Qual valor de leucócitos na urina devo me preocupar

Qual nível de leucócitos é preocupante? – Não existe um valor que define um nível preocupante de leucócitos. Para se ter uma ideia, geralmente, o valor de referência do número de leucócitos pode estar entre 3.500 e 10.000/mm3. O que acontece, geralmente, são os valores estarem um pouco acima ou abaixo deste parâmetro.

Dessa forma, podem representar apenas variação individual. Agora, quando os valores aparecem mais discrepantes, pode haver alguma alteração, como uma resposta normal do organismo a uma infecção, por exemplo. Ou ainda uma doença na fabricação dos leucócitos por parte da medula óssea. Além disso, é importante avaliar os tipos de leucócitos, suas quantidades e proporções.

Ou seja, mesmo que o número total de leucócitos esteja normal, a distribuição entre os vários tipos pode estar alterada – e esta situação também precisa ser avaliada.

Qual o valor normal dos leucócitos na urina

Leucócitos ou piócitos – Esterase leucocitária – Os leucócitos, também chamados piócitos, são os glóbulos brancos, nossas células de defesa. A presença de leucócitos na urina costuma indicar haver alguma inflamação nas vias urinárias. Em geral, sugere infecção urinária, mas pode estar presente em várias outras situações, como traumas, uso de substâncias irritantes ou qualquer outra inflamação não causada por um agente infeccioso.

Podemos simplificar e dizer que leucócitos na urina significa pus na urina. Como também são células, os leucócitos podem ser contados na sedimentoscopia. Valores normais estão abaixo das 10.000 células por mL ou 5 células por campo. Alguns dipsticks apresentam um quadradinho para detecção de leucócitos, normalmente o resultado vem descrito como “esterase leucocitária”.

O normal é estar negativo.

Qual o valor alto de leucócitos na urina?

Resumo – Objetivo: Este estudo analisou se existe relação entre os casos de urocultura positiva com os números de leucócitos aumentados na urina. Métodos: Foram analisadas uroculturas positivas de oitenta pacientes no Laboratório de Análises Clínicas da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Santo André, SP, entre outubro de 2012 e fevereiro de 2013.

A contagem dos leucócitos foi realizada por meio da sedimentoscopia. Resultados: Das oitenta uroculturas positivas, 67% pertenceram ao sexo feminino e 50% corresponderam à faixa etária de adultos, seguidos de 49% de idosos. O patógeno mais isolado nas uroculturas positivas foi a Escherichia coli com 47,5%.

O número de leucócitos, nas uroculturas positivas para infecção do trato urinário (ITU), foi de 22% para 10.000/mL. Estudos mostram que o número de leucócitos é considerado anormal somente acima de 10.000/mL, sugerindo ITU. Conclusão: Os resultados mostraram em uroculturas positivas valores inferiores a 10.000/mL na urina.

Quando o leucócitos é preocupante

O que fazer quando os leucócitos estão baixos? – O tratamento ou remédio para aumentar os leucócitos vai variar de acordo com o motivo que está causando o quadro. Então, por exemplo, se for uma infecção bacteriana, é preciso tratar com antibiótico, já se for uma leucemia, possivelmente será necessário tratar com quimioterapia. A Drª. Mariana conta que não há alimentos para aumentar os glóbulos brancos, a não ser que a queda seja por conta de uma falta de vitaminas. Nesses casos, o tratamento poderá ser feito por meio da alimentação e/ou suplementação de vitaminas, O aumento dos leucócitos, também chamada de leucocitose, acontece quando essas células estão acima de 11.000/µL.

Infecção bacteriana ou viral Processo inflamatório (trauma, cirurgias, doenças reumatológicas e queimaduras) Efeito colateral de alguns medicamentos (como corticóide) Cânceres hematológicos ( leucemias e linfomas ) e Doenças crônicas do sangue

É grave leucócitos na urina?

EXAME DE URINA – Leucócitos, Nitritos, Hemoglobina – Laboratório Diagnóstico – Anápolis, Goiás EXAME DE URINA – Leucócitos, Nitritos, Hemoglobina O exame de urina é uma das principais formas de diagnóstico das doenças do trato urinário. Entenda o que significam cada um dos itens do exame.

Atualizado em 30 abr, 2017 O exame de urina é usado como método diagnóstico complementar desde o século II. Trata-se de um exame indolor, de simples coleta e resultado rápido, o que o torna muito menos penoso que as análises de sangue, que só podem ser colhidas através de agulhas. O exame sumário da urina pode nos fornecer pistas importantes sobre doenças, principalmente sobre problemas nos rins e nas vias urinárias.

A presença de sangue, piócitos (pus), proteínas, glicose e diversas outras substâncias na urina costuma ser uma dica importante para doenças que podem ainda não estar apresentando sinais ou sintomas muito claros. O fato da urina ter uma aparência completamente normal não significa que ela não possa conter alterações.

  • Mesmo a presença de sangue pode ser apenas microscópica, não sendo possível a sua identificação por qualquer outro meio que não através do exame laboratorial da urina.
  • A urina também pode ser usada para pesquisar a presença de drogas no organismo, sejam elas lícitas ou ilícitas.
  • Todavia, para esse tipo de pesquisa, exames especiais precisam ser solicitados.

O exame simples de urina, chamado EAS ou Urina tipo 1, não tem como objetivo fazer doseamentos de drogas ou medicamentos.

As três análises de urina mais comuns são:1- EAS (elementos anormais do sedimento) ou urina tipo 1* 2- URINA DE 24 HORAS 3- UROCULTURA * Em Portugal, o EAS é chamado de Urina 2.Neste artigo iremos abordar apenas o exame simples de urina, conhecido também como EAS, urina tipo I ou urina tipo II.

As informações contidas aqui têm como objetivo ajudar na compreensão dos resultados das análises de urina. De modo algum o paciente deve usar este texto para interpretar exames sem a orientação de um médico. A presença de leucócitos na urina, um pH alterado, a descrição de células epiteliais, a existência de muco ou qualquer outro achado no EAS devem ser sempre correlacionados com a história clínica, os sintomas e o exame físico do paciente.

