Nos últimos dias surgiu a informação de que os celulares Honor X8b e Honor X7b chegarão ao Brasil nesta semana. No entanto, o Tecnoblog apurou que não é bem assim: a fabricante não tem data para início das vendas em território nacional.
Em vez disso, a Honor começou a fazer barulho nas redes sociais para capturar a atenção do público. A fabricante de origem chinesa tem feito postagens misteriosas e a ideia é popularizar o nome antes do início de fato da comercialização dos produtos.
Movimentação na web
O perfil da Honor Brasil no Instagram (@honormobilebrasil) conta com pouco mais de 13 mil seguidores. Todas as publicações mais recentes fazem menção a características dos smartphones, como design, bateria e câmera. Nenhum deles, porém, crava a data de lançamento dos equipamentos.
Ainda em fevereiro, a Honor divulgou teasers sobre o Magic 6 Series e o Magic V2 Series. Eles foram oficialmente apresentados na feira de conectividade de Barcelona, a MWC 2024, mas não desembarcaram por aqui.
A equipe de comunicação da Honor também fechou parcerias com influenciadores, que já mostraram telefones da marca em vídeos e outros conteúdos. Foram degustações, já que hoje em dia só é possível comprar os produtos por meio de importadores.
De olho no Brasil
Conforme eu mesmo relatei neste espaço, o CEO global da Honor, George Zhao, revelou a intenção de entrar no mercado brasileiro. A fabricante chinesa vai muito bem em outros países da América Latina, com crescimento superior a 700%, o que faria do Brasil o natural próximo destino.
Funcionários baseados em São Paulo estão mapeando as oportunidades. Atualmente, o setor de smartphones é dominado por Apple, Motorola, Samsung e Xiaomi. Outras empresas, como Multi, Positivo e Realme, estão tentando participar da competição, mas contam com percentual de mercado praticamente inexpressivo.
Ainda em Barcelona, Zhao disse que a Honor “consegue competir com a Samsung” na Europa e deve repetir o mesmo por aqui. A informação sobre o interesse dos chineses foi comemorada pelo presidente da Anatel, Carlos Baigorri. Ele me disse numa conversa exclusiva que os brasileiros têm poucas opções.