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Quem É Iansã Na Igreja Católica?

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Quem é Iansã para os católicos

Resumo – Iansã seu nome é um título que Oyá recebeu de Xangô. Era uma mulher extremamente guerreira, e percorreu vários reinos. Foi a paixão de OGUM, OXAGUIUAN, EXU, OXOSSI E LOUGUM-EDÉ. Em Ifé, terra de Ogum, foi a grande paixão do guerreiro, mas sua grande paixão foi Xangô.

  • Aprendeu com ele e ganhou o direito do manuseio da espada.
  • Iansã era de paixão violenta, que corrói, que criar sentimentos de loucura, cria também desejos de possuir o desejo sexual.
  • Era volúpia, o clímax.
  • Ela é o desejo incontido e o sentimento, mas forte que a razão.
  • Sua força é representada pelos raios, trovões, ciclones, ventos, furações, tufões e vendavais, e era conhecida como o entardecer.

Seu dia é comemorado no dia 04 de dezembro onde é feito suas oferendas. Sua cor é representada pelo amarelo, coral, vermelho ou rosa. Na igreja católica Iansã é sincretizada por SANTA BARBARA. É a única que se relaciona com os espíritos dos mortos a tornando conhecida senhora do cemitério.

  • Também era conhecida por suas trocas de parceiros, que se tornar uma de suas lendas, sendo conhecida como arrebatadora das paixões.
  • Para o preparo de suas comidas o principal e mais importante é a higiene, tanto da cozinha quanto dos cozinheiros, todas as pessoas que lidam com a sua comida, antes de qualquer coisa deve tomar um banho de ervas e acender uma vela em respeito aos orixás, e cantando e fazendo seus pedidos.

Como isso mostrar o respeito e devoção a seu orixá. Palavras-chave: comidas e tradições; cultura afro-descendente; gastronomia

Quem foi Iansã na Bíblia

Neste artigo falaremos sobre Iansã, sua força, determinação e sabedoria. Yabá dos ventos e tempestades, movimenta-se ora suave, ora arrebatador. É fiel às suas convicções. Uma guerreira que não foge às batalhas. Conhecer essa deusa causa impacto e muita admiração em função de seu poder.

Filha de Iemanjá com Oxalá, Iansã é irmã de Oxum, Obá e Oxóssi. Seu nome tem origem iorubá, sendo a contração da frase ” Iyá omo mésàn ” que significa mãe de nove filhos. Pois seu desejo pela maternidade era tão intenso que lhe foi concedido gerar nove herdeiros. Iansã também é largamente conhecida como Oiá, nome que deriva de um rio que corre na região da Nigéria e denominado Odó Oiá,

Oiá é aquela que transporta os humanos após a morte. Ela recebeu essa função de seu amigo Obaluaê, senhor da terra, da morte e da cura. Ela é a responsável por levar o espírito desencarnado de Aiyê (terra) para o Orum (céu ou mundo dos encantados). É Iansã que permite que os eguguns (espírito de pessoas mortas) caminhem entre os vivos, podendo até mesmo serem vistos e cultuados.

  1. Iansã possui o domínio das tempestades e dos fenômenos climáticos, ela controla os ventos, as chuvas e os trovões.
  2. Por isso, durante as grandes chuvas, é muito propício a saudação para a deusa guerreira.
  3. Ela, porém, não possui o controle sobre os raios, já que esse elemento pertence ao seu esposo Xangô.

Iansã tem dois maridos, um deles é Ogum, o caçador. Um dia ele estava na mata caçando quando avistou um búfalo e preparou-se para atacá-lo. Antes, porém, ele ficou observando de longe até perceber que o animal parou. Em seguida, abaixou a cabeça e se despiu da pele que usava.

De dentro dessa saiu uma linda e graciosa mulher, era a deusa guerreira, que enrolou as peles do animal junto com seus chifres e escondeu dentro de um formigueiro. Depois que Iansã saiu caminhando em direção ao mercado, Ogum pegou suas roupas de búfalo, escondeu e foi encontrá-la. Ele ficou encantadíssimo com sua beleza e suntuosidade.

