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Fta-Abs Igg Reagente O Que Significa?

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O que significa FTA-ABS positivo

VDRL x FTA-ABS Antes de continuar a leitura do texto, quero te convidar para conhecer meus cursos: Continue agora com a sua leitura do texto. Espero que goste. A sífilis é uma doença infecciosa sistêmica, de evolução crônica, e é um grande agravo de saúde pública em todo o mundo. O agente etiológico é a bactéria Treponema pallidum, uma espiroqueta adquirida na maioria dos casos durante relações sexuais. Seu diagnóstico é baseado na avaliação clínica, na identificação direta do T.

Pallidum e no teste sorológico. Sendo que este último é o mais frequentemente utilizado no diagnóstico, isso por que, o paciente na maioria das vezes, quando procura o serviço de saúde, está em um estágio mais avançado da doença. Os testes mais utilizados são o VDRL (teste antigênico não treponêmico) e o FTA-ABS (teste treponêmico).

Confira as diferenças entre esses dois exames: A prova do VDRL, é um dos testes não treponêmicos utilizados rotineiramente no imunodiagnóstico da sífilis. Devido ao baixo custo e praticidade quanto à sua realização, vem sendo usado em larga escala na maioria dos laboratórios de unidades de atenção primária de saúde.

  1. Apresenta uma técnica rápida de microfloculação, na qual utiliza antígenos extraídos de tecidos como a cardiolipina, um lípide derivado do coração de bovinos.
  2. A cardiolipina, quando combinada com lecitina e colesterol, forma sorologicamente um antígeno ativo, capaz de detectar anticorpos humorais presentes no soro durante a infecção sifilítica, uma a quatro semanas após o aparecimento do cancro primário.

As dosagens quantitativas do VDRL, expressas em títulos, em geral se elevam até o estágio secundário. A reação utiliza a técnica de imunofluorescência indireta. O FTA-ABS é um método confirmatório para o diagnóstico de sífilis. Sua alta sensibilidade e especificidade já foram demonstradas e é recomendada como técnica confirmatória, em investigações prévias a técnicas inespecíficas.

  • O procedimento é formado por duas reações.
  • Na primeira etapa, o soro do paciente é colocado em contato com o substrato antigênico.
  • Se os anticorpos estiverem presentes no soro, estes se ligam ao antígeno, formando um complexo antígeno-anticorpo.
  • Se o soro testado não contém anticorpos dirigidos contra este antígeno em particular, não se formará o complexo antígeno-anticorpo e todos os componentes do soro serão eliminados na etapa de lavagem.

Na segunda etapa adiciona-se uma antigamaglobulina humana marcada com isotiocianato de fluoresceína. Se o complexo antígeno-anticorpo formou-se na primeira etapa, a antigamaglobulina marcada fluoresceína adere-se ao mesmo. Poderá ser observada uma reação positiva, com fluorescência verde maçã brilhante, através de um microscópio de fluorescência. – VDRL positivo e FTA-ABS positivo confirmam o diagnóstico de sífilis. – VDRL positivo e FTA-ABS negativo indicam outra doença que não sífilis. – VDRL negativo e FTA-ABS positivo indicam sífilis em fase bem inicial ou sífilis já curada ou sífilis terciária.

O que quer dizer IgG positivo

Os exames de anticorpos envolvem a análise de uma amostra (geralmente sangue, soro ou plasma) para mostrar a presença de um anticorpo (exame qualitativo) ou para medir a quantidade de um anticorpo (exame quantitativo). Anticorpos são produzidos pelo sistema imunológico.

São proteínas (imunoglobulinas) que protegem as pessoas contra invasores microscópicos como vírus, bactérias, substâncias químicas e toxinas. Existem cinco classes diferentes de imunoglobulinas (IgM, IgG, IgE, IgA e IgD). As três imunoglobulinas investigadas com maior frequência em exames são IgM, IgG e IgE.

Os anticorpos IgM e IgG têm ação conjunta na proteção imediata e a longo prazo contra infecções. Os anticorpos IgE estão associados a alergias. Sorologia é o termo usado para definir os exames que identificam a presença de determinados anticorpos no nosso sangue.

  • Os mais comuns são os exames sorológicos denominados IgG (imunoglobulina G) e IgM (imunoglobulina M).
  • Ou seja, IgM positivo significa que a pessoa possui anticorpos do tipo imunoglobulina M, e daí se deduz que ela já foi exposta e está na fase ativa da doença havendo a possibilidade do microrganismo estar circulando no paciente naquele momento.

Um resultado positivo para IgG pode indicar que a pessoa está na fase crônica e/ou convalescente ou já teve contato com a doença em algum momento da vida e, portanto, para algumas doenças, esses anticorpos funcionam como uma proteção em caso de novo contato com o microrganismo.

  1. A maioria dos testes rápidos de Bio-Manguinhos estão na plataforma de duplo percurso (DPP® – Dual Path Plataform).
  2. A tecnologia empregada nesses testes é uma evolução do teste rápido de fluxo lateral.
  3. Esta evolução tecnológica garante a ampliação dos níveis de sensibilidade e especificidade ao separar o processo de ligação antígeno-anticorpo do processo de revelação e, além disso, possibilita o desenvolvimento de testes multiplex com resultados altamente confiáveis.

Adicionalmente, esta plataforma também permite a detecção na mesma amostra, de forma simultaneamente e diferenciada dos parâmetros de IgM e IgG. É o caso do teste rápido para Chikungunya (TR DPP® Chikungunya IgM/IgG), teste rápido para dengue (TR DPP® Dengue IgM/IgG), teste rápido para Zika (TR DPP® Zika IgM/IgG) e do inovador teste rápido para Zika, Dengue e Chikungunya (TR DPP® ZDC IgM/IgG), que faz o diagnóstico das três doenças ao mesmo tempo.

  • Uma outra grande vantagem é a leitura eletrônica do resultado por meio de um equipamento de pequeno porte chamado micro leitor.
  • Com a utilização do micro leitor, é eliminada a subjetividade de leitura e diminui a possibilidade de erro humano, além de possibilitar o registro automático e tratamento dos dados em computador, que pode ser incorporado ao leitor.

Confira a s eção especial sobre o novo coronavírus no site de Bio-Manguinhos, Jornalista: Gabriella Ponte

Para que serve o exame FTA-ABS IgG IgM

O exame FTA-ABS IgM serve para a identificação num estado agudo da sífilis.

Como saber se a sífilis está ativa?

(A série Telessaúde Responde divulga as perguntas enviadas pelos profissionais de saúde e respondidas pelo serviço de Segunda Opinião Formativa do Telessaúde SC. Acesse mais perguntas aqui ) Os testes laboratoriais sorológicos para o diagnóstico de sífilis podem ser divididos inicialmente em não treponêmicos e treponêmicos, devendo ser interpretados à luz da história clínica, particularmente se houve exposição sexual de risco, e do exame físico.

  1. O conjunto dos achados é que define a presença ou ausência de infecção, bem como a fase em que infecção se encontra.
  2. A penicilina é a principal droga para o tratamento, mas a duração da prescrição varia conforme a fase da doença.
  3. A sorologia não treponêmica (VDRL) é indicada para o diagnóstico e seguimento terapêutico, haja vista sua propriedade de ser passível de titulação.

A sensibilidade do teste é de 78% na fase primária, elevando-se nas fases secundária (100%) e latente (96%). Com mais de 1 ano de evolução, a sensibilidade cai progressivamente, fixando-se, em média, em 70%. A especificidade desse teste é de 98%.1 Os métodos não treponêmicos tendem a se tornar não reagentes após o tratamento; por isto são utilizados no seguimento.2 Salienta-se que, embora o VDRL costume apresentar queda progressiva nas titulações após o tratamento, ele ainda pode resultar reagente, em títulos menores, por longos períodos, sem que esta positividade signifique que a infecção não tenha sido curada; são os casos de cicatriz sorológica.1 Na sífilis em atividade a doença apresenta, habitualmente, altos títulos de VDRL (maiores ou iguais a 1/16).

  1. Esta condição ou a elevação de títulos do VDRL em quatro vezes ou mais, comparativamente ao último exame realizado, justificariam um novo tratamento para indivíduos previamente tratados.
  2. Casos com baixos títulos de VDRL no seguimento pós-tratamento podem corresponder a uma entre três opções: reações falso-positivas, doença muito recente ou doença muito antiga.

Nesses casos, sempre que disponível, recomenda-se solicitar FTA-ABs, exame 100% específico para sífilis.3 A sorologia treponêmica (FTA-abs, TPHA, imunofluorescência) corresponde a testes específicos, úteis para confirmação diagnóstica. A sensibilidade dos testes treponêmicos na sífilis adquirida é de 84% na fase primária, de 100% nas fases secundária e latente, e de aproxmadamente 96% na sífilis terciária.

O FTA-abs não é útil para seguimento após realização do tratamento, pois os anticorpos específicos podem permanecer detectáveis indefinidamente, podendo significar uma infecção tratada anteriormente.1 As doses para o tratamento da sífilis primária, da sífilis secundária (recente e latente) e da sífilis tardia (latente e terciária) são as mesmas: 2.400.000 UI de penicilina G benzatina por semana.

O que muda é a duração do tratamento. Enquanto na sífilis primária a dose é administrada uma única vez, na sífilis tardia a recomendação é administra-la durante três semanas. Por outro lado, há controvérsia na literatura consultada 1,4,5 Segundo Sparling e Hicks 4, sífilis latente é definida como infecção assintomática, ou seja, determina-se por sorologia reativa de sífilis na ausência de sinais ou sintomas de infecção.

Portanto, é conveniente gerenciar qualquer caso de sífilis latente de duração incerta como se fosse sífilis latente tardia, com 3 semanas de duração de tratamento 1,2,4, uma vez que o Treponema pallidum divide-se lentamente, demandando terapia antimicrobiana prolongada. Para pacientes não alérgicos, a droga de escolha é a penicilina (grau 1B de recomendação), sendo a doxiciclina o esquema alternativo mais indicado.4 O Tratado de Medicina de Família e Comunidade subdivide os casos de sífilis em sífilis primária, secundária e tardia.

