Você sabe como dizem que você fica mais sábio com a idade?
E se você pudesse aprender as lições que o tornam sábio quando ainda é jovem o suficiente para aproveitá-las e realmente se beneficiar delas, não seria ótimo?
Hoje estamos falando sobre os insights cruciais sobre amor próprio e aceitação que muitas mulheres descobrem tarde demais. Estamos recorrendo à psicologia para descobrir lições essenciais que podem realmente fazer a diferença para sua felicidade e bem-estar.
Se isso despertar seu interesse, fique por aqui.
Estamos prestes a explorar 7 lições poderosas sobre amor próprio e aceitação para ajudá-lo a se tornar mais sábio e a realmente apreciar e abraçar a pessoa incrível que você é hoje.
Vamos começar.
1) A importância de estabelecer limites saudáveis
Uma das maiores lições de amor próprio que muitas mulheres aprendem tarde demais é a importância de estabelecendo limites saudáveis. Em termos simples, os limites são apenas um pedido para que os outros respeitem as suas necessidades, trata-se de dizer às pessoas o que funciona e o que não funciona para você.
No entanto, é comum que muitas mulheres, especialmente as mais jovens, lutem contra isso. Muitas mulheres estabelecem limites, mas não os cumprem; outras evitam estabelecê-los porque não querem balançar o barco.
Mas aqui está o problema: limites não são apenas bons de se ter. Eles são essenciais. Os especialistas incentivam o estabelecimento de limites para proteger sua saúde mental e seu bem-estar geral.
“Estabelecer limites saudáveis é necessário para a sua saúde e para a saúde dos seus relacionamentos.” explica a psicoterapeuta, Rico Oswald LPC “Viver dentro desses limites que você cria é crucial para reduzir o estresse e aumentar a satisfação na vida.”
Se você não está acostumado a estabelecer limites, deixe que este seja o seu empurrãozinho para começar. Definir alguns limites é um grande passo para se tratar com mais amor e aceitação, você finalmente está colocando suas necessidades em primeiro lugar.
2) O impacto da autocompaixão
Sejamos honestos, como mulheres podemos ser muito duras conosco mesmas, certo? Estamos sempre buscando padrões irrealistas, tentando ser tudo para todos o tempo todo. E quando inevitavelmente falhamos? Nosso implacável crítico interno nos repreende por cada pequeno erro que cometemos.
Soa familiar?
Infelizmente, muitos de nós só percebemos que nos falta autocompaixão muito mais tarde na vida. É muito comum ver mulheres lutando contra a baixa auto-estima porque são muito duras consigo mesmas.
É importante lembrar que somos todos humanos e que os erros são apenas parte da nossa jornada de aprendizagem.
Mostrar bondade para conosco mesmos, garantir que nossa voz interior seja gentil e aceitar nossas imperfeições pode melhorar muito nossa saúde mental.
Dr. Kristin Neffespecializado em pesquisa de autocompaixão, uma vez disse“Com autocompaixão, se você se preocupa consigo mesmo, você faz o que é saudável para você, e não o que é prejudicial para você.”
Ser gentil e paciente consigo mesmo é crucial e agora é o melhor momento para começar. O primeiro passo é simples: trate-se com a mesma compreensão e gentileza que demonstra aos outros.
3) Os perigos de se comparar com os outros
Eu admito, fui realmente culpado disso aos 20 anos. É difícil não se comparar com os outros mesmo quando você sabe que isso não é bom para você. À medida que envelheci, abandonei esse hábito e me sinto muito melhor por causa disso.
Tal como no meu caso, esta lição é muitas vezes aprendida demasiado tarde, pois muitas mulheres passam anos a comparar-se com outras que, como descrito por teoria da comparação socialmuitas vezes leva a sentimentos de inadequação e fracasso.
O problema é: as comparações são injustas. Muitas vezes nos comparamos com aqueles que consideramos melhores, preparando-nos para nos sentirmos mal imediatamente. Ou, podemos comparar para baixo para pessoas que consideramos em pior situação, apenas para nos dar um impulso. De qualquer forma, é um jogo distorcido.
E os especialistas concordam, com pesquisar mostrar que comparar-se constantemente com outras pessoas que você considera melhores pode realmente prejudicar sua autoestima e impactar negativamente o modo como você se sente em relação a si mesmo.
Se você está em um estágio da vida em que está pronto para se dar mais amor próprio e aceitação, assim que perceber que está se comparando aos outros, faça uma pausa e volte o foco para você. Esqueça o que todo mundo está fazendo e concentre-se em sua própria jornada.
4) O papel da atenção plena no amor próprio e na aceitação
Você já tentou alguma vez atenção plena?
Acredite ou não: a atenção plena é uma ferramenta poderosa para a autoaceitação. Ao praticar a atenção plena, você aprende a observar seus pensamentos e sentimentos sem julgamento. Isso ajuda você a se compreender melhor e a aceitar suas emoções como elas são, o que é crucial para o amor próprio.
