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Leucócitos No Exame De Secreção O Que Significa?

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O que significa leucócitos na secreção

Leucócitos: entenda o resultado do exame Aumento, diminuição ou presença na urina estão relacionados à diversos problemas de saúde O que é? Leucócitos, ou glóbulos brancos são células produzidas pela medula óssea que têm a função de defender o organismo contra doenças, infecções e alergias.

  • Eles são uma parte importante do sistema imunológico, e a sua contagem avalia a resposta do organismo à diferentes doenças – especialmente as causadas por vírus ou bactérias -, à infecção pelo HIV e aos tratamentos radioterápico e quimioterápico.
  • O exame também pode identificar diversos tipos de leucemia, além de acompanhar a função da medula óssea.

Há cinco tipos principais de leucócitos – linfócitos, neutrófilos, eosinófilos, basófilos e monócitos – sendo que cada um desempenha diferentes papeis na proteção do organismo. Os linfócitos, por exemplo, representam cerca de 25% do total de células brancas no sangue, mas seu número costuma variar bastante.

  • Como a amostra é obtida para o exame?
  • O exame para verificar a quantidade de leucócitos no sangue é obtido através de um hemograma comum (exame de sangue).
  • Valores de referência:

O número normal de leucócitos no sangue depende da idade e sexo da pessoa, também, alguns laboratórios podem utilizar formas de mensurar diferentes, fazendo com que os valores possam variar um pouco. Contudo, eles costumam ficar na faixa dos 4.500 aos 10.000 glóbulos brancos/mcL.

Os exames podem ser pedidos com contagem de leucócitos ou contagem diferencial de leucócitos – que é mais detalhado e pode ajudar o médico a confirmar o diagnóstico de algum problema específico que cause a sua alteração. Dentre os tipos de leucócito, o valor costuma ficar dividido em: Linfócitos: 20% a 40% Neutrófilos: 40% a 60% Eosinófilos: 1% a 4% Basófilos: 0,5% a 1% Monócitos: 2% a 8% O que significam resultados anormais? O aumento geral do número de leucócitos é chamado de leucocitose e pode estar relacionado a uma infecção bacteriana, inflamação, leucemia, traumatismo, exercícios intensos ou estresse.

Já um número de leucócitos menor que o normal é conhecido como leucopenia, que pode estar relacionada à quimioterapia ou radioterapia e doenças imunológicas. Quando é solicitada a contagem diferencial de leucócitos, o seu resultado demonstrará as diferentes proporções de seus tipos no sangue.

  1. – Aumento de neutrófilos: infecções bacterianas, reações inflamatórias ou distúrbios da medula óssea como leucemia mieloide crônica – Redução de neutrófilos: infecções graves e respostas a medicamentos, como a quimioterapia – Aumento de eosinófilos: resposta a reações alérgicas, inflamações de pele e infecções por parasitas – Aumento de linfócitos: infecções virais – Diminuição dos linfócitos: presença de doenças que afetam o sistema imunológico, como l úpus eritematoso disseminado e HIV – Aumento dos monócitos: presença de infecções ou distúrbios inflamatórios.
  2. Contudo, qualquer resultado de exame deve ser avaliado em conjunto com a história clínica do paciente e apenas um médico poderá interpretar o verdadeiro significado do resultado.
  3. Leucócitos na urina

Através de um exame de urina pode ser possível perceber a presença de leucócitos na urina. Em pequenas quantidades isso é normal, uma vez que quando os glóbulos brancos envelhecem, eles são eliminados pela urina. Contudo, durante algumas infecções do trato urinário ou outras doenças mais graves, como alguns tipos de câncer, é possível encontrar altos índices de leucócitos na urina.

Diante deste resultado, o médico deve indicar o tratamento correspondente ao problema que está causando a presença de leucócitos na urina. Lembrando que para chegar ao diagnóstico, o especialista levará em conta a história clínica do paciente e outros exames que tenha realizado. Quando o exame é pedido: A contagem de leucócitos ou a contagem diferencial de leucócitos normalmente são pedidas como parte do hemograma (exame de sangue simples).

Ele pode ser pedido para verificar o estado de saúde geral do paciente, para monitorar a recuperação de doenças, entre diversas outras razões. Contraindicações Não existem contraindicações expressas para uma contagem de leucócitos. No entanto, o médico pode dizer se você está apto a fazer o teste ou não.

  • Pré-requisitos para fazer o exame Na maioria das vezes não é necessário ter nenhum preparo para fazer este exame.
  • Contudo, antes de sua realização é importante informar os remédios que você faz uso regularmente, uma vez que algumas drogas podem alterar o resultado do exame.
  • Como os leucócitos são colhidos durante o hemograma, caso o médico esteja tentando avaliar outras condições de saúde pode ser solicitado um período de jejum – que será informado pelo profissional.

Como é feito O exame de contagem de leucócitos é feito durante o hemograma completo, que é realizado por um profissional de saúde em um hospital ou laboratório da seguinte forma: – Com o paciente sentado, é amarrado um elástico em volta do seu braço para interromper o fluxo de sangue.