  1. EAS ou urina tipo I O EAS é o exame de urina mais simples, feito através da coleta de 40-50 ml de urina em um pequeno pote de plástico.
  2. Normalmente solicitamos que se use a primeira urina da manhã, desprezando o primeiro jato.
  3. Esta pequena quantidade de urina desprezada serve para eliminar as impurezas que possam estar na uretra (canal urinário que traz a urina da bexiga).

Após a eliminação do primeiro jato, enche-se o recipiente com o resto da urina. A primeira urina da manhã é a mais usada, mas não é obrigatório. A urina pode ser coletada em qualquer período do dia. A amostra de urina deve ser colhida idealmente no próprio laboratório, pois quanto mais fresca estiver, mais confiáveis são os seus resultados.

Um intervalo de mais de duas horas entre a coleta e a avaliação pode invalidar o resultado, principalmente se a urina não tiver sido mantida sob refrigeração. O EAS é divido em duas partes. A primeira é feita através de reações químicas e a segunda por visualização de gotas da urina pelo microscópio. Na primeira parte mergulha-se uma fita na urina, chamada de dipstick, como na foto do início do texto.

Cada fita possuiu vários quadradinhos coloridos compostos por substâncias químicas que reagem com determinados elementos da urina. Através destas reações e com o complemento do exame microscópico, podemos detectar a presença e a quantidade dos seguintes dados da urina: – Densidade.

  1. PH. – Glicose.
  2. Proteínas.
  3. Hemácias (sangue).
  4. Leucócitos.
  5. Cetonas.
  6. Urobilinogênio e bilirrubina.
  7. Nitrito.
  8. Cristais.
  9. Células epiteliais e cilindros.
  10. Os resultados do dipstick são qualitativos e não quantitativos, isto é, a fita identifica a presença dessas substâncias citadas acima, mas a quantificação é apenas aproximada.

O resultado é normalmente fornecido em uma graduação de cruzes de 1 a 4. Por exemplo: uma urina com “proteínas 4+” apresenta grande quantidade de proteínas; uma urina com “proteínas 1+” apresenta pequena quantidade de proteínas. Quando a concentração é muito pequena, alguns laboratórios fornecem o resultado como “traços de proteínas”.

  • A densidade da água pura é igual a 1000.
  • Quanto mais próximo deste valor, mais diluída está a urina.
  • Os valores normais variam de 1005 a 1035.
  • Urinas com densidade próximas de 1005 estão bem diluídas; próximas de 1035 estão muito concentradas, indicando desidratação.
  • Urinas com densidade próxima de 1035 costumam ser muito amareladas e normalmente possuem odor forte.

A urina é naturalmente ácida, já que o rim é o principal meio de eliminação dos ácidos do organismo. Enquanto o pH do sangue costuma estar em torno de 7,4, o pH da urina varia entre 5,5 e 7,0, ou seja, bem mais ácida. Valores de pH maiores ou igual 7 podem indicar a presença de bactérias que alcalinizam a urina.

  1. Outros fatores que podem deixar a urina mais alcalina são uma dieta pobre em proteína animal, dieta rica em frutas cítricas ou derivados de leite, e uso de medicamentos como acetazolamida, citrato de potássio ou bicarbonato de sódio.
  2. Ter tido vômitos horas antes do exame também pode ser uma causa de urina mais alcalina.

Em casos mais raros, algumas doenças dos túbulos renais também podem deixar a urina com pH acima de 7,0. Valores menores que 5,5 podem indicar acidose no sangue ou doença nos túbulos renais. Uma dieta com elevada carga de proteína animal também pode causar uma urina mais ácida.

  • Outras situações que aumentam a acidez da urina incluem episódios de diarreia ou uso de diurético como hidroclorotiazida ou clortalidona.
  • O valor mais comum é um pH por volta de 5,5-6,5, porém, mesmo valores acima ou abaixo dos descritos podem não necessariamente indicar alguma doença.
  • Este resultado deve ser interpretado pelo seu médico.

Toda a glicose que é filtrada nos rins é reabsorvida de volta para o sangue pelo túbulos renais. Deste modo, o normal é não apresentar evidências de glicose na urina. A presença de glicose na urina é um forte indício de que os níveis sanguíneos estão altos.

É muito comum pessoas com diabetes mellitus apresentarem perda de glicose pela urina. Isto ocorre porque a quantidade de açúcar no sangue está tão alta, que parte deste acaba saindo pela urina. Quando os níveis de glicose no sangue estão acima de 180 mg/dl, geralmente há perda na urina. A presença de glicose na urina sem que o indivíduo tenha diabetes costuma ser um sinal de doença nos túbulos renais.

Isso significa que apesar de não haver excesso de glicose na urina, os rins não conseguem impedir sua perda. Basicamente, a presença de glicose na urina indica excesso de glicose no sangue ou doença dos rins. A maioria das proteínas que circula no sangue é grande demais para ser filtrada pelo rim, por isso, em situações normais, não costumamos ver proteínas presentes na urina.

  • Na verdade, podem até existir pequenas quantidades de proteínas na urina, mas elas são tão poucas que não costumam ser detectadas pelo teste da fita.
  • Portanto, uma urina normal não possui proteínas.
  • Quantidades pequenas de proteínas na urina podem ser causadas por dezenas de situações, que vão desde situações benignas e triviais, tais como presença de febre, exercício físico horas antes da coleta de urina, desidratação ou estresse emocional, até causas mais graves, como infecção urinária, lúpus, doenças do glomérulo renal e lesão renal pelo diabetes.

Grandes quantidade de proteínas na urina, por outro lado, quase sempre indicam a presença de uma doença dos rins, geralmente doenças do glomérulos renais, que são as estruturas microscópicas responsáveis pela filtração do sangue. A presença de proteínas na urina é chamada de proteinúria e deve ser sempre investigada.

Hemácias na urina – hemoglobina na urina – sangue na urina:

Assim como nas proteínas, a quantidade de hemácias (glóbulos vermelhos) na urina é desprezível e não consegue ser detectada pelo exame da fita. Mais uma vez, os resultados costumam ser fornecidos em cruzes. O normal é haver ausência de hemácias (hemoglobina).

