Com o tema “Defeito de cor”, inspirado pelo livro homônimo, a Portela apresentou neste ano um enredo dedicado às mulheres negras. Para o desfile, Adriane Galisteu retornou à Marquês de Sapucaí como musa da escola de samba centenária pelo 12º ano.

“Eu venho representando essas mulheres que ensinam e que a gente tem tanto para aprender com elas, mas que hoje representam a Portela de alguma forma”, contou a apresentadora à Itatiaia. A fantasia de Galisteu, criada por Henrique Filho, trouxe nomes de mulheres que representam a Portela.

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Adriane Galisteu levou o filho à Sapucaí para acompanhar os desfiles das escolas de Samba do Rio

“A força dessas mulheres está sendo contada numa única voz, junto com ‘Defeito de cor’, que é praticamente uma Bíblia”, destacou em menção ao samba-enredo e ao livro de Ana Maria Gonçalves, que inspirou a escola centenária através da história de uma mãe preta que viaja ao Brasil em busca do filho.

“Eu como mulher branca, me sinto muito honrada de estar na frente da escola trazendo outras mulheres para aplaudir e aprender com todas elas”, encerrou Galisteu em entrevista à Itatiaia sobre a participação no desfile da Portela.

Segunda escola a entrar na Marquês de Sapucaí na noite que encerra os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, a Portela deu uma aula sobre as relações entre maternidade e negritude. A apresentação contou com a presença dos atores Taís Araujo e Lázaro Ramos, que também desfilaram juntos na Mangueira.

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