LEDA 42160, no aglomerado de Virgem, passa por mudanças significativas na formação de estrelas devido à pressão dinâmica. Classificada como uma galáxia espiral de Magalhães, mostra a categorização diferenciada das galáxias além dos tipos básicos.
Esse telescópio espacial Hubble A imagem mostra LEDA 42160, uma galáxia a cerca de 52 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Virgem. A galáxia anã é uma das muitas que abrem caminho através do gás comparativamente denso no aglomerado de Virgem, um enorme aglomerado de galáxias. A pressão exercida por este gás intergaláctico, conhecido como pressão de aríetetem efeitos dramáticos na formação de estrelas em LEDA 42160, que está atualmente sendo estudada usando o Telescópio Espacial Hubble.
LEDA 42160 se enquadra na categoria de ‘galáxia espiral de Magalhães’, ou tipo Sm, abreviadamente, no sistema de classificação de galáxias de Vaucouleurs. As galáxias espirais de Magalhães podem ser subcategorizadas como barradas (SBm), não barradas (SAm) e fracamente barradas (SABm), onde uma ‘barra’ é uma forma de barra alongada no núcleo de uma galáxia.
De modo geral, as galáxias espirais de Magalhães são galáxias anãs com apenas um único braço espiral. Eles receberam o nome de seu protótipo, a Grande Nuvem de Magalhães, que é uma galáxia SBm. As galáxias espirais de Magalhães são um exemplo interessante de como a categorização das galáxias é, na verdade, mais sutil do que simplesmente ‘espiral’, ‘elíptica’ ou ‘irregular’.