Confiança. É uma característica que todos desejamos, mas às vezes parece fora de alcance.
Sou Lachlan Brown, fundador do Hack Spirit e especialista em mindfulness e budismo, e acredito no poder das palavras para transformar nossa mentalidade.
As frases certas, repetidas com convicção, podem fazer maravilhas na nossa autoconfiança. É aí que entram as afirmações. Não são palavras mágicas, mas declarações simples e poderosas que podem nos ajudar a mudar nossa perspectiva e aumentar nossa confiança.
Neste artigo, compartilharei algumas das minhas afirmações favoritas, destinadas a aumentar sua confiança em apenas 30 dias.
Então, vamos mergulhar e lembrar: a mudança começa de dentro.
1) “Eu sou o suficiente”
Quando se trata de confiança, tudo começa de dentro.
Tenho certeza que você já ouviu a frase “Eu sou o suficiente”. É uma afirmação poderosa que você pode usar diariamente e é fundamental para aumentar sua autoconfiança.
Por que? Porque reconhecer o seu valor é o primeiro passo para cultivar um forte senso de autoconfiança. Trata-se de reconhecer o seu valor e potencial, independentemente de validações externas ou comparações.
Esta afirmação é um ato de amor próprio e aceitação que desencadeia uma resposta positiva em nossa psique, levando ao aumento da confiança.
Na prática da atenção plena, aprendemos a observar nossos pensamentos sem julgamento. Ao repetir “Eu sou o suficiente”, estamos reforçando esse padrão de pensamento positivo e desafiando os negativos que muitas vezes nos impedem.
Então, comece o seu dia com “Eu sou o suficiente”. Diga em voz alta, escreva, medite sobre isso. Saiba que você está completo, assim como você é.
2) “Eu escolho ser feliz”
Felicidade é uma escolha. É uma afirmação que todos já ouvimos, mas pode ser difícil de compreender verdadeiramente.
Lembro-me de quando me deparei com esse conceito pela primeira vez. Foi durante minha exploração inicial da atenção plena e Ensinamentos do Budismo. Foi uma ideia que me marcou profundamente e desde então se tornou uma pedra angular na minha vida.
A afirmação “Eu escolho ser feliz” não significa ignorar os desafios da vida ou fingir que tudo está perfeito. Pelo contrário, trata-se de reconhecer que temos o poder de escolher as nossas reações aos acontecimentos da vida, o que, em última análise, molda a nossa felicidade geral.
Thich Nhat Hanh, o renomado mestre Zen e especialista em mindfulness, disse certa vez: “Não há caminho para a felicidade – a felicidade é o caminho”. Esta citação resume lindamente a essência desta afirmação.
Ao repetir “Eu escolho ser feliz”, estamos afirmando o nosso próprio poder e controle sobre o nosso estado de espírito. Serve como um lembrete de que a felicidade não é algo a ser buscado, mas um estado de ser que podemos cultivar dentro de nós mesmos.
3) “Eu deixo de lado o que não posso controlar”
Sejamos honestos, a vida pode ser caótica. Acontecimentos inesperados acontecem, planos desmoronam, pessoas nos decepcionam – e é difícil. É difícil porque ansiamos por controle. Mas a dura verdade é que há muitas coisas na vida que simplesmente não podemos controlar.
É aqui que entra em jogo a afirmação “deixo de lado o que não posso controlar”.
No Budismo, existe um ensinamento fundamental sobre a lei da impermanência – que tudo na vida é transitório e está em constante mudança. Esta sabedoria encoraja-nos a abandonar o nosso apego a resultados e situações fora do nosso controlo.
Ao afirmar “Eu deixo de lado o que não posso controlar”, estamos praticando esta sabedoria budista. Estamos aceitando a realidade da mudança e da incerteza, libertando-nos assim do estresse e da ansiedade desnecessários.
Pode nem sempre ser fácil, mas lembre-se disto: deixar ir não significa desistir. Trata-se de reconhecer o que está além do seu controle e focar naquilo que você pode influenciar – seus pensamentos, suas ações, suas reações.
Então inspire, expire e repita: “Eu deixo ir o que não posso controlar”. Acredite em mim, é libertador.
4) “Estou presente neste momento”
A vida pode ser opressora. Nossas mentes estão frequentemente confusas com pensamentos sobre o passado e preocupações sobre o futuro. Em meio a todo esse barulho, tendemos a esquecer o momento mais importante – o momento presente.
Esta afirmação é uma ferramenta poderosa para trazer a nossa mente de volta ao aqui e agora. Não se trata de ignorar experiências passadas ou possibilidades futuras; pelo contrário, trata-se de reconhecer que o único momento em que realmente vivemos é o presente.
A atenção plena nos ensina a focar no momento presente, a estar conscientes do que nos rodeia, dos nossos sentimentos, dos nossos pensamentos – sem julgamento ou resistência. Ao afirmar “Estou presente neste momento”, estamos praticando a atenção plena.
Sim, está cru. Sim, é honesto. E sim, pode ser desconfortável enfrentar a realidade de agora, especialmente quando ela está aquém do ideal. Mas lembre-se: é no momento presente que a vida acontece.