Estudos comprovam isso, mostrando que as pessoas que praticam regularmente a atenção plena muitas vezes experimentam maior autoestima, um aumento no seu bem-estar geral e se sentem mais satisfeitas consigo mesmas.
Então, por que não tentar? Incorporar a atenção plena em sua rotina pode mudar o jogo na forma como você se vê e interage com o mundo. É uma maneira simples, mas eficaz, de aprimorar sua jornada em direção ao amor próprio e à aceitação.
5) A necessidade de aceitar o que você não pode controlar
Você já se sentiu sobrecarregado tentando lidar com tudo perfeitamente, mesmo com coisas fora de seu controle?
É mais fácil falar do que fazer, mas perceber que algumas coisas simplesmente estão fora de seu controle o livra de estresse desnecessário. Trata-se de compreender seus limites e focar no que você pode influenciar.
O engraçado é que aceitar o que você não pode controlar realmente fortalece você. Permite esquecer o incontrolável e ajuda você a se concentrar no que pode mudar. Essa aceitação também torna mais fácil ser mais gentil consigo mesmo, promovendo uma sensação de paz com quem você é.
Os especialistas enfatizam o poder desta prática. Dr. Robert Puff Ph.D.. psicólogo e autor, destaca “Ao colocar o controle de volta em nossas mãos, agora temos uma sensação de poder sobre nossa própria cura. Quando focamos nossa atenção nas ações dos outros, desperdiçamos nossa energia.”
Infelizmente, esta lição muitas vezes é aprendida tarde demais na vida. As mulheres, em particular, gastam muito tempo e energia em coisas que não podem mudar, em vez de aceitá-las. Perceber que algumas coisas estão fora de seu controle é o caminho mais rápido para a felicidade, o amor próprio e a aceitação.
6) O poder da vulnerabilidade
Quando eu era mais jovem, estava convencido de que mostrar vulnerabilidade era um sinal de fraqueza. Sempre quis parecer que tinha tudo sob controle, nunca revelando dúvidas ou fraquezas. Mas então, um grande avanço mudou minha perspectiva.
Quando surgiu a oportunidade de me candidatar ao emprego dos meus sonhos, uma chance que eu sabia que poderia nunca mais surgir, percebi que a única maneira de realmente ter sucesso era admitir o que não sabia e pedir ajuda. Pela primeira vez, me permiti ficar vulnerável e pedi orientação.
Isso acabou sendo totalmente transformador para mim. Não só consegui o emprego, mas, mais importante ainda, aprendi uma grande lição: a vulnerabilidade tem uma força imensa.
Brené Brown, autor de best-sellers e especialista em vulnerabilidade e vergonha, enfatiza este ponto: “Vulnerabilidade não é ganhar ou perder; é ter coragem de aparecer e ser visto quando não temos controle sobre o resultado.”
Esta visão destaca o verdadeiro poder da vulnerabilidade, liga-nos aos outros, abre oportunidades de crescimento e cria uma força genuína.
Abraçar a vulnerabilidade é algo que muitos aprendem tarde demais. Mas, como aprendi em primeira mão, baixar a guarda e mostrar seu verdadeiro eu (com falhas e tudo) pode levar a mais apoio e oportunidades inesperadas.
7) Os benefícios de desenvolver uma mentalidade construtiva
Você vê os desafios apenas como obstáculos irritantes ou como chances de crescer? A maneira como você responde a isso pode mostrar se você tem uma mentalidade fixa ou uma mentalidade construtiva. Ter uma mentalidade construtiva significa que você acredita que pode aprender com seus erros e melhorar com o tempo.
Essa ideia vem da psicóloga Carol DweckQuem diz que, com uma mentalidade construtiva, “os desafios são mais emocionantes do que ameaçadores. Então, em vez de pensar, ah, vou revelar minhas fraquezas, você diz, uau, aqui está uma chance de crescer.”
Tendo uma mentalidade de crescimento realmente muda a forma como você se vê. Permite que você se veja sempre em evolução, o que o ajuda a ser mais receptivo e amoroso consigo mesmo. Trata-se de ver esses momentos difíceis como oportunidades para melhorar e descobrir mais sobre si mesmo.
Nunca é tarde para começar a pensar desta forma. Começar a adotar uma mentalidade construtiva hoje significa que você está se preparando para ter mais resiliência, mais entusiasmo para aprender e um melhor relacionamento consigo mesmo. Por que não tentar e ver como isso muda sua perspectiva?
Pensamentos finais
Muitas mulheres aprendem estas lições cruciais sobre auto-aceitação demasiado tarde na vida.
Este é o seu sinal para começar a abraçar essas lições agora. Comece a jornada de amar e aceitar-se como a pessoa incrível que você já é.
Lembre-se, nunca é tarde para começar a viver com mais amor próprio e alegria.