A fase primária da doença é caracterizada pela presença do cancro (uma lesão ulcerada, única, indolor, com bordas duras em rampa e fundo limpo, altamente contagiosa, habitualmente localizada nas genitálias). Sífilis secundária é mencionada como a fase que ocorre dois meses após o cancro, com erupção cutânea generalizada e simétrica, cujo aspecto pode ser variável, embora o acometimento palmar das mãos seja bastante sugestivo.

  • Finalmente, sífilis tardia é entendida como sinônimo de sífilis terciária, com a apresentação de manifestações sistêmicas da doença.
  • O tratamento indicado é de dose única em casos de sífilis primária, secundária ou latente, enquanto nos casos de sífilis latente tardia recomenda-se uma dose por semana com três semanas consecutivas de duração 5, conforme citado acima.

Já o Ministério da Saúde, em publicação sobre doenças infecciosas e parasitárias, divide a sífilis adquirida em dois grandes grupos: recente e tardia. O primeiro compreende o ano um de evolução da doença, podendo incluir sífilis primária, secundária e latente precoce e tardia.

O segundo grupo compreende qualquer caso de sífilis a partir do segundo ano da doença; inclui, portanto, sífilis latente tardia. São recomendadas as posologias a seguir no tratamento. Sífilis primária: Penicilina G benzatina, 2.400.000UI, IM, dose única (1.200.000UI, IM, em cada glúteo). Sífilis recente secundária e latente: Penicilina G benzatina, 2.400.000UI, IM, uma vez por semana, 2 semanas (dose total de 4.800.000UI).

Sífilis tardia (latente e terciária): Penicilina G benzatina, 2.400.000UI, IM, uma vez por semana, 3 semanas (dose total de 7.200.000UI).1 Sífilis terciária pode ser entendida como sinônimo de sífilis tardia. Refere-se a manifestações sintomáticas da doença envolvendo o sistema nervoso central (neurossífilis), o sistema cardiovascular, ou a pele e os tecidos subcutâneos.

Neste último caso, as lesões são chamadas gomas, que também podem acometer ossos e outros tecidos. A sífilis tardia pode surgir tão cedo quanto um ano após a infecção inicial ou até 25 anos ou mais do momento em que se adquiriu o treponema. Neurossífilis é a apresentação mais comum de sífilis tardia observada na prática clínica atual, configurando-se também na forma mais difícil de diagnosticar e tratar da doença; requer, inclusive, administrações intravenosas da penicilina.4 Com base nas controvérsias expostas acima, seria sensato optar por tratar todos os casos de sífilis durante três semanas, à exceção daqueles que se apresentam com o cancro.

Estes últimos são evidentemente recentes e por isto não requerem mais do que uma dose da penicilina para serem tratados com segurança.1,2,4,6 É fundamental identificar, localizar e prescrever o tratamento de sífilis também para parceiros(as) sexuais de pessoas com a referida infecção.

Ainda, é prudente acompanhar os pacientes, oferecer testes sorológicos para outras infecções sexualmente transmissíveis e não considerar redundante orienta-los sobre o uso do preservativo como uma das únicas maneiras disponíveis para a prevenção dessas infecções 1,5 (a outra maneira é a abstinência sexual).

Tais medidas enquadram-se em alguns atributos da atenção primária à saúde, a saber, a continuidade do cuidado, o atendimento integral e a coordenação das necessidades de saúde da pessoa.7 Bibliografia Selecionada 1. Brasil. Ministério da Saúde. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso.

  1. Brasília: Ministério da Saúde; 8 a ed. rev.2010.
  2. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_infecciosas_parasitaria_guia_bolso.pdf (acesso em 08 out.2016).2. Brasil.
  3. Ministério da Saúde.
  4. Secretaria de Atenção à Saúde.
  5. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.
  6. Gestação de alto risco: manual técnico.5.

ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde; 2012. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_gestacao_alto_risco.pdf (acesso em 08 out.2016).3. Lorenzi DRS, Fiaminghi LC, Artico GR. Transmissão vertical da sífilis: prevenção, diagnóstico e tratamento.

  • Femina.2009;37(2):83-90.
  • Disponível em: http://www.febrasgo.org.br/site/wp-content/uploads/2013/05/Feminav37n2p83-90.pdf 4.
  • Sparling PF, Hicks CB.
  • Pathogenesis, clinical manifestations, and treatment of late syphilis.
  • UpToDate.2016.
  • Disponível em: http://www.uptodate.com/contents/pathogenesis-clinical-manifestations-and-treatment-of-late-syphilis (acesso em 21 mar.2016).

Registration and login are necessary.5. Fajardo CCR, Cromack L. Doenças sexualmente transmissíveis. In: Gusso G, Lopes JMC (organizadores). Tratado de Medicina de Família e Comunidade: Princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed; 1. ed.2012.p.1060-1071.6.

Hicks CB, Sparling PF. Pathogenesis, clinical manifestations, and treatment of early syphilis. UpToDate.2016. Disponível em : http://www.uptodate.com/contents/pathogenesis-clinical-manifestations-and-treatment-of-early-syphilis (acesso em 21 mar.2016). Registration and login are necessary.7. Lopes JMC. Princípios da Medicina de Família e Comunidade.

In: Gusso G, Lopes JMC (organizadores). Tratado de Medicina de Família e Comunidade: Princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed; 1. ed.2012.p.1-11. A qualidade das respostas elaboradas pelo serviço de Segunda Opinião Formativa é muito importante para nossa equipe de teleconsultores.

Quem já teve sífilis sempre vai dar reagente?

Lembremos que a sífilis não confere imunidade permanente e os indivíduos podem se recontaminar tantas vezes quantas forem expostos ao Treponema pallidum. No início de cada infecção os títulos esperados são baixos.

Como saber se a sífilis é recente ou antiga?

Entenda como a sífilis evolui e saiba quando procurar ajuda Os sintomas aparecem e desaparecem se a infecção não for tratada, por isso a prevenção é tão importante A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST), curável e de caráter sistêmico.

  • É silenciosa e, se não for tratada adequadamente, perigosa.
  • Após contato inicial com a bactéria, esta pode permanecer no corpo da pessoa por décadas para só depois manifestar-se novamente.
  • A sífilis adquirida até dois anos é considerada recente.
  • Nessa fase, a doença pode manifestar-se como sífilis primária, secundária ou latente recente.

Já a infecção presente no indivíduo há mais de dois anos é chamada de sífilis tardia, e pode manifestar-se como latente tardia ou terciária. A evolução da sífilis costuma ser silenciosa e assintomática. Os sinais e sintomas, quando ocorrem, variam de acordo com as fases da infecção.

  • Na sífilis primária pode ocorrer o surgimento de uma úlcera única no local de entrada da bactéria, o cancro duro, geralmente no pênis, vagina, colo do útero, ânus, boca ou outros locais de contato.
  • Essa lesão não dói, não coça, não arde e não tem pus.
  • Podem surgir também caroços na virilha.
  • Essas manifestações ocorrem de 10 a 90 dias após a infecção, que compreende o período de incubação.

Essa ferida desaparece espontaneamente sem deixar cicatriz após algumas semanas, mesmo se não for tratada. Se não for diagnosticada e tratada, a sífilis pode evoluir para a fase secundária, que tem como sinais manchas pelo corpo, principalmente na palma das mãos e planta dos pés, que são as mais comuns, sendo, muitas vezes, confundidas com alergias.

  • Essas manchas também desaparecem de forma espontânea em poucas semanas, independentemente de tratamento, mesmo a pessoa ainda tendo a infecção.
  • Nesse estágio, pode haver outros sintomas como febre, mal estar, dores de cabeça, náuseas, vômitos e caroços pelo corpo.
  • A manifestação da sífilis terciária pode levar longos períodos para ocorrer e talvez os sintomas jamais surjam.

Em geral, o tempo médio para essa fase iniciar é entre dois e quatro anos após a infecção, mas pode demorar décadas. Essa fase da infecção é a mais grave, pois apresenta lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, que causam destruição dos tecidos, podendo levar até mesmo à morte.

  1. Sífilis tem cura e o tratamento é oferecido gratuitamente pelo SUS.
  2. É importante se prevenir sempre, usando camisinha masculina ou feminina em todas as relações sexuais, inclusive no sexo oral, e fazer o teste rápido anualmente.
  3. Uma gotinha de sangue já permite a detecção da sífilis.
  4. Não deixe de fazer o teste se você tiver qualquer suspeita.

O resultado sai em apenas 30 minutos. Fonte: Revista Caras :

Como interpretar o exame FTA-ABS?

VDRL positivo e FTA – ABS positivo: ambos positivos confirmam o diagnóstico. VDRL positivo e FTA – ABS negativo: outro teste treponêmico deve ser realizado para confirmar o resultado. Novo resultado negativo sugere outra doença que não sífilis.

Qual a diferença entre FTA-ABS IgG e IgM

Você sabe como interpretar o resultado do IgM e IgG? – Prefeitura Municipal de Igarapé-Açu | Gestão 2021-2024 Você sabe como interpretar o resultado do IgM e IgG? Os anticorpos IgM indicam infecção na fase ativa, pois eles são os primeiros anticorpos a aparecer quando o vírus ou bactérias nocivas atacam o nosso corpo. Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar nosso portal, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de cookies (). Se você concorda, clique em ACEITO.

Qual o valor normal do IgG

Quais são os resultados possíveis para o exame Imunoglobulina G – IgG?

GêneroFaixa etáriaValores de referência
Feminino 1 – 2 anos 483 – 1226 mg/dL
2 – 80 anos 552 – 1631 mg/dL
Acima de 80 anos 552 – 1631 mg/dL
Masculino 0 – 1 mês 397 – 1765 mg/dL

Como saber se a sífilis é primária ou secundária?

A partir dos sintomas de sífilis, os médicos podem levantar a suspeita clínica nas fases primária, secundária ou terciária. A confirmação em si é feita em qualquer estágio (incluindo o da sífilis latente), por meio de exames de sangue específicos, como no caso do exame VDRL.

Quem positiva primeiro VDRL ou FTA-ABS?

Habitualmente, o VDRL é usado para rastreio da doença e o FTA-ABS para confirmação quando o primeiro teste é positivo.