  • Isso faz com que as veias fiquem mais largas, ajudando o profissional a acertar uma delas – O profissional faz a limpeza com álcool da área do braço a ser penetrada pela agulha – A agulha é inserida na veia.
  • Esse procedimento pode ser feito mais de uma vez, até que o profissional de saúde acerte a veia e consiga retirar o sangue – O sangue coletado na seringa e colocado em um tubo – O elástico é removido e uma gaze é colocada no local em que o profissional inseriu a agulha, para impedir qualquer sangramento.

Ele ou ela pode fazer pressão sobre o local para estancar o sangue – Uma bandagem é colocada no local Tempo de duração do exame O hemograma completo, assim como a contagem dos leucócitos, leva poucos minutos para ser realizado. O resultado do exame será disponibilizado de acordo com os padrões do laboratório.

Recomendações pós-exame Não há nenhuma recomendação especial após a realização do exame. O paciente pode fazer suas atividades normalmente. Caso a amostra de sangue seja utilizada para outros testes que exijam jejum, o paciente poderá se alimentar após a coleta. Periodicidade do exame Não há uma periodicidade para se realizar uma contagem de leucócitos.

Tudo dependerá das orientações do médico e da presença ou ausência de doenças que devem ser acompanhadas pelo exame.

  • Grávida pode fazer?
  • Não há contraindicações para a realização da contagem de leucócitos durante a gravidez, lembrando que a interpretação dos resultados só poderá ser feita pelo médico.
  • Possíveis complicações ou riscos

Os riscos envolvidos na realização de um hemograma, e consequentemente da contagem de leucócitos, são extremamente raros. No máximo, pode haver um hematoma no local em que o sangue foi retirado. Em alguns casos, a veia pode ficar inchada após a amostra de sangue ser recolhida (flebite), o que pode ser revertido fazendo compressas mornas várias vezes ao dia.

O que significa presença de leucócitos no exame?

Número de leucócitos alto no sangue pode indicar de uma infecção ou inflamação e até uma leucemia ou linfoma. Os leucócitos são células importantes do sistema imunológico responsáveis por proteger o nosso organismo contra infecções e doenças. Você pode nunca ter reparado, mas seus valores estão especificados no exame de hemograma completo. Um número de leucócitos alto no sangue pode ser um sinal de que algo não vai bem, e os diagnósticos possíveis vão desde uma infecção ou inflamação até uma leucemia ou linfoma.

Quando os leucócitos indicam infecção

Leucócitos: o que são e quando estão altos ou baixos Médico formado pela Universidade Federal Fluminense, especializado em Patologia Clínica e Medicina Laboratorial e possui. i Escrito por Assistente Editorial Redatora de saúde e bem-estar, autora de reportagens sobre alimentação, família e estilo de vida. Atualizado em 25 de abril de 2023 Os leucócitos, também chamados de glóbulos brancos, são células de proteção produzidas pela medula óssea para defender o organismo contra doenças, infecções e alergias,

  • O exame é usado para identificar diversos tipos de e acompanhar a função da medula óssea — além de monitorar a resposta do corpo a tratamentos como e,
  • Há cinco tipos principais de leucócitos — linfócitos, neutrófilos, eosinófilos, basófilos e monócitos — sendo que cada um desempenha diferentes papéis na proteção do organismo.

Cada um é analisado separadamente no exame com contagem diferencial dos leucócitos, enquanto o número total pode ser obtido numa contagem simples. Saiba mais: A coleta de sangue para o exame de leucócitos pode ser realizada em um hospital ou laboratório.

  1. Como o exame é feito durante o, o resultado do exame será disponibilizado de acordo com os padrões do laboratório.
  2. Não há nenhuma recomendação especial após a realização do exame e o paciente pode fazer suas atividades normalmente.
  3. Caso a amostra de sangue seja usada para outros testes que exijam jejum, o paciente poderá se alimentar após a coleta.

O número normal de leucócitos no sangue depende da idade e do sexo da pessoa. Além disso, alguns laboratórios podem utilizar formas de mensurar diferentes, fazendo com que os valores possam variar um pouco. Contudo, eles costumam ficar na faixa dos 4.500 aos 10.000 glóbulos brancos/mcL,

  • Os exames podem ser pedidos com contagem de leucócitos ou contagem diferencial, sendo esse mais detalhado e capaz ajudar o médico a confirmar o diagnóstico de algum problema específico.
  • Quando é solicitada a contagem diferencial, o resultado demonstrará as diferentes proporções do seu tipo de sangue.

Normalmente, resultados alterados podem significar:

Aumento de neutrófilos : infecções bacterianas, reações inflamatórias ou distúrbios da medula óssea, como leucemia mieloide crônica Redução de neutrófilos : infecções graves e respostas a medicamentos, como a quimioterapia Aumento de eosinófilos : resposta a reações alérgicas, inflamações de pele e infecções por parasitas Aumento de linfócitos : infecções virais Diminuição dos linfócitos : presença de doenças que afetam o sistema imunológico, como lúpus eritematoso disseminado e Aumento dos monócitos : presença de infecções ou distúrbios inflamatórios

Contudo, qualquer resultado de exame deve ser avaliado em conjunto com a história clínica do paciente e apenas um médico poderá interpretar o verdadeiro significado do resultado. O aumento no número de leucócitos, também conhecido como leucocitose, ocorre quando o exame indica um valor superior a 10.000 glóbulos brancos/mcL, Ele pode estar estar relacionado a problemas como:

Infecção bacteriana Inflamação Traumatismo Exercícios intensos

Os leucócitos baixos, também chamados de leucopenia, surgem quando o exame indica um valor inferior a 4.500 glóbulos brancos/mcL, Ele pode estar relacionado a problemas como:

Doenças imunológicas

Saiba mais: Através da coleta, pode ser possível perceber a presença de leucócitos na urina. Em pequenas quantidades isso é normal, uma vez que quando os glóbulos brancos envelhecem, eles são eliminados pela urina. Contudo, durante algumas infecções do trato urinário ou outras doenças mais graves, como alguns tipos de, é possível encontrar altos índices de leucócitos na urina.