  • Como as hemácias são células, elas podem ser vistas com um microscópio.
  • Deste modo, além do teste da fita, também podemos procurar por hemácias diretamente pelo exame microscópico, uma técnica chamada de sedimentoscopia.
  • Através do microscópio consegue-se detectar qualquer presença de sangue, mesmo quantidades mínimas não detectadas pela fita.

Neste caso, os valores normais são descritos de duas maneiras: – Menos que 3 a 5 hemácias por campo ou menos que 10.000 células por mL A presença de sangue na urina chama-se hematúria e pode ocorrer por diversas doenças, tais como infecções, pedras nos rins e doenças renais graves (para saber mais detalhes sobre a hematúria.

Um resultado falso positivo pode acontecer nas mulheres que colhem urina enquanto estão na período menstrual. Neste caso, o sangue detectado não vem da urina, mas sim do sangue ainda residual presente na vagina. Nos homens, a presença de sêmen na urina também pode provocar falso positivo. Uma vez detectada a hematúria, o próximo passo é avaliar a forma das hemácias em um exame chamado “pesquisa de dismorfismo eritrocitário”.

As hemácias dismórficas são hemácias com morfologia alterada, comum em algumas doenças como a glomerulonefrite. É possível haver pequenas quantidades de hemácias dismórficas na urina sem que isso tenha relevância clínica. Apenas valores acima de 40 a 50% costumam ser considerados relevantes.

Não é todo laboratório que possui gente capacitada para executar esse exame. Por isso, muitas vezes ele não é feito automaticamente. É preciso o médico solicitar especificamente essa avaliação. Os leucócitos, também chamados de piócitos, são os glóbulos brancos, nossas células de defesa. A presença de leucócitos na urina costuma indicar que há alguma inflamação nas vias urinárias.

Em geral, sugere infecção urinária, mas pode estar presente em várias outras situações, como traumas, uso de substâncias irritantes ou qualquer outra inflamação não causada por um agente infeccioso. Podemos simplificar e dizer que leucócitos na urina significa pus na urina.

Cetonas ou corpos cetônicos:

Os corpos cetônicos são produtos da metabolização das gorduras. Os corpos cetônicos são produzidos quando o corpo está com dificuldade em utilizar a glicose como fonte de energia. As causas mais comuns são o diabetes, o jejum prolongado e dietas rigorosas.

Urobilinogênio e bilirrubina

Também normalmente ausentes na urina, podem indicar doença hepática (fígado) ou hemólise (destruição anormal das hemácias). A bilirrubina só costuma aparecer na urina quando os seus níveis sanguíneos ultrapassam 1,5 mg/dL. O urobilinogênio pode estar presente em pequenas quantidades sem que isso tenha relevância clínica.

  1. A urina é rica em nitratos.
  2. A presença de bactérias na urina transforma esses nitratos em nitritos.
  3. Portanto, nitrito positivo é um sinal indireto da presença de bactérias.
  4. Nem todas as bactérias têm a capacidade de metabolizar o nitrato, por isso, exame de urina com nitrito negativo de forma alguma descarta infecção urinária.

Na verdade, o EAS apenas sugere infecção. A presença de hemácias, associado a leucócitos e nitritos positivos, fala muito a favor de infecção urinária, porém, o exame de certeza é a urocultura. A pesquisa do nitrito é feita através da reação de Griess, que é o nome dado a reação do nitrito com um meio ácido.

Por isso, alguns laboratórios fornecem o resultado como Griess positivo ou Griess negativo, que é igual a nitrito positivo ou nitrito negativo, respectivamente. Esse é talvez o resultado mais mal interpretado, tanto por pacientes como por alguns médicos. A presença de cristais na urina, principalmente de oxalato de cálcio, fosfato de cálcio ou uratos amorfos, não tem nenhuma importância clínica.

Ao contrário do que se possa imaginar, a presença de cristais não indica uma maior propensão à formação de cálculos renais. Dito isso, é importante destacar que, em alguns casos, a presença de determinados cristais pode ser um sinal para alguma doença.

Cristais de cistina – Indicam uma doença chamada cistinúria. Cristais de magnésio-amônio-fosfato (chamado de cristais de estruvita ou cristais de fosfato triplo) – podem ser normais, mas também podem estar presentes em casos de urina muito alcalina provocada por infecção urinária pelas bactérias Proteus ou Klebsiella, Pacientes com cálculo renal por pedras de estruvita costumam ter esses cristais na urina. Cristais de tirosina – Presentes em uma doença chamada tirosinemia. Cristais de bilirrubina – Costumam indicar doença do fígado. Cristais de colesterol – Costuma ser um sinal de perdas maciças de proteína na urina.

A presença de cristais de ácido úrico, caso em grande quantidade, também deve ser valorizada, pois podem surgir em pacientes com gota ou neoplasias, como linfoma ou leucemia. Cristais de ácido úrico em pequena quantidade, porém, são comuns e não indicam nenhum problema.

Células epiteliais e cilindros

A presença de células epiteliais na urina é normal. São as próprias células do trato urinário que descamam. Elas só têm valor quando se agrupam em forma de cilindro, recebendo o nome de cilindros epiteliais. Como os túbulos renais são cilíndricos, toda vez que temos alguma substância (proteínas, células, sangue) em grande quantidade na urina, elas se agrupam em forma de um cilindro.

  • A presença de cilindros indica que esta substância veio dos túbulos renais e não de outros pontos do trato urinário como a bexiga, ureter, próstata, etc.
  • Isto é muito relevante, por exemplo, nos casos de sangramento, onde um cilindro hemático indica o glomérulo como origem, e não a bexiga, por exemplo.

Os cilindros que podem indicar algum problema são: – Cilindros hemáticos (sangue) = Indicam glomerulonefrite. – Cilindros leucocitários = Indicam inflamação dos rins. – Cilindros epiteliais = indicam lesão dos túbulos. – Cilindros gordurosos = indicam proteinúria.