Qual o valor normal para sífilis

Treponemal and non-treponemal serological tests interpretation for syphilis diagnosis and follow-up after treatment – A sífilis ainda é freqüente, e quando não diagnosticada e tratada corretamente, poderá causar seqüelas irreversíveis. Desta maneira, faz-se necessário saber quais os exames mais adequados para cada forma da infecção, bem como interpretar os seus resultados.

Atualmente, a pesquisa da doença é realizada combinando testes específicos e não específicos, e a maioria dos autores utiliza o VDRL ou o RPR e o FTA-ABS ou o ELISA. Muitos laboratórios têm optado pelo VDRL e o ELISA por serem de fácil execução. Essas reações se tornam positivas a partir da segunda semana após o aparecimento do cancro sifilítico.

O VDRL é considerado positivo quando seu título for igual ou superior a 1/16. Títulos inferiores são considerados falso-positivos quando os testes treponêmicos forem negativos. Entretanto, algumas condições estão associadas com VDRL reagente e ELISA não reagente, sem história prévia de sífilis.

  1. O VDRL é indispensável no seguimento pós-tratamento da sífilis.
  2. Recomenda-se o exame a cada seis meses, até o final do segundo ano.
  3. O teste pode permanecer positivo em 6,6% nos casos de doença primária e em 8,39% das formas secundárias 30 meses após o tratamento.
  4. Nesses casos, é necessário diferenciar entre a persistência do exame reagente e a re-infecção pelo T.pallidum.

Nos doentes infectados pelo HIV, recomenda-se o exame a cada três meses. A reversão do VDRL é similar à dos doentes HIV-negativo e não está relacionada à contagem sérica dos linfócitos T CD4. O resultado falso-positivo foi descrito como 10 vezes mais freqüente nessa população.

O exame torna-se negativo após 10 semanas, na maioria dos casos. Sífilis; Diagnóstico; Testes sorológicos Syphilis remains frequent worldwide and, whether misdiagnosed and mistreated, it could cause irreversible sequels. On this way, it is necessary to know what tests are more appropriated for each infection stage and to evaluate their results, as well.

Nowadays, disease research is done with specific and non-specific serologic tests and most doctors usually indicated VDRL or RPR and FTA-ABD or ELISA. Most research laboratories are testing with VDRL and ELISA, because they are easier to perform than the others.

These serologic tests become positive at the second week after anogenital ulcer appearance. VDRL is considered positive when titles are 1/16 or superior. Smaller titles are considered as false-positives whenever treponemal tests are negatives. However, some diseases are associated to a positive VDRL, while ELISA is negative, without a previous report of syphilis.

VDRL is essential to syphilis post-treatment follow-up. This test must be done every six months, until the end of the second year. However, it can remain positive in 6.6% of patients with a primary infection, and in 8.39% of those with secondary forms, until the 30th month after the treatment.

  • In these cases, it is necessary to exclude a re-infection by T. pallidum.
  • In HIV-positive patients follow-up, serologic tests must be performed each three months.
  • VDRL behavior is the same in HIV-negative or positive patients, and T CD4 lymphocytes counts have no influence.
  • A false-positive result is 10 times more frequent in HIV-positive population, becoming negative after the 10th week, in most patients.

Syphilis; Diagnostic; Serologic tests DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS Interpretação das reações sorológicas para diagnóstico e seguimento pós-terapêutico da sífilis Treponemal and non-treponemal serological tests interpretation for syphilis diagnosis and follow-up after treatment Sidney Roberto Nadal, I TSBCP; Valéria Maria de Souza Framil II I Professor Voluntário, Doutor da Disciplina de Coloproctologia do Departamento de Cirurgia da Santa Casa de São Paulo IIProfessora Assistente, Doutora da Clínica de Dermatologia do Departamento de Clínica Médica da Santa Casa de São Paulo Endereço para correspondência Endereço para correspondência: SIDNEY ROBERTO NADAL Rua Dr.

  1. Virgilio de Carvalho Pinto, 381 / 23 São Paulo – SP 05415-000 Fone / FAX: (11) 223-8099 / 3337-4282 E-mail: [email protected] RESUMO A sífilis ainda é freqüente, e quando não diagnosticada e tratada corretamente, poderá causar seqüelas irreversíveis.
  2. Desta maneira, faz-se necessário saber quais os exames mais adequados para cada forma da infecção, bem como interpretar os seus resultados.

Atualmente, a pesquisa da doença é realizada combinando testes específicos e não específicos, e a maioria dos autores utiliza o VDRL ou o RPR e o FTA-ABS ou o ELISA. Muitos laboratórios têm optado pelo VDRL e o ELISA por serem de fácil execução. Essas reações se tornam positivas a partir da segunda semana após o aparecimento do cancro sifilítico.

  1. O VDRL é considerado positivo quando seu título for igual ou superior a 1/16.
  2. Títulos inferiores são considerados falso-positivos quando os testes treponêmicos forem negativos.
  3. Entretanto, algumas condições estão associadas com VDRL reagente e ELISA não reagente, sem história prévia de sífilis.
  4. O VDRL é indispensável no seguimento pós-tratamento da sífilis.

Recomenda-se o exame a cada seis meses, até o final do segundo ano. O teste pode permanecer positivo em 6,6% nos casos de doença primária e em 8,39% das formas secundárias 30 meses após o tratamento. Nesses casos, é necessário diferenciar entre a persistência do exame reagente e a re-infecção pelo T.pallidum,

Nos doentes infectados pelo HIV, recomenda-se o exame a cada três meses. A reversão do VDRL é similar à dos doentes HIV-negativo e não está relacionada à contagem sérica dos linfócitos T CD4. O resultado falso-positivo foi descrito como 10 vezes mais freqüente nessa população. O exame torna-se negativo após 10 semanas, na maioria dos casos.

Descritores: Sífilis, cutânea. Diagnóstico, métodos. Testes sorológicos. ABSTRACT Syphilis remains frequent worldwide and, whether misdiagnosed and mistreated, it could cause irreversible sequels. On this way, it is necessary to know what tests are more appropriated for each infection stage and to evaluate their results, as well.

Nowadays, disease research is done with specific and non-specific serologic tests and most doctors usually indicated VDRL or RPR and FTA-ABD or ELISA. Most research laboratories are testing with VDRL and ELISA, because they are easier to perform than the others. These serologic tests become positive at the second week after anogenital ulcer appearance.

VDRL is considered positive when titles are 1/16 or superior. Smaller titles are considered as false-positives whenever treponemal tests are negatives. However, some diseases are associated to a positive VDRL, while ELISA is negative, without a previous report of syphilis.

VDRL is essential to syphilis post-treatment follow-up. This test must be done every six months, until the end of the second year. However, it can remain positive in 6.6% of patients with a primary infection, and in 8.39% of those with secondary forms, until the 30 th month after the treatment. In these cases, it is necessary to exclude a re-infection by T.

pallidum, In HIV-positive patients follow-up, serologic tests must be performed each three months. VDRL behavior is the same in HIV-negative or positive patients, and T CD4 lymphocytes counts have no influence. A false-positive result is 10 times more frequent in HIV-positive population, becoming negative after the 10th week, in most patients.

  1. Ey words: Syphilis, cutaneous.
  2. Diagnostic, methods.
  3. Serologic tests.
  4. No início dos anos 90, houve diminuição da incidência das doenças sexualmente transmissíveis (DST), provavelmente pelas medidas de prevenção que provocaram mudanças nas práticas sexuais, estimuladas pela elevada taxa de morte entre os portadores da AIDS.1 Todavia, na última década, o número de casos de sífilis vem crescendo em todo o mundo, 2,3 e esse ressurgimento parece ser decorrente de fatores que incluem o comportamento sexual de risco, o aumento do uso de drogas “recreativas”, como a metanfetamina e as que tratam a disfunção erétil, a internet como meio para encontrar parceiros sexuais e a falsa sensação de segurança associada à melhora clínica dos portadores do HIV em uso do coquetel de drogas antirretrovirais.3 Alguns estudos mostraram que a sífilis é a DST mais associada à contaminação pelo HIV 3,4,5 e que tem incidência 90 vezes maior nessa população.4 O diagnóstico laboratorial da sífilis depende da sua fase de infecção.

Os exames incluem a pesquisa direta em campo escuro do Treponema pallidum, melhor indicada na fase primária da doença, os testes sorológicos não-específicos, antilipídicos ou reagínicos, e os específicos ou antitreponêmicos.5 Entre os testes não-específicos, dispomos do VDRL ( Venereal Disease Research Laboratory ) e do RPR ( Rapid Plasma Reagin ).

  1. São testes quantitativos, ambos de baixo custo, que ficam positivos entre as segunda e quarta semanas após aparecimento do cancro de inoculação e apresentando títulos mais elevados nas formas secundárias, recente latente e tardia.
  2. Por serem quantitativos e a pela tendência de se tornarem negativos entre seis e 12 meses, são os mais indicados para acompanhamento pós-terapêutico da doença.3,5,6 São testes não específicos, pois detectam anticorpos antilipídicos que surgem tanto na sífilis como em outras doenças.7 Os testes treponêmicos, como o FTA-Abs ( Fluorescent Treponemal Antibody Absorption ), o TPHA ( Treponema Pallidum Hemagglutinatio Test ) e o teste imunoenzimático (ELISA) são específicos e qualitativos, nos quais se emprega o antígeno do T.

pallidum.7 Essas reações também se tornam positivas a partir da segunda semana após o aparecimento do cancro sifilítico, 8 assim se mantendo em todas as fases evolutivas da sífilis não estando indicadas para o acompanhamento pós-tratamento da doença.3,5,9 Atualmente, a pesquisa para sífilis é realizada combinando testes específicos e não específicos, e a maioria dos autores utiliza o VDRL ou o RPR e o FTA-ABS ou o ELISA.2,10,11 Muitos laboratórios têm optado pelo VDRL e o ELISA por serem de fácil execução.