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: Leucócitos: o que são e quando estão altos ou baixos

Que tipo de infecção aumenta os leucócitos?

O que é leucócitos altos? – O aumento da quantidade de leucócitos no organismo é um distúrbio conhecido como leucocitose, podendo se relacionar a quadros de infecção bacteriana, leucemia, traumatismos, exercícios exagerados ou mesmo estresse, Um nível alto de leucócitos é a indicação de uma resposta do organismo a alguma alteração que ataque o nosso corpo.

Quando o exame de leucócitos da Positivo

EXAME DE URINA – Leucócitos, Nitritos, Hemoglobina – Laboratório Diagnóstico – Anápolis, Goiás EXAME DE URINA – Leucócitos, Nitritos, Hemoglobina O exame de urina é uma das principais formas de diagnóstico das doenças do trato urinário. Entenda o que significam cada um dos itens do exame.

  • Atualizado em 30 abr, 2017 O exame de urina é usado como método diagnóstico complementar desde o século II.
  • Trata-se de um exame indolor, de simples coleta e resultado rápido, o que o torna muito menos penoso que as análises de sangue, que só podem ser colhidas através de agulhas.
  • O exame sumário da urina pode nos fornecer pistas importantes sobre doenças, principalmente sobre problemas nos rins e nas vias urinárias.

A presença de sangue, piócitos (pus), proteínas, glicose e diversas outras substâncias na urina costuma ser uma dica importante para doenças que podem ainda não estar apresentando sinais ou sintomas muito claros. O fato da urina ter uma aparência completamente normal não significa que ela não possa conter alterações.

  1. Mesmo a presença de sangue pode ser apenas microscópica, não sendo possível a sua identificação por qualquer outro meio que não através do exame laboratorial da urina.
  2. A urina também pode ser usada para pesquisar a presença de drogas no organismo, sejam elas lícitas ou ilícitas.
  3. Todavia, para esse tipo de pesquisa, exames especiais precisam ser solicitados.

O exame simples de urina, chamado EAS ou Urina tipo 1, não tem como objetivo fazer doseamentos de drogas ou medicamentos.

As três análises de urina mais comuns são:1- EAS (elementos anormais do sedimento) ou urina tipo 1* 2- URINA DE 24 HORAS 3- UROCULTURA * Em Portugal, o EAS é chamado de Urina 2.Neste artigo iremos abordar apenas o exame simples de urina, conhecido também como EAS, urina tipo I ou urina tipo II.

As informações contidas aqui têm como objetivo ajudar na compreensão dos resultados das análises de urina. De modo algum o paciente deve usar este texto para interpretar exames sem a orientação de um médico. A presença de leucócitos na urina, um pH alterado, a descrição de células epiteliais, a existência de muco ou qualquer outro achado no EAS devem ser sempre correlacionados com a história clínica, os sintomas e o exame físico do paciente.

EAS ou urina tipo I O EAS é o exame de urina mais simples, feito através da coleta de 40-50 ml de urina em um pequeno pote de plástico. Normalmente solicitamos que se use a primeira urina da manhã, desprezando o primeiro jato. Esta pequena quantidade de urina desprezada serve para eliminar as impurezas que possam estar na uretra (canal urinário que traz a urina da bexiga).

Após a eliminação do primeiro jato, enche-se o recipiente com o resto da urina. A primeira urina da manhã é a mais usada, mas não é obrigatório. A urina pode ser coletada em qualquer período do dia. A amostra de urina deve ser colhida idealmente no próprio laboratório, pois quanto mais fresca estiver, mais confiáveis são os seus resultados.

  1. Um intervalo de mais de duas horas entre a coleta e a avaliação pode invalidar o resultado, principalmente se a urina não tiver sido mantida sob refrigeração.
  2. O EAS é divido em duas partes.
  3. A primeira é feita através de reações químicas e a segunda por visualização de gotas da urina pelo microscópio.
  4. Na primeira parte mergulha-se uma fita na urina, chamada de dipstick, como na foto do início do texto.

Cada fita possuiu vários quadradinhos coloridos compostos por substâncias químicas que reagem com determinados elementos da urina. Através destas reações e com o complemento do exame microscópico, podemos detectar a presença e a quantidade dos seguintes dados da urina: – Densidade.

