Pouco mais de 10 minutos separam a Praia do Rosa do Museu da Baleia, em Imbituba, no Sul de Santa Catarina, a Capital Nacional da Baleia Franca.
Pois é a cidade com cerca de 45 mil habitantes que presta um serviço à humanidade ao contar, de maneira gratuita, a história por trás da última estação baleeira a ser fechada no Brasil, em 1973.
A estrutura está localizada na Praia do Porto e foi totalmente reformada por meio de uma parceria entre as secretarias de Turismo e Cultura do município.
O museu propõe um mergulho por trás da caça ao maior mamífero do mundo que representou, em dado momento, a quase extinção das espécies.
O acervo inclui uma ossada de jubarte, fragmentos de baleias-francas e diferentes equipamentos usados em uma cruel caça às baleias, vítimas da maldade, volúpia e ganância humanas.
Uma experiência que dá outro significado para a compreensão e avistamento dessas gigantes que mamam e cativam mesmo a milhas de distância.
Uma imersão gratuita que fica a cerca de 1 hora de distância da Capital, Florianópolis.
Praia do Rosa
Se o museu, que ficou fechado de 2016 a 2023, é pouco conhecido entre moradores e turistas, não pode se dizer o mesmo da Praia do Rosa.
Outra localidade de Imbituba, a Praia do Rosa contabiliza mais de 400 pousadas – que representa 80% das acomodações do município, junto de uma rede gastronômica de dar inveja pela variedade e pujança.
A praia, cada vez mais, tem sido procurada por turistas do mundo inteiro. Além das belas paisagens, oferece, de maio a outubro, a presença das baleias que buscam as águas quentes de Santa Catarina.
Uma região que preserva a história da humanidade e é compensada pela presença das gigantes.
Museu da Baleia
“Tudo que é esquecido um dia volta”, foi dessa forma que o guia encerrou o tour que conta o massacre fabricado pela indústria da Baleia.
Uma experiência com maquetes, imagens e peças originais da época que foi marcada por uma procura sangrenta pelo óleo de baleia, matéria-prima usada na iluminação pública das grandes cidades, bem como na indústria têxtil como o amaciante de couro.
A paradisíaca Imbituba presta um serviço ao planeta Terra. Que saibamos prestigiar e preservar.