Ela era maravilhosa, tinha vários adornos, como braceletes e colares, além disso, usava um turbante magnífico. Ogum não resistiu e a pediu em casamento, embora ela não tenha aceitado de primeira, acabou cedendo e se casando com o orixá guerreiro. Eles se davam muito bem, afinal, Ogum é o senhor dos metais.

E, assim como Iansã, têm uma relação muito próxima com a guerra. Ambos trabalhavam juntos na forja fabricando as ferramentas que ajudariam na construção do mundo. Certa vez, Iansã e Ogum estavam forjando metais, quando Xangô foi até seu irmão a fim de encomendar armas para a guerra. Chegando lá, Xangô viu Iansã e ficou perdidamente apaixonado por ela, foi então que os dois ficaram juntos, e Iansã se tornou a rainha da coroa de Xangô.

Iansã era a esposa preferida de Xangô, eles se davam muito bem e costumavam trabalhar em equipe. Ele é o senhor da justiça e ela rainha do clima. Iansã enviava seus ventos para limpar o mundo após as guerras, bem como também os trovões para anunciar que os raios pertencentes a Xangô estavam próximos de chegar.

Oiá aprendeu muito sobre a guerra com esses dois orixás, Ogum e Xangô. Por isso tornou-se uma Yabá obstinada que nada teme, nem mesmo a guerra. Ela sempre acompanha os guerreiros nas batalhas pois não nasceu para ficar em casa. Quem desejar agradar a deusa deve lhe ofertar cabras, abará e acarajé – bolinho feito de feijão fradinho e frito no azeite de dendê, conhecido em diversas regiões da África como áráká -.

Outro alimento que pertence à orixá guerreira é o bolinho de fogo de Iansã. Em contrapartida, em hipótese nenhuma, deve-se ofertar abóbora nem carne de carneiro. O acarajé e Iansã, com Lourence Critine – YouTube Lascene Produções 7.21K subscribers O acarajé e Iansã, com Lourence Critine Lascene Produções Search Watch later Share Copy link Info Shopping Tap to unmute If playback doesn’t begin shortly, try restarting your device.

Quem matou Iansã?

Santa Brbara sofreu o martrio provavelmente no Egito ou na Antioquia, por volta dos anos 235 ou 313. Sua vida foi escrita em diversos idiomas: grego, siraco, armnio e latim. Conforme a lenda, Santa Brbara era uma jovem belssima. Discoro, seu pai, era um pago ciumento.

  • A todo custo desejava resguardar a filha dos pretendentes que a queriam em casamento.
  • Por isso encerrou-a numa torre.
  • Na torre havia duas janelas, mas Santa Brbara mandou construir uma terceira, em honra Santssima Trindade.
  • Um dia, entretanto, Discoro viajou.
  • Santa Brbara se fez ento batizar, atraindo a ira do prprio pai.

Fugindo de seu perseguidor, os rochedos abriam-se para que ela passasse. Descoberta e denunciada por um pastor, foi capturada pelo pai e levada perante o tribunal. Santa Brbara foi condenada a ser exibida nua por todo o pas. Deus, porm, se compadeceu de sua sorte, vestindo-a miraculosamente com um suntuoso manto.

Padeceu toda sorte de suplcios: foi queimada com grandes tochas e teve os seios cortados. Foi executada pelo prprio pai, que lhe cortou a cabea com uma espada. Logo aps sua morte, um raio fulminou seu assassino. Em funo disso, Santa Brbara passou a ser invocada contra tempestades, temporais e tormentas e como protetora contra os raios.

Isso teria se passado no dia 4 de Dezembro, hoje dia dedicado Santa. O seu culto espalhou-se rapidamente pelo Oriente e pelo Ocidente, inclusive no Brasil. Santa Brbara a Padroeira dos Mineiros. Na umbanda, Santa Brbara corresponde a Ian, grande vencedora de demandas que protege e livra os fiis de todos os tipos de ataques, sejam de origem fsica, espiritual ou mental. Ians a patrona do Templo Universal da Paz, localizado no bairro Lami, em Porto Alegre, que tem como raiz religiosa a Umbanda Branca, e tambm o kardecismo, o esoterismo, o xamanismo, o budismo tibetano, o hindusmo, e toda a linha egpcia e do oriente, de origem sincrtica.