  1. PH. – Glicose.
  2. Proteínas.
  3. Hemácias (sangue).
  4. Leucócitos.
  5. Cetonas.
  6. Urobilinogênio e bilirrubina.
  7. Nitrito.
  8. Cristais.
  9. Células epiteliais e cilindros.
  10. Os resultados do dipstick são qualitativos e não quantitativos, isto é, a fita identifica a presença dessas substâncias citadas acima, mas a quantificação é apenas aproximada.

O resultado é normalmente fornecido em uma graduação de cruzes de 1 a 4. Por exemplo: uma urina com “proteínas 4+” apresenta grande quantidade de proteínas; uma urina com “proteínas 1+” apresenta pequena quantidade de proteínas. Quando a concentração é muito pequena, alguns laboratórios fornecem o resultado como “traços de proteínas”.

  • A densidade da água pura é igual a 1000.
  • Quanto mais próximo deste valor, mais diluída está a urina.
  • Os valores normais variam de 1005 a 1035.
  • Urinas com densidade próximas de 1005 estão bem diluídas; próximas de 1035 estão muito concentradas, indicando desidratação.
  • Urinas com densidade próxima de 1035 costumam ser muito amareladas e normalmente possuem odor forte.

A urina é naturalmente ácida, já que o rim é o principal meio de eliminação dos ácidos do organismo. Enquanto o pH do sangue costuma estar em torno de 7,4, o pH da urina varia entre 5,5 e 7,0, ou seja, bem mais ácida. Valores de pH maiores ou igual 7 podem indicar a presença de bactérias que alcalinizam a urina.

Outros fatores que podem deixar a urina mais alcalina são uma dieta pobre em proteína animal, dieta rica em frutas cítricas ou derivados de leite, e uso de medicamentos como acetazolamida, citrato de potássio ou bicarbonato de sódio. Ter tido vômitos horas antes do exame também pode ser uma causa de urina mais alcalina.

Em casos mais raros, algumas doenças dos túbulos renais também podem deixar a urina com pH acima de 7,0. Valores menores que 5,5 podem indicar acidose no sangue ou doença nos túbulos renais. Uma dieta com elevada carga de proteína animal também pode causar uma urina mais ácida.

Outras situações que aumentam a acidez da urina incluem episódios de diarreia ou uso de diurético como hidroclorotiazida ou clortalidona. O valor mais comum é um pH por volta de 5,5-6,5, porém, mesmo valores acima ou abaixo dos descritos podem não necessariamente indicar alguma doença. Este resultado deve ser interpretado pelo seu médico.

Toda a glicose que é filtrada nos rins é reabsorvida de volta para o sangue pelo túbulos renais. Deste modo, o normal é não apresentar evidências de glicose na urina. A presença de glicose na urina é um forte indício de que os níveis sanguíneos estão altos.

É muito comum pessoas com diabetes mellitus apresentarem perda de glicose pela urina. Isto ocorre porque a quantidade de açúcar no sangue está tão alta, que parte deste acaba saindo pela urina. Quando os níveis de glicose no sangue estão acima de 180 mg/dl, geralmente há perda na urina. A presença de glicose na urina sem que o indivíduo tenha diabetes costuma ser um sinal de doença nos túbulos renais.

Isso significa que apesar de não haver excesso de glicose na urina, os rins não conseguem impedir sua perda. Basicamente, a presença de glicose na urina indica excesso de glicose no sangue ou doença dos rins. A maioria das proteínas que circula no sangue é grande demais para ser filtrada pelo rim, por isso, em situações normais, não costumamos ver proteínas presentes na urina.

Na verdade, podem até existir pequenas quantidades de proteínas na urina, mas elas são tão poucas que não costumam ser detectadas pelo teste da fita. Portanto, uma urina normal não possui proteínas. Quantidades pequenas de proteínas na urina podem ser causadas por dezenas de situações, que vão desde situações benignas e triviais, tais como presença de febre, exercício físico horas antes da coleta de urina, desidratação ou estresse emocional, até causas mais graves, como infecção urinária, lúpus, doenças do glomérulo renal e lesão renal pelo diabetes.

Grandes quantidade de proteínas na urina, por outro lado, quase sempre indicam a presença de uma doença dos rins, geralmente doenças do glomérulos renais, que são as estruturas microscópicas responsáveis pela filtração do sangue. A presença de proteínas na urina é chamada de proteinúria e deve ser sempre investigada.

Hemácias na urina – hemoglobina na urina – sangue na urina:

Assim como nas proteínas, a quantidade de hemácias (glóbulos vermelhos) na urina é desprezível e não consegue ser detectada pelo exame da fita. Mais uma vez, os resultados costumam ser fornecidos em cruzes. O normal é haver ausência de hemácias (hemoglobina).

Como as hemácias são células, elas podem ser vistas com um microscópio. Deste modo, além do teste da fita, também podemos procurar por hemácias diretamente pelo exame microscópico, uma técnica chamada de sedimentoscopia. Através do microscópio consegue-se detectar qualquer presença de sangue, mesmo quantidades mínimas não detectadas pela fita.

Neste caso, os valores normais são descritos de duas maneiras: – Menos que 3 a 5 hemácias por campo ou menos que 10.000 células por mL A presença de sangue na urina chama-se hematúria e pode ocorrer por diversas doenças, tais como infecções, pedras nos rins e doenças renais graves (para saber mais detalhes sobre a hematúria.