  • Cilindros hialinos não indicam doença, mas podem ser um sinal de desidratação.
  • A presença de muco na urina é inespecífica e normalmente ocorre pelo acúmulo de células epiteliais com cristais e leucócitos.
  • Tem pouquíssima utilidade clínica.
  • É mais uma obervação.
  • Em relação ao EAS (urina tipo I) é importante salientar que esta é uma análise que deve ser sempre interpretada.

Os falsos positivos e negativos são muito comuns e não dá para se fechar qualquer diagnóstico apenas comparando os resultados com os valores de referência. É comum os laboratórios chamarem a atenção quando há ácido ascórbico (vitamina C) na urina. Este dado é importante porque o ácido ascórbico pode alterar os resultados do dipstick, principalmente na detecção de hemoglobina, glicose, nitritos, bilirrubina e cetonas.

Quando a leucocitose é grave?

O que é leucocitose 12 ? – Leucocitose 12 (do grego, leuco = branco; kytos = célula 13 ; ose = sufixo que significa aumento) é o aumento global do número dos glóbulos brancos no sangue 3, O mais frequente é que a leucocitose 12 surja devido a uma linfocitose ou a um aumento dos neutrófilos 5,

O que é preocupante no exame de urina

Alterações na composição – Altos níveis de proteína podem indicar intoxicações ou infecções urinárias, Já a presença de glicose pode ser diabetes ou problemas renais. Também há a chamada hematúria, a presença de sangue na urina, que pode indicar cálculo, infecção ou câncer no aparelho urinário.

Qual o número de leucócitos para leucemia

A leucemia se caracteriza pela produção excessiva e inapropriada de leucócitos defeituosos, ultrapassando, normalmente em muito, os valores sanguíneos normais ou esperados para casos de infecção. Algumas leucemias podem se apresentar com mais de 100 mil leucócitos/ml.

Como saber se está com infecção urinária no exame de urina?

A infecção urinária consiste em um processo inflamatório em um órgão do aparelho geniturinário ocasionado por um microrganismo, O tipo mais comum é a cistite aguda bacteriana que, embora possa atingir pessoas de ambos os sexos, é mais comum em mulheres adultas.

Ardência ao urinar Dor pélvica e/ou lombar Urina escura e com odor forte Sangue na urina Febre Incontinência urinária Vontade urgente de urinar Aumento na frequência das micções

O diagnóstico da infecção urinária é feito a partir do quadro clínico, podendo ser auxiliado por exames de urina, de sangue ou de imagem. Infecções urinárias podem ter diferentes nomes, dependendo do órgão comprometido. Por exemplo: infecções que comprometem o rim são chamadas de pielonefrite e as que comprometem a bexiga chamamos de cistite.

Rim = pielonefrite Bexiga = cistite Uretra = uretrite Próstata = prostatite Epidídimo = epididimite Testículo = orquite (é comum o comprometimento conjunto do testículo e do epidídimo = orquiepididimite) Vagina = vaginite Vulva = vulvite (é comum o comprometimento conjunto da vulva e vagina = vulvovaginite)

A presença de leucócitos aumentados no exame de urina é um indicador de infecção urinária, porém não é um achado específico desta doença. O número de leucócitos no exame também não é um indicador de gravidade. Dessa forma, uma quantidade maior de leucócitos na urina não significa que a situação se agravou.

Os principais indicadores de gravidade são a presença de febre (temperatura maior ou igual a 37,8oC) e leucocitose (número aumentado de leucócitos no SANGUE). Nesses casos, é necessário o acompanhamento próximo por um médico, às vezes requerendo hospitalização. A imensa maioria das infecções urinárias são causadas por bactérias gram negativas, provenientes do trato intestinal.

A mais comum é chamada de Escherichia coli, O tratamento pode variar de acordo com o tipo de infecção e a sua gravidade, mas sempre irá requerer uso de antibióticos, Por exemplo, uma cistite aguda em paciente saudável e sem fatores de risco, o diagnóstico é feito por parâmetros clínico e não requer exames complementares.

  1. O tratamento pode ser prontamente instituído com antibióticos que combatem enterobactérias sensíveis, com duração de poucos dias (até 7 dias).
  2. Por outro lado, um caso de pielonefrite aguda em paciente idoso e diabético, requer exames de sangue, culturas e exames de imagem.
  3. É tratado em ambiente hospitalar e a antibioticoterapia tem uma duração mais prolongada, podendo ser necessários antibióticos com cobertura para bactérias mais resistentes.

Veja o vídeo do Dr Heleno Paes sobre prevenção de infecções urinárias : https://youtu.be/kHG2cDXsszc Veja o vídeo do Dr Heleno Paes sobre prostatites :

Quando é que uma infecção urinária é considerada grave?

Infecção nos rins – Pielonefrite –

  1. A chamada Pielonefrite ocorre quando a infecção chega aos rins, tornando-se a variação mais preocupante da infecção urinária, podendo levar a uma infecção generalizada e até mesmo o óbito do paciente.
  2. Normalmente ocorre quando a infecção antes presente na bexiga (cistite) acaba chegando aos rins, devido ao não tratamento precoce ou ao fortalecimento da bactéria por qualquer motivo.
  3. Os sintomas de Pielonefrite são:
  • Febre acima de 38,5º C;
  • Dor forte na barriga, costas ou virilhas;
  • Dor ou queimação ao urinar;
  • Urina turva;
  • Presença de pus ou sangue na urina;
  • Vontade frequente para urinar.

Quando suspeitar do quadro, procure atendimento médico, mesmo que já esteja sendo medicado, pois, a variação é grave, necessitando de acompanhamento e talvez medicações mais fortes para combater a infecção. Se você estivar sentindo algo diferente em seu corpo, lembre-se que aqui no você encontra os melhores, para consultas presenciais ou online!

Como fazer a contagem de leucócitos na urina

Você sabe como realizar a contagem de células? A contagem de células em urinálise é uma das etapas realizada no exame de urina, chamada também de sedimentoscopia ou análise microscópica. A análise da urina é um exame muito comum realizado para auxiliar o diagnóstico médico, sua padronização e interpretação são fundamentais para a identificação de patologias.