O que quer dizer ser filha de Iansã?

A espiritualidade na vida dos filhos de Iansã Mãe e Cigana Lira Curiosa(o), gosta de conhecer coisa e lugares diferentes? Tem um comportamento otimista e está sempre de bom humor? Pode se dar bem ao dar aulas, já que gosta de aprender e ensinar. Senhora das tempestades, Iansã e a Orixá de paixões fortes e emoções intensas.

  • Auxilia no despertar da consciência e no equilíbrio das ações humanas.
  • Iansã tem na natureza o domínio sobre os ventos, furacões, tufões, raios e as chuvas torrenciais. Domina na espiritualidade os Eguns, espíritos recém incarnados entregues
  • nas mãos de Obaluaiê, que presidie o desencarne.
  • Quando o corpo for entregue ao barro de Nanã, é Iansã, a Senhora dos Cemitérios, quem conduzira o espírito a evolução do plano superior. Por isso; Iansã utiliza eruexin, instrumento magico que conduz e subjuga os espíritos em evolução entre os parâmetros
  • está a espada pois trata-se de uma Orixá guerreira.

Iansã é filha de Iemanjá e Oxalá. Irmã de Oxum, Orixá a quem rivaliza espiritualmente em seu romance com Xangô. No âmbito do sincretismo: A mitologia de Iansã é usualmente associada a Santa Bárbara, divindade católica que foi morta pelo pai ao se converter ao cristianismo. Após a execução de Bárbara, um raio atingiu a cabeça de seu progenitor. Pela razão do óbito, muitos equiparam a santidade

  1. católica ao poder que Oyá tem de controlar os ventos e raios.
  2. Culto a Iansã Orixá: Dia: Quarta- feira; Cores: Marrom, vermelho e rosa; Símbolos: espada, eruexim, chifre de boi; Elementos: Ar em movimento, fogo; Domínios: Bambuzal, tempestades, ventanias, raios, morte;
  3. Saudação: Epahei Oyá.
  4. Característica dos filhos de Oyá Vencem grandes batalhas de vida, mudanças é a palavra de ordem, dificuldade em
  5. dominar os impulsos, paixões avassaladoras, grandes e caridosos amigos.

Ficou curioso, quer saber mais, aprender mais? Procure a Mãe e Cigana Lira. ■ Mãe e Cigana Lira Tem 46 anos de espiritualidade. Tem o propósito de ajudar e orientar a todos que precisarem.

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: A espiritualidade na vida dos filhos de Iansã

Qual é o animal de Iansã?

Búfalo – representa a força e audácia tem a proteção da Guerreira Yansã.

Que religião é Iansã

Quem é Santa Bárbara, conhecida como Iansã? No dia da orixá, saiba mais sobre a história dela e quem são os famosos devotos da santidade Santa Bárbara / Crédito: Divulgação Hoje é dia de Santa Bárbara ou, seguindo o sincretismo religioso, Dia de Iansã, a orixá Guerreira, senhora das almas, dos ventos, das tempestades, dos raios e relâmpagos. Iansã é um Orixá que teve seu culto nascido na Nigéria, mais especificamente nas margens do Rio Niger que chegou ao Brasil juntamente com os negros escravos.

Na juventude, Iansã viajou por muitos reinos e foi a paixão de muitos reis, entre eles Exu, Oxossi, Ogum, Logun-Edé. O seu objetivo era aprender o máximo que pudesse sobre todos os reinos e conhecer melhor o universo. Na umbanda, Iansã protege e livra os fiéis de todos os tipos de ataques, sejam de origem física, espiritual ou mental.