Um resultado falso positivo pode acontecer nas mulheres que colhem urina enquanto estão na período menstrual. Neste caso, o sangue detectado não vem da urina, mas sim do sangue ainda residual presente na vagina. Nos homens, a presença de sêmen na urina também pode provocar falso positivo. Uma vez detectada a hematúria, o próximo passo é avaliar a forma das hemácias em um exame chamado “pesquisa de dismorfismo eritrocitário”.

As hemácias dismórficas são hemácias com morfologia alterada, comum em algumas doenças como a glomerulonefrite. É possível haver pequenas quantidades de hemácias dismórficas na urina sem que isso tenha relevância clínica. Apenas valores acima de 40 a 50% costumam ser considerados relevantes.

  • Não é todo laboratório que possui gente capacitada para executar esse exame.
  • Por isso, muitas vezes ele não é feito automaticamente.
  • É preciso o médico solicitar especificamente essa avaliação.
  • Os leucócitos, também chamados de piócitos, são os glóbulos brancos, nossas células de defesa.
  • A presença de leucócitos na urina costuma indicar que há alguma inflamação nas vias urinárias.

Em geral, sugere infecção urinária, mas pode estar presente em várias outras situações, como traumas, uso de substâncias irritantes ou qualquer outra inflamação não causada por um agente infeccioso. Podemos simplificar e dizer que leucócitos na urina significa pus na urina.

Cetonas ou corpos cetônicos:

Os corpos cetônicos são produtos da metabolização das gorduras. Os corpos cetônicos são produzidos quando o corpo está com dificuldade em utilizar a glicose como fonte de energia. As causas mais comuns são o diabetes, o jejum prolongado e dietas rigorosas.

Urobilinogênio e bilirrubina

Também normalmente ausentes na urina, podem indicar doença hepática (fígado) ou hemólise (destruição anormal das hemácias). A bilirrubina só costuma aparecer na urina quando os seus níveis sanguíneos ultrapassam 1,5 mg/dL. O urobilinogênio pode estar presente em pequenas quantidades sem que isso tenha relevância clínica.

A urina é rica em nitratos. A presença de bactérias na urina transforma esses nitratos em nitritos. Portanto, nitrito positivo é um sinal indireto da presença de bactérias. Nem todas as bactérias têm a capacidade de metabolizar o nitrato, por isso, exame de urina com nitrito negativo de forma alguma descarta infecção urinária.

Na verdade, o EAS apenas sugere infecção. A presença de hemácias, associado a leucócitos e nitritos positivos, fala muito a favor de infecção urinária, porém, o exame de certeza é a urocultura. A pesquisa do nitrito é feita através da reação de Griess, que é o nome dado a reação do nitrito com um meio ácido.

  • Por isso, alguns laboratórios fornecem o resultado como Griess positivo ou Griess negativo, que é igual a nitrito positivo ou nitrito negativo, respectivamente.
  • Esse é talvez o resultado mais mal interpretado, tanto por pacientes como por alguns médicos.
  • A presença de cristais na urina, principalmente de oxalato de cálcio, fosfato de cálcio ou uratos amorfos, não tem nenhuma importância clínica.

Ao contrário do que se possa imaginar, a presença de cristais não indica uma maior propensão à formação de cálculos renais. Dito isso, é importante destacar que, em alguns casos, a presença de determinados cristais pode ser um sinal para alguma doença.

Cristais de cistina – Indicam uma doença chamada cistinúria. Cristais de magnésio-amônio-fosfato (chamado de cristais de estruvita ou cristais de fosfato triplo) – podem ser normais, mas também podem estar presentes em casos de urina muito alcalina provocada por infecção urinária pelas bactérias Proteus ou Klebsiella, Pacientes com cálculo renal por pedras de estruvita costumam ter esses cristais na urina. Cristais de tirosina – Presentes em uma doença chamada tirosinemia. Cristais de bilirrubina – Costumam indicar doença do fígado. Cristais de colesterol – Costuma ser um sinal de perdas maciças de proteína na urina.

A presença de cristais de ácido úrico, caso em grande quantidade, também deve ser valorizada, pois podem surgir em pacientes com gota ou neoplasias, como linfoma ou leucemia. Cristais de ácido úrico em pequena quantidade, porém, são comuns e não indicam nenhum problema.

Células epiteliais e cilindros

A presença de células epiteliais na urina é normal. São as próprias células do trato urinário que descamam. Elas só têm valor quando se agrupam em forma de cilindro, recebendo o nome de cilindros epiteliais. Como os túbulos renais são cilíndricos, toda vez que temos alguma substância (proteínas, células, sangue) em grande quantidade na urina, elas se agrupam em forma de um cilindro.

  1. A presença de cilindros indica que esta substância veio dos túbulos renais e não de outros pontos do trato urinário como a bexiga, ureter, próstata, etc.
  2. Isto é muito relevante, por exemplo, nos casos de sangramento, onde um cilindro hemático indica o glomérulo como origem, e não a bexiga, por exemplo.

Os cilindros que podem indicar algum problema são: – Cilindros hemáticos (sangue) = Indicam glomerulonefrite. – Cilindros leucocitários = Indicam inflamação dos rins. – Cilindros epiteliais = indicam lesão dos túbulos. – Cilindros gordurosos = indicam proteinúria.

