Pergunta:
Considerando a Lei 12. 587: descreva os polos geradores de tráfego; e quais ações podem ser tomadas para mitigar a concentração de veículos motorizados nesses locais com um planejamento de mobilidade e acessibilidade urbana?
A Lei 12.587, conhecida como a Lei da Mobilidade Urbana, estabelece diretrizes gerais para a política de mobilidade urbana no Brasil. Ela define instrumentos e princípios para o planejamento e a gestão dos sistemas de mobilidade urbana, com foco na integração entre os diferentes modos de transporte e na promoção da acessibilidade.
Os polos geradores de tráfego são áreas urbanas onde há uma concentração significativa de atividades que atraem um grande fluxo de veículos e pessoas. Isso pode incluir regiões com alta densidade populacional, centros comerciais, áreas industriais, hospitais, escolas, universidades, centros de lazer, entre outros.
Para mitigar a concentração de veículos motorizados nesses locais, é fundamental adotar estratégias de planejamento de mobilidade e acessibilidade urbana. Algumas ações que podem ser implementadas incluem:
- Promoção do transporte público eficiente: Investir em sistemas de transporte público de qualidade, com redes integradas, linhas rápidas, horários frequentes e tarifas acessíveis. Isso pode reduzir a dependência de veículos particulares.
- Estímulo ao transporte não motorizado: Incentivar o uso de bicicletas e a pé por meio da criação de ciclovias, calçadas adequadas, e políticas de compartilhamento de bicicletas. Isso não só reduz o tráfego motorizado, mas também promove a saúde e a sustentabilidade ambiental.
- Ordenamento do uso do solo: Planejar o uso do solo de maneira integrada, incentivando o desenvolvimento de áreas mistas, onde residências, comércio e serviços estejam próximos, reduzindo a necessidade de deslocamento.
- Restrições e regulação do tráfego: Implementar restrições de tráfego em determinadas áreas, como zonas de pedestres ou zonas de baixa emissão, onde apenas veículos autorizados podem circular. Isso pode ser feito por meio de pedágios urbanos, limitação de estacionamento, entre outros.
- Estímulo a práticas de compartilhamento: Incentivar o compartilhamento de veículos, como caronas, serviços de transporte compartilhado (ride-sharing), e locação de veículos por curtos períodos, reduzindo a quantidade de veículos nas vias.
- Tecnologia e informações: Utilizar tecnologias de informação para fornecer informações em tempo real sobre condições de tráfego, disponibilidade de transporte público, estacionamento, facilitando a tomada de decisão dos usuários.
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