Com uma história tão inspiradora, a Santa/Orixá tem os seus devotos no Brasil, entre eles Maria Bethânia. A cantora possui até mesmo uma música dedicada à Iansã, chamada ‘Senhora do Raio e do Vento’. Mas Bethânia não é a única. Na lista, Camila Pitante e Regina Casé, que usou o Instagram para comemorar esse dia.

O que Iansã gosta de beber?

Também gosta de champanhe branca, licor de menta, anis ou cerejas, rosas e palmas amarelas, que devem ser deixados em campo aberto, pedreiras, praias ou cachoeiras.

Qual a entidade de Iansã?

Dia de Iansã: conheça significados e rituais sobre o orixá feminino que controla ventos e tempestades Victória Sales – Da Revista Cenarium MANAUS – Neste sábado, 4, é celebrado o dia de um dos mais conhecidos orixás cultuados no Candomblé e na Umbanda.

  • Iansã, também conhecida como Oyá, é o orixá feminino dos ventos e dos rios, responsável por controlar também as tempestades.
  • A divindade tem o apelido dado por um dos maridos, Xangô.
  • De acordo com o Pai de Santo, Alberto Jorge, Iansã chega a ser sincretizada como Santa Bárbara na religião católica, mas, segundo ele, a santa nada tem a ver com as religiões de matrizes africanas.

“Santa Bárbara protege contra os raios da tempestade. Ela usa o manto vermelho pelo fato de ter sido cristã no primeiro momento dos primeiros séculos da igreja e derramou o seu sangue. Traz a espada que o próprio pai utilizou para cortar a sua cabeça e a coroa de princesa, a mulher”, explicou. Entidade Iansã (Reprodução/ Internet) Jorge conta também que Santa Bárbara é tida como a protetora contra os raios. “Aí é que se dá a justaposição de Santa Bárbara com Iansã. A cor vermelha do manto da santa é a mesma cor da roupa de Iansã. A espada da santidade, que foi usada quando ela foi sacrificada pelo próprio pai, é o que protege contra o raios, então está aí feita a chamada justaposição ou amálgama que vai gerar o sincretismo religioso”, destacou.

O Pai de Santo explica ainda que, ao se reverenciar à imagem católica, estavam, na verdade, reverenciando a divindade africana. E por ser a guerreira e protetora do raio, este era uma das coisas mais temíveis para a sociedade antiga, porque era a força da natureza que caía. “Essa devoção fez com que as igrejas ou capelas construídas para a santa católica nas casas sempre tivessem uma imagem de Santa Bárbara para proteger a casa do raio”, avaliou.

O culto à Iansã chegou ao Brasil juntamente com os negros escravos. Iansã tem forte espírito guerreiro e já foi de grande serventia quando Oxalá precisava vencer uma batalha e Iansã, antes de se casar, se pôs a ajudar na fabricação das armas para Oxalá soprando o fogo que as forjavam.

Vemos que Iansã tem sua força ligada à participação nas guerras e no domínio dos ventos. Por ser também a senhora de batalhas, esse orixá feminino se destaca ao se mostrar detentora de habilidades e comportamentos tradicionalmente masculinos”, completou Alberto Jorge. Ao mesmo tempo em que é ligada ao fogo, por sua capacidade de despertar paixões, Oyá também está associada ao poder dos trovões e da eletricidade.

Esse último poder foi adquirido junto ao marido Xangô, que lhe ensinou a habilidade em sinal do arrebatador sentimento que lhe tomou ao conhecer a bela divindade. Sendo o acarajé uma comida utilizada no ritual de Iansã, a iguaria também é conhecida, na África, de àkàrà, que tem significado de bola de fogo.

A comida é um bolinho de feijão fradinho, fritos no azeite de dendê. A lenda destaca que a mulher de Xangô foi na casa de Ifá, um oráculo africano, buscar um preparado para o marido. Iansã desconfiou da comida e acabou comendo o alimento antes de entregar para Xangô, e nada lhe aconteceu. Chegando em casa, entregou a comida para o marido, que comeu e quando foi falar ao povo, da forma em que Ifá havia pedido, começou a sair fogo pela boca.