  1. Cilindros hialinos não indicam doença, mas podem ser um sinal de desidratação.
  2. A presença de muco na urina é inespecífica e normalmente ocorre pelo acúmulo de células epiteliais com cristais e leucócitos.
  3. Tem pouquíssima utilidade clínica.
  4. É mais uma obervação.
  5. Em relação ao EAS (urina tipo I) é importante salientar que esta é uma análise que deve ser sempre interpretada.

Os falsos positivos e negativos são muito comuns e não dá para se fechar qualquer diagnóstico apenas comparando os resultados com os valores de referência. É comum os laboratórios chamarem a atenção quando há ácido ascórbico (vitamina C) na urina. Este dado é importante porque o ácido ascórbico pode alterar os resultados do dipstick, principalmente na detecção de hemoglobina, glicose, nitritos, bilirrubina e cetonas.

O que fazer para melhorar os leucócitos

Evitar o uso de bebidas alcoólicas, fortalecer o sistema imunológico por meio de uma alimentação balanceada, tomar cuidado com a exposição excessiva a produtos químicos e realizar exames de sangue regularmente também podem ser alguns caminhos para a prevenção.

Qual é o limite mínimo do leucócitos para fazer quimioterapia?

Alterações nas células do sangue durante a Quimioterapia Os quimioterápicos de modo geral atuam sobre as células em divisão. No entanto, os tecidos que não estão relacionados ao câncer podem sofrer com a quimioterapia, o que pode ser visto nos cabelos, unhas e no sangue.

  • Cada agente quimioterápico tem seu potencial de toxicidade à medula estabelecido, sendo este considerado como um efeito colateral.
  • Exceção a este comentário é o caso dos cânceres do sistema hematológico e linfático, no qual a toxicidade medular é considerada como efeito primário do quimioterápico, pois o câncer é do próprio sistema hematopoiético, (i.e Linfomas e leucemias).

O sangue não apresenta células em divisão, mas é uma espécie de instantâneo tirado da medula óssea onde se encontram as células precursoras dos leucócitos (células brancas de defesa), eritrócitos (células vermelhas, que transportam oxigênio) e plaquetas (restos celulares que estão associadas à coagulação).

  1. Logo após a infusão da quimioterapia, as células da medula entram em um processo de parada de divisão, porém como há células já prontas, como em uma linha de montagem de veículos, essas garantem a estabilidade do sangue por alguns dias.
  2. Porém, ao redor do 10 o ao 14 o dia após o início da quimioterapia, nota-se a queda na contagem das células de forma mais intensa.

Este período é conhecido pelos oncologistas como nadir de quimioterapia e representa o ponto mais baixo da curva de contagem de células sanguíneas. Em algumas situações essa queda pode ameaçar a integridade do paciente. A queda da contagem de células vermelhas leva o paciente a um quadro de anemia, que pode ser brando e passar despercebido na maioria das vezes, ou se manifestar com sintomas de tontura, fraqueza, astenia, cabeça leve, desânimo e até mesmo precipitação de sintomas anginosos em pacientes idosos ou previamente cardiopatas.

Na grande maioria das vezes, essa queda não chega a ser importante e não requer nenhum tratamento específico O uso de ferro para repor a anemia deste período não é, na maioria das vezes muito eficaz, pois os progenitores não estão se dividindo por um efeito da quimioterapia e não por deficiência de nutrientes.

No entanto, alguns pacientes podem iniciar o tratamento com um quadro de anemia carencial, como por exemplo, a falta de ferro que pode ser da própria doença de base a exemplo, neoplasias de intestino grosso ou estômago. Nessa situação a reposição de ferro pode ter um efeito importante na resposta mais rápida da recuperação da anemia.

Outros nutrientes também são importantes na fabricação das células sanguíneas, tais como: as vitaminas do complexo B, como B12 e ácido e fólico. A reposição empírica, sem comprovação laboratorial da sua carência, também não mostrou significância clínica, mas nos casos onde a carência foi detectada previamente, a reposição durante o tratamento pode garantir a recuperação das células.

A queda da contagem das células brancas é sem dúvida, a mais alarmante de todas, pois são essas células que fazem a defesa do nosso organismo contra o ataque dos germes, vírus, bactérias e fungos que estão ao nosso redor, e embora seja assintomática, deve ser alvo de grande atenção pelo médico.

Quando a contagem é inferior a 1.000 células brancas por mm 3, o paciente fica vulnerável ao ataque destes germes num estado chamado de neutropenia, A ocorrência de febre durante o período de neutropenia deve sempre ser comunicada ao médico, para que medidas clínicas sejam instituídas para garantir a saúde do paciente.

Existem medicações que podem ser usadas profilática e terapeuticamente para reduzir o tempo de nadir dos leucócitos como o Granulokine ® e Filgrastin ®, e seu uso é de indicação de acordo com a conduta médica em particular. A queda das plaquetas pode ser um pouco mais prolongada, já que as células progenitoras são extremamente sensíveis a quimioterapia.

Geralmente essa queda é assintomática e pode se manifestar com o aparecimento de petéquias que são pequenas hemorragias puntiformes como picadas de agulhas que atingem principalmente os membros inferiores, mas às vezes pode se manifestar como sangramento importante e de difícil controle principalmente se associados ao trauma.

