A vigilância em saúde deve estar cotidianamente inserida em todos os níveis de atenção da saúde. 

A partir de suas específicas ferramentas, as equipes de saúde da atenção primária podem desenvolver habilidades de programação e planejamento, de maneira a organizar os serviços com ações programadas de atenção à saúde das pessoas, aumentando o acesso da população a diferentes atividades e ações de saúde.

Em 1975, foi criado no Brasil, o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE), junto ao Ministério da Saúde, no qual realizava-se exclusivamente a notificação compulsória de doenças infecciosas e agravos inusitados à saúde. Em 1990, houve-se a implantação do sistema de vigilância de eventos adversos pós vacinação e, a partir daí, outros sistemas de vigilância foram sendo incorporados, tais como a farmacovigilância, sistema de informação de agravos de notificação, vigilância ambiental, vigilância de traumas e lesões, vigilância das doenças crônicas e vigilância global para respostas rápidas a doenças emergentes.

Com base neste contexto, sabe-se que os diferentes sistemas de vigilância têm suas especificidades, no entanto, APRESENTE quais são os objetivos comum de todos os sistemas de vigilância em saúde.​

Os objetivos comuns de todos os sistemas de vigilância em saúde são:

  1. Monitorar e controlar as doenças e agravos de interesse em saúde pública;
  2. Identificar casos individuais ou surtos de doenças e agravos de notificação obrigatória;
  3. Coletar e analisar dados sobre a ocorrência e distribuição geográfica dessas doenças e agravos;
  4. Realizar investigações epidemiológicas para identificar a fonte e a transmissão dessas doenças e agravos;
  5. Desenvolver e implementar medidas de prevenção e controle para limitar a propagação dessas doenças e agravos;
  6. Avaliar a efetividade das medidas de prevenção e controle implementadas;
  7. Comunicar informações sobre a ocorrência de doenças e agravos de interesse em saúde pública para profissionais de saúde, gestores de saúde e o público em geral;
  8. Fornecer suporte técnico e treinamento para profissionais de saúde e gestores de saúde em relação à prevenção e controle de doenças e agravos de interesse em saúde pública;
  9. Participar de redes de vigilância epidemiológica e colaborar com outros sistemas de vigilância em saúde para prevenir e controlar a propagação de doenças e agravos em nível regional e global.
  10. Identificar grupos populacionais mais vulneráveis às doenças e agravos, como crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas, e desenvolver ações de prevenção e controle específicas para esses grupos;
  11. Promover a melhoria da qualidade e efetividade dos serviços de saúde, através da identificação de problemas e desafios na vigilância em saúde;
  12. Identificar riscos ambientais, como a contaminação da água e do ar, e desenvolver medidas de prevenção e controle para limitar a exposição das pessoas a esses riscos;
  13. Monitorar a segurança e efetividade de medicamentos e produtos de saúde, através da farmacovigilância e vigilância pós-comercialização;
  14. Identificar e avaliar novas doenças e agravos emergentes, e desenvolver estratégias para prevenir e controlar a sua propagação;
  15. Fornecer informações e dados para a tomada de decisão em saúde pública, incluindo a definição de políticas e prioridades em saúde.

Esses objetivos comuns têm como objetivo geral a promoção da saúde e prevenção de doenças, visando a melhoria da qualidade de vida da população e a redução da mortalidade e morbidade relacionadas a doenças e agravos de interesse em saúde pública.

Leia tambem:

Share.

Formado em Educação Física, apaixonado por tecnologia, decidi criar o site news space em 2022 para divulgar meu trabalho, tenho como objetivo fornecer informações relevantes e descomplicadas sobre diversos assuntos, incluindo jogos, tecnologia, esportes, educação e muito mais.