Navegar em situações sociais é uma tarefa complicada, especialmente para aqueles de nós que se identificam como introvertidos.

Acredite em mim, não é que não gostemos de estar perto de pessoas. Acontece que certos comportamentos podem realmente nos incomodar, drenando nossa energia mais rápido do que a bateria de um telefone no modo de baixo consumo.

Felizmente, a psicologia nos dá alguns insights sobre o que podem ser esses sinais de alerta. Isso nos ajuda a entender por que certas coisas nos incomodam mais do que incomodariam nossos colegas extrovertidos.

Vamos nos aprofundar nas 10 principais coisas que realmente irritam os introvertidos, de acordo com a psicologia.

Um pequeno alerta para os extrovertidos, você pode querer fazer anotações!

1) Conselhos não solicitados

Os introvertidos têm muito a oferecer ao mundo, mas às vezes, eles só querem ser deixados por conta própria.

Isto pode ser particularmente verdadeiro quando se trata de pessoas que oferecem conselhos. Não me interpretem mal, conselhos podem ser úteis. Mas para os introvertidos, conselhos não solicitados podem parecer intrusivos e exaustivos.

Por que? Bem, como disse certa vez o psiquiatra e psicanalista suíço Carl Jung: “O caminho certo para a totalidade está cheio de desvios fatídicos e caminhos errados”.

Em outras palavras, os introvertidos costumam se sentir mais confortáveis ​​em descobrir as coisas por conta própria, mesmo que isso signifique cometer alguns erros ao longo do caminho.

Quando você se sentir tentado a dar sua opinião, lembre-se de que o silêncio às vezes pode ser a melhor forma de apoio.

2) Conversa fiada forçada

Ah, conversa fiada. Para algumas pessoas, é uma forma de quebrar o gelo, de preencher um silêncio constrangedor. Mas para mim e para muitos outros introvertidos, pode ser uma provação que esgota a energia.

Lembro-me de uma vez estar numa reunião social onde se esperava que eu me misturasse com pessoas que mal conhecia. O ciclo interminável de ‘como está o tempo?’ e o que você faz?’ parecia andar em uma esteira sem fim.

A autora Diane Cameron afirma apropriadamente: “Os introvertidos anseiam por significado, então o bate-papo em festas parece uma lixa para nossa psique”.

Em vez de perguntar sobre o tempo, tente aprofundar-se em tópicos mais significativos. Você pode se surpreender com a profundidade da conversa que um introvertido pode oferecer quando se sente verdadeiramente engajado.

3) Ser o centro das atenções

Para os introvertidos, ser colocado sob os holofotes pode parecer um pesadelo. Seja fazendo uma apresentação, cantando “Parabéns para você” ou até mesmo sendo solicitado a compartilhar uma história pessoal na frente de um grupo, essas situações podem ser extremamente desconfortáveis ​​para os introvertidos.

Isto não é porque somos tímidos ou não temos confiança. Em vez disso, é porque os introvertidos processam as coisas internamente.

Ficamos mais confortáveis ​​pensando antes de falar, e a atenção do público pode nos colocar em uma situação difícil e atrapalhar esse processo natural.

Se você estiver interagindo com um introvertido, lembre-se de que ele pode não gostar de ser o centro das atenções.

Dar-lhes tempo para se prepararem ou se expressarem à sua maneira pode fazer uma grande diferença.

4) Ambientes excessivamente barulhentos

Você já esteve em um restaurante, show ou festa movimentado e se sentiu completamente sobrecarregado com o nível de ruído? Se sim, parabéns! Você acabou de experimentar como é para um introvertido um ambiente excessivamente barulhento.

Segundo a psicologia, os introvertidos tendem a ser mais sensíveis aos estímulos externos, incluindo o ruído. Essa sensibilidade aumentada pode fazer com que ambientes barulhentos pareçam não apenas irritantes, mas totalmente exaustivos.

Na verdade, descobriu-se que os cérebros dos introvertidos são programados de maneira diferente dos extrovertidos, levando-os a reagir mais fortemente aos estímulos sensoriais. Isso significa que o que pode parecer energizante para um extrovertido pode rapidamente se tornar opressor para um introvertido.

Quando você estiver planejando um evento e quiser incluir seus amigos introvertidos, considere optar por um ambiente mais silencioso. Eles vão agradecer por isso!

