A Nigéria é a 1ª finalista da Copa Africana de Nações!
Nesta quarta-feira (7), as “Super Águias” venceram uma verdadeira “batalha” contra a África do Sul por 4 a 2 nos pênaltis, depois de empate por 1 a 1 no tempo regulamentar, e avançaram à grande decisão.
O rival da finalíssima será a anfitriã Costa do Marfim, que venceu a República Democrática do Congo também nesta quarta.
A Nigéria busca seu 4º título continental, sendo que o último foi em 2013.
Em campo, as seleções travaram um duelo de muita marcação, com os atacantes e meias criando raras chances de gols.
O panorama só mudou no 2º tempo, quando a qualidade técnica de Osimhen se sobressaiu para a Nigéria.
Em jogada individual, o jogador do Napoli entrou driblando na área e foi derrubado pelo zagueiro Mvala, que chegou atrasado no lance: pênalti!
Na batida, o capitão Troost-Ekong chamou a responsabilidade e bateu com segurança, no meio do gol, para balançar as redes.
Depois disso, os “Bafana Bafana” foram para cima e buscaram o empate em um momento maluco da partida.
Aos 40 minutos, a Nigéria armou contra-ataque veloz e marcou o 2º gol. No entanto, enquanto a comemoração acontecia, o árbitro foi chamado ao VAR.
Ao analisar todo o lance, o juiz diagnosticou que, no começo da jogada, o atacante Percy Tau foi derrubado com falta na área por Yusuf. Com isso, ele cancelou o gol nigeriano e deu pênalti para a África do Sul.
Mokoena pediu a bola e finalizou com extrema tranquilidade, mando o goleiro para o outro lado e empatando o placar.
As “Super Águias” sentiram muito o gol, e a África do Sul quase virou nos acréscimos em um lance inacreditável.
Após batida de falta de Percy Tau, o goleiro Nwabali deu rebote e a bola sobrou limpa para Mudau. No entanto, o lateral chegou chutando muito forte e mandou por cima da meta, mesmo com o goleiro adversário caído na grama.
Com isso, a partida foi para a prorrogação, com as duas equipes alternando oportunidades desperdiçadas.
O jogo pegou fogo de vez no 2º tempo extra, quando o zagueiro Kekana teve que parar Moffi em contra-ataque com um carrinho, levando vermelho direto e deixando os “Bafana Bafana” com um a menos.
No entanto, o placar não se alterou mais, e a definição do finalista ficou para os pênaltis.
Na marca da cal, quem brilhou foi o goleiro nigeriano Nwabali, que defendeu as cobranças de Mokoena e Makgopa.
Na última batida, Iheanacho converteu e colocou as “Super Águias” na final da Copa Africana.