Depois do ocorrido, o bolinho de acarajé se tornou uma oferenda à divindade. Mesmo sendo vendido com outras finalidades, a comida é considerada pelas baianas uma comida sagrada, por conta do que aconteceu com Iansã. Feitos com finalidade sagrada, o acarajé deve ser apenas frito, sem recheio, como são vendidos fora do ritual.

“Iansã, mãe e senhora dos ventos e tempestades, das horas aflitas e das almas perdidas. Dona de todas as direções. Operosa divindade em prol dos desígnios dos filhos de caídos sem norte e vontade. Piedade para nós, criaturas que vivemos, à beira das tentações, dos abismos, alheios ao amor do pai Olorum. Mãe, empresta-nos tua decisão e tua coragem, para o encontro do nosso próprio ser. Daí-nos um roteiro de esperança e triunfo. Erradicai a pobreza dos nossos sentimentos, orienta-nos para a verdade, dentro do caminho de devoção ao supremo doador. Encoraja-nos senhora dos raios, para que nossa própria mente, siga uma só direção: amar a Olorum. Êparrei, Iansã!” Compartilhe:

Quem combina com Iansã?

IANSÃ – 22/11 a 21/12 É do tipo que adora fazer declarações de amor. Nos momentos a dois, solta sua criatividade e abusa de ousadia, tudo para mandar a rotina para bem longe da relação. Combina com os filhos de: Ogum, Xangô e Oxóssi.

Como ativar Iansã?

Após o banho de higiene, jogue o banho de ervas sobre você, preferivelmente do pescoço para baixo. As ervas quentes na força de mãe Yansã são: espada de santa Bárbara, dandá da costa, para raio, eucalipto, pinhão roxo e quebra demanda.

Porque Iansã se transforma em borboleta

Reza à lenda que a transformação de Iansã em borboleta nasce do medo do temperamento de Xangô, e por conta disso procurou seu amigo Exu que a concedeu o poder de mutação em borboleta, toda vez que tivesse medo. Ela também apresentava outra transformação da fauna que era a magia de se transformar em búfalo, em segredo.

Quais as características de uma filha de Iansã?

An error occurred. – Try watching this video on www.youtube.com, or enable JavaScript if it is disabled in your browser. Como toda grande guerreira, Iansã tem entre seus símbolos uma espada, que usa para guerrear e se proteger. Também usa um eruexin, instrumento confeccionado a partir do rabo de animais como búfalo ou boi.

  1. Esse instrumento é uma espécie de abanador com o qual ela movimenta os ventos, controlando o mundo dos mortos e dos vivos.
  2. Com ele, afasta os Eguns, isto é, os espíritos desencarnados.
  3. A senhora da guerra carrega, em sua cintura, um chifre de búfalo, animal no qual se transforma.
  4. A saudação dirigida à rainha das ventanias e das tempestades é Epa Heyi Oiá, que é a mesma coisa de dizer: “Olá, Iansã” ou “oi, Iansã”.

Suas cores são o vermelho, marrom, amarelo e o rosa, suas contas são de cores amarela e vermelha. Quando dança, a yabá traduz a leveza dos ventos nos pés, seus passos são guiados pelo balançar da brisa que ela controla. Oiá é a mais ligeira entre os orixás, ao dançar ela coloca as mãos para trás, na altura do quadril, enquanto se movimenta pelo espaço de maneira rápida e perspicaz, lembrando a força e poder das tempestades.

Evidenciando a guerra, os passos empregados nas coreografias para Iansã simulam o movimento das lutas e batalhas. As filhas e os filhos de Iansã são pessoas audaciosas, que exalam poder e autoridade. São bastante batalhadores e contam com o auxílio dela para vencer as lutas travadas na vida. As pessoas que têm Oiá como mãe são obstinados e audaciosos, expressam bastante sensualidade e revelam ciúmes daquelas pessoas com quem estão se relacionando.