5) Socialização constante

Embora os introvertidos certamente gostem de socializar, há um limite para o quanto podemos aguentar. A atividade social constante, especialmente sem pausas para recarregar as energias, pode levar rapidamente ao que é conhecido como esgotamento introvertido.

Esse fenômeno ocorre quando um introvertido é superestimulado socialmente por um longo período de tempo. Pode causar fadiga, irritabilidade e um forte desejo de solidão.

A chave aqui é o equilíbrio. Os introvertidos precisam de um tempo sozinhos para recarregar as energias e refletir.

Se você notar que um amigo ou membro da família introvertido está recuando após um período de atividade social, isso não é pessoal. Eles estão apenas aproveitando o tempo necessário para recarregar as baterias.

6) Interrupções durante o trabalho focado

Os introvertidos tendem a ser indivíduos profundamente focados, muitas vezes prosperando em ambientes onde podem se concentrar no trabalho sem interrupções constantes.

Quando alguém invade nosso espaço de trabalho ou processo de pensamento, pode parecer um tapa na nossa concentração. Não se trata apenas da interrupção em si, mas também do tempo e da energia necessários para recuperar o foco perdido.

Como diz Jack Nicklaus: “A concentração é um excelente antídoto para a ansiedade”. Para os introvertidos, esta concentração não é apenas um antídoto para a ansiedade, mas um caminho para a produtividade e a realização.

Quando você nos ver absortos em nosso trabalho, por favor, bata antes de entrar. Nosso foco agradecerá.

7) Incompreensão do silêncio

Para mim e para muitos outros introvertidos, o silêncio é um amigo. É um espaço onde podemos pensar, refletir e recarregar energias. Mas muitas vezes, o nosso silêncio é mal compreendido.

As pessoas podem interpretar nossos momentos de silêncio como tédio, desinteresse ou até raiva. Mas isso geralmente está longe da verdade.

Como disse certa vez Carl Jung: “Suas visões só se tornarão claras quando você puder olhar dentro de seu próprio coração. Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, acorda.”

Os introvertidos costumam usar o silêncio para olhar para dentro, para despertar. Então, se estivermos quietos, não presuma o pior. Provavelmente estamos apenas ocupados explorando nosso mundo interior.

8) Falta de espaço pessoal

Seja físico ou emocional, os introvertidos valorizam muito o seu espaço. É onde recarregamos, refletimos e recuperamos nossas energias.

As violações deste espaço, seja alguém sentado muito perto no transporte público ou um amigo insistindo em passar todos os momentos livres juntos, podem ser profundamente desconfortáveis ​​para os introvertidos.

Respeitar a necessidade de espaço pessoal de um introvertido é essencial. Não é uma rejeição ou um sinal de antipatia. É simplesmente uma parte necessária do nosso bem-estar e de como funcionamos melhor.

9) A noção de que a introversão é um problema a ser resolvido

Um dos equívocos mais frustrantes para um introvertido é a ideia de que nossa introversão é algum tipo de problema que precisa ser “consertado”. Isso não poderia estar mais longe da verdade.

A introversão não é um problema, é simplesmente uma forma diferente de interagir com o mundo. Não precisamos ser consertados, precisamos ser compreendidos.

Como disse o psicólogo Carl Rogers: “O curioso paradoxo é que, quando me aceito tal como sou, posso mudar”. Não se trata de mudar nossa natureza introvertida, mas de compreendê-la e abraçá-la.

Não tente nos ‘consertar’. Não estamos quebrados. Somos apenas introvertidos.

10) A crença de que todos os introvertidos são iguais

Uma das minhas maiores irritações é quando as pessoas presumem que todos os introvertidos são iguais. Como qualquer outra pessoa, somos indivíduos com peculiaridades e preferências únicas.

Sim, podemos compartilhar algumas características comuns, como precisar de tempo para recarregar as energias e preferir conversas individuais. Mas isso não significa que todos não gostamos de festas ou evitamos interações sociais.

Como disse certa vez Alfred Adler, um famoso psicólogo: “As únicas pessoas normais são aquelas que você não conhece muito bem”.

Antes de nos agrupar em uma categoria, reserve um tempo para nos conhecer. Você pode se surpreender com o que descobrir.

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Formado em Educação Física, apaixonado por tecnologia, decidi criar o site news space em 2022 para divulgar meu trabalho, tenho como objetivo fornecer informações relevantes e descomplicadas sobre diversos assuntos, incluindo jogos, tecnologia, esportes, educação e muito mais.