  • Dessa forma, os exames de urina podem ser realizados como parte de um exame físico regular para rastrear sinais de doenças e também para monitorar a condição de pacientes, como por exemplo, doentes renais ou diabéticos.
  • A urina é avaliada pela sua aparência física (a cor, a opacidade, o odor, a claridade) que chamamos de análise macroscópica, por suas propriedades químicas e moleculares e também através da sedimentoscopia, na qual é avaliada microscopicamente.
  • Sendo assim, a urinálise corresponde à análise física, química e microscópica da urina,
  • Por ser um exame muito simples e indolor, sem grande desgaste para o paciente e com um resultado rápido, é utilizado em diversos serviços de saúde, incluindo consultórios médicos, hospitais e laboratórios.

Basta que se colete uma amostra de urina do paciente e envie para análise, porém alguns cuidados devem ser tomados para não afetar o resultado. O exame deve ser realizado dentro de 15 minutos a partir da coleta e, caso não seja possível o material deverá ser refrigerado.

Qual limite de leucócitos

Saiba Mais sobre a Leucocitose. A contagem normal de leucócitos em adultos varia de aproximadamente 4.000 a 10.000 células / mm3. Consequentemente, uma contagem total de leucócitos acima dessa faixa constitui a presença de leucocitose.

O que faz os leucócitos subirem?

Leucócitos: o que são e quando estão altos ou baixos Médico formado pela Universidade Federal Fluminense, especializado em Patologia Clínica e Medicina Laboratorial e possui. i Escrito por Assistente Editorial Redatora de saúde e bem-estar, autora de reportagens sobre alimentação, família e estilo de vida. Os leucócitos, também chamados de glóbulos brancos, são células de proteção produzidas pela medula óssea para defender o organismo contra doenças, infecções e alergias,

O exame é usado para identificar diversos tipos de e acompanhar a função da medula óssea — além de monitorar a resposta do corpo a tratamentos como e, Há cinco tipos principais de leucócitos — linfócitos, neutrófilos, eosinófilos, basófilos e monócitos — sendo que cada um desempenha diferentes papéis na proteção do organismo.

Cada um é analisado separadamente no exame com contagem diferencial dos leucócitos, enquanto o número total pode ser obtido numa contagem simples. Saiba mais: A coleta de sangue para o exame de leucócitos pode ser realizada em um hospital ou laboratório.

Como o exame é feito durante o, o resultado do exame será disponibilizado de acordo com os padrões do laboratório. Não há nenhuma recomendação especial após a realização do exame e o paciente pode fazer suas atividades normalmente. Caso a amostra de sangue seja usada para outros testes que exijam jejum, o paciente poderá se alimentar após a coleta.

O número normal de leucócitos no sangue depende da idade e do sexo da pessoa. Além disso, alguns laboratórios podem utilizar formas de mensurar diferentes, fazendo com que os valores possam variar um pouco. Contudo, eles costumam ficar na faixa dos 4.500 aos 10.000 glóbulos brancos/mcL,

Os exames podem ser pedidos com contagem de leucócitos ou contagem diferencial, sendo esse mais detalhado e capaz ajudar o médico a confirmar o diagnóstico de algum problema específico. Quando é solicitada a contagem diferencial, o resultado demonstrará as diferentes proporções do seu tipo de sangue.

Normalmente, resultados alterados podem significar:

Aumento de neutrófilos : infecções bacterianas, reações inflamatórias ou distúrbios da medula óssea, como leucemia mieloide crônica Redução de neutrófilos : infecções graves e respostas a medicamentos, como a quimioterapia Aumento de eosinófilos : resposta a reações alérgicas, inflamações de pele e infecções por parasitas Aumento de linfócitos : infecções virais Diminuição dos linfócitos : presença de doenças que afetam o sistema imunológico, como lúpus eritematoso disseminado e Aumento dos monócitos : presença de infecções ou distúrbios inflamatórios

Contudo, qualquer resultado de exame deve ser avaliado em conjunto com a história clínica do paciente e apenas um médico poderá interpretar o verdadeiro significado do resultado. O aumento no número de leucócitos, também conhecido como leucocitose, ocorre quando o exame indica um valor superior a 10.000 glóbulos brancos/mcL, Ele pode estar estar relacionado a problemas como:

Infecção bacteriana Inflamação Traumatismo Exercícios intensos

Os leucócitos baixos, também chamados de leucopenia, surgem quando o exame indica um valor inferior a 4.500 glóbulos brancos/mcL, Ele pode estar relacionado a problemas como:

Doenças imunológicas

Saiba mais: Através da coleta, pode ser possível perceber a presença de leucócitos na urina. Em pequenas quantidades isso é normal, uma vez que quando os glóbulos brancos envelhecem, eles são eliminados pela urina. Contudo, durante algumas infecções do trato urinário ou outras doenças mais graves, como alguns tipos de, é possível encontrar altos índices de leucócitos na urina.

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: Leucócitos: o que são e quando estão altos ou baixos

Qual o número de leucócitos de uma pessoa saudável?

O que são leucócitos alterados? – O valor normal e esperado de leucócitos para o exame de uma pessoa saudável varia entre 4.500 a 11.000 leucócitos/mm³, para adultos, Assim, ao realizar esse tipo de aferição, quaisquer valores que fujam dessa referência, seja para mais ou para menos, resultam em um quadro de leucócitos alterados.

Quais os sintomas de câncer no trato urinário?

Câncer de bexiga: conheça os sinais da doença, fatores de risco e tratamentos 22/07/22 10:01 Sangramento visível na urina; desconforto ao urinar, como dor e ardência; aumento da frequência ou urgência em urinar são sintomas para acender o alerta de um possível câncer de bexiga, órgão que armazena a urina antes de ser eliminada do corpo.

Durante a micção, os músculos da bexiga se contraem e a urina é eliminada através da uretra. “Mesmo nos estágios iniciais, esse tipo de tumor já pode causar alguns sintomas. O principal sintoma da doença é o sangramento visível na urina, então é aquele paciente que vai chegar no consultório falando que viu sangue na urina, que a gente chama de hematúria.

Outro indicativo é o desconforto a urinar. Alterações como urgência para urinar ou aumento da frequência urinária também são sintomas que a gente deve investigar”, alerta o urologista Rafael Ribeiro Meduna. Nos casos mais avançados da doença, podem ocorrer sintomas como perda de peso, cansaço, fraqueza, perda do apetite, dor óssea e incapacidade de urinar.

