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A história da escravidão é uma narrativa de tragédias, conf

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Pergunta:

A história da escravidão é uma narrativa de tragédias, conflitos, descaso, preconceitos e injustiças. Ou seja, uma ferida que o Brasil carrega aberta até os dias de hoje. Antes das campanhas abolicionistas na virada do século XIX, os negros já reagiam à escravidão […] São consideradas formas de reação dos negros à escravidão: I. Suicídios e abortos. II. Assassinatos de nobres. III. Lutas e danças. IV. Associação dos orixás aos santos católicos. É correto o que se afirma em

Respostas


As afirmativas I, III e IV estão corretas. Já afirmação “Assassinatos de nobres” (II) não está historicamente associada às formas gerais de resistência dos negros à escravidão.

As formas de resistência dos negros à escravidão eram multifacetadas e refletiam não apenas a luta pela liberdade física, mas também pela preservação da identidade cultural e espiritual:

1. Suicídios e Abortos (I): Essas eram manifestações extremas de resistência, representando um ato de desafio à opressão brutal da escravidão. Alguns preferiam a morte à submissão total, buscando, dessa forma, escapar do sofrimento e da perda de identidade.

2. Lutas e Danças (III): As lutas e danças eram formas de expressão cultural que desafiavam a desumanização da escravidão. Além de serem atividades físicas que contribuíam para a manutenção da saúde, eram meios de preservar tradições africanas e criar espaços temporários de liberdade e celebração.

3. Associação dos Orixás aos Santos Católicos (IV): A estratégia de associar divindades africanas aos santos católicos foi uma forma inteligente de preservar as crenças religiosas africanas sob a fachada da aceitação do cristianismo imposto. Essa prática, conhecida como sincretismo religioso, permitia que os africanos continuassem a adorar seus deuses, mesmo que disfarçadamente.

#SPJ1

I e III

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