Autora de best-sellers e colunista estimada, Connie Schultz, conhecida por sua escrita liberal e feminista, acrescenta outra pena ao seu boné ao se aventurar na literatura infantil. Seu primeiro livro ilustrado, ‘Lola e o Troll’, é uma história de coragem, autoaceitação e resiliência. É uma história que transcende a idade, ressoando não apenas com crianças de 4 a 8 anos, mas também com adultos que enfrentam críticas e trollagens.
Uma história com uma mensagem
No centro de ‘Lola and the Troll’ está Lola, uma jovem que se vê confrontada por um troll chamado Tom a caminho da escola. Tom provoca Lola com cartazes feitos à mão, fazendo-a questionar sua identidade até que ela mal se reconheça. Mas a história de Lola não é apenas sobre luta; trata-se de superar o medo e enfrentar os agressores.
Inspiração da vida real
Não é nenhum segredo que a própria Schultz enfrentou seu quinhão de trolls nas redes sociais. As suas colunas, que abordam questões como as declarações falsas do Presidente Trump, o acesso ao aborto e os salários justos, têm frequentemente atraído a ira dos detractores. Mas Schultz lida com eles com tranquilidade, corrigindo informações erradas, bloqueando e excluindo comentários prejudiciais. Foi um tweet humorístico sobre o bloqueio de um troll que levou à criação de ‘Lola and the Troll’. Um editor da Random House viu o tweet e incentivou Schultz a transcrever suas experiências em um livro infantil. Schultz levou a sugestão a sério, seu amor pela literatura infantil e o desejo de inspirar coragem em jovens leitores alimentando sua escrita.
Mais do que apenas um livro infantil
‘Lola e o Troll’ não é apenas um livro infantil. É um reflexo das experiências e valores pessoais de Schultz. A personagem Lola é baseada na neta de Schultz, e o livro ecoa a dedicação de Schultz em iniciar conversas sobre identidade própria e resiliência. Ilustrado por Sandy Rodriguez e publicado pela Razorbill, ‘Lola and the Troll’ tem lançamento previsto para terça-feira. É um testemunho da vida de Schultz, repleta de amor pelos livros e pelas crianças, e da sua determinação em criar uma narrativa significativa que incentive a autoaceitação, especialmente entre meninas e mulheres.