O que falar na consulta com otorrinolaringologista
A consulta: De uma forma geral, a consulta otorrinolaringológica não difere, inicialmente, de uma consulta clínica. Os principais pontos do problema em questão são ouvidos e discutidos, buscando os assuntos mais relevantes e relacionando-os (ou não) às queixas e ao que precisamos avaliar.
O que é otorrinolaringologia diagnóstica?
O que o otorrino faz? – A otorrinolaringologia é a especialidade que diagnostica e trata de todas as doenças relacionadas ao nariz e a respiração, o que por consequência inclui a garganta e também os ouvidos. Os tratamentos indicados pelo otorrino podem ser tanto com o uso de medicamentos via oral, de aplicação tópica, quanto cirúrgicos.
Qual o médico que cuida do mau hálito?
Halitose: quando procurar um otorrinolaringologista O tratamento da halitose depende da causa, que pode ser descoberta a partir de exame específico O mau hálito pode causar muitos constrangimentos para uma pessoa, que começa a ter vergonha de conversar com os outros, adquirindo dificuldade, até mesmo, para fazer novas amizades.
Mas, com o devido diagnóstico, rápido e preciso, é possível realizar o tratamento necessário para o fim do problema, que pode ter muitas causas. De acordo com a Dra. Ligia Maeda, otorrinolaringologista e especialista em halitose do Hospital Paulista, mais de 90% das causas de mau hálito vêm da boca. “A principal razão é a má escovação da língua e a má higiene bucal no geral”, afirma.
Porém, quando o problema é recorrente, é necessário procurar um especialista. “Se a pessoa já se certificou, em visita ao dentista, que os dentes e a higiene bucal estão em ordem, é preciso continuar a investigação, que pode ser feita com um otorrinolaringologista”, diz a doutora.
Entre as diversas causas da halitose, podem estar a rinite, a sinusite, a amigdalite crônica, infecção ou inflamação na garganta, caseum (pedrinhas formadas a partir do acúmulo de alimento em pequenos espaços das amígdalas), gastrite, refluxo e, até mesmo, o uso de alguns medicamentos, principalmente os ansiolíticos (antidepressivos).
Diagnóstico e tratamento O diagnóstico é feito a partir de um exame que detecta a presença e a quantidade dos três principais gases causadores da halitose. O paciente deve ficar sem escovar os dentes por quatro horas, e depois o ar da boca é coletado com uma seringa, injetada no cromatógrafo, que lê os gases presentes nesse ar.
O aumento de cada um dos três gases direciona o diagnóstico para uma causa diferente, que podem ser: problemas no dente, como tártaro, gengivite e cárie, problemas sistêmicos e que não estão relacionados à boca, como sinusite, gastrite e refluxo, e sujeiras e bactérias na língua”, explica a Dra. Ligia.
“O exame demora apenas 8 minutos e, a partir do diagnóstico, é possível direcionar o paciente para o tratamento correto”, afirma. Fica a dica O mau hálito, em determinadas situações, é normal. “A condição, quando é temporária e fisiológia, acontece com todo mundo.
- Por exemplo, de manhã, depois de ficarmos muitas horas com a boca fechada durante o sono, e quando comemos cebola ou alho”, afirma a otorrinolaringologista.
- Além disso, muitas horas de jejum também podem causar o mau hálito, porque o organismo começa a metabolizar gordura, o que leva a liberação dos corpos cetônicos e um hálito nada agradável”, explica.
A melhor prevenção para ficar sempre com bom hálito é a boa higiene de toda a boca, incluindo dentes, língua e céu da boca, e o uso do fio dental após todas as refeições, além de tomar bastante água ao longo do dia. “Dessa forma, a boca está sempre limpa e hidratada, o que diminuiu muito a incidência do mau hálito”, finaliza a especialista.
Sobre o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia Fundado em 1974, o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia, durante sua trajetória, ampliou sua competência para outros segmentos, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, procedimentos para Cirurgia Cérvico-Facial, bem como Buco Maxilo Facial.
Em localização privilegiada (próximo ao Metrô Vila Mariana e às novas estações da linha 5-Lilás – AACD Servidor, Hospital São Paulo e Santa Cruz), possui 42 leitos, UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 10 salas cirúrgicas, realizando em média, mensalmente, 500 cirurgias, 7.500 consultas no ambulatório e pronto-socorro e, aproximadamente, 1.500 exames especializados.
Quando encaminhar ao otorrino
Ouça em voz alta Pausar Condições clínicas que deve encaminhar ao serviço de urgência e emergência: ➢ Surdez súbita; ➢ Traumas; ➢ Paralisia facial associada a otite; ➢ Quadros infecciosos de ouvido; ➢ Corpo estranho.
Qual é o nome do exame de ouvido?
Audiometria – O exame mais popular é a audiometria, uma avaliação rápida, em que o paciente fica em uma cabine acústica com um fone de ouvido. O objetivo é saber em qual intensidade a pessoa consegue reconhecer sons puros e se é capaz de reconhecer os sons da voz.
- Existem alguns tipos de audiometria,
- Em jovens adultos, temos as audiometrias tonal e vocal.
- Pode ser realizada a audiometria condicional em bebês de 0 a 2 anos, e a infantil condicionada em crianças de até 5 anos.
- Na audiometria tonal, é avaliada a intensidade mais baixa que o paciente consegue ouvir tons puros.
O exame é feito com sons emitidos tanto pelo ar, quanto pelo osso do crânio. É possível estimar o grau e o tipo de perda auditiva, A audiometria vocal completa a tonal. Neste exame, é analisado quão bem o paciente consegue perceber os sons da fala, por meio da exposição e repetição de palavras.
Como o otorrino avalia a garganta
Exame otorrinolaringológico na garganta e cordas vocais – A laringoscopia indireta ou laringoestroboscopia é o principal exame otorrino para a averiguação da saúde da garganta e cordas vocais.A laringoscopia indireta é um exame rápido e indolor realizada por meio da introdução de um fibroscópio rígido pela boca e caso resulte em náuseas, um spray anestésico pode ser administrado para minimizar o incômodo. Imagem: Shutterstock