A vida às vezes pode parecer um turbilhão louco de tarefas, reuniões e listas intermináveis ​​de tarefas pendentes.

Mas e se eu te dissesse que nem sempre precisa ser assim?

Sou Lachlan Brown, fundador do Hack Spirit e acredito firmemente no poder da atenção plena e do budismo.

Estou aqui para compartilhar com vocês minhas estratégias simples para encontrar calma em meio ao caos. Estas são etapas práticas que você pode incorporar em sua vida diária para se tornar mais feliz e em paz.

Vamos começar.

1) Abrace o momento presente

Vivemos em um mundo acelerado, constantemente preocupados com o passado ou planejando o futuro. Mas com que frequência vivemos realmente no presente?

Como praticante de mindfulness, devo dizer-lhe: não com frequência suficiente.

É aqui que a atenção plena entra em jogo. Trata-se de mergulhar totalmente no momento presente, estar consciente de seus sentidos, de seus pensamentos e do que está ao seu redor.

Ao abraçar o momento presente, podemos realmente aproveitar nossas experiências e reduzir a ansiedade e o estresse. Trata-se de reconhecer nossos pensamentos e sentimentos sem julgamento.

Não se trata de esvaziar nossas mentes, mas sim de prestar atenção às nossas experiências conforme elas acontecem.

Abraçar o momento presente é uma das maneiras mais simples de ser mais feliz na vida. E acredite, com prática fica mais fácil.

2) Pratique meditação diária

A meditação tornou-se uma pedra angular da minha rotina diária e não consigo enfatizar o suficiente o quão transformadora ela tem sido.

A beleza da meditação é a sua simplicidade. Você não precisa de nenhum equipamento ou local especial. Tudo que você precisa é de um local tranquilo e alguns minutos do seu tempo.

A meditação nos ajuda a criar um espaço entre nossos pensamentos e nossas reações. Encoraja a atenção plena, trazendo o foco de volta para a respiração, ancorando-nos no momento presente.

Como disse o renomado especialista em mindfulness Jon Kabat-Zinn: “A meditação é a única atividade humana intencional e sistemática que, no fundo, não consiste em tentar melhorar a si mesmo ou chegar a outro lugar, mas simplesmente perceber onde você já está”.

Em essência, a meditação não consiste em mudar quem somos, mas em nos compreender e nos aceitar melhor.

3) Aceite a impermanência

É uma dura verdade, mas tudo na vida é temporário. Felicidade, tristeza, sucesso, fracasso – todos eles vêm e vão.

A sabedoria budista nos ensina sobre o conceito de impermanência. Nada na vida é permanente e, quanto mais cedo aceitarmos isso, mais fácil será navegar pelos altos e baixos da vida.

Muitas vezes nos apegamos à nossa felicidade, temendo sua perda. Da mesma forma, resistimos à nossa dor e sofrimento, esperando que isso acabe logo. Mas ao fazer isso, apenas criamos mais sofrimento para nós mesmos.

A impermanência não é um conceito negativo. Na verdade, pode ser bastante libertador. Permite-nos abandonar o nosso apego às coisas, às pessoas e até às nossas próprias emoções.

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Saber que nada dura para sempre pode nos ajudar a valorizar o que temos enquanto o temos. Também pode proporcionar conforto quando passamos por momentos difíceis, lembrando-nos que isso também passará.

Aceitar a impermanência é um passo fundamental para alcançar a paz interior e a felicidade. Afinal, a mudança é a única constante na vida.

4) Cultive a gratidão

É fácil se deixar levar pelo turbilhão dos desafios da vida e esquecer de valorizar as coisas boas que temos. É ainda mais fácil focar naquilo que nos falta, em vez de naquilo que possuímos.

É aqui que a atenção plena pode realmente brilhar.

A atenção plena nos ensina a cultivar uma atitude de gratidão. Incentiva-nos a fazer uma pausa, respirar e apreciar as nossas bênçãos, por menores que sejam.

Gratidão não é apenas dizer “obrigado”. Trata-se de reconhecer o que há de bom na vida e reconhecer seu valor.

Você tem um teto sobre sua cabeça? Comida na mesa? Pessoas que se importam com você? Estas são bênçãos que muitas vezes consideramos garantidas.

Cultivar a gratidão não significa ignorar as dificuldades da vida. Mas pode ajudar-nos a abordar essas dificuldades a partir de uma posição de abundância e não de carência.

Ao reconhecer e apreciar as nossas bênçãos, podemos mudar o nosso foco do que está errado nas nossas vidas para o que é certo, levando-nos a uma vida mais feliz e plena.

5) Viva com máximo impacto e mínimo ego

Uma das lições mais significativas que aprendi ao estudar o Budismo é a importância de viver com o máximo impacto e o mínimo de ego.

Em nossa sociedade, muitas vezes somos levados a acreditar que o sucesso tem a ver com ganho e reconhecimento pessoal. Mas o budismo nos ensina que o verdadeiro sucesso vem de causar um impacto positivo no mundo que nos rodeia, ao mesmo tempo que mantemos o nosso ego sob controle.

