Pergunta:
Um dos desafios enfrentados pelas equipes do Programa de Saúde da Família (PSF) é levar a população a fazer diversos exames, oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que têm a finalidade de prevenir e promover a saúde dos brasileiros. Um desses exames é o preventivo do câncer de colo do útero (PCCU), mais conhecido como Papanicolau, realizado para prevenir um dos tipos de câncer que mais mata mulheres no Brasil. Para tal, profissionais das unidades de atenção primária (UAP), popularmente conhecidas como “postos de saúde” devem visitar as famílias acobertadas pelo PSF e convencer as usuárias a realizarem o exame. Um mapeamento de dados foi realizado e utilizado por profissionais de um município mineiro para detectar os diversos motivos que impediam as mulheres de realizar o exame. Após mapeamento, ações estratégicas deveriam ser desenvolvidas, a fim de se alcançar o objetivo final. Uma das ações estava relacionada a uma melhor divulgação das informações sobre o exame preventivo, visando conscientizar e informar as usuárias sobre o exame. A experiência cotidiana nas UAPs faz a diferença e é incorporada às ações, quando ajustes são necessários para a efetividade do que foi planejado, que, de outro modo, teriam uma forma mais padronizada. As ações criadas foram: utilização da rádio da cidade e de um carro de som da prefeitura; DVD informativo; esclarecimento sobre relação entre mulheres virgens/histerectomizadas e o PCCU; cartazes informativos; agendamento durante a consulta; divulgação “boca a boca”; e entrega de convites. Além de descrever minuciosamente a ação da utilização do carro de som. O carro de som utilizado para divulgar as ações de vacinação foi sugerido pela equipe de gestores do município para divulgar as ações do PCCU, em especial para aquelas mulheres que, por algum motivo, não haviam sido visitadas pelos agentes comunitários de saúde (ACS). A mesma ação que pode ajudar na atividade dos profissionais da linha de frente, pode também prejudicá-los, caso a intenção não seja divulgar a informação par
O modelo de gestão democrático, evidenciado no contexto do PSF, destaca-se por sua abordagem participativa e flexível, incorporando a experiência prática na tomada de decisões. No entanto, uma abordagem integrada pode ser uma solução eficaz para otimizar diferentes aspectos organizacionais.
Gestão Participativa no PSF: Desafios e Soluções para Efetividade Organizacional
1. O modelo de gestão evidenciado no texto para o Programa de Saúde da Família (PSF) em um município mineiro pode ser caracterizado como democrático, baseando-se na participação e tomada de decisão conjunta.
2. Possíveis contribuições deste modelo para a eficácia organizacional:
- Participação Ampliada: O envolvimento dos profissionais na identificação de motivos que impediam as mulheres de realizar o exame demonstra uma abordagem participativa.
- Ajustes Baseados na Experiência: A capacidade de incorporar a experiência cotidiana nas ações, fazendo ajustes quando necessário, indica uma gestão flexível e adaptativa.
- Diversidade de Ações Estratégicas: A diversidade de ações criadas, como a utilização de rádio, carro de som, DVD informativo, entre outros, reflete uma abordagem multifacetada e aberta a diferentes estratégias.
3. Solução para problemas em modelos de gestão:
- Abordagem Integrada: Adotar uma abordagem integrada que combine elementos de diferentes modelos de gestão, promovendo a participação dos colaboradores (democrático), fornecendo clareza na comunicação e objetivos (autocrático) e permitindo a autonomia em certas decisões (liberal). Esta abordagem pode atender a diferentes necessidades, melhorar a eficácia organizacional, aumentar a satisfação dos trabalhadores e promover o comprometimento e motivação.
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Escola Educação pergunta completa é a seguinte:
Leia o texto abaixo e responda às questões.
Um dos desafios enfrentados pelas equipes do Programa de Saúde da Família (PSF) é levar a população a fazer diversos exames, oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que têm a finalidade de prevenir e promover a saúde dos brasileiros. Um desses exames é o preventivo do câncer de colo do útero (PCCU), mais conhecido como Papanicolau, realizado para prevenir um dos tipos de câncer que mais mata mulheres no Brasil.
Para tal, profissionais das unidades de atenção primária (UAP), popularmente conhecidas como “postos de saúde” devem visitar as famílias acobertadas pelo PSF e convencer as usuárias a realizarem o exame. Um mapeamento de dados foi realizado e utilizado por profissionais de um município mineiro para detectar os diversos motivos que impediam as mulheres de realizar o exame. Após mapeamento, ações estratégicas deveriam ser desenvolvidas, a fim de se alcançar o objetivo final.
Uma das ações estava relacionada a uma melhor divulgação das informações sobre o exame preventivo, visando conscientizar e informar as usuárias sobre o exame. A experiência cotidiana nas UAPs faz a diferença e é incorporada às ações, quando ajustes são necessários para a efetividade do que foi planejado, que, de outro modo, teriam uma forma mais padronizada.
As ações criadas foram: utilização da rádio da cidade e de um carro de som da prefeitura; DVD informativo; esclarecimento sobre relação entre mulheres virgens/histerectomizadas e o PCCU; cartazes informativos; agendamento durante a consulta; divulgação “boca a boca”; e entrega de convites. Além de descrever minuciosamente a ação da utilização do carro de som.
O carro de som utilizado para divulgar as ações de vacinação foi sugerido pela equipe de gestores do município para divulgar as ações do PCCU, em especial para aquelas mulheres que, por algum motivo, não haviam sido visitadas pelos agentes comunitários de saúde (ACS). A mesma ação que pode ajudar na atividade dos profissionais da linha de frente, pode também prejudicá-los, caso a intenção não seja divulgar a informação para todas as mulheres do município, e sim para um público específico, como as mulheres em determinada idade, por exemplo, de 25 a 59 anos, com o PCCU atrasado. Cabe a cada equipe da UBS decidir por utilizar o recurso ou não. (ALMEIDA e LIMA, 2011, p. 9 -10. – Adaptado.)
1) Identifique o modelo de gestão (autocrático, democrático, liberal) utilizado por um dos municípios mineiros, baseando-se nas evidências do texto.
2) Pontue as possíveis contribuições deste modelo para a eficácia organizacional: sinalize possíveis sucessos na adoção deste.
3) Proponha uma solução frente a algum modelo de gestão que apresente problemas: como uma organização deve funcionar para melhorar problemas de diferentes naturezas como eficácia organizacional, satisfação do trabalhador, comprometimento, motivação etc.