Começou nesta terça-feira (3) o júri do homem e da mulher acusados de matar a comerciante Miriam Hatsue Abe, que era dona de uma floricultura em Garuva, no Norte de Santa Catarina. O crime aconteceu em setembro de 2022, em frente ao local onde a vítima trabalhava e morava.

Miriam foi assassinada enquanto trabalhava em sua floricultura – Foto: Reprodução/InternetMiriam foi assassinada enquanto trabalhava em sua floricultura – Foto: Reprodução/Internet

Era por volta de 8h30 de um sábado quando um carro parou em frente à floricultura de Miriam. A passageira saiu do veículo e disparou seis vezes contra a comerciante, que chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

Durantes as investigações, a Polícia Civil descobriu que a mulher foi morta por engano, uma vez que o casal (a mulher que disparou e o homem que dirigia o carro) pretendia matar uma familiar de Miriam por causa de uma disputa por um terreno no Paraná.

Segundo o delegado Eduardo Defaveri, a familiar de Miriam se mudou do estado vizinho para Garuva e, no processo de reintegração de posse do terreno, usou o endereço de Miriam. “O indivíduo (mandante) consultou o processo, verificou o endereço e concluiu que ela estava lá. Por isso, os tiros foram disparados na pessoa errada”, disse o delegado à época.

Os réus são acusados de homicídio qualificado por motivo torpe/vingança e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima

Júri deve se estender por mais de dois dias

De acordo com o Tribunal de Justiçaa previsão é de que o júri se estenda por mais de dois dias. Ao todo, foram chamadas 13 pessoas e um perito para falar presencialmente na tribuna. Há a expectativa de que sete delas sejam ouvidas e as demais dispensadas. Até a metade da tarde do primeiro dia de júri, apenas a primeira testemunha havia sido escutada.

Após os depoimentos das testemunhas, acontece o interrogatório dos réus. Em seguida, o representante do Ministério Público e o assistente de acusação têm duas horas e meia para apresentação. Na sequência, os advogados de defesa têm o mesmo tempo para argumentações.

Ao término das explanações, a acusação pode pedir réplica e a defesa tréplica, com mais duas horas para cada. Caso contrário, os jurados seguem para votação dos quesitos e, posterior, sentença que será elaborada pela juíza presidente da sessão.

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