O que é paciente com ICC
Definição – Insuficiência cardíaca, também conhecida como insuficiência cardíaca congestiva, ocorre quando seu coração não está bombeando sangue suficiente para atender às necessidades do seu corpo. Como resultado, fluido pode se acumular nas pernas, pulmões e em outros tecidos por todo o corpo.
O que significa ICC Cardiologia
A insuficiência cardíaca, também conhecida como insuficiência cardíaca congestiva (ICC), é uma condição complexa que altera a função e o batimento cardíaco, tornando-o mais fraco. Essa síndrome pode se manifestar de forma aguda ou crônica, além de prejudicar a saúde como um todo.
Qual a principal causa de ICC?
Quais são as causas? – Essa condição tem mais incidência sobre pessoas hipertensivas ou idosas, mas também pode ser relacionada a maus hábitos como excesso de bebidas alcoólicas, problemas reumáticos, obesidade, diabetes, infecções virais e tabagismo.
O que é o ICCE?
ICCE – Instituto de Criminalística Carlos Éboli – Fotografia: Paulo Toscano O grande planejamento traçado pelas Chefias da Polícia Civil do Rio de Janeiro, em 2007, com a adoção de metas a serem cumpridas, incluiu a reestruturação dos órgãos técnicos que compõem o DPTC – Departamento de Polícia Técnico-Científica. O DPTC é composto pelo ICCE – Instituto de Criminalística Carlos Éboli, IIFP – Instituto de Identificação Félix Pacheco, IMLAP – Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto e IPPGF – Instituto de Pesquisa e Perícias em Genética Forense. O ICCE realiza mais de setenta tipos de exames periciais, desde os confeccionados nos diversos locais de crime como, também, múltiplos exames laboratoriais, visando analisar os vestígios relacionados com as investigações penais em curso. Realiza a coleta e exames periciais vinculados aos procedimentos criminais, elaborando os respectivos laudos, bem como desenvolvendo estudos e pesquisas no campo da Criminalística e nas áreas das Ciências correlatas. Dentre os destaques inovadores deste Instituto ressalta-se a Unidade Móvel de Criminalística, que confere agilidade aos atendimentos emergenciais; o Serviço de Perícia de Arma de Fogo, com a recente informatização do Setor de Balística; e o Sistema Automatizado de Dados – IBIS. Horário de Funcionamento Aberto 24 horas. Endereço Rua Pedro I, 28 – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20060-050, Brasil Telefone 2332-8143 Para informações sobre os outros institutos acesse: Estrutura > Delegacias e Órgãos > DGPTC – Polícia Técnica,
O que piora a ICC?
Sintomas de insuficiência cardíaca – Saber quais são os sintomas de insuficiência cardíaca é fundamental para atuar de forma preventiva e evitar episódios de descompensação cardíaca. Entre as causas mais comuns da condição, estão: hipertensão, e doenças cardiovasculares (como doença arterial coronariana e cardiopatia congênita).
- Alguns fatores como idade avançada, obesidade, sedentarismo, tabagismo e alcoolismo também podem contribuir para o surgimento do distúrbio.
- Associadas a fatores comportamentais geralmente apresentam risco maior para o paciente.
- Entre os sintomas de insuficiência cardíaca, estão: ● Dificuldade respiratória, principalmente ao se deitar.
● Respiração curta e ofegante, mesmo sem esforço físico. ● Tosse seca. ● Fraqueza e cansaço extremos. ● Retenção de líquido e inchaço nos pés, tornozelos, pernas e abdômen e consequente ganho de peso. ● Náuseas, saciedade rápida e perda de apetite constante.
- Na presença de dois ou mais sintomas de insuficiência cardíaca, um médico especializado em cardiologia deverá realizar exames físicos para uma análise completa.
- Exames de imagem auxiliam na identificação da função ventricular e de outras características importantes para o funcionamento do coração e também podem ser solicitados.
O que pode descompensar ICC?
