Desde o seu início, a divisão de terras no Brasil não foi realizada de forma igualitária. O objetivo maior era proporcionar riquezas para Portugal, portanto os poderosos senhores detinham as terras mais ricas do país. Inicialmente, a divisão territorial do país consistiu na distribuição de 15 terras para os mandatários portugueses, esses terrenos eram chamados de capitanias hereditárias. Essa má distribuição de terras provocou a dominação de uma pequena parcela da população sobre diversas pessoas menos favorecidas e gerou uma grande exploração social.
A Desigualdade na Distribuição de Terras no Brasil: Uma Questão Histórica e Atual
I. Concentração de terras nas mãos dos latifundiários
A assertiva I aponta para a consequência direta da má distribuição de terras: os terrenos agrícolas ficaram concentrados nas mãos dos grandes latifundiários. Esses proprietários, detentores do poder, aproveitavam-se dessa posição privilegiada para oferecer subempregos à população que precisava sustentar suas famílias, negando-lhes oportunidades de desenvolvimento. Dessa forma, a exploração social se perpetuava, gerando desigualdades econômicas e sociais.
II. Desigualdade na distribuição de terras até os dias atuais
A assertiva II destaca que a desigualdade na distribuição de terras persiste até os dias atuais, resultando em diversos problemas sociais. A concentração de terras nas mãos de poucas pessoas é uma realidade do país, o que acarreta impactos significativos, como a falta de acesso à terra por parte de pequenos agricultores e comunidades tradicionais. Essa concentração também dificulta a implementação de políticas de reforma agrária e a promoção de um desenvolvimento rural mais equitativo.
III. A má distribuição de terras como um problema histórico não resolvido
A assertiva III aponta para o fato de que a problemática da má distribuição de terras teve origem nos primórdios da história do Brasil, quando o país era colônia de Portugal. Essa questão, que não foi resolvida ao longo dos séculos, persiste como um dos principais impasses da nação em termos econômicos e políticos. A desigualdade no acesso à terra impacta diretamente a economia agrária, além de gerar conflitos sociais e limitar o desenvolvimento sustentável do país.
IV. Movimentos e programas em busca de soluções
Contrariando a assertiva IV, existem diversos movimentos e programas que buscam soluções para a problemática da má distribuição de terras no Brasil. A luta pela reforma agrária e pela promoção da distribuição justa de terras é uma pauta recorrente no país, sendo abraçada por organizações, movimentos sociais, sindicatos e pela sociedade civil como um todo. Essas iniciativas buscam não apenas garantir o acesso à terra para os pequenos agricultores, mas também promover a sustentabilidade ambiental, a inclusão social e a segurança alimentar.
Conclusão
Portanto, as assertivas I, II e III estão corretas, uma vez que retratam aspectos verídicos sobre a má distribuição de terras no Brasil. No entanto, a assertiva IV está equivocada, uma vez que existem sim movimentos e programas que buscam soluções para essa problemática, visando promover uma distribuição de terras mais equitativa e justa.