  • Os títulos do VDRL são considerados positivos quando 1/16 ou superiores.12 Títulos inferiores são considerados falso-positivos 5,10,12 quando os testes treponêmicos forem negativos.5,10,13 Algumas condições estão associadas com VDRL reagente e ELISA não reagente, sem história prévia de sífilis.
  • Títulos baixos podem ser permanentes, como no lupus eritematoso sistêmico, na síndrome antifosfolipídica 14 e outras colagenoses, na hepatite crônica e no uso abusivo de drogas ilícitas injetáveis, na hanseníase, na malária, na mononucleose, na leptospirose 5 ou podem ser temporários em algumas infecções, vacinações, medicamentos e transfusões de hemoderivados.6 Às vezes, pode ocorrer na gravidez e em idosos.6 As reações específicas, como FTA-ABS e ELISA, raramente são falso-reagentes, exceto em casos específicos, como na borreliose de Lyme, em que o FTA-ABS é positivo e o VDRL geralmente é negativo.15 Pacientes com VDRL e ELISA positivos, com história prévia de sífilis de até 12 meses e que apresentam VDRL com titulação de 1/8 ou inferior, são classificados como portadores da sífilis latente precoce.

Aqueles com VDRL e ELISA positivos, sem história prévia de sífilis são tidos como portadores da sífilis latente tardia.16 A presença de grande quantidade de anticorpos pode evitar que haja floculação no soro puro (falso-negativo). Nessas ocasiões, a diluição do soro tornará a reação positiva.

  1. Esse fenômeno é chamado de “efeito prozona” e acontece em 1% dos doentes com secundarismo sifilítico, não sendo observado nos testes treponêmicos.17 O VDRL é indispensável no seguimento pós-tratamento da sífilis.
  2. Recomenda-se o exame a cada seis meses, 2,3 até o final do segundo ano.
  3. Os títulos diminuem quatro vezes após três meses e oito vezes aos seis meses.18 Outros autores relataram que o teste permaneceu positivo em 16,47%, 11,38% e 6,6% nos casos de doença primária, e em 27,57%, 17,25% e 8,39% nas formas secundárias, respectivamente, em seis, 12 e 30 meses após o tratamento.19 Entretanto, é necessário que se saiba diferenciar entre a persistência do exame reagente e a re-infecção pelo T.pallidum,18 Há dados publicados referindo 63,6% de novas infecções em pessoas que já a haviam tratado anteriormente, 12 sugerindo que as práticas para o sexo seguro não vêm sendo respeitadas.

Quando qualquer outra DST é diagnosticada, incluindo a infecção pelo HIV, a pesquisa sorológica para sífilis é obrigatória. A presença do VDRL reagente nos portadores dessa infecção viral foi descrita entre 2,6 e 8,8% dos doentes, 12,20,21 sendo maior entre os homens.12 Preocupa a instalação da neurossífilis, que nesses casos tem resposta terapêutica mais pobre, e curso mais rápido, quando as contagens dos linfócitos T CD4 estiverem abaixo de 100/mm 3, principalmente naqueles que não fazem uso da terapia antirretroviral.3,16,22 Ao lado disso, os doentes HIV-positivo praticam mais sexo sem proteção que a população soronegativa, 3 inclusive aqueles com contagens das células T CD4 mais altas.23 Por essas razões, recomenda-se rastreamento anual para as DST.3 Elevada prevalência de resultados falso-positivos e falso-negativos do VDRL tem sido relatada entre esses casos.

Nos doentes infectados pelo HIV, recomenda-se o exame a cada três meses.3,16 A reversão do VDRL é similar à dos doentes HIV-negativo e não está relacionada à contagem sérica dos linfócitos T CD4, 24 embora a evolução seja mais rápida e agressiva 12 e o tratamento mais demorado.25 VDRL falso-positivo foi descrito como 10 vezes mais freqüente nessa população.26 Quando isso ocorrer, o teste deve ser repetido e, na maioria das vezes, torna-se negativo em até 10 semanas.10 Infelizmente, a sífilis ainda é freqüente e quando não diagnosticada e tratada corretamente, poderá causar seqüelas irreversíveis.

Desta maneira, faz-se necessário saber quais os exames mais adequados para cada forma da infecção, bem como interpretar os seus resultados. Recebido em 10/09/2007 Aceito para publicação em 23/11/2007 Trabalho realizado na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

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Publicação nesta coleção 29 Fev 2008 Data do Fascículo Dez 2007

Aceito 23 Nov 2007 Recebido 10 Set 2007

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Quem já teve sífilis pode transmitir

Nem tudo o que se diz em relação à enfermidade tem fundamento. Há muitos boatos que se confundem com informações realmente sérias Sim, falar de doenças sexualmente transmissíveis ainda é um grande tabu no Brasil. E isso em pleno século 21. Na internet – e principalmente nas redes sociais –, circulam inúmeras informações, muitas delas falsas, que mais atrapalham do que ajudam na prevenção, no tratamento e na cura da doença.

Por essa razão, é fundamental ter acesso à orientação médica e a conteúdos com credibilidade. Confira, a seguir, alguns rumores e verdades que são compartilhados todos os dias na web. Quem já teve sífilis pode ter filhos. Verdade. Quem já teve a doença pode ter filhos, desde que a sífilis tenha sido tratada e os exames de sangue confirmem que o casal esteja curado.

Mulheres que já tiveram sífilis podem engravidar, mas é preciso que o tratamento tenha sido feito corretamente e a doença esteja completamente curada. A sífilis não possui tratamento que possa ser feito durante a gestação. Mito. Durante o pré-natal, o exame de detecção da doença é solicitado e deve ser feito juntamente com outros exames.

  1. Esse acompanhamento é fundamental para a saúde da gestante e o bem-estar do feto.
  2. Se a mulher engravidar com sífilis ou adquirir a enfermidade durante a gravidez e não tratá-la, a doença pode ser transmitida para o bebê.
  3. Verdade, a doença pode ser transmitida para o bebê.
  4. Homens não podem transmitir sífilis aos bebês.

Mito. Homens que já tiveram sífilis também devem se certificar de que estão completamente curados antes de tentarem ter filhos, pois podem infectar a parceira, que poderá transmitir a doença para o bebê. Quando ambos estão infectados (homem e mulher), o tratamento deve ser feito em conjunto.

  1. Quem teve sífilis pode doar sangue. Verdade.
  2. Quem teve sífilis pode doar sangue, desde que tenha feito o tratamento completo e aguarde 12 meses para realizar a doação depois de ter superado a doença.
  3. A Portaria nº 1.353/2011, do Ministério da Saúde, indica todas as doenças e condições que impedem a doação de sangue e aquelas que impedem temporariamente.

A sífilis entra na classificação temporária. O teste para detectar sífilis e outras doenças transmissíveis pelo sangue serve como triagem para a doação de sangue. Indivíduos que já tiveram sífilis permanecem com anticorpos contra a doença durante um tempo, mesmo depois de já estarem curados.

  • Se ainda tiverem anticorpos no sangue, o teste dá positivo.
  • Por isso, é necessário esse tempo de espera de um ano após o tratamento para doar sangue, pois os anticorpos demoram um período para estabilizarem na corrente sanguínea.
  • O leite materno contamina o bebê. Mito.
  • Porém existe a transmissão via vertical, ou seja, da grávida para o feto.

A contaminação por sífilis pode ocorrer por meio de sexo oral. Verdade. Se houver feridas na região da boca, assim como nos lábios, faringe, língua e palato, por exemplo, o sexo oral sem proteção pode ocasionar a transmissão. Quem é alérgico a penicilina fica sem tratamento.

  • Mito. Se houver relatos de reações alérgicas ao antibiótico, medidas terapêuticas que envolvem outros medicamentos podem ser aplicadas.
  • Pessoa com sífilis tem maior probabilidade de contrair o HIV. Verdade.
  • Qualquer tipo de doença sexualmente transmissível aumenta os riscos de contaminação do HIV.
  • Relação sexual entre duas mulheres não é capaz de transmitir a sífilis.

Mito. Independentemente do sexo do parceiro, sempre será necessário alguma forma de proteção. Algumas doenças podem ser mais difíceis de serem transmitidas quando não há um órgão sexual para fazer a penetração, porém doenças como a sífilis podem ser transmitidas pelo contato da língua com a mucosa vaginal ou pelo contato dos dedos ou outro objeto que eventualmente entre em contato com uma pessoa contaminada e logo em seguida com as mucosas de uma pessoa sadia.

A sífilis mata. Verdade. Casos mais graves, principalmente os que são descobertos tardiamente, podem levar a morte. Contraceptivos orais protegem contra a sífilis. Mito. Os contraceptivos orais só são eficazes para prevenir a gravidez e não para impedir a transmissão de infecções sexualmente transmissíveis.

Os preservativos femininos e masculinos são os únicos métodos contraceptivos que ajudam a prevenir a transmissão de infecções como a sífilis durante o sexo. A sífilis é uma doença crônica. Mito. Não é uma doença crônica, embora as lesões da sífilis terciária possam deixar sequelas nos sistemas cardiovascular, nervoso, digestivo, ósseo e outros, por isso, o infectado deve procurar tratamento assim que notar algo errado em seu corpo.

  1. A sífilis sempre apresenta sintomas. Mito.
  2. A sífilis é uma doença que possui períodos de latências.
  3. Os pacientes nesse estado podem ficar vários meses, anos ou décadas assintomáticos na fase latente antes de um novo retorno da doença, porém os exames laboratoriais irão apresentar a sífilis no organismo do paciente.

Fonte: Revista Metrópoles :

Quanto tempo o vírus da sífilis fica no corpo

Saiba identificar os sinais e sintomas – A infecção possui várias formas de manifestação clínica, que variam de acordo com o seu estágio e que assim se classificam: Sífilis primária Na maioria das vezes, manifesta-se por meio de uma úlcera, também chamada de lesão ou ferida única que aparece no período de 10 a 90 dias após o contágio.

Geralmente não dói, não arde nem coça. Desaparece espontaneamente entre 2 a 6 semanas. Sífilis secundária É o nome que se dá à sífilis não tratada na fase primária. Ela aparece depois de passadas as seis semanas e pode chegar a seis meses desde que apareceu a úlcera inicial. A essa altura, todos os órgãos do corpo podem ser afetados.

