Ao ler essa tirinha de Maurício de Souza, qual crítica se pode inferir levando-se em conta estarmos no século XXI, em que houve mudanças de pensamento sobre os papéis sociais que cada um ocupa?

Ao ler essa tirinha de Maurício de Souza, qual crítica se pode inferir levando-se em conta
A)Que a divisão de trabalho não dá muito certo.
B)Que a Mônica deveria entrar num jogo de adivinhação.
C)Não importa quem ocupe a função casa/filhos/trabalho, se não houver colaboração mútua, sempre haverá insatisfação de uma ou ambas as partes.
D)Que a Mônica é quem deveria arrumar a casa.
E)Que a troca de papéis clássica homem/trabalha fora, mulher/cuida de filhos e casa não deve ser alterada para o bem estar social.
A importância da colaboração mútua nas tarefas domésticas no século XXI
No século XXI, temos presenciado uma série de mudanças significativas nos pensamentos e valores relacionados aos papéis sociais que cada indivíduo ocupa na sociedade. A desconstrução de estereótipos de gênero e a busca por igualdade têm sido pautas importantes na luta por uma sociedade mais justa e inclusiva. Nesse contexto, a tirinha de Maurício de Souza traz à tona uma crítica relevante que nos faz refletir sobre a importância da colaboração mútua nas tarefas domésticas.
A tirinha retrata o personagem Cebolinha, geralmente conhecido por suas travessuras e confusões, assumindo o papel de dona de casa, realizando tarefas domésticas como arrumar a casa. Essa representação nos leva a inferir que, independentemente do gênero de uma pessoa, as responsabilidades e tarefas relacionadas ao trabalho doméstico ainda são vistas como incumbências específicas de um determinado grupo.
No entanto, ao observar a expressão de insatisfação no rosto de Cebolinha, é possível perceber que a divisão tradicional de trabalho não é uma solução eficiente para a satisfação de todos os envolvidos. A crítica implícita na tirinha nos alerta para a importância da colaboração mútua nessas tarefas, independentemente do gênero ou papel social que cada indivíduo ocupa.
A alternativa C, “Não importa quem ocupe a função casa/filhos/trabalho, se não houver colaboração mútua, sempre haverá insatisfação de uma ou ambas as partes”, representa com precisão a mensagem transmitida pela tirinha de Maurício de Souza. Ela nos lembra que a simples mudança de papéis ou a inversão das responsabilidades não é suficiente para alcançar um equilíbrio e uma distribuição justa das tarefas domésticas.
A transformação dos papéis sociais e a superação de estereótipos de gênero não devem ser encaradas como uma troca direta, mas sim como um convite à colaboração e ao compartilhamento de responsabilidades. É fundamental reconhecer que as tarefas domésticas são responsabilidades comuns a todos que vivem em um determinado espaço, seja ele uma casa, um apartamento ou qualquer outra forma de moradia.
A divisão igualitária e a colaboração mútua nas tarefas domésticas são essenciais para garantir o bem-estar de todas as pessoas envolvidas. Quando cada membro de uma família ou de uma comunidade compartilha igualmente as responsabilidades, cria-se um ambiente mais harmonioso e propício ao desenvolvimento pessoal e profissional de todos.
Dessa forma, é fundamental desconstruir a ideia de que determinadas tarefas são exclusivas de um gênero ou de um papel social específico. A troca de papéis clássica, em que o homem trabalha fora e a mulher cuida de filhos e da casa, não deve ser vista como a única opção viável para o bem-estar social. Pelo contrário, devemos buscar uma distribuição justa das tarefas, considerando as habilidades,