SAÚDE
Os sintomas da dermatite atópica podem ser extremamente desconfortáveis e debilitantes.
5 de fevereiro de 2024
Portal GCMAIS
No Brasil, cerca de três pessoas morrem de asma a cada dia. Esta situação pode está associada a outra doença: a dermatite atópica, também conhecida como eczema atópico. Essa enfermidade é uma condição inflamatória crônica da pele que afeta principalmente crianças, embora também possa persistir na vida adulta. Esta condição provoca sintomas como vermelhidão, ressecamento e lesões na pele, especialmente nas dobras do corpo, como cotovelos, mãos e pescoço. A dermatite atópica é uma manifestação de uma resposta imunológica descontrolada do corpo a vários alérgenos e irritantes, muitas vezes associada a uma pele muito sensível e a fatores genéticos.
Os sintomas da dermatite atópica podem ser extremamente desconfortáveis e debilitantes. As lesões na pele podem causar coceira intensa, levando a uma sensação perturbadora que interfere no sono, na qualidade de vida e no bem-estar emocional do paciente. Além disso, a dermatite atópica pode predispor os indivíduos a desenvolverem outras condições alérgicas, como alergia alimentar, asma e rinite, um fenômeno conhecido como marcha atópica.
O tratamento da dermatite atópica varia de acordo com a gravidade dos sintomas. Em casos leves, pode ser suficiente o uso de hidratantes e medidas para evitar irritantes ambientais. No entanto, em casos mais graves e persistentes, pode ser necessária a utilização de medicamentos imunossupressores ou imunobiológicos para controlar a inflamação e reduzir os sintomas. É importante ressaltar que o tratamento adequado e contínuo é essencial para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e prevenir complicações futuras.
Além dos aspectos físicos da doença, é crucial reconhecer o impacto emocional que a dermatite atópica pode ter nos pacientes, especialmente quando se trata de casos graves. Muitas pessoas com dermatite atópica severa sofrem de ansiedade ou depressão devido ao desconforto físico constante, à interferência nas atividades diárias e à autoconsciência em relação à aparência da pele. Portanto, um suporte emocional e uma rede de apoio são componentes importantes no manejo integral dessa condição.
Vale destacar que o diagnóstico da doença só pode ser feito por um médico especialista. Em caso de sintomas, os pacientes devem procurar a unidade hospitalar mais próxima.
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