São extremamente inteligentes e estão sempre em busca do conhecimento, tal qual Iansã. São também muito intensos e com dificuldade de dominar seus impulsos, seja de amor, de ódio ou de raiva. Oiá é muito protetora, guardando todos os seus filhos e filhas das tempestades da vida.

Ela cuida das mulheres que vivem da feira livre e do comércio, e assegura proteção a todas as lideranças femininas. Iansã não é dominada por ninguém, nem por homens nem por mulheres, ela é livre e nos guia pelos caminhos da liberdade. Iansã é uma mulher majestosa, sem deixar de ser guerreira. Aprendemos, com Oiá, a nos posicionar no mundo e a reivindicar os nossos espaços.

Ela também nos ensina a sempre caminhar com a cabeça erguida, com orgulho de sermos quem somos. Iansã nos lembra que carregamos a força das guerreiras, que vão para a batalha com condições de vencer suas lutas. Mesmo que as tempestades cruzem os nossos caminhos e por vezes sejam devastadoras, elas sempre passarão, os trovões e as ventanias são Iansã brincando com o seu poder e nos lembrando da força e da garra que habita dentro de nós.

Quem é o marido de Iansã

Iansã Tão poderosa quanto o seu marido Xangô, Iansã é uma deusa que percorreu vários reinos em busca da sabedoria de outros orixás. Utilizando de sua ampla capacidade de despertar a paixão, aprendeu várias habilidades pertencentes a outras divindades.

  • Só não conseguiu tal feito quando se deparou com Obaluaê, orixá que jamais se rendeu aos encantos de outro alguém.
  • Irrequieta tal qual o marido, Iansã tem forte espírito guerreiro e já foi de grande serventia quando Oxalá precisava vencer uma batalha.
  • Nessa ocasião, ele contava com a ajuda de Ogum, feitor de armas.

Contudo, mesmo se dedicando o máximo que podia, o orixá ferreiro não conseguia atender a demanda de Oxalá. Ao notar a reclamação do guerreiro, Iansã, que ainda não havia se casado com Xangô, se pôs a ajudar na fabricação das armas soprando o fogo que as forjavam.

Por meio desse mito, vemos que Iansã tem sua força ligada à participação nas guerras e no domínio dos ventos. Toda vez que um grande deslocamento de ar acontece, os devotos desse orixá reconhecem o seu poder de atuação. Dessa forma, sendo portadora dos ventos e senhora de batalhas, esse orixá feminino se destaca ao se mostrar detentora de habilidades e comportamentos tradicionalmente masculinos.

Oyá, outro nome comum para Iansã, também está ligada ao mundo dos mortos. Através de um instrumento litúrgico, feito com rabo de cavalo, ela conduz a trilha que estabelece esse contato entre os que não estão mais vivos. Além disso, é esse mesmo orixá que prepara roupas especiais para os mortos, chamadas de egungum.

Por meio desse traje, os mortos adquirem a capacidade de voltar à Terra para entrar em contato com os seus descendentes. Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉 Ao mesmo tempo em que é ligada ao fogo, por sua capacidade de despertar paixões, Oyá também está costumeiramente associada ao poder dos trovões e da eletricidade.

Esse último poder foi adquirido junto a Xangô, que lhe ensinou tal habilidade em sinal do arrebatador sentimento que lhe tomou ao conhecer a bela divindade. Tal gesto de devoção seria crucial para que Iansã aprendesse a diferença entre um amor verdadeiro e a simples paixão.

  1. No âmbito sincrético, a mitologia de Iansã é usualmente associada à Santa Bárbara, divindade católica que foi morta pelo pai ao se converter ao cristianismo.
  2. Após a execução de Bárbara, um raio atingiu a cabeça de seu progenitor.
  3. Pela razão do óbito, muitos equiparam a santidade católica ao poder que Oyá tem de controlar os ventos e raios.

Além disso, o fato de Santa Bárbara ser representada com uma espada nas mãos reforça ainda mais a aproximação junto à divindade afro. Por Rainer Sousa Graduado em História : Iansã

Quem é a mãe de Jesus na Umbanda?