A contagem de plaquetas pode variar muito, e numericamente não existe correlação com risco, exceto se a contagem estiver abaixo de 20.000 plaquetas por mm 3, O fator de maior relevância é a associação de contagem baixa de plaquetas com sangramento ou petéquias.

Existe uma medicação específica que pode ajudar na recuperação da contagem de plaquetas, mas seu uso não é rotineiro. O mais comum é que se espere a elevação natural dessas células. Em casos de urgência ou sangramentos, podem-se transfundir plaquetas, mas isso somente tem indicação em casos onde a contagem esteja abaixo de 10.000 ou quando há manifestação de sangramento com contagens abaixo de 100.000.

De modo geral, a recuperação na contagem das células é algo que ocorre dentro do prazo de um ciclo de quimioterapia. As medicações citadas podem ser usadas para encurtar esse tempo se for necessário para ciclos mais curtos ou para pacientes com recuperação mais lenta.

Que bactéria e leucócitos

O que é leucócito? – Brasil Escola Leucócitos são conhecidas por muitas pessoas como glóbulos brancos. Essas células podem ser classificadas em diversos tipos, entretanto, todos atuam em prol de um bem comum: a defesa do organismo. → Características gerais dos leucócitos Os são células grandes, incolores e que apresentam formato esférico.

  • Além disso, diferentemente das hemácias, possuem núcleo, o qual varia em forma de um tipo para outro.
  • Os leucócitos são os elementos figurados encontrados em menor quantidade no sangue.
  • Normalmente, há cerca de 6.000 a 10.000 glóbulos brancos por milímetro cúbico de sangue.
  • Os leucócitos apresentam a incrível capacidade de sair dos vasos sanguíneos e migrar para o tecido adjacente ( diapedese ) para defender o organismo.

Essas células sanguíneas defendem nosso corpo de diferentes formas, destacando-se a e a produção de anticorpos. Na fagocitose ( veja figura a seguir ), as células conseguem projetar o seu citoplasma de modo a englobar partículas estranhas e, posteriormente, realizar a digestão, destruindo o invasor. Os leucócitos podem realizar o processo de fagocitose, no qual há a digestão de partículas invasoras → Tipos de leucócitos Os leucócitos podem ser classificados em dois tipos: granulócitos e agranulócitos, O primeiro grupo diz respeito às células com grânulos que podem ser observados no microscópio. Já os agranulócitos não possuem esses grânulos. Observe os diferentes tipos de leucócitos existentes em nosso organismo

Agranulócitos Linfócitos: Tipo de leucócito esférico que apresenta o núcleo muito volumoso. Podem ser classificados em linfócitos B e linfócitos T. Os linfócitos B maduros (plasmócitos) são responsáveis pela produção de anticorpos. Já os linfócitos T apresentam vários tipos que atuam na estimulação dos linfócitos B, apressam o término da resposta imunológica, induzem células a entrar no processo de morte programada, entre outras ações. Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉 Monócitos: São leucócitos de grande tamanho e com núcleo de formato variável. Apresentam grande capacidade de fagocitose. Granulócitos Neutrófilos: Tipo de leucócito encontrado em maior quantidade no nosso sangue. Seu núcleo contém de três a cinco lóbulos. Essa célula destaca-se por seu alto poder fagocitário. Eosinófilos: Células que também apresentam capacidade de realizar fagocitose, mas de forma mais lenta que os neutrófilos. Seu núcleo apresenta, de uma maneira geral, dois lóbulos. São comuns quando ocorrem alergia e representam de 2% a 4% do total de leucócitos do organismo. Basófilos: Tipo de leucócito volumoso e com núcleo com formato irregular. Caracteriza-se por produzir heparina e histamina, substâncias que possuem, respectivamente, ação anticoagulante e vasodilatadora.

→ Leucopenia e leucocitose Algumas vezes, o número de leucócitos no sangue sobe ou cai de maneira considerável. Nos casos em que o organismo apresenta uma produção aumentada de glóbulos brancos, diz-se que se trata de um caso de leucocitose. Quando o número de leucócitos é inferior ao normal, diz-se que se trata de uma leucopenia.

Essa última situação pode trazer riscos ao paciente, uma vez que ocorre uma baixa nas células responsáveis pela defesa. → Leucemia A é um tipo de câncer, de origem muitas vezes desconhecida, que afeta os leucócitos. Nessa doença, observa-se que essas células começam a se multiplicar de maneira descontrolada, entretanto, não atingem seu estágio maduro.

Assim sendo, ocorre o acúmulo de células jovens, que, aos poucos, tornam-se superiores às células normais. Existem diferentes tipos de leucemia, mas é possível agrupá-las em dois tipos básicos levando-se em consideração a evolução da doença: leucemia aguda e crônica,

Porque os leucócitos aumentam em um processo infeccioso?

O aumento no número de leucócitos e neutrófilos indica a existência de atividade intensa contra infecções, a elevação nas taxas de eosinófilos ou basófilos indica que o organismo está reagindo em defesa a alguma alergia ou processo infeccioso bacteriano.

