Felicidade. Todos nós desejamos isso, mas muitos de nós lutamos para realmente encontrá-lo. Viver uma vida feliz parece ser uma arte por si só.

Olá, sou Lachlan Brown, o fundador do Hack Spirit e um entusiasta da atenção plena. Passei anos estudando e praticando a arte da felicidade.

E acredite, é mais simples do que você pensa. Não se trata de grandes gestos ou mudanças que alteram vidas. Trata-se de valorizar as pequenas coisas e adotar hábitos simples.

Neste artigo, compartilharei 8 maneiras simples de viver uma vida feliz, todas baseadas em minhas próprias experiências e na compreensão dos princípios budistas.

Vamos começar.

1) Atenção plena em ação

Uma das lições mais profundas que aprendi em meus anos como praticante de mindfulness é o poder de viver o momento.

Muitas vezes, nossas mentes estão confusas com pensamentos sobre o passado e preocupações com o futuro. Raramente estamos presentes em nossas próprias vidas. E esta distração constante pode roubar-nos a nossa felicidade.

A prática da atenção plena envolve essencialmente estar totalmente engajado em tudo o que estamos fazendo em um determinado momento. É valorizar o aqui e agora.

Pense nisso. Quando você está comendo uma refeição, você está realmente saboreando-a ou pensando no que fará a seguir? Quando você ouve música, você realmente a ouve ou seus pensamentos estão em outro lugar?

Ao aprender a estar presentes, podemos começar a vivenciar a vida de forma mais plena. E isso, por si só, é uma fonte de grande felicidade.

Então, como você começa? É simples. Comece reservando alguns momentos todos os dias para se concentrar na respiração. Sinta-o entrando e saindo do seu corpo. Preste atenção às sensações do seu corpo.

Mindfulness não significa bloquear seus pensamentos. Trata-se de notá-los sem julgamento. Com o tempo, esta prática simples pode levar a uma sensação mais profunda de alegria e contentamento.

Começa hoje. Abrace a atenção plena e deixe-a guiá-lo para uma vida mais feliz.

2) Abrace a impermanência

Aqui está uma verdade pessoal que aprendi a entender: nada na vida é permanente. E uma vez que realmente compreendamos esse conceito, poderemos começar a ver nossas vidas de uma perspectiva diferente.

No Budismo, o conceito de impermanência é um tema central. É a compreensão de que tudo muda e nada permanece igual para sempre. Isso inclui nossos pensamentos, sentimentos e experiências.

Abraçar a impermanência nos permite abandonar nossos apegos, que muitas vezes nos causam sofrimento e nos impedem de experimentar a verdadeira felicidade. Em vez de nos apegarmos a coisas ou pessoas, aprendemos a apreciá-las enquanto estão aqui e a deixá-las ir quando chegar a hora.

Nem sempre é fácil. Mas é uma parte essencial para viver uma vida mais feliz.

Thich Nhat Hanh, um renomado monge budista e especialista em mindfulness, disse certa vez: “Graças à impermanência, tudo é possível”. Quando aceitamos que tudo é transitório, abrimo-nos ao potencial de mudança e crescimento.

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Quando você estiver se apegando a algo ou resistindo a mudanças, lembre-se de que nada é permanente. Deixe ir, aceite a mudança e veja aonde ela o leva.

3) Pratique a compaixão

A compaixão está no cerne dos ensinamentos budistas. É a profunda consciência do sofrimento dos outros e o desejo genuíno de aliviá-lo.

Mas aqui está a verdade crua e honesta: praticar a compaixão nem sempre é fácil. Vivemos em um mundo onde pode ser mais fácil fechar os olhos ao sofrimento que nos rodeia. Ou, pior ainda, podemos acabar contribuindo para isso.

Mas a compaixão é um componente crítico de uma vida feliz. Quando abrimos nossos corações e demonstramos bondade para com os outros, também nos abrimos para receber amor e felicidade em troca.

Isso não significa que precisamos ser perfeitos. Afinal, somos todos humanos. Mas significa fazer um esforço consciente para ser mais gentil e mais compreensivo com os outros – mesmo quando for difícil.

O Buda disse uma vez: “Assim como uma mãe protegeria seu único filho com a vida, também deixemos que se cultive um amor ilimitado por todos os seres”.

Vamos nos esforçar para ser compassivos em nossas vidas diárias. Vamos mostrar bondade para com os outros, praticar a empatia e trabalhar para criar um mundo mais feliz para todos nós.

4) Deixe de lado o julgamento

Todos nós julgamos. Nós julgamos os outros. Nós nos julgamos. Nós até julgamos nossos julgamentos. E é cansativo.

Aqui está a verdade crua: o julgamento raramente nos serve. Isso nos separa dos outros, promove a negatividade e bloqueia nosso caminho para a felicidade.

A atenção plena nos ensina a observar sem julgamento – a estar presentes e a aceitar as coisas como elas são, não como desejamos que sejam.

Quando deixamos de lado nossos julgamentos, começamos a ver o mundo de forma diferente. Tornamo-nos mais receptivos aos outros e, mais importante, a nós mesmos.

O especialista em mindfulness Jon Kabat-Zinn disse uma vez: “Julgar atrapalha a compreensão… deixe de lado o seu julgamento”.

Quando você estiver julgando, controle-se. Respire fundo, deixe de lado suas noções preconcebidas e simplesmente seja. Não é fácil, mas é um passo para viver uma vida mais feliz.

