ensino médio volume 1 português mediante as descrições contidas no poema eu, mulher preta,quais práticas discriminatórias presentes no texto 2 ainda existe no dia a dia da mulher (ou da população) afrodescendente?​

Publicidade

Práticas discriminatórias enfrentadas pela mulher afrodescendente: Uma análise do poema “Eu, mulher preta”

A luta contra a discriminação racial e de gênero tem sido uma batalha constante ao longo do ensino médio. As mulheres afrodescendentes enfrentam, de forma frequente, práticas discriminatórias em seu dia a dia, conforme evidenciado no poema “Eu, mulher preta”. Neste artigo, iremos analisar as descrições contidas no poema e explorar as formas de discriminação racial e de gênero enfrentadas por essas mulheres.

1. Críticas à aparência: cabelo crespo, lábios e cor da pele

Uma das práticas discriminatórias mais evidentes presentes no poema é a crítica direcionada à aparência da mulher afrodescendente. O texto revela como o cabelo crespo, os lábios e a cor da pele são alvos de preconceito e julgamento negativo. Infelizmente, a sociedade ainda impõe padrões de beleza eurocêntricos, que desvalorizam características naturais das mulheres negras. O cabelo crespo, por exemplo, é frequentemente considerado “indomável” ou “não profissional”, o que reflete a persistência de estereótipos racistas.

Além disso, os lábios e a cor da pele são frequentemente alvo de comentários pejorativos e de teor racista, perpetuando a ideia de que a pele negra é inferior ou menos desejável. Essas críticas à aparência impactam negativamente a autoestima e a identidade das mulheres afrodescendentes, reforçando a necessidade de promover uma valorização da diversidade e desconstruir esses preconceitos prejudiciais.

2. Restrições profissionais baseadas na cor da pele

Outra forma de discriminação presente no poema é a visão preconceituosa e racista que limita as oportunidades profissionais das mulheres afrodescendentes. O texto revela que há uma crença arraigada de que apenas determinados tipos de profissões são adequados para a população negra, restringindo suas escolhas e limitando seu potencial.

Essa discriminação profissional baseada na cor da pele perpetua desigualdades socioeconômicas e impede o acesso igualitário a oportunidades de trabalho. Mulheres negras muitas vezes são subrepresentadas em posições de liderança e enfrentam obstáculos adicionais para o crescimento e o reconhecimento profissional. É fundamental combater essa visão estereotipada e promover a igualdade de oportunidades, reconhecendo o valor e a capacidade das mulheres afrodescendentes em todas as áreas de atuação.

Publicidade

3. Humilhação relacionada a profissões consideradas subalternas

O poema também aborda a humilhação e a depreciação relacionadas a profissões consideradas subalternas. A autora menciona a prática de “es

conder no quarto dos fundos” e usar “o elevador de serviço”, evidenciando a forma como algumas profissões subalternas são estigmatizadas e menosprezadas no contexto da mulher afrodescendente. Essas atitudes discriminatórias refletem a hierarquia social impregnada de preconceitos e a persistência de estruturas que desvalorizam certas ocupações.

A humilhação relacionada a profissões consideradas subalternas perpetua a marginalização da mulher negra no mercado de trabalho. Essas profissões muitas vezes são associadas a estereótipos negativos e são vistas como menos dignas ou menos importantes. Isso resulta em salários mais baixos, falta de reconhecimento e poucas oportunidades de ascensão profissional.

Combater essa forma de discriminação requer a valorização de todas as profissões, independentemente de sua posição hierárquica. É fundamental reconhecer o talento, a dedicação e a contribuição das mulheres afrodescendentes em todas as áreas de atuação e garantir que elas tenham igualdade de acesso e oportunidades para desenvolver suas carreiras.

Confira tambem: O trabalho de uma pesquisa é sair do senso comum e ir para o conhecimento científico e filosófico. 

Publicidade

Conclusão

O poema “Eu, mulher preta” revela as diversas práticas discriminatórias enfrentadas pelas mulheres afrodescendentes em seu dia a dia. As críticas à aparência, as restrições profissionais baseadas na cor da pele e a humilhação relacionada a profissões consideradas subalternas são exemplos claros das barreiras enfrentadas por essas mulheres.

É necessário combater e superar essas formas de discriminação, promovendo a igualdade de direitos e oportunidades. A sociedade como um todo deve se engajar na desconstrução dos estereótipos e preconceitos arraigados, garantindo que todas as mulheres, independentemente de sua origem étnica, tenham espaço para desenvolver seus talentos, alcançar sucesso profissional e viver com dignidade.

A valorização da diversidade, o combate ao racismo e a promoção da igualdade são fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e respeitosa. Cada um de nós tem a responsabilidade de contribuir para a criação de um futuro onde todas as mulheres, independentemente de sua cor de pele, possam viver sem discriminação e desfrutar de oportunidades iguais. O ensino médio deve ser um espaço de conscientização e educação para a promoção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Publicidade
Share.

Formado em Educação Física, apaixonado por tecnologia, decidi criar o site news space em 2022 para divulgar meu trabalho, tenho como objetivo fornecer informações relevantes e descomplicadas sobre diversos assuntos, incluindo jogos, tecnologia, esportes, educação e muito mais.