Notam-se erupções cutâneas e manchas, principalmente na palma das mãos e plantas dos pés. Esses sintomas também desaparecem de forma espontânea, mesmo sem tratamento. Nesse estágio, pode aparecer algum sintoma ocular —geralmente uma inflamação da camada média do olho (uveíte).

  • A principal queixa dos pacientes é a baixa visão ou,
  • Trata-se da sífilis ocular.
  • Sífilis latente Aqui, a infecção já aconteceu há dois anos e os sinais e sintomas desaparecem.
  • Agora, a doença só pode ser diagnosticada por meio de testes laboratoriais.
  • Sífilis terciária Representa de 15% a 25% das infecções não tratadas, podendo surgir de dois até 40 anos da primeira infecção.

Costuma apresentar lesões em pele, ossos, neurológicas, cardiovasculares e pode levar a óbito.

Quantas benzetacil tem que tomar para curar a sífilis

Sífilis primária, secundária e latente precoce: injeção única de 2.400.000 unidades de Benzetacil ®. Sífilis latente tardia (incluindo as de ‘tempo não definido’) e terciária, exceto neurossífilis: 3 injeções de 2.400.000 unidades de Benzetacil ®, com intervalo de 1 semana entre as doses.

Quem já teve sífilis fica imune?

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum, Ela pode ocorrer nos três estágios de sintomas, separados por períodos de aparente boa saúde.

A sífilis começa com uma ulceração indolor no local da infecção e, no segundo estágio, causa erupção cutânea, febre, cansaço, dor de cabeça e perda de apetite. Se não for tratada, a sífilis em seu terceiro estágio pode danificar a aorta, cérebro, medula espinhal e outros órgãos. Os médicos geralmente fazem dois tipos de exames de sangue para confirmar que a pessoa tem sífilis. O tratamento é feito com penicilina, que pode eliminar a infecção. O uso de preservativos durante o sexo genital pode ajudar a prevenir a transmissão de sífilis e de outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) de uma pessoa para outra.

Em 2020, foram relatados mais de 130.000 casos de sífilis nos Estados Unidos. A maioria dos casos de sífilis primária e secundária ocorreu em homens (81%) e, entre os homens, 53% dos casos ocorreram em homens que fazem sexo com homens. A incidência de sífilis vem aumentando rapidamente nos Estados Unidos.

  1. Entre 2015 e 2020, a taxa de sífilis primária e secundária entre as mulheres aumentou em 147% e a taxa entre os homens aumentou em 34%.
  2. Certas condições e atividades (fatores de risco) aumentam o risco de contrair sífilis.
  3. Eles incluem os seguintes: As pessoas com sífilis frequentemente têm outras ISTs.

A sífilis causa sintomas em três estágios:

Sífilis primária Sífilis secundária Sífilis terciária

Os estágios são separados por períodos em que não ocorrem sintomas (estágio latente). A sífilis é altamente contagiosa durante os estágios primário e secundário. Ela pode ser contagiosa nos períodos inicial e latente. A infecção é geralmente transmitida pelo contato sexual.

Um único encontro sexual com uma pessoa que tem sífilis em fase inicial causa uma infecção em cerca de um terço dos casos. A bactéria penetra no organismo através das membranas mucosas, como as da vagina, pênis ou boca, ou através da pele. Dentro de horas, a bactéria chega aos linfonodos e em seguida se propaga por todo o organismo através da corrente sanguínea.

As pessoas podem, algumas vezes, contrair sífilis pelo contato com ulcerações de pele infectada. No entanto, as bactérias não conseguem sobreviver muito tempo fora do corpo humano; portanto, a sífilis não é transmitida por contato com objetos (como assentos de vasos sanitários, maçanetas de portas) que foram tocados por uma pessoa com sífilis. (que afeta o cérebro e a medula espinhal) pode se desenvolver em qualquer estágio da sífilis. Se for detectada e tratada cedo, a sífilis pode ser curada antes que haja dano permanente. Surge uma ulceração indolor (chamada cancro) no local da infecção, geralmente no pênis, na vulva ou na vagina.

Também pode surgir um cancro no ânus, no reto, nos lábios, na língua, na garganta, no colo do útero, nos dedos ou em outras partes do corpo. Costuma surgir apenas um cancro, mas, por vezes, surgem vários. Os sintomas costumam iniciar entre 3 a 4 semanas depois da infecção, mas podem iniciar 1 a 13 semanas depois.

O cancro começa como uma pequena área vermelha saliente, que rapidamente se converte em uma ulceração aberta, relativamente indolor, elevada e firme. O cancro não sangra e é rígido ao toque. Os linfonodos próximos geralmente incham e são também indolores.

Cerca de metade das mulheres infectadas e de um terço dos homens infectados não sabem que sofrem de cancro, pois causa poucos sintomas. Os cancros no reto ou na boca, que geralmente ocorrem em homens, muitas vezes passam despercebidos. O cancro geralmente se cura entre 3 e 12 semanas. Depois, as pessoas parecem ficar completamente saudáveis.

A bactéria se espalha na corrente sanguínea, causando uma erupção cutânea disseminada, aumento dos linfonodos e, menos comumente, sintomas em outros órgãos. A erupção cutânea costuma surgir entre 6 e 12 semanas depois da infecção. Cerca de um quarto das pessoas infectadas ainda tem um cancro nesse momento.

  1. Geralmente, a erupção cutânea não causa coceira nem dor.
  2. Ela varia no aspecto.
  3. Ao contrário das erupções da maioria das outras doenças, essa erupção cutânea geralmente aparece na palma das mãos ou na planta dos pés.
  4. Ela pode durar pouco tempo ou prolongar-se durante meses.
  5. Mesmo sem tratamento, a erupção cutânea acaba sarando, mas pode reaparecer semanas ou meses depois.

Se a erupção cutânea se desenvolver no couro cabeludo, o cabelo pode cair aos tufos, dando um aspecto de “roído por traças”. Podem surgir pápulas achatadas, de superfície lisa, chamadas condilomas planos, nas áreas úmidas da pele, como boca, axilas, área genital e ânus.

Essas pápulas indolores contêm muitas bactérias da sífilis e são muito infecciosas. Elas podem se desintegrar e gotejar. À medida que saram, elas se achatam e adotam uma cor rosa escura ou cinzenta. Surgem ulcerações na boca em mais de 20% a 30% das pessoas. A fase secundária da sífilis pode causar febre, cansaço, perda de apetite e perda de peso.

Após o estágio secundário, as pessoas podem não apresentar sintomas por anos a décadas. Durante esse tempo, a infecção é inativa (latente). Porém, a bactéria ainda está presente e os testes para sífilis são positivos. A sífilis pode permanecer latente permanentemente e, em geral, não é contagiosa durante esse estágio.

  • Mas, ocasionalmente, podem surgir ulcerações na pele ou nas membranas mucosas no início do estágio latente.
  • O contato com essas feridas pode transmitir a infecção.
  • O estágio latente é classificado como prematuro (se a infecção inicial ocorreu dentro dos 12 meses anteriores) ou tardio (se a infecção inicial ocorreu mais de 12 meses antes).

A sífilis terciária se desenvolve em cerca de um terço das pessoas não tratadas anos a décadas depois da infecção inicial. Os sintomas variam entre leves e devastadores. A sífilis terciária tem três formas principais:

Sífilis terciária benigna Sífilis cardiovascular Neurossífilis

A sífilis terciária benigna geralmente se desenvolve entre 3 e 10 anos depois da infecção inicial. Surgem protuberâncias macias e flexíveis na pele, chamadas granulomas, mais comumente no couro cabeludo, no rosto, na parte superior do tronco e nas pernas.

  1. Elas se desenvolvem no fígado ou ossos, mas podem se desenvolver em virtualmente qualquer órgão.
  2. Elas podem se desintegrar, formando uma ulceração aberta.
  3. Se não forem tratados, os granulomas destroem o tecido ao redor deles.
  4. Nos ossos, eles geralmente causam dor profunda, penetrante, que geralmente piora à noite.

Os granulomas crescem lentamente, curam-se aos poucos e deixam cicatrizes. A sífilis cardiovascular aparece geralmente entre 10 e 25 anos depois da infecção inicial. As bactérias infectam os vasos sanguíneos conectados ao coração, incluindo a aorta. Pode resultar no seguinte:

A válvula que vai do coração à aorta (válvula aórtica) pode vazar. As artérias que fornecem sangue para o coração (artérias coronárias) podem se estreitar.

A neurossífilis (que afeta o cérebro e a medula espinhal) ocorre em cerca de 5% de todas as pessoas com sífilis não tratada. Ela ocorre nas seguintes formas:

Meningovascular: as artérias do cérebro ou da medula espinhal ficam inflamadas, causando uma forma crônica de meningite. A princípio, as pessoas podem ter dor de cabeça e rigidez no pescoço. Elas podem ficar tontas, ter dificuldade para se concentrar e recordar os acontecimentos recentes e ter insônia. A visão pode ficar turva. Os músculos dos braços, ombros e as pernas ficam fracos ou até mesmo paralisados. As pessoas podem ter dificuldade para controlar a micção e os movimentos intestinais (incontinência). Essa forma pode causar derrames. Parética (parenquimatosa): essa forma geralmente começa quando as pessoas estão nos seus 40 ou 50 anos. Os primeiros sintomas são alterações graduais do comportamento. Os sintomas podem parecer com aqueles de um transtorno mental ou demência. Por exemplo, as pessoas podem se tornar menos cuidadosas com a higiene pessoal e seu humor pode se alterar frequentemente. Elas podem ficar irritáveis e confusas. Elas podem sentir dificuldade para se concentrar e lembrar das coisas. Elas podem ter ilusões de grandeza (ou seja, acreditam que são pessoa famosas ou Deus ou que têm poderes mágicos). Os tremores podem ocorrer na boca, língua, mãos estendidas ou corpo inteiro. Tabética (tabes dorsalis): a medula espinhal se deteriora progressivamente. Ela normalmente se desenvolve vinte a trinta anos após a infecção inicial. Os sintomas começam aos poucos, geralmente com uma dor forte e penetrante nas costas e pernas que aparece e desaparece com irregularidade. Às vezes, as pessoas têm ataques semelhantes de dor no estômago, na bexiga, no reto ou na garganta. O caminhar fica instável. A sensibilidade nos pés diminui ou parece anormal. As pessoas geralmente perdem peso e parecem tristes. Podem surgir problemas com a visão. Disfunção erétil é comum. Por fim, as pessoas têm dificuldade em controlar a micção (incontinência) e podem ficar paralisadas.