Essa sabedoria é algo que aprofundo em meu livro, Segredos ocultos do budismo: como viver com impacto máximo e ego mínimo.

Nele, exploro o conceito budista de ‘Anatta’ ou ‘altruísmo’ e como ir além do nosso ego pode levar a uma vida mais plena e feliz.

Não se trata de diminuir nossa autoestima, mas de compreender que fazemos parte de algo maior.

Quando contribuímos para a felicidade e o bem-estar dos outros, enriquecemos também as nossas próprias vidas.

6) Deixe de lado o julgamento

Estamos constantemente julgando – a nós mesmos, aos outros e às nossas circunstâncias. E vamos ser honestos, é exaustivo.

Tanto a atenção plena quanto o Budismo nos encorajam a abandonar esse julgamento constante.

Muitas vezes rotulamos as coisas como boas ou más, certas ou erradas, mas estes rótulos apenas nos prendem num ciclo de insatisfação. Eles criam expectativas e quando a realidade não atende a essas expectativas, sofremos.

A atenção plena nos ensina a observar nossos pensamentos e sentimentos sem atribuir rótulos a eles. Trata-se de aceitar as coisas como elas são, e não como queremos que sejam.

Da mesma forma, o Budismo nos encoraja a praticar o não-julgamento. Ensina-nos que cada um está em sua jornada única e o que pode ser certo para uma pessoa pode não ser certo para outra.

Ao abandonar o julgamento, podemos reduzir nossos níveis de estresse e melhorar nossa compreensão de nós mesmos e dos outros. É uma prática libertadora que pode levar a uma vida mais tranquila e feliz.

7) Pratique a compaixão

A compaixão está no cerne da atenção plena e do budismo. Mas em nossas vidas ocupadas, é fácil esquecer de ser gentil – com os outros e com nós mesmos.

Compaixão não é apenas sentir pena ou simpatia. Trata-se de compreender e compartilhar o sofrimento dos outros e agir para aliviá-lo.

Mas a compaixão não é apenas para os outros. Precisamos estendê-lo a nós mesmos também. Muitas vezes somos nossos críticos mais severos, punindo-nos por cada erro ou fracasso percebido.

Thich Nhat Hanh, um renomado monge budista, disse certa vez: “Amar a si mesmo é o início de um romance para toda a vida”.

Autocompaixão consiste em reconhecer nossa própria dor e deficiências e responder com compreensão, em vez de julgamento.

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Ao praticar a compaixão, não apenas tornamos o mundo um lugar melhor, mas também cultivamos a paz interior e a felicidade. Afinal, a gentileza nunca fica sem recompensa.

8) Faça menos, consiga mais

Isto pode parecer contra-intuitivo, mas às vezes, fazer menos pode realmente nos ajudar a conseguir mais.

Em nossa busca para ser produtivos, muitas vezes acabamos realizando multitarefas e nos espalhando demais. Mas tudo o que isso faz é nos deixar estressados ​​e sobrecarregados.

A atenção plena nos incentiva a desacelerar e focar em uma tarefa de cada vez. Trata-se de mergulhar totalmente no que estamos fazendo, em vez de pensar constantemente na próxima tarefa da nossa lista de tarefas.

Ao fazer menos, damos-nos a oportunidade de fazer as coisas bem. Tornamo-nos mais eficientes, cometemos menos erros e gostamos do que fazemos.

Quando você estiver apressado em suas tarefas, reserve um momento para fazer uma pausa. Concentre-se em uma tarefa de cada vez e veja a diferença que isso faz.

Fazer menos não é ser preguiçoso. É uma questão de estar atento e aproveitar ao máximo cada momento. Afinal, a qualidade sempre supera a quantidade.

Conclusão

Tornar-se mais atento e abraçar a sabedoria budista não significa fazer uma grande reforma na vida da noite para o dia. Trata-se de dar passos pequenos e consistentes em direção a uma vida mais pacífica e feliz.

Os oito pontos que discutimos são um ótimo lugar para começar. Lembre-se, o objetivo é o progresso, não a perfeição. Dê a si mesmo permissão para ser um trabalho em andamento.

Se você estiver interessado em explorar mais esses conceitos, convido você a conferir meu livro Segredos ocultos do budismo: como viver com impacto máximo e ego mínimo. Está repleto de dicas práticas e sabedoria perspicaz para ajudá-lo a navegar pela vida com mais paz e menos ego.

Em última análise, a jornada em direção à atenção plena é profundamente pessoal e única para cada um de nós.

Seja paciente, seja gentil consigo mesmo e, o mais importante, aproveite a viagem!

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Formado em Educação Física, apaixonado por tecnologia, decidi criar o site news space em 2022 para divulgar meu trabalho, tenho como objetivo fornecer informações relevantes e descomplicadas sobre diversos assuntos, incluindo jogos, tecnologia, esportes, educação e muito mais.