5) Viva com máximo impacto e mínimo ego

Aqui está uma visão pessoal da minha jornada: a verdadeira felicidade surge quando abandonamos nosso ego e nos esforçamos para causar um impacto positivo no mundo.

Este é um conceito que aprofundo em meu livro, Segredos ocultos do budismo: como viver com impacto máximo e ego mínimo. A ideia é mudar nosso foco do egocentrismo para a compaixão e a contribuição.

Muitas vezes o ego pode ser nossa maior barreira para a felicidade. Isso nos deixa na defensiva, nos compara com os outros, nos impede de estar verdadeiramente presentes.

Mas quando abandonamos o nosso ego, libertamo-nos para experimentar a vida de uma forma mais significativa. Somos capazes de nos conectar mais profundamente com os outros, contribuir positivamente para o mundo que nos rodeia e encontrar uma sensação de realização que as atividades motivadas pelo ego nunca poderão igualar.

Se você estiver interessado em explorar mais esse conceito, convido você a conferir meu livro aqui. É um mergulho profundo nos ensinamentos do Budismo e em como eles podem nos ajudar a viver vidas mais felizes e impactantes.

6) Aceitação é fundamental

Na nossa busca pela felicidade, é muito fácil cair na armadilha da resistência. Resistimos à mudança, resistimos ao desconforto, às vezes até resistimos aos nossos próprios sentimentos. Mas esta resistência só leva ao sofrimento.

Aqui está a verdade crua e honesta: aceitação é a chave para uma vida feliz. Este é um princípio fundamental tanto no budismo quanto na prática da atenção plena.

Aceitação não significa resignação ou passividade. Significa simplesmente reconhecer a realidade tal como ela é, sem tentar mudá-la ou negá-la.

Quando enfrentamos os nossos medos, abraçamos os nossos sentimentos e aceitamos as nossas circunstâncias, podemos começar a navegar pela vida com mais graça e facilidade. Podemos abandonar a luta e encontrar a paz no momento presente.

Como costuma dizer a professora de mindfulness Tara Brach: “No momento em que acreditamos que algo está errado, nosso mundo encolhe”.

Vamos ampliar nossos mundos. Vamos praticar a aceitação e abraçar a vida em toda a sua bela e confusa complexidade.

7) Cultive a gratidão

Sejamos honestos: é fácil focar no que está errado em nossas vidas. Os desafios, os contratempos, as coisas que gostaríamos que fossem diferentes. Mas este foco negativo pode roubar-nos a nossa felicidade.

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O antídoto? Gratidão.

Cultivar um sentimento de gratidão é uma forma poderosa de mudar nosso foco da falta para a abundância. Trata-se de reconhecer o que há de bom em nossas vidas e valorizar o que temos.

E não precisa ser sobre coisas grandes. Mesmo pequenas bênçãos – uma xícara de café quente, o sorriso de um estranho, a beleza de um pôr do sol – podem ser fontes de grande alegria.

Thich Nhat Hanh, o monge budista que mencionei anteriormente, disse certa vez: “O milagre é não andar sobre as águas. O milagre é caminhar sobre a terra verde, habitando profundamente o momento presente e sentindo-se verdadeiramente vivo.”

Vamos tornar uma prática diária contar nossas bênçãos. Vamos cultivar uma atitude de gratidão e observar como ela transforma a nossa perspectiva e eleva a nossa felicidade.

8) Aceite o desconforto

Aqui está uma verdade contra-intuitiva: aceitar o desconforto pode levar a uma felicidade maior.

Em nossa busca por conforto, muitas vezes evitamos situações que nos deixam desconfortáveis. Mas é enfrentando essas situações desconfortáveis ​​que crescemos e aprendemos.

A atenção plena nos ensina a aceitar nosso desconforto, a observá-lo sem julgamento. Trata-se de vivenciar plenamente nossos sentimentos, sejam eles agradáveis ​​ou desagradáveis.

Quando evitamos o desconforto, limitamos as nossas experiências e dificultamos o nosso crescimento. Mas quando a abraçamos, abrimo-nos a novas possibilidades e desenvolvemos resiliência.

Portanto, da próxima vez que você se sentir desconfortável, não se intimide. Incline-se para isso. Observe isso. Aprenda com isso. Isso pode levar você a uma felicidade inesperada.

Conclusão

Viver uma vida feliz não significa perseguir momentos fugazes de alegria. Trata-se de cultivar a atenção plena, abraçar a mudança, praticar a compaixão e a gratidão e aprender a conviver com o desconforto.

Felicidade é um trabalho interno. É sobre como escolhemos perceber e reagir ao mundo que nos rodeia.

Se você estiver interessado em se aprofundar nesses conceitos, convido você a conferir meu livro, Segredos ocultos do budismo: como viver com impacto máximo e ego mínimo. É um guia prático sobre como aplicar a sabedoria atemporal do Budismo às nossas vidas modernas para obter maior paz e felicidade.

Lembre-se, a arte da felicidade está ao seu alcance. Basta um pouco de prática e muito coração. Um brinde à sua jornada em direção a uma vida mais feliz.

Você pode encontrar meu livro aqui. Leitura feliz!

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Formado em Educação Física, apaixonado por tecnologia, decidi criar o site news space em 2022 para divulgar meu trabalho, tenho como objetivo fornecer informações relevantes e descomplicadas sobre diversos assuntos, incluindo jogos, tecnologia, esportes, educação e muito mais.