  • Contudo, esses sintomas também são comuns em outras doenças como infecção urinária, aumento benigno da próstata, bexiga hiperativa e pedras nos rins e bexiga.
  • Conheça os cursos do Centro de Ciências da Saúde da Universidade de Fortaleza “É importante lembrar que esses sintomas não significam que você está com um tumor de bexiga.

Existem outras doenças que são até um pouco mais frequentes que o câncer de bexiga, que também causam sintomas como o aumento da próstata benigno, uma infecção urinária, cálculos na bexiga e até a bexiga hiperativa”.

Quais são as principais causas da infecção urinária?

As causas da infecção urinária, como prevenir e tratar Você está aqui: / / / As causas da infecção urinária, como prevenir e tratar Info As mulheres são as mais afetadas pela infecção urinária Uma das infecções mais comuns, principalmente em mulheres, a infecção do trato urinário (ou infecção urinária) é associada à bactéria ‘Escherichia coli’ em cerca de 8 a cada 10 casos, segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia.

Mas as causas por trás desse problema de saúde são diversas, entre elas higiene inadequada, histórico familiar, gestação, infecção hospitalar, atividade sexual e doenças crônicas, como diabetes. A infecção urinária pode afetar bexiga (quando ganha o nome de cistite), uretra (uretrite) ou rins (pielonefrite).

Entre os sintomas, o principal deles é a urgência urinária (dificuldade de controlar), mas muitos pacientes são assintomáticos. As mais atingidas são as mulheres:, Por isso, segundo o Instituto Nacional para Saúde e Cuidados de Excelência, da Inglaterra, elas devem ficar atentas ao histórico familiar, se a mãe costumava apresentar alguma infecção do tipo, e ao próprio histórico de saúde, como episódios dessa infecção na infância.

No Reino Unido, as infecções do trato urinário são a infecção hospitalar mais comum durante a internação ou após alta, representando 23% do total. No Brasil, essas infecções correspondem a cerca de 35% a 45% das chamadas infecções relacionadas à assistência de saúde, quase sempre associadas ao uso de cateter (equipamento usado em até um quarto dos pacientes que precisam de hospitalização).

Essa infecção pode ser crônica ou aguda, e pode em casos mais raros e extremos até matar se não for tratada de forma adequada e evolua para uma doença renal crônica grave, insuficiência renal ou infecção generalizada, por exemplo. Osvaldo Merege, presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia, explica à BBC News Brasil que é importante ficar atento em caso de recaída ou reincidência.

  • Ou seja, se o paciente teve uma infecção que não foi tratada adequadamente (como parar o antibiótico antes da hora) ou se teve duas ou três infecções em um ano.
  • No segundo caso, é aconselhável fazer uma profilaxia com antibiótico, com dose bem baixa, um quarto do que se prescreve normalmente.” Segundo estudos, essa profilaxia contínua pode diminuir a recorrência de infecções em até 95%.

Mas vale lembrar que o uso errado de antibióticos — seja em excesso, automedicação ou interrupção antes do tempo prescrito — é a causa mais importante na resistência de microrganismos, o que diminui as chances de tratamento e pode agravar o quadro. Além disso, segundo o nefrologista, urinar após a relação sexual é muito importante para a prevenção, principalmente para as mulheres.

Mas por que essa infecção afeta mais as mulheres e pessoas mais velhas? Todas evoluem da mesma forma e recebem os mesmos tratamentos, mesmo com causas diferentes? Há outras formas de prevenção? Veja abaixo respostas para essas e outras dúvidas. Quando nos alimentamos, os nutrientes dos alimentos viram energia dentro corpo, e os componentes que não viram se tornam resíduos que ficam no intestino e sangue.

O sistema urinário e renal ajudam a eliminar a ureia (resíduo líquido) e manter água, potássio e sódio. A ureia chega aos rins pela corrente sanguínea e é eliminada com água e outros resíduos pela urina. Os tubos estreitos que ligam os rins à bexiga são os ureteres que transportam a urina dos rins para a bexiga.

  1. Para isso eles se contraem e relaxam sem parar fazendo a urina descer, fazem isso a cada 1 a 15 segundos, transportando pequenas quantidades de urina.
  2. Se ela ficar ali parada ou acabar voltando, pode acontecer uma infecção.
  3. Estima-se que pelo menos 150 milhões de pessoas sejam afetadas por infecção do trato urinário todos os anos.

Ela ocorre quando, por exemplo, um agente infeccioso aparece na urina em uma quantidade maior que 100 mil unidades formadoras de colônias bacterianas por mililitro de urina. Assim está caracterizada a infecção do trato urinário (ITU), explica a Sociedade Brasileira de Nefrologia.

  • Como citado acima, ela pode afetar a bexiga (cistite), uretra (uretrite) ou rins (pielonefrite), geralmente ligada à bactéria Escherichia coli, que costuma viver no intestino e pode ser transportada para o canal da uretra, a bexiga e os rins de diversas maneiras.
  • Quais? Bem, uma das mais comuns é limpar de forma errada as partes íntimas após urinar ou defecar, fazendo o movimento de trás para frente e não de frente para trás.

Outra pode ocorrer durante o ato sexual, já que algumas bactérias da região genital ou anal podem entrar na uretra. Isso pode acontecer, por exemplo, quando o pênis é introduzido no ânus e depois na vagina sem higienização adequada. Mas não só: esse tipo de infecção é mais comum em mulheres principalmente por causa anatomia feminina: a uretra da mulher é mais curta e mais próxima do ânus, o que favorece a incidência desse tipo de doença.

  1. De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, no entanto, o crescimento da próstata, relacionado ao avanço da idade dos homens, pode obstruir a uretra e contribuir para retenção de urina na bexiga, levando a uma cistite.
  2. Há também a possibilidade de a bactéria pode chegar à bexiga e aos rins subindo uretra ou por meio da corrente sanguínea, no caso de pessoas imunossuprimidas, além também do uso de cateter na bexiga e em alguns tipos de cirurgia.