É uma maneira simples, mas profunda, de cultivar a atenção plena e viver de forma mais plena.
5) “Sou um trabalho em andamento”
Muitas vezes caímos na armadilha de buscar a perfeição. Repreendemo-nos pelas nossas falhas e erros, esquecendo que o crescimento é uma jornada, não um destino.
É aqui que esta afirmação pode mudar o jogo.
No meu livro, “Segredos Ocultos do Budismo: Como Viver com Impacto Máximo e Ego Mínimo”, discuto o conceito de autoaperfeiçoamento versus autoaceitação. Trata-se de compreender que, embora nos esforcemos para dar o melhor de nós mesmos, é igualmente importante reconhecer que estamos evoluindo e crescendo continuamente.
Repetir “Sou um trabalho em andamento” é um gentil lembrete de que não há problema em não ter todas as respostas. Não há problema em cometer erros. Não há problema em ser imperfeito. É assim que aprendemos, crescemos e, finalmente, nos tornamos versões melhores de nós mesmos.
6) “Eu me perdoo”
O perdão pode ser um curador poderoso e, muitas vezes, a pessoa que mais precisamos perdoar somos nós mesmos.
Todos nós temos arrependimentos e erros que nos assombram. Nós nos culpamos por ações que não podemos desfazer e por palavras que não podemos retirar. O peso do autojulgamento pode ser pesado e debilitante. Mas não precisa ser assim.
A afirmação “Eu me perdoo” é um potente ato de autocompaixão. Trata-se de aceitar nossas imperfeições, aprender com nossos erros e seguir em frente.
Tanto na atenção plena quanto nos ensinamentos budistas, o perdão é uma prática fundamental para a paz interior. Trata-se de liberar emoções negativas que nos prendem ao passado, permitindo-nos viver plenamente o momento presente.
Dizer isso pode parecer difícil no início. A culpa e o arrependimento podem não desaparecer imediatamente, mas lembre-se: o perdão é um processo.
Então permita-se ser cru, honesto e repita: “Eu me perdôo”. Porque você merece compaixão, aceitação e, acima de tudo, perdão.
7) “Sou capaz e resiliente”
A vida nos joga bolas curvas. Desafios e contratempos são inevitáveis. É fácil duvidar de nossas capacidades, sentir-nos oprimidos e desamparados diante da adversidade.
Mas aqui está a verdade crua e honesta: você é capaz. Você é resiliente. E você tem o poder de superar quaisquer obstáculos que surgirem em seu caminho.
A afirmação “Sou capaz e resiliente” é uma prova da sua força e tenacidade. Trata-se de reconhecer suas habilidades, confiar em sua resiliência e capacitar-se para lidar com os desafios da vida.
Jon Kabat-Zinn, um pioneiro da atenção plena no Ocidente, disse certa vez: “Você não pode parar as ondas, mas pode aprender a surfar”. Esta citação reflete a essência da resiliência – não se trata de evitar desafios, mas de aprender a enfrentá-los.
Então, quando você se deparar com uma situação difícil, respire fundo, reúna forças e lembre-se: “Eu sou capaz e resiliente”. Porque você é, e sempre foi.
8) “Eu abraço a quietude”
Num mundo que valoriza a ação constante e a produtividade, a ideia de abraçar a quietude pode parecer contra-intuitiva. Mas o problema é o seguinte: às vezes, a ação mais poderosa é a inação.
A afirmação “Eu abraço a quietude” tem tudo a ver com o reconhecimento do valor dos momentos de silêncio. Trata-se de se permitir fazer uma pausa, apenas ser, sem a necessidade de fazer coisas constantes.
A atenção plena nos ensina a importância de estarmos presentes, não apenas quando estamos ocupados com tarefas ou atividades, mas também durante momentos de quietude. É nesses momentos de silêncio que podemos realmente nos conectar com nós mesmos e com o mundo que nos rodeia.
Ao afirmar isso, não estamos defendendo a ociosidade ou a complacência. Em vez disso, trata-se de reconhecer o poder das pausas conscientes em nossas vidas aceleradas.
Então dê um passo para trás, respire fundo e lembre-se de afirmar: “Eu abraço a quietude”. Pode ser apenas a chave contraintuitiva para uma vida mais equilibrada e consciente.
Concluindo, a confiança é uma jornada, não um destino. Trata-se de cultivar autoconfiança, resiliência e presença por meio de afirmações poderosas. Lembre-se de que as palavras têm poder. Eles moldam nossa mentalidade, influenciam nossas ações e, em última análise, nossas vidas.
Se você estiver interessado em explorar mais sobre autoaperfeiçoamento e confiança a partir de uma perspectiva budista, recomendo meu livro “Segredos Ocultos do Budismo: Como Viver com Impacto Máximo e Ego Mínimo”. Ele foi projetado para fornecer insights práticos e sabedoria para ajudá-lo a viver com maior atenção e confiança.
Então vá em frente, pratique essas afirmações diariamente. Lembre-se de que você é suficiente, é resiliente e tem o poder de moldar sua vida. Um brinde a você mais confiante!
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