Introdução – A insuficiência cardíaca descompensada é uma síndrome clínica na qual anomalias cardíacas estruturais ou funcionais fazem com que o coração seja incapaz de ejetar e/ou acomodar o sangue dentro de valores pressóricos fisiológicos, causando, assim, limitação funcional e exigindo intervenção terapêutica imediata.
É possível reverter a insuficiência cardíaca?
É possível reverter a insuficiência cardíaca? – A insuficiência cardíaca pode ter cura, mas isso vai depender das causas, estágio da doença e tratamentos. Atualmente, com o avanço das tecnologias e estudos acerca da enfermidade, é possível reverter o quadro.
- Para que isso aconteça o paciente deve seguir as indicações à risca, sem qualquer alteração.
- Vale lembrar que nem todos os casos são possíveis de reverter, para que isso aconteça o paciente deve estar no estágio inicial da doença, sem apresentar complicações e qualquer outro problema relacionado ao coração.
Mesmo que não seja possível a reversão, hoje, os medicamentos já possibilitam uma vida tranquila, confortável e sem muitos problemas.
Quais os sinais e sintomas de um paciente com ICC?
Sinais e sintomas de pacientes com insuficiência cardíaca descompensada: inferência dos diagnósticos de enfermagem prioritários
- ARTIGO ORIGINAL
- Sinais e sintomas de pacientes com insuficiência cardíaca descompensada: inferência dos diagnósticos de enfermagem prioritários
- Señales y síntomas de pacientes con insuficiencia cardiaca descompensada: inferencia de los diagnósticos de enfermería prioritarios
- Signs and symptoms in patients with decompensated heart failure: priorities nursing diagnoses
- Graziella Badin Aliti I ; Joelza Celesilvia Chisté Linhares II ; Graciele Fernanda da Costa Linch III ; Karen Brasil Ruschel IV ; Eneida Rejane Rabelo V
- I Mestre em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares, Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
- II Enfermeira, Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem da UFRGS, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
- III Mestre em Enfermagem, Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem da UFRGS, Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
- IV Mestre em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares, Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares da UFRGS, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
- V Doutora em Ciências Biológicas: Fisiologia, Professor Adjunto da Escola de Enfermagem e dos Programas de Pós-Graduação em Enfermagem e em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares da UFRGS, Bolsista de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
- RESUMO
Objetivou-se identificar os sinais e sintomas de pacientes admitidos por insuficiência cardíaca (IC) descompensada visando inferir os diagnósticos de enfermagem (DE) prioritários. Estudo transversal realizado em um hospital universitário. Os dados foram coletados por enfermeiras treinadas em IC e registrados em uma ficha contendo itens de identificação, variáveis demográficas e clínicas.
Foram incluídos 303 pacientes, a maioria dos pacientes encontrava-se em unidades de emergência (95,7%), com classe funcional III (65,7%). Os sinais e sintomas identificados no momento da admissão hospitalar foram dispnéia (91,4%), dispnéia paroxística noturna (87,5%), cansaço (67,3%), edema (63,7%), ortopnéia (55,4%) e distensão da veia jugular (28,7%).
A partir dos sinais e sintomas levantados, que se constituíram no conjunto de pistas relevantes e consistentes como indicador para um DE, foi possível inferir que Débito Cardíaco Diminuído e Volume de Líquidos Excessivo foram os diagnósticos prioritários para a população estudada.
Descritores: Sinais e sintomas. Insuficiência cardíaca. Diagnóstico de enfermagem. RESUMEN Identificar las señales y síntomas de pacientes admitidos por insuficiencia cardiaca (IC) descompensada objetivando inferir los diagnósticos de enfermería (DE) prioritarios. Estudio transversal realizado en un hospital universitario.
Los datos fueron recolectados por enfermerías entrenadas en IC y registrados en una ficha conteniendo ítems de identificación, variables demográficas y clínicas. Fueron incluidos 303 pacientes, la mayoría de los pacientes se