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Quando Se Deve Procurar Um Neurologista?

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O que acontece na primeira consulta com o neurologista

Primeira consulta – É natural que o paciente, em sua primeira consulta com o neurologista, queira saber qual é o tipo de transtorno que tem e como esse distúrbio vai afetar sua vida diária. Como dito anteriormente, além de levar seus dados detalhados para facilitar a consulta, fale tudo para seu médico.

  • Isto inclui tudo o que for relevante, sintomas e quanto tempo sofre com eles.
  • Faça consultas de acompanhamento se for necessário e faça tudo o que for orientado pelo neurologista.
  • Caso seja possível, leve também alguma pessoa próxima, para ajudar a tirar dúvidas e fazer anotações importantes.
  • Em situações que não deixam dúvidas ao doente e família que se trata de um problema neurológico, a primeira abordagem pode ser, de imediato, uma consulta especializada com um neurologista! Você ainda tem dúvidas sobre as consultas com um neurologista? Entre em contato com o Dr.

Rubens Cury!

O que causa problemas neurológicos?

Um transtorno neurológico se desenvolve quando há alguma anormalidade no cérebro, medula espinhal, nervos ou terminações nervosas. Dependendo do tipo de distúrbio, o paciente experimenta problemas com o equilíbrio, movimentos ou com o funcionamento da mente.

Qual é a principal doença neurológica?

Principais doenças neurológicas – Apesar dos diferentes problemas que podem afetar o sistema nervoso, alguns deles são mais conhecidos. O Parkinson é um exemplo. A doença atinge cerca de 1% da população acima dos 65 anos. Sua causa é a morte progressiva dos neurônios responsáveis pela produção de dopamina — neurotransmissor que controla os movimentos do corpo, além de ter outras funções, como regular a memória e a sensação de prazer.

Alzheimer — Doença que afeta 15% dos pacientes acima dos 65 anos. Por isso, é considerada a mais comum doença neurodegenerativa. A causa ainda não é conhecida, mas estudos demonstram haver relação com uma mutação genética dos neurônios, bem como haver maior prevalência em famílias com histórico anterior da doença. Derrame cerebral (AVC) — Ocorre pela obstrução ou rompimento dos vasos sanguineos cerebrais. As causas mais comuns são a hipertensão, a diabetes, o tabagismo e o colesterol alto. Dor neuropática — Consiste na sensação dolorosa que pode ser causada pelo agravamento da diabetes tipo 2, neuralgia pós-herpética ou trigeminal, acidente vascular encefálico, esclerose múltipla, lesão da medula, entre outras causas.

Qual o melhor exame para detectar problemas no cérebro?

Exames de Imagem para Diagnóstico dos Tumores Cerebrais/SNC – Instituto Oncoguia Os exames de imagem ajudam a localizar a lesão e são extremamente úteis para determinar a extensão da doença o que se denomina estadiamento do câncer. Os principais exames de imagem realizados no diagnóstico dos tumores cerebrais são: A ressonância magnética é um método de diagnóstico por imagem, que utiliza ondas eletromagnéticas para a formação das imagens.

A ressonância magnética produz imagens que permitem determinar o tamanho e a localização de um tumor bem como a presença de metástases. A ressonância magnética é útil para visualizar o cérebro e a medula espinhal, sendo considerada a melhor técnica para avaliar os tumores nessas áreas. As imagens obtidas com a ressonância são geralmente mais detalhadas do que as da tomografia computadorizada.

Mas, ela não fornece imagens dos ossos do crânio, assim como a tomografia computadorizada, logo com a ressonância não é possível observar os efeitos dos tumores no crânio. Alguns exames de ressonância são realizados em duas etapas: sem e com contraste.

A administração intravenosa de contraste deve ser realizada quando se deseja delinear melhor as estruturas do corpo, tornando o diagnóstico mais preciso. Angiografia por ressonância magnética. A angiografia por ressonância magnética é realizada para visualizar a estrutura dos vasos sanguíneos do cérebro.

Este exame é útil para ajudar o cirurgião a definir o planejamento cirúrgico. Espectroscopia de ressonância magnética. A espectroscopia de ressonância magnética (ERM) é similar à ressonância magnética, exceto que as interações das ondas de rádio com átomos diferentes dentro dos tecidos são medidas.

A ERM destaca algumas características dos tumores cerebrais que não são claramente vistas pela ressonância magnética. Ela geralmente produz resultados como espectros, o que pode possivelmente identificar o tipo do tumor. Mas, na maioria dos casos, para ter certeza é necessária a realização de uma biópsia.

A ERM também pode ser utilizada após o tratamento para determinar se uma área anormal é o tumor remanescente ou se é tecido cicatricial. Perfusão por ressonância magnética. Na perfusão por ressonância magnética, após a injeção de um contraste na veia, são obtidas imagens para visualizar a quantidade de sangue que circula pelas diferentes áreas do cérebro e do tumor.

  • Os tumores necessitam de uma quantidade maior de sangue do que as áreas normais do cérebro.
  • Quanto mais rápido um tumor cresce, mais sangue ele necessita.
  • A perfusão por ressonância magnética pode fornecer aos médicos uma ideia da rapidez com que um tumor está crescendo ou o melhor lugar para realizar a biópsia.

