O ator Bruce Willis, que enfrenta uma luta contra a demência frontotemporal, conjunto de distúrbios que atingem partes específicas do cérebro, provocando alterações de personalidade, de comportamento e levam à dificuldade de compreender e de produzir a fala, publicou uma foto ao lado da esposa Emma Heming Willis para celebrar o dia dos namorados — que é comemorado hoje em solo americano.

A família do ator disse no final do ano passado que estão encarando “cada dia como se fosse o último” e tentam ficar o máximo de tempo ao lado do ator, seja lendo um livro, preparando as comidas favoritas dele, assistindo televisão ou apenas em silêncio.

Este tipo de demência é um dos principais tipos de doenças neurodegenerativas, ou seja, piora com o passar do tempo, e acontece principalmente em pessoas a partir dos 45 anos. Não se sabe a causa específica dela, mas acredita-se que ela esteja relacionada a modificações genéticas transmitidas de pais para filhos.

Sintomas da demência frontotemporal

Geralmente, a própria família do paciente é quem observa os primeiros sinais e sintomas da doença, pois eles surgem de modo sorrateiro e vão ficando piores e mais intensos no decorrer dos anos. Eles podem incluir mudanças comportamentais, ou seja, mudanças de personalidade, como uma maior impulsividade, a pessoa pode ficar agressiva, compulsões, perda de inibição, irritabilidade e falta de interesse nas pessoas.

Também pode ter uma dificuldade na linguagem, tanto para falar quanto para escrever. Ela começa a apresentar problemas para compreender o que falam, esquecimento do significado das palavras, dificuldade para reconhecer rostos e, nos casos mais graves, perda total da capacidade de articular as palavras.

O outro tipo, dependendo da demência, o paciente também pode apresentar dificuldades motoras, como por exemplo o surgimento de tremores, dificuldade para engolir, andar, sem controle para fazer coisas cotidianas, como andar, esticar as pernas, os braços, urinar e até ter espasmos musculares.

Tratamento da demência frontotemporal

No menor dos sintomas é necessário consultar um neurologista para fazer uma avaliação clínica mais exata da condição. Exames como testes neuropsicológicos, hemograma completo e até mesmo exames de imagens podem indicar a presença da demência frontotemporal.

É importante ressaltar que não há cura para este tipo de doença e tende a evoluir com o passar dos anos. Os especialistas podem prescrever remédios que reduzem os sintomas e melhoram a qualidade de vida do paciente.

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