“Infecção urinária na mulher geralmente é ascendente. Ou seja, primeiro infecta a uretra, bexiga e depois pode subir, ascender em direção aos rins. No homem, geralmente é uma infecção por via sanguínea, hematogênica, não por via ascendente de um modo geral”, explica José Carlos Truzzi, especialista em Urologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

  • Ele explica que a infecção do trato urinário, diferentemente de doenças como sífilis, não é uma infecção sexualmente transmissível (IST).
  • Elas são causadas por bactérias da própria pessoa.
  • Pode até ter sido facilitada pela relação sexual, mas ela não é transmitida pelo ato sexual.
  • Geralmente, são bactérias intestinais que acabam tendo como característica uma afinidade pelo trato urinário.

E quando elas conseguem chegar ao trato urinário, elas acabam causando uma infecção.” Merege, da Sociedade Brasileira de Nefrologia, lembra que outro elemento que favorece bastante a ocorrência desse tipo de infecção é a presença de corpos estranhos, como cálculos e sondas.

Mas muitas mulheres, principalmente as mais jovens, têm infecção urinária sem ter uma causa aparente.” O período gestacional também contribui para a incidência, por causa das alterações ocorridas no corpo da mulher. Segundo especialistas, durante a gestação pode haver aumento de bactérias nessa região, uma alteração da flora vaginal.

O aumento da idade amplia a predominância, por exemplo, mulheres acima dos 65 anos de idade, no período pós-menopausa, podem apresentar o dobro da incidência observada em mulheres mais novas. “Isso porque há uma privação hormonal, uma diminuição da produção do hormônio feminino estrógeno, que ajuda a manter as características do bom funcionamento da função vaginal e consequentemente diminui a chance das bactérias se desenvolverem ali.

  • Com a retirada ou privação desse hormônio, a pessoa se torna mais suscetível, e essas bactérias têm mais chances de se desenvolver numa infecção urinária”, afirma Truzzi, da Unifesp.
  • Segundo ele, o envelhecimento em si também é um fator porque existe uma resposta imunológica “muitas vezes mais limitada, além de alterações estruturais do próprio trato urinário, que podem de algum modo facilitar a ocorrência dessas infecções”.

Como dito acima, há uma série de sintomas associados à infecção urinária, mas o mais comum deles é a urgência urinária, uma irritação e contração das paredes da bexiga. Segundo o Sistema de Saúde Britânico (NHS, na sigla em inglês), essa infecção também pode apresentar sintomas como disúria, que é a dor ou sensação de queimação ao urinar, e a noctúria, que é a necessidade de urinar mais do que o habitual durante a noite.

Há também outros possíveis sinais, como dor na parte inferior na bexiga, alteração da cor e do odor da urina, febre, sensação de calor, calafrios, dor na região inferior da barriga ou nas costas, sangue na urina (em casos mais graves) e quantidade reduzida de urina a cada ida ao banheiro. Mas nem sempre a infecção urinária é acompanha de sintomas.

Pacientes com diabetes, por exemplo, podem não apresentar qualquer sinal de infecção. Há variações também a depender da idade. Segundo o NHS, crianças podem se sentir indispostas, urinar na cama à noite, e bebês podem ficar um pouco incomodados e irritadiços.

Ambas as faixas etárias podem apresentar apetite reduzido e fraqueza. Mulheres em pós-menopausa e idosas podem apresentar incontinência urinária (perda involuntária de urina), vaginite atrófica (atrofia vaginal) e cistocele (bexiga baixa). Pessoas idosas podem ainda apresentar mudanças de comportamento, como agitação e confusão.

Merege, da Sociedade Brasileira de Nefrologia, explica que mulheres com idade avançada podem enfrentar um quadro de “bacteriúria assintomática”, ou seja, a bactéria fica na urina, levará a um resultado positivo em um exame de cultura, mas o paciente não sente nada nem tem sintomas, exceto pelo odor desagradável na urina.

  1. Isso está muito relacionado com o termo popular ‘bexiga caída’.
  2. Às vezes com a idade, a bexiga da mulher pode cair e mudar o ângulo da uretra.
  3. Ela passa a ter algo que chamamos de incontinência urinária de esforço.
  4. A incontinência urinária é perder urina, mas nesse caso não se perde toda hora, mas quando tosse, espirra, carrega peso e faz algum esforço maior.

Ela não consegue segurar e perde, mas só um pouco e ela volta. Sempre tem um refluxo e a vagina da mulher acaba contaminada.” Como ocorre em relação a outras doenças, o mais recomendado e importante é que um paciente com os sintomas listados acima seja avaliado por um profissional de saúde especializado.

Tomar remédios sem acompanhamento de um médico ou de outros profissionais, como farmacêuticos e enfermeiros, traz riscos graves e pode piorar o quadro. Em linhas gerais, a probabilidade de cura de uma infecção do trato urinário é grande, afirma o Ministério da Saúde brasileiro. Merege, da Sociedade Brasileira de Nefrologia, explica que em geral o tratamento é feito com uso de antibiótico, que deve ser tomado exatamente pelo tempo prescrito pelo médico — caso contrário, as bactérias podem persistir no corpo.

Mas o tratamento será definido a depender do grau em que a infecção está. Em alguns casos mais leves, por exemplo, o próprio sistema imunológico do corpo humano é capaz de combater sozinho a bactéria invasora. É possível que o antibiótico não funcione em algumas mulheres ou até mesmo que a bactéria não seja detectada em exames.

Nesse caso, é preciso investigar a existência de infecção da bexiga a longo prazo. Infecções crônicas podem estar relacionadas a maior risco de câncer de bexiga se o paciente tiver mais de 60 anos. Uma possibilidade de tratamento para as mulheres que passaram pela menopausa, de acordo com o NHS, é o uso de cremes de estrogênio vaginal.

Além disso, a abordagem pode ser ampliada a depender das causas envolvidas com a infecção do trato urinário. “Por exemplo, se existe um cálculo obstruindo a via urinária, uma pedra no ureter, canal que liga a bexiga ao rim, se administra o antibiótico para a infecção, mas também precisa desobstruir o canal”, diz Merege.

