Desde que Isaac Newton falou sobre a gravidade, seu domínio como força em nosso sistema solar é bem conhecido. É responsável pelas órbitas dos planetas e seus satélites, mas há outras forças que moldaram nosso bairro planetário. Um novo artigo foi divulgado onde um astrônomo discute como o gelo recuo dos cometas pode empurrá -los e como a pressão da radiação do sol conduz o material para o exterior. Também existem efeitos relativísticos que podem fazer com que as partículas voltem para dentro em direção ao sol.
A gravidade é a força que governa a estrutura e o movimento do sistema solar, mantendo os corpos celestes juntos em uma dança cósmica. O sol, com sua imensa massa, gera a atração gravitacional mais forte, planetas ancorados, asteróides, cometas e outros objetos em órbita ao seu redor. A órbita de cada planeta resulta do equilíbrio entre sua velocidade e a força gravitacional do sol, criando caminhos elípticos descritos pelas leis do movimento de Kepler. Da mesma forma, as luas permanecem em órbita em torno de seus planetas hospedeiros devido às forças gravitacionais exercidas pelo planeta pai. A gravidade não apenas mantém a estabilidade dessas órbitas, mas também influencia fenômenos como marés na terra, causados pela atração gravitacional da lua.
No artigo de autoria de David Jewitt, da Universidade da Califórnia, ele explora outras forças que moldam nosso sistema solar. A gravidade certamente descreve o movimento dos corpos de massa planetária, mas existem outras forças que transmitem forças a corpos menores que são suscetíveis a seus efeitos. Essas forças incluem, mas não se limitam ao recuo (conforme a terceira lei do movimento de Newton de que toda ação tem uma reação igual e oposta), torque da perda de massa, pressão de radiação e muito mais.
O objetivo do artigo é oferecer uma visão geral simples, mas informativa, das várias forças não gravitacionais em jogo no sistema solar. Existem referências a aplicações relevantes de artigos e publicações existentes, apresentando-os de uma maneira que seja acessível a não especialistas. Um ponto importante a ser observado é que o artigo assume que todas as órbitas são circulares, enquanto os corpos reais não são perfeitamente esféricos e as órbitas não são perfeitamente circulares. O autor afirma que essas aproximações garantem que as estimativas aproximadas das magnitudes das forças ainda possam ser alcançadas.
Entre as forças não gravitacionais consideradas no artigo, a maior de longe é o recuo produzido pela sublimação do gelo em cometas e asteróides. O calor do sol faz com que o gelo se transforme imediatamente em um gás, em vez de derreter para um líquido, este é o processo de sublimação. Como uma bala saindo de uma arma, e de acordo com as leis de Newton, quando o gelo sublimata, os gases voláteis que escapam carregam impulso e exercem uma força de recuo no corpo. O processo de sublimação depende em grande parte da temperatura e atua na direção anti-solar.
Relacionado à aparência dos cometas está outra força, pressão de radiação, que molda suas caudas distintas. É a força exercida pela luz quando os fótons transferem momento para um objeto, como poeira cometária e gás, empurrando -os para longe. A pressão depende da intensidade da radiação e da refletividade do objeto, com objetos mais reflexivos experimentando maior força. Embora pequena, a pressão da radiação pode moldar as caudas de cometa e alterar gradualmente as órbitas de pequenos corpos no sistema solar.
Fonte : Forças não gravitacionais em sistemas planetários