Sífilis pode afetar os olhos ou ouvidos em qualquer estágio da doença. Sintomas oculares incluem lacrimejamento, visão embaçada, dor ocular, sensibilidade à luz e perda da visão. Se a sífilis infectar os olhos, o risco de desenvolver neurossífilis estará aumentado.

Testes em uma amostra de sangue, líquido de uma ulceração ou líquido cefalorraquidiano

Mulheres grávidas devem ser triadas para sífilis. Além disso, meninas adolescentes e mulheres adultas que não estão grávidas e não têm sintomas, mas que correm risco aumentado de infecção por sífilis, devem ser triadas para sífilis. Os profissionais de saúde suspeitam de sífilis primária se as pessoas tiverem um cancro típico.

Eles suspeitam de sífilis secundária se as pessoas tiverem uma erupção cutânea típica na palma das mãos e na planta dos pés. Como a sífilis pode causar uma ampla gama de sintomas durante seus diversos estágios, os médicos podem solicitar exame para sífilis ao avaliar pessoas com qualquer um dos possíveis sintomas, incluindo problemas com a visão.

Os exames de laboratório são necessários para confirmar o diagnóstico. Usam-se dois tipos de exames do sangue:

Um teste de triagem, como os exames laboratoriais para doenças venéreas, ou o teste de reagina plasmática rápida (RPR), é geralmente feito primeiro. Esses testes são chamados não treponemais porque não detectam diretamente as bactérias que causam sífilis (treponema) ou os anticorpos produzidos em resposta a essas bactérias. Os testes de triagem são baratos e fáceis de fazer, mas os resultados podem ser negativos três a seis semanas depois da infecção inicial, muito embora a sífilis esteja presente. Tais resultados são chamados falso negativos. Se os resultados de um teste de triagem forem negativos, mas os médicos considerarem que é provável tratar-se de sífilis primária, o teste poderá ser repetido depois de seis semanas. Os resultados dos testes de triagem são, por vezes, positivos quando a sífilis não está presente (falso-positivo), porque outro distúrbio fez com que o teste se mostrasse positivo. Um teste confirmatório deve geralmente ser feito para confirmar um teste de triagem positivo. Esses exames de sangue medem anticorpos produzidos especificamente em resposta às bactérias que causam sífilis (às vezes chamadas testes treponemais). Os resultados dos testes confirmatórios podem também ser falso-negativos nas primeiras semanas após as infecções iniciais e, assim, precisam ser repetidos.

Tradicionalmente, em primeiro lugar são feitos testes de triagem e os resultados positivos são confirmados por teste confirmatório (de treponema). Às vezes os médicos fazem primeiramente o teste de treponema. Se os resultados forem positivos, o teste de reagina plasmática rápida (um teste de triagem) é então feito.

Se os resultados do teste forem positivos, os médicos podem perguntar à pessoa sobre antigos parceiros sexuais, resultados de testes laboratoriais anteriores e tratamentos prévios para ajudar a determinar se a pessoa tem sífilis atualmente ou se teve no passado. Os resultados dos testes de triagem podem se tornar lentamente negativos (ao longo de meses a vários anos) depois de um tratamento bem-sucedido, mas os resultados do teste confirmatório geralmente permanecem positivos indefinidamente.

Nos estágios primário ou secundário, a sífilis pode também ser diagnosticada usando-se microscopia de campo escuro. Uma amostra de líquido é obtida de uma ulceração da pele ou linfonodo e examinada usando-se um microscópio óptico especialmente equipado.

A bactéria parece clara contra o fundo escuro, tornando-a mais fácil de identificar. No estágio latente, os mesmos exames de sangue (treponemal e não treponemal) são usados para diagnosticar sífilis. Os médicos também tentam determinar se o estágio é de sífilis latente prematura ou sífilis latente tardia com base nos resultados da avaliação, incluindo um exame físico completo e a análise de resultados de testes anteriores.

Pessoas com sífilis devem também ser testadas para outras ISTs, incluindo infecção pelo HIV.

Penicilina aplicada por injeção Outro antibiótico para pessoas alérgicas à penicilina Tratamento simultâneo de parceiros sexuais

A penicilina administrada por injeção no músculo é o melhor antibiótico para a sífilis primária, secundária e prematura latente.

Para os estágios primário, secundário e latente prematuro da sífilis, uma dose de penicilina de longa duração é tudo de que se precisa. Para o estágio latente tardio e algumas formas do estágio terciário, são administradas três doses, separadas por uma semana.

Se a sífilis afetar os olhos, ouvidos internos ou cérebro, a penicilina pode ser dada por via intravenosa a cada 4 horas durante 10 a 14 dias. Então, outra apresentação de penicilina é administrada por injeção em um músculo uma vez por semana por até três semanas.

  1. Uma vez que as pessoas com sífilis primária, secundária e até mesmo sífilis latente prematura podem transmitir a infecção a outras, elas devem evitar o contato sexual até que elas ou seus parceiros sexuais tenham terminado o tratamento.
  2. Se uma pessoa for diagnosticada com sífilis, todos os parceiros sexuais da pessoa são testados para sífilis.

Os parceiros são tratados nas seguintes circunstâncias:

Tiveram contato sexual com a pessoa infectada até 90 dias antes do diagnóstico, mesmo que seus testes sejam negativos. Tiveram contato sexual com a pessoa infectada mais do que 90 dias antes de o diagnóstico ter sido feito, mas apenas se os resultados dos seus testes não forem imediatamente disponíveis e se seu retorno para acompanhamento for incerto. Seus resultados sendo negativos, nenhum tratamento é necessário. Se os resultados dos testes forem positivos, eles são tratados.

Muitas pessoas com sífilis no estágio inicial, sobretudo com sífilis em estágio secundário, desenvolvem uma reação entre seis e doze horas após o primeiro tratamento. Esta reação, chamada reação de Jarisch-Herxheimer, causa febre, dor de cabeça, sudorese, calafrios com tremores e uma piora temporária das ulcerações causadas pela sífilis.

  • Os médicos, por vezes, confundem essa reação com uma reação alérgica à penicilina.
  • Os sintomas dessa reação geralmente diminuem dentro de 24 horas e raramente causam dano permanente.
  • Contudo, raramente, pessoas com neurossífilis apresentam convulsões ou um AVC.
  • Após o tratamento, são realizados exames e testes de sangue periodicamente até que não seja detectada nenhuma infecção.

Se o tratamento da sífilis primária, secundária ou latente for bem-sucedido, a maioria das pessoas não manifesta mais sintomas. Mas o tratamento do estágio terciário da sífilis não é capaz de reverter danos a órgãos, como o cérebro ou a aorta. As pessoas com tais danos geralmente não melhoram após o tratamento.

Redução do risco de exposição a ISTs reduzindo o número de parceiros sexuais, não ter parceiros sexuais de alto risco (pessoas com muitos parceiros sexuais ou que não praticam sexo seguro) ou praticar monogamia ou abstinência mútuas Diagnóstico e tratamento imediatos da infecção (para impedir a transmissão para outras pessoas) Identificação dos contatos sexuais de pessoas infectadas, seguida de aconselhamento ou tratamento desses contatos

Os seguintes recursos em inglês podem ser úteis. Vale ressaltar que O MANUAL não é responsável pelo conteúdo deste recurso.

Como zerar a sífilis?

A doença permanece sendo uma epidemia no Brasil. O foco, então, é esclarecer sobre as formas de contaminação e reinfecção, além de informar sobre o acesso gratuito ao medicamento capaz de combater a bactéria causadora. Dentre as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) mais presentes no Brasil, a sífilis permanece como uma das que apresentam mais casos ao longo do tempo.

  • Em dados mais recentes, no ano de 2020, foram registradas 115.371 pessoas infectadas em todo país, segundo informações do Ministério da Saúde.
  • Desse número, 2.458 são de cearenses.
  • A sífilis é causada pela bactéria de nome científico Treponema pallidum.
  • A principal via de transmissão é durante a relação sexual desprotegida, segundo esclarece a médica Raquel Autran, chefe do Setor de Saúde da Mulher da Maternidade-Escola Assis Chateaubriand, do Complexo Hospitalar da UFC/Ebserh.

É possível, ainda, que seja transmitida durante a gravidez, em mulheres contaminadas pelo micro-organismo, a chamada sífilis congênita. Os sintomas são variáveis durante os estágios da doença. É mais frequentemente observada a manifestação de úlceras genitais, lesões na pele, caroços na virilha e febre.

Estágios e sintomas da Sífilis
Fase latente Sífilis Primária Sífilis Secundária Terciária
– Sem sintomas. – Pode ocorrer em até menos ou mais de dois anos de infecção – Feridas na vulva, vagina, colo do útero, boca, pênis. – Caroços na virilha. – Manchas espalhadas pelo corpo, em especial na palma das mãos e pés. – Pode apresentar caroços pelo corpo, febre e dor de cabeça. – Lesões na pele, nos ossos, problemas cardiovasculares e neurológicos.

Fonte: Ministério da Saúde Diagnóstico precoce e o tratamento para sífilis O rastreio para a doença é feito através do exame de sangue, como o VDLR, feito em laboratório, ou o teste rápido, que já garante o resultado em até 30 minutos. Ambos percebem a presença de anticorpos contra o agente causador.

  1. A sífilis, quando bem tratada, tem cura.
  2. Como é uma infecção bacteriana, o tratamento consiste em injeções do antibiótico Penicilina Benzatina, conhecido popularmente como Benzetacil.
  3. Esse medicamento é indicado pelo profissional de saúde tanto para a homens e mulheres, gestantes ou não, quanto para o bebê que tenha suspeita ou diagnóstico confirmado de sífilis congênita, confirma a médica.