Por ser uma infecção comum nas mulheres, existe uma apreensão com a prescrição de antimicrobianos por causa da redução da suscetibilidade bacteriana (em razão do excesso de antibiótico). Além da higiene adequada, do uso profilático de antibióticos e dos cuidados na atividade sexual citados acima, o Ministério da Saúde brasileiro afirma ser importante ingerir bastante água, urinar com frequência (evitando segurar a urina na bexiga) e evitar o consumo de substâncias que possam irritar o trato urinário, como cafeína, algumas especiarias, tabaco e álcool.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) recomenda urinar após o sexo, pois ao fazê-lo bactérias podem ser eliminadas. Mas ainda não existe consenso entre os especialistas sobre isso. Truzzi, da Unifesp, explica em alguns casos pode ser recomendada a ingestão de cranberry em suco, cápsula, pó ou a própria fruta.

  1. Para a bactéria causar infecção, ela precisa aderir à parede da bexiga, caso contrário ela fica boiando na urina.
  2. Quando adere, colonizará aquela região e, por consequência, vai causar a infecção.
  3. O problema é que nem todo mundo responde tão bem ao uso do cranberry.” É importante deixar claro que a cranberry não funciona na fase aguda, quando a infecção está instalada.

Ou seja, pode funcionar como prevenção para pessoas que costumam ter infecção recorrente do trato urinário (três ou mais infecções por ano), mas não como tratamento. De toda forma, ainda não há consenso científico sobre a eficácia preventiva da cranberry.

Recomenda-se também às mulheres que estejam menstruadas que troquem o absorvente higiênico mais vezes, além de evitar roupas mais justas, pois elas podem segurar calor e umidade, contribuindo para a proliferação de bactérias. Mulheres grávidas, por sua vez, precisam rastrear bactéria na urina ao menos duas vezes durante os 9 meses, mesmo sem sintomas.

Em geral, os profissionais de saúde solicitam um exame com cultura de urina em grávidas, em quem tem infecção do trato urinário recorrente (três vezes ou mais por ano) ou suspeita de pielonefrite (infecção renal), e em casos atípicos. Merege, da Sociedade Brasileira de Nefrologia, lembra também da importância de exames de imagem em meninos mais novos com infecção urinária por causa da possibilidade de malformação da válvula de uretra posterior.

Fonte: BBC News Imagem: Getty Images

: As causas da infecção urinária, como prevenir e tratar

Qual é o tratamento para leucócitos?

Após o diagnóstico preciso do médico, o uso de vitaminas e esteroides podem aumentar o número de produção dos Leucócitos na medula óssea. Em alguns casos, o tratamento pode incluir tomar um medicamento chamado fator de crescimento que estimula a medula óssea a produzir novos glóbulos brancos saudáveis.

Como saber se a infecção é viral ou bacteriana no hemograma?

Os padrões clássicos de reações às infecções bacterianas e virais são bem conhecidos: em infecções bacterianas têm- se leucocitose com neutrofilia, algumas vezes com desvio à esquerda e, em infecções virais, poderemos ter linfocitose, eventualmente linfopenia e presença de linfócitos atípicos.

Qual é o nível de plaquetas preocupante

Níveis normais de plaquetas – A contagem de plaquetas é feita através da análise a uma amostra de sangue. São considerados níveis normais quando a contagem de plaquetas se encontra dentro do intervalo de 150 mil a 400 mil por microlitro de sangue. O risco de hemorragia aumenta quando a contagem de plaquetas está abaixo do valor mínimo normal.

  • Contudo, problemas graves de dificuldade na coagulação habitualmente só ocorrem quando a contagem é inferior a 80 mil a 100 mil por microlitro de sangue.
  • Abaixo destes níveis, o risco de hemorragia pode ser mais ou menos grave consoante a concentração de plaquetas e abaixo de 10 mil por microlitro pode ocorrer hemorragia espontânea e consequente risco de vida.

Sabia que As mulheres geralmente apresentam ligeiras variações na contagem de plaquetas durante a menstruação e podem apresentar níveis mais baixos perto do final da gravidez.

Qual o número de leucócitos para leucemia?

A leucemia se caracteriza pela produção excessiva e inapropriada de leucócitos defeituosos, ultrapassando, normalmente em muito, os valores sanguíneos normais ou esperados para casos de infecção. Algumas leucemias podem se apresentar com mais de 100 mil leucócitos/ml.

Quando é que uma infecção urinária é considerada grave?

Infecção nos rins – Pielonefrite –

  1. A chamada Pielonefrite ocorre quando a infecção chega aos rins, tornando-se a variação mais preocupante da infecção urinária, podendo levar a uma infecção generalizada e até mesmo o óbito do paciente.
  2. Normalmente ocorre quando a infecção antes presente na bexiga (cistite) acaba chegando aos rins, devido ao não tratamento precoce ou ao fortalecimento da bactéria por qualquer motivo.
  3. Os sintomas de Pielonefrite são:
  • Febre acima de 38,5º C;
  • Dor forte na barriga, costas ou virilhas;
  • Dor ou queimação ao urinar;
  • Urina turva;
  • Presença de pus ou sangue na urina;
  • Vontade frequente para urinar.

Quando suspeitar do quadro, procure atendimento médico, mesmo que já esteja sendo medicado, pois, a variação é grave, necessitando de acompanhamento e talvez medicações mais fortes para combater a infecção. Se você estivar sentindo algo diferente em seu corpo, lembre-se que aqui no você encontra os melhores, para consultas presenciais ou online!

O que significa leucócitos 1000000

É mais grave? Não, o exame com contagem de leucócitos superior 1.000.000 (um milhão) não define gravidade, apenas sugere mais fortemente o quadro de infecção. Vale lembrar que somente o resultado do exame de urocultura é que determina se a criança tem ou não infecção de urina.

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Formado em Educação Física, apaixonado por tecnologia, decidi criar o site news space em 2022 para divulgar meu trabalho, tenho como objetivo fornecer informações relevantes e descomplicadas sobre diversos assuntos, incluindo jogos, tecnologia, esportes, educação e muito mais.