Qual o papel dos leucócitos na inflamação

Entretanto, leucócitos podem prolongar a inflamação e aumentar o dano tecidual pela liberação de enzimas, mediadores químicos e radicais livres, que são tóxicos para os tecidos.

Qual a relação entre leucócitos e imunidade?

A imunidade é composta por diversos segmentos, os quais interagem e precisam uns dos outros para funcionarem bem. Portanto, quando há algum defeito nos leucócitos, as outras células e substâncias do sistema imunológico conseguem fazer uma parte da defesa.

Quando a leucocitose vira leucemia?

Os leucócitos da leucemia são atípicos, incapazes de combater agentes infecciosos. Se nas infecções é comum os leucócitos ficarem ao redor de 20.000-30.000 células/ml, nas leucemias este número ultrapassa facilmente as 60.000 células/ml, podendo chegar a mais de 100.000 células/ml.

Quem trata leucocitose?

O médico hematologista é apto a identificar irregularidades de contagem sanguínea – ou seja, a taxa dos glóbulos vermelhos (também denominados hemácias ou eritrócitos) e dos glóbulos brancos (também denominados leucócitos).

O que é linfocitose e câncer?

A linfocitose consiste no aumento da contagem sanguínea de linfócitos – as células brancas com função de defesa do organismo -, acima do esperado para um indivíduo sadio da mesma idade. A condição é comum nas infecções virais, mas em alguns casos pode indicar o desenvolvimento de uma das doenças linfoproliferativas.

O que é bactéria leucócitos?

Leucócitos: células que defendem nosso organismo. Leucócitos Os leucócitos, muito conhecidos como glóbulos brancos, são células arredondadas e nucleadas. São produzidos na medula óssea e na maioria das vezes são bem maiores do que as hemácias. Essas células são responsáveis pela defesa do nosso organismo, formando um verdadeiro exército contra microrganismos patógenos e qualquer outra substância estranha que venha a se instalar em nosso corpo, como vírus, bactérias, parasitas ou proteínas diferentes das do corpo.

Os leucócitos também são responsáveis pela limpeza do organismo, destruindo células mortas e restos de tecidos. Uma pessoa saudável apresenta em seu sangue de 5 a 10 mil leucócitos a cada mm³ de sangue, sendo que, quando há alguma infecção, o número de leucócitos no sangue pode aumentar, desencadeando uma condição que chamamos de leucocitose,

Já a diminuição no número de leucócitos no sangue gera uma condição chamada de leucopenia, que pode ocorrer pelo uso de alguns medicamentos. Os leucócitos são classificados, de acordo com a sua estrutura vista em microscópio óptico, em granulosos e agranulosos,

  1. Existem três tipos de leucócitos granulosos : os neutrófilos, os eosinófilos e os basófilos; enquanto os leucócitos agranulosos podem ser de dois tipos: os monócitos e os linfócitos,
  2. Os neutrófilos se originam das células-tronco mieloides e representam aproximadamente de 60% a 70% dos leucócitos do sangue humano.

Essas células têm como principal função fagocitar bactérias e outros microrganismos que invadem o nosso corpo. Por terem grande mobilidade, essas células saem com extrema facilidade dos vasos sanguíneos e entram nos tecidos infeccionados para fagocitar microrganismos e outras partículas estranhas.

  1. O pus que observamos em alguns ferimentos é constituído principalmente por neutrófilos.
  2. Não pare agora.
  3. Tem mais depois da publicidade 😉 Os eosinófilos, também chamados de acidófilos, representam cerca de 2% a 4% dos leucócitos do sangue humano.
  4. Têm como principal função combater invasores de grande tamanho, como vermes parasitas.

Eles combatem esses vermes liberando proteínas tóxicas, íons peróxidos e enzimas, com o objetivo de destruir esses organismos. Os basófilos representam de 0,5% a 1% dos leucócitos do sangue humano. Apesar de liberarem histamina, ainda não se sabe ao certo a sua real função.

  • A histamina é uma substância que desempenha papel muito importante nas inflamações e respostas alérgicas, facilitando a saída de anticorpos e neutrófilos para locais onde há invasores.
  • Essa substância é a responsável pela vermelhidão, inchaço e coceira nos ferimentos, além de promover o aumento da coriza e a contração da musculatura dos brônquios.

Outra substância produzida pelos basófilos é chamada de heparina, que tem propriedades anticoagulantes. Os monócitos são células sanguíneas grandes e representam de 3% a 8% dos leucócitos do sangue humano. Assim que são produzidos na medula óssea, os monócitos migram para os tecidos onde se transformam em macrófagos, fagocitando microrganismos e células mortas.

Os linfócitos representam de 20% a 30% dos leucócitos do sangue humano. Essas células podem ser de três tipos: os linfócitos B ou células B; os linfócitos T ou células T; e as células “natural killer”, chamadas de células NK. Cada um desses linfócitos exerce uma função específica no combate a infecções e também no combate ao câncer.

Saiba mais sobre esse assunto no artigo “”. : Leucócitos: células que defendem nosso organismo. Leucócitos

Qual o papel dos leucócitos na inflamação?

Entretanto, leucócitos podem prolongar a inflamação e aumentar o dano tecidual pela liberação de enzimas, mediadores químicos e radicais livres, que são tóxicos para os tecidos.

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