Não tratar adequadamente a doença pode provocar complicações no sistema nervoso, sistema cardiovascular, lesões na pele e ossos. Durante a gestação, a sífilis pode ser causa de aumento do fígado e do baço do bebê, restrição do crescimento, aumento de prematuridade, de aborto e óbitos neonatais.

O princípio de controle e prevenção da doença é justamente investigar a sua existência através dos testes para que, caso seja positivo, possa ser realizado o tratamento o mais cedo possível. É neste sentido que, durante a gravidez, no primeiro pré-natal, 3º trimestre e antes do parto é solicitada a investigação da presença da sífilis.

Além do rastreio e intervenção, o uso de preservativo é recomendado nas relações sexuais para evitar uma possível contaminação. A importância do teste em parceiros sexuais Quando há diagnóstico de sífilis, alerta a especialista, é importante que as parcerias sexuais sejam convocadas pelos serviços de saúde para orientação adequada, avaliação clínica, coleta dos exames de sangue e tratamento adequado.

  • O que acontece, em muitos casos, é que apenas um dos indivíduos tenha feito corretamente o tratamento, esteja curado, mas acabe sendo reinfectado por manter relações desprotegidas com pessoas que não trataram da doença.
  • Saiba onde procurar ajuda: Os testes rápidos são garantidos pelo Sistema Único de Saúde.

Nas Unidades Básicas de Saúde e no Complexo Hospitalar da UFC/Ebserh, é possível ter orientações, realizar o diagnóstico e tratamento. Para ser paciente do CH-UFC, é necessário realizar atendimento no Posto de Saúde da sua localidade e, nessa consulta, ser encaminhado através da Central de Regulação do Estado e do Município de Fortaleza.

Como fica o corpo de quem tem sífilis

SESA – O que é sífilis? Sífilis e Sífilis Congênita O que é? A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária).

Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto. A infecção por sífilis pode colocar em risco não apenas a saúde do adulto, como também pode ser transmitida para o bebê durante a gestação, podendo evoluir para aborto, graves sequelas ao recém-nascido até mesmo óbito.

O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal é fundamental pois viabiliza o diagnóstico e tratamento adequado, evitando assim a transmissão para o recém-nascido. No Espírito Santo, é possível identificar o aumento de número de casos no ano de 2022 comparados ao ano de 2021, sendo que de janeiro a 10 de outubro de 2022, foram notificados 3.906 casos de sífilis adquirida, 1.252 casos de sífilis em gestantes e 432 casos de crianças com sífilis congênita.

  • Como prevenir a sífilis?
  • O uso correto e regular da camisinha feminina e/ou masculina é a medida mais importante de prevenção da sífilis, por se tratar de uma Infecção Sexualmente Transmissível.
  • O diagnóstico precoce através da realização de Testes Rápido disponível em todas as Unidades de Saúde, também é uma forma de prevenção pois quanto mais precoce o tratamento, menor a transmissão para outras pessoas.
  • O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal de qualidade contribui para o controle da sífilis congênita.
  • Quais são os sinais e sintomas da sífilis?
  • Os sinais e sintomas da sífilis variam de acordo com cada estágio da doença, que se divide em:
  • Sífilis primária – sintomas

Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias.

  1. Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
  2. Sífilis secundária – sintomas
  3. Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial.

Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias.

  • Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.
  • Sífilis latente – fase assintomática – sintomas
  • Não aparecem sinais ou sintomas.
  • É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção).
  • A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.
  • Sífilis terciária – sintomas
  • Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção.
  • Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
  • Coordenação Estadual de DST/Aids
  • Secretaria da Saúde (Sesa/ES)
(Fonte: Ministério da Saúde)

Saiba mais: : SESA – O que é sífilis?

Como interpretar o exame FTA-ABS?

VDRL positivo e FTA – ABS positivo: ambos positivos confirmam o diagnóstico. VDRL positivo e FTA – ABS negativo: outro teste treponêmico deve ser realizado para confirmar o resultado. Novo resultado negativo sugere outra doença que não sífilis.

Como saber se a sífilis é recente ou tardia?

SESA – O que é sífilis? Sífilis e Sífilis Congênita O que é? A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária).

  • Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior.
  • A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto.
  • A infecção por sífilis pode colocar em risco não apenas a saúde do adulto, como também pode ser transmitida para o bebê durante a gestação, podendo evoluir para aborto, graves sequelas ao recém-nascido até mesmo óbito.

O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal é fundamental pois viabiliza o diagnóstico e tratamento adequado, evitando assim a transmissão para o recém-nascido. No Espírito Santo, é possível identificar o aumento de número de casos no ano de 2022 comparados ao ano de 2021, sendo que de janeiro a 10 de outubro de 2022, foram notificados 3.906 casos de sífilis adquirida, 1.252 casos de sífilis em gestantes e 432 casos de crianças com sífilis congênita.

  • Como prevenir a sífilis?
  • O uso correto e regular da camisinha feminina e/ou masculina é a medida mais importante de prevenção da sífilis, por se tratar de uma Infecção Sexualmente Transmissível.
  • O diagnóstico precoce através da realização de Testes Rápido disponível em todas as Unidades de Saúde, também é uma forma de prevenção pois quanto mais precoce o tratamento, menor a transmissão para outras pessoas.
  • O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal de qualidade contribui para o controle da sífilis congênita.
  • Quais são os sinais e sintomas da sífilis?
  • Os sinais e sintomas da sífilis variam de acordo com cada estágio da doença, que se divide em:
  • Sífilis primária – sintomas

Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias.

  1. Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
  2. Sífilis secundária – sintomas
  3. Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial.

Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias.

  • Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.
  • Sífilis latente – fase assintomática – sintomas
  • Não aparecem sinais ou sintomas.
  • É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção).
  • A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.
  • Sífilis terciária – sintomas
  • Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção.
  • Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
  • Coordenação Estadual de DST/Aids
  • Secretaria da Saúde (Sesa/ES)
(Fonte: Ministério da Saúde)

Saiba mais: : SESA – O que é sífilis?

Quem positiva primeiro VDRL ou FTA-ABS?

Habitualmente, o VDRL é usado para rastreio da doença e o FTA-ABS para confirmação quando o primeiro teste é positivo.

Qual o valor normal para sífilis

Treponemal and non-treponemal serological tests interpretation for syphilis diagnosis and follow-up after treatment – A sífilis ainda é freqüente, e quando não diagnosticada e tratada corretamente, poderá causar seqüelas irreversíveis. Desta maneira, faz-se necessário saber quais os exames mais adequados para cada forma da infecção, bem como interpretar os seus resultados.

Atualmente, a pesquisa da doença é realizada combinando testes específicos e não específicos, e a maioria dos autores utiliza o VDRL ou o RPR e o FTA-ABS ou o ELISA. Muitos laboratórios têm optado pelo VDRL e o ELISA por serem de fácil execução. Essas reações se tornam positivas a partir da segunda semana após o aparecimento do cancro sifilítico.

O VDRL é considerado positivo quando seu título for igual ou superior a 1/16. Títulos inferiores são considerados falso-positivos quando os testes treponêmicos forem negativos. Entretanto, algumas condições estão associadas com VDRL reagente e ELISA não reagente, sem história prévia de sífilis.

O VDRL é indispensável no seguimento pós-tratamento da sífilis. Recomenda-se o exame a cada seis meses, até o final do segundo ano. O teste pode permanecer positivo em 6,6% nos casos de doença primária e em 8,39% das formas secundárias 30 meses após o tratamento. Nesses casos, é necessário diferenciar entre a persistência do exame reagente e a re-infecção pelo T.pallidum.

Nos doentes infectados pelo HIV, recomenda-se o exame a cada três meses. A reversão do VDRL é similar à dos doentes HIV-negativo e não está relacionada à contagem sérica dos linfócitos T CD4. O resultado falso-positivo foi descrito como 10 vezes mais freqüente nessa população.

O exame torna-se negativo após 10 semanas, na maioria dos casos. Sífilis; Diagnóstico; Testes sorológicos Syphilis remains frequent worldwide and, whether misdiagnosed and mistreated, it could cause irreversible sequels. On this way, it is necessary to know what tests are more appropriated for each infection stage and to evaluate their results, as well.

Nowadays, disease research is done with specific and non-specific serologic tests and most doctors usually indicated VDRL or RPR and FTA-ABD or ELISA. Most research laboratories are testing with VDRL and ELISA, because they are easier to perform than the others.

  • These serologic tests become positive at the second week after anogenital ulcer appearance.
  • VDRL is considered positive when titles are 1/16 or superior.
  • Smaller titles are considered as false-positives whenever treponemal tests are negatives.
  • However, some diseases are associated to a positive VDRL, while ELISA is negative, without a previous report of syphilis.

VDRL is essential to syphilis post-treatment follow-up. This test must be done every six months, until the end of the second year. However, it can remain positive in 6.6% of patients with a primary infection, and in 8.39% of those with secondary forms, until the 30th month after the treatment.

In these cases, it is necessary to exclude a re-infection by T. pallidum. In HIV-positive patients follow-up, serologic tests must be performed each three months. VDRL behavior is the same in HIV-negative or positive patients, and T CD4 lymphocytes counts have no influence. A false-positive result is 10 times more frequent in HIV-positive population, becoming negative after the 10th week, in most patients.

Syphilis; Diagnostic; Serologic tests DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS Interpretação das reações sorológicas para diagnóstico e seguimento pós-terapêutico da sífilis Treponemal and non-treponemal serological tests interpretation for syphilis diagnosis and follow-up after treatment Sidney Roberto Nadal, I TSBCP; Valéria Maria de Souza Framil II I Professor Voluntário, Doutor da Disciplina de Coloproctologia do Departamento de Cirurgia da Santa Casa de São Paulo IIProfessora Assistente, Doutora da Clínica de Dermatologia do Departamento de Clínica Médica da Santa Casa de São Paulo Endereço para correspondência Endereço para correspondência: SIDNEY ROBERTO NADAL Rua Dr.

Virgilio de Carvalho Pinto, 381 / 23 São Paulo – SP 05415-000 Fone / FAX: (11) 223-8099 / 3337-4282 E-mail: [email protected] RESUMO A sífilis ainda é freqüente, e quando não diagnosticada e tratada corretamente, poderá causar seqüelas irreversíveis. Desta maneira, faz-se necessário saber quais os exames mais adequados para cada forma da infecção, bem como interpretar os seus resultados.