– Por Flipar Reprodução A Umbanda, por exemplo, é uma religião brasileira que combina elementos do catolicismo, do espiritismo e das religiões afro-brasileiras. Fernando Turri – Flickr Na prática, um dos exemplos mais famosos de sincretismo religioso é Iemanjá e Nossa Senhora dos Navegantes, duas divindades que estão intimamente ligadas ao mar.

  • Facebook Mãe Iemanjá e Ricardo André Frantz – Wikimédia Commons Iemanjá é uma orixá do Candomblé e da Umbanda, e é a deusa das águas doces e salgadas, da maternidade e da fertilidade.
  • ReproduçãoTV Bahia Nossa Senhora dos Navegantes é uma devoção católica a Maria, mãe de Jesus, e é a padroeira dos marinheiros e pescadores.

Mari Vieira Divulgação Os devotos de Iemanjá e Nossa Senhora dos Navegantes acreditam que as duas divindades são equivalentes, e que ambas podem proteger os marinheiros e pescadores do perigo. Reprodução No dia 2 de fevereiro, os devotos celebram o dia das duas divindades.

As oferendas costumam ser lançadas ao mar como forma de honrar ambas as entidades. Sandra de Souza – Flickr No mesmo dia, também é celebrada a festa para o Nosso Senhor do Bonfim, uma das mais importantes do catolicismo brasileiro. Divulgaçao Governo do estado da Bahia A festa combina elementos religiosos com manifestações culturais, como danças, músicas, comidas típicas e o famoso cortejo da Lavagem do Bonfim, onde as escadarias da igreja são lavadas com água de cheiro pelas baianas vestidas de branco.

Divulgaçao Beto Júnior A igreja do Bonfim, situada no bairro de mesmo nome, foi construída como um santuário para abrigar essa imagem, tornando-se um local de peregrinação e devoção. Confira outros exemplos de sincretismo religioso! Celso Castro Júnior – Flickr Ogum e São Jorge: São duas divindades que estão associadas à guerra, à proteção e à força.

  • Ogum é um orixá do Candomblé e da Umbanda, e é o orixá da guerra, da metalurgia, da tecnologia e dos caminhos.
  • São Jorge é um santo católico, um dos mais populares do Brasil.
  • Reprodução Oxóssi e São Sebastião: As duas divindades estão associadas à natureza, à caça e à proteção.
  • Oxóssi é considerado o Orixá das matas, das florestas, dos animais selvagens e da caça.

São Sebastião é conhecido como o padroeiro dos arqueiros, dos caçadores e dos atletas. Reprodução e Site Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro Oxalá e Jesus: Oxalá é considerado o Orixá supremo, muitas vezes referido como ‘Pai de Todos’. Ele é associado à criação, à paz, à harmonia e à sabedoria, assim como Jesus Cristo.

Ambos são vistos como salvadores. Reprodução Ibeji e São Cosme e Damião: São duas divindades que estão associadas à infância, à proteção e à cura. Ibeji é reverenciado como protetor e cuidador das crianças, enquanto São Cosme e São Damião eram médicos e dedicavam suas vidas a cuidar dos doentes e necessitados.

Reprodução Iansã e Santa Bárbara: Iansã é associada aos ventos, às tempestades, ao fogo e à transformação. Já Santa Bárbara é conhecida como protetora contra raios e trovões, além de ser invocada para a proteção em momentos de perigo. Reprodução Xangô e São Jerônimo: Os dois são vistos como figuras poderosas e justas, e ambos estão associados ao fogo.

  1. Xangô também é associado à justiça, enquanto São Jerônimo é associado à educação.
  2. Reprodução Ossaim e Roque: Ambos são vistos como figuras benevolentes e compassivas e estão frequentemente associados à cura.
  3. Ossaim é invocado para curar doenças e para promover a saúde e o bem-estar.
  4. São Roque, por sua vez, é conhecido como o padroeiro dos doentes e dos peregrinos.