Esta técnica, também pode ser utilizada após o tratamento para determinar se uma área anormal é o tumor remanescente ou se é tecido cicatricial. Ressonância magnética funcional. A ressonância magnética funcional permite a visualização de pequenas alterações químicas em uma parte ativa do cérebro.

Tomografia computadorizada

A tomografia computadorizada é uma técnica de diagnóstico por imagem que utiliza a radiação X para visualizar pequenas fatias de regiões do corpo, por meio da rotação do tubo emissor de raios X ao redor do paciente. O equipamento possui uma mesa de exames onde o paciente fica deitado para a realização do exame.

  • Esta mesa desliza para o interior do equipamento, que é aberto, não gerando a sensação de claustrofobia.
  • A tomografia computadorizada não é tão utilizada como a ressonância magnética, mas têm características que as tornam úteis.
  • Ela pode ser utilizada em alguns casos em que a ressonância não é uma boa opção, como para pacientes acima do peso ou que têm claustrofobia.

A tomografia também proporciona um detalhamento melhor das estruturas ósseas próximas ao tumor. Alguns exames de tomografia são realizados em duas etapas: sem e com contraste. A administração intravenosa de contraste deve ser realizada quando se deseja delinear melhor as estruturas do corpo, tornando o diagnóstico mais preciso.

Angiografia por tomografia computadorizada

Neste procedimento, é injetado um contraste intravenoso durante a realização do exame. A digitalização cria imagens detalhadas dos vasos sanguíneos no cérebro, o que pode ajudar a planejar a cirurgia. A angiografia por tomografia pode, em alguns casos, fornecer mais detalhes dos vasos sanguíneos em torno de um tumor do que a angiografia por ressonância.

Tomografia por emissão de pósitrons

A tomografia por emissão de pósitrons (PET scan) mede variações nos processos bioquímicos, quando alterados por uma doença, e que ocorrem antes que os sinais visíveis da mesma estejam presentes em imagens de tomografia computadorizada ou ressonância magnética.

  • O exame de PET scan é uma combinação de medicina nuclear e análise bioquímica, que permite uma visualização da fisiologia humana por detecção eletrônica de radiofármacos emissores de pósitrons de meia-vida curta.
  • Os radiofármacos, ou moléculas marcadas com um isótopo radioativo, são administrados ao paciente, por via venosa, antes da realização do exame.

Como as células cancerígenas se reproduzem muito rapidamente, e consomem muita energia para se reproduzirem e se manterem em atividade, o exame aproveita essa propriedade. Moléculas de glicose, que são energia pura, são marcadas por um radioisótopo e injetadas nos pacientes.

Como as células de tumores são ávidas pela energia proveniente da glicose, esta vai concentrar-se nas células cancerígenas, onde o metabolismo celular é mais intenso. Alguns minutos depois da ingestão da glicose é possível fazer um mapeamento do organismo, produzindo imagens do interior do corpo. O PET scan é útil após o tratamento, para determinar se as células tumorais foram destruídas, uma vez que células mortas não absorvem glicose.

Este exame pode ajudar a determinar se uma área anormal, visualizada na ressonância, remanescente do tumor é apenas tecido cicatricial. Quando o diagnóstico do tumor cerebral é confirmado, o médico pode solicitar uma radiografia de tórax. Este exame é realizado, porque em adultos, a maioria dos tumores cerebrais são metástases de outros órgãos, com mais frequência do pulmão.

Como fazer um Check-up neurológico?

Como acontece o check-up neurológico? – Para que seja feita uma “varredura” completa, o check-up neurológico consiste em uma entrevista do médico para saber sobre o histórico familiar e também em uma bateria de exames. Cada um cada um desses procedimentos são realizados para avaliar as condições gerais do cérebro e dar ao médico um panorama da situação.

Hemograma Ultrassom transcraniano Angiotomografia Ressonância magnética

Quanto tempo demora um exame neurológico?

Recursos do assunto O exame neurológico começa com a observação cuidadosa do paciente que entra no ambiente de exame e durante a anamnese. O paciente deve ser assistido o mínimo possível, de tal modo que as dificuldades nas funções possam se tornar aparentes.

  1. A velocidade, simetria e coordenação do paciente ao mover-se para a mesa de exame são observadas, assim como a postura e marcha.
  2. As atitudes, roupas e respostas do paciente fornecem informações sobre o humor e a adaptação social.
  3. Fala anormal ou incomum, uso da linguagem ou práxis, negligência do espaço; postura incomum e outros distúrbios de movimento podem ser evidentes antes dos testes formais.

Conforme a informação é obtida, um examinador experiente pode incluir certos componentes no exame e excluir outros, com base na hipótese preliminar sobre a anatomia e fisiopatologia do problema. Se o examinador não é tão experiente, deve realizar um exame neurológico completo.

  • O exame neurológico inclui: Embora um exame neurológico detalhado possa demorar bastante tempo, os fundamentos podem ser completados em cerca de 4 minutos e podem detectar deficits em qualquer um dos componentes principais.
  • Resultados anormais desencadeiam um exame mais detalhado desse componente.
  • OBS.: Esta é a versão para profissionais.

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