Atualmente, a pesquisa da doença é realizada combinando testes específicos e não específicos, e a maioria dos autores utiliza o VDRL ou o RPR e o FTA-ABS ou o ELISA. Muitos laboratórios têm optado pelo VDRL e o ELISA por serem de fácil execução. Essas reações se tornam positivas a partir da segunda semana após o aparecimento do cancro sifilítico.

O VDRL é considerado positivo quando seu título for igual ou superior a 1/16. Títulos inferiores são considerados falso-positivos quando os testes treponêmicos forem negativos. Entretanto, algumas condições estão associadas com VDRL reagente e ELISA não reagente, sem história prévia de sífilis. O VDRL é indispensável no seguimento pós-tratamento da sífilis.

Recomenda-se o exame a cada seis meses, até o final do segundo ano. O teste pode permanecer positivo em 6,6% nos casos de doença primária e em 8,39% das formas secundárias 30 meses após o tratamento. Nesses casos, é necessário diferenciar entre a persistência do exame reagente e a re-infecção pelo T.pallidum,

  • Nos doentes infectados pelo HIV, recomenda-se o exame a cada três meses.
  • A reversão do VDRL é similar à dos doentes HIV-negativo e não está relacionada à contagem sérica dos linfócitos T CD4.
  • O resultado falso-positivo foi descrito como 10 vezes mais freqüente nessa população.
  • O exame torna-se negativo após 10 semanas, na maioria dos casos.

Descritores: Sífilis, cutânea. Diagnóstico, métodos. Testes sorológicos. ABSTRACT Syphilis remains frequent worldwide and, whether misdiagnosed and mistreated, it could cause irreversible sequels. On this way, it is necessary to know what tests are more appropriated for each infection stage and to evaluate their results, as well.

Nowadays, disease research is done with specific and non-specific serologic tests and most doctors usually indicated VDRL or RPR and FTA-ABD or ELISA. Most research laboratories are testing with VDRL and ELISA, because they are easier to perform than the others. These serologic tests become positive at the second week after anogenital ulcer appearance.

VDRL is considered positive when titles are 1/16 or superior. Smaller titles are considered as false-positives whenever treponemal tests are negatives. However, some diseases are associated to a positive VDRL, while ELISA is negative, without a previous report of syphilis.

  • VDRL is essential to syphilis post-treatment follow-up.
  • This test must be done every six months, until the end of the second year.
  • However, it can remain positive in 6.6% of patients with a primary infection, and in 8.39% of those with secondary forms, until the 30 th month after the treatment.
  • In these cases, it is necessary to exclude a re-infection by T.

pallidum, In HIV-positive patients follow-up, serologic tests must be performed each three months. VDRL behavior is the same in HIV-negative or positive patients, and T CD4 lymphocytes counts have no influence. A false-positive result is 10 times more frequent in HIV-positive population, becoming negative after the 10th week, in most patients.

Key words: Syphilis, cutaneous. Diagnostic, methods. Serologic tests. No início dos anos 90, houve diminuição da incidência das doenças sexualmente transmissíveis (DST), provavelmente pelas medidas de prevenção que provocaram mudanças nas práticas sexuais, estimuladas pela elevada taxa de morte entre os portadores da AIDS.1 Todavia, na última década, o número de casos de sífilis vem crescendo em todo o mundo, 2,3 e esse ressurgimento parece ser decorrente de fatores que incluem o comportamento sexual de risco, o aumento do uso de drogas “recreativas”, como a metanfetamina e as que tratam a disfunção erétil, a internet como meio para encontrar parceiros sexuais e a falsa sensação de segurança associada à melhora clínica dos portadores do HIV em uso do coquetel de drogas antirretrovirais.3 Alguns estudos mostraram que a sífilis é a DST mais associada à contaminação pelo HIV 3,4,5 e que tem incidência 90 vezes maior nessa população.4 O diagnóstico laboratorial da sífilis depende da sua fase de infecção.

Os exames incluem a pesquisa direta em campo escuro do Treponema pallidum, melhor indicada na fase primária da doença, os testes sorológicos não-específicos, antilipídicos ou reagínicos, e os específicos ou antitreponêmicos.5 Entre os testes não-específicos, dispomos do VDRL ( Venereal Disease Research Laboratory ) e do RPR ( Rapid Plasma Reagin ).

  1. São testes quantitativos, ambos de baixo custo, que ficam positivos entre as segunda e quarta semanas após aparecimento do cancro de inoculação e apresentando títulos mais elevados nas formas secundárias, recente latente e tardia.
  2. Por serem quantitativos e a pela tendência de se tornarem negativos entre seis e 12 meses, são os mais indicados para acompanhamento pós-terapêutico da doença.3,5,6 São testes não específicos, pois detectam anticorpos antilipídicos que surgem tanto na sífilis como em outras doenças.7 Os testes treponêmicos, como o FTA-Abs ( Fluorescent Treponemal Antibody Absorption ), o TPHA ( Treponema Pallidum Hemagglutinatio Test ) e o teste imunoenzimático (ELISA) são específicos e qualitativos, nos quais se emprega o antígeno do T.

pallidum.7 Essas reações também se tornam positivas a partir da segunda semana após o aparecimento do cancro sifilítico, 8 assim se mantendo em todas as fases evolutivas da sífilis não estando indicadas para o acompanhamento pós-tratamento da doença.3,5,9 Atualmente, a pesquisa para sífilis é realizada combinando testes específicos e não específicos, e a maioria dos autores utiliza o VDRL ou o RPR e o FTA-ABS ou o ELISA.2,10,11 Muitos laboratórios têm optado pelo VDRL e o ELISA por serem de fácil execução.

Os títulos do VDRL são considerados positivos quando 1/16 ou superiores.12 Títulos inferiores são considerados falso-positivos 5,10,12 quando os testes treponêmicos forem negativos.5,10,13 Algumas condições estão associadas com VDRL reagente e ELISA não reagente, sem história prévia de sífilis. Títulos baixos podem ser permanentes, como no lupus eritematoso sistêmico, na síndrome antifosfolipídica 14 e outras colagenoses, na hepatite crônica e no uso abusivo de drogas ilícitas injetáveis, na hanseníase, na malária, na mononucleose, na leptospirose 5 ou podem ser temporários em algumas infecções, vacinações, medicamentos e transfusões de hemoderivados.6 Às vezes, pode ocorrer na gravidez e em idosos.6 As reações específicas, como FTA-ABS e ELISA, raramente são falso-reagentes, exceto em casos específicos, como na borreliose de Lyme, em que o FTA-ABS é positivo e o VDRL geralmente é negativo.15 Pacientes com VDRL e ELISA positivos, com história prévia de sífilis de até 12 meses e que apresentam VDRL com titulação de 1/8 ou inferior, são classificados como portadores da sífilis latente precoce.

Aqueles com VDRL e ELISA positivos, sem história prévia de sífilis são tidos como portadores da sífilis latente tardia.16 A presença de grande quantidade de anticorpos pode evitar que haja floculação no soro puro (falso-negativo). Nessas ocasiões, a diluição do soro tornará a reação positiva.

  • Esse fenômeno é chamado de “efeito prozona” e acontece em 1% dos doentes com secundarismo sifilítico, não sendo observado nos testes treponêmicos.17 O VDRL é indispensável no seguimento pós-tratamento da sífilis.
  • Recomenda-se o exame a cada seis meses, 2,3 até o final do segundo ano.
  • Os títulos diminuem quatro vezes após três meses e oito vezes aos seis meses.18 Outros autores relataram que o teste permaneceu positivo em 16,47%, 11,38% e 6,6% nos casos de doença primária, e em 27,57%, 17,25% e 8,39% nas formas secundárias, respectivamente, em seis, 12 e 30 meses após o tratamento.19 Entretanto, é necessário que se saiba diferenciar entre a persistência do exame reagente e a re-infecção pelo T.pallidum,18 Há dados publicados referindo 63,6% de novas infecções em pessoas que já a haviam tratado anteriormente, 12 sugerindo que as práticas para o sexo seguro não vêm sendo respeitadas.

Quando qualquer outra DST é diagnosticada, incluindo a infecção pelo HIV, a pesquisa sorológica para sífilis é obrigatória. A presença do VDRL reagente nos portadores dessa infecção viral foi descrita entre 2,6 e 8,8% dos doentes, 12,20,21 sendo maior entre os homens.12 Preocupa a instalação da neurossífilis, que nesses casos tem resposta terapêutica mais pobre, e curso mais rápido, quando as contagens dos linfócitos T CD4 estiverem abaixo de 100/mm 3, principalmente naqueles que não fazem uso da terapia antirretroviral.3,16,22 Ao lado disso, os doentes HIV-positivo praticam mais sexo sem proteção que a população soronegativa, 3 inclusive aqueles com contagens das células T CD4 mais altas.23 Por essas razões, recomenda-se rastreamento anual para as DST.3 Elevada prevalência de resultados falso-positivos e falso-negativos do VDRL tem sido relatada entre esses casos.

Nos doentes infectados pelo HIV, recomenda-se o exame a cada três meses.3,16 A reversão do VDRL é similar à dos doentes HIV-negativo e não está relacionada à contagem sérica dos linfócitos T CD4, 24 embora a evolução seja mais rápida e agressiva 12 e o tratamento mais demorado.25 VDRL falso-positivo foi descrito como 10 vezes mais freqüente nessa população.26 Quando isso ocorrer, o teste deve ser repetido e, na maioria das vezes, torna-se negativo em até 10 semanas.10 Infelizmente, a sífilis ainda é freqüente e quando não diagnosticada e tratada corretamente, poderá causar seqüelas irreversíveis.

Desta maneira, faz-se necessário saber quais os exames mais adequados para cada forma da infecção, bem como interpretar os seus resultados. Recebido em 10/09/2007 Aceito para publicação em 23/11/2007 Trabalho realizado na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

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Publicação nesta coleção 29 Fev 2008 Data do Fascículo Dez 2007

Aceito 23 Nov 2007 Recebido 10 Set 2007

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