Reprodução Oxum e Nossa Senhora da Conceição: Oxum é uma Orixá reverenciada como uma mãe espiritual, protetora das crianças e guardiã das águas doces. Nossa Senhora da Conceição é uma devoção católica à Maria, mãe de Jesus, e é considerada a padroeira do Brasil.

  1. Joseph Nunes e Bartolomé Esteban Murillo – Wikimédia Commons Oxumaré e São Bartolomeu: Ambos são vistos como figuras masculinas benevolentes e compassivas e estão associados à mudança e à transformação na vida das pessoas.
  2. Reprodução Logun Edé e São Miguel Arcanjo: Logun Edé é associado à beleza, à riqueza, à abundância e ao encanto.

São Miguel Arcanjo, por sua vez, é um arcanjo da tradição cristã frequentemente considerado um líder celestial, um guerreiro e um protetor contra as forças do mal. Reprodução e Rafael Sanzio – Wikimédia Commons Nanã e Santa Maria: Nanã é vista como uma figura idosa, reverenciada como uma mãe ancestral que traz sabedoria e experiência.

Quais as características das filhas de Iansã?

An error occurred. – Try watching this video on www.youtube.com, or enable JavaScript if it is disabled in your browser. Como toda grande guerreira, Iansã tem entre seus símbolos uma espada, que usa para guerrear e se proteger. Também usa um eruexin, instrumento confeccionado a partir do rabo de animais como búfalo ou boi.

Esse instrumento é uma espécie de abanador com o qual ela movimenta os ventos, controlando o mundo dos mortos e dos vivos. Com ele, afasta os Eguns, isto é, os espíritos desencarnados. A senhora da guerra carrega, em sua cintura, um chifre de búfalo, animal no qual se transforma. A saudação dirigida à rainha das ventanias e das tempestades é Epa Heyi Oiá, que é a mesma coisa de dizer: “Olá, Iansã” ou “oi, Iansã”.

Suas cores são o vermelho, marrom, amarelo e o rosa, suas contas são de cores amarela e vermelha. Quando dança, a yabá traduz a leveza dos ventos nos pés, seus passos são guiados pelo balançar da brisa que ela controla. Oiá é a mais ligeira entre os orixás, ao dançar ela coloca as mãos para trás, na altura do quadril, enquanto se movimenta pelo espaço de maneira rápida e perspicaz, lembrando a força e poder das tempestades.

  1. Evidenciando a guerra, os passos empregados nas coreografias para Iansã simulam o movimento das lutas e batalhas.
  2. As filhas e os filhos de Iansã são pessoas audaciosas, que exalam poder e autoridade.
  3. São bastante batalhadores e contam com o auxílio dela para vencer as lutas travadas na vida.
  4. As pessoas que têm Oiá como mãe são obstinados e audaciosos, expressam bastante sensualidade e revelam ciúmes daquelas pessoas com quem estão se relacionando.

São extremamente inteligentes e estão sempre em busca do conhecimento, tal qual Iansã. São também muito intensos e com dificuldade de dominar seus impulsos, seja de amor, de ódio ou de raiva. Oiá é muito protetora, guardando todos os seus filhos e filhas das tempestades da vida.

Ela cuida das mulheres que vivem da feira livre e do comércio, e assegura proteção a todas as lideranças femininas. Iansã não é dominada por ninguém, nem por homens nem por mulheres, ela é livre e nos guia pelos caminhos da liberdade. Iansã é uma mulher majestosa, sem deixar de ser guerreira. Aprendemos, com Oiá, a nos posicionar no mundo e a reivindicar os nossos espaços.

Ela também nos ensina a sempre caminhar com a cabeça erguida, com orgulho de sermos quem somos. Iansã nos lembra que carregamos a força das guerreiras, que vão para a batalha com condições de vencer suas lutas. Mesmo que as tempestades cruzem os nossos caminhos e por vezes sejam devastadoras, elas sempre passarão, os trovões e as ventanias são Iansã brincando com o seu poder e nos lembrando da força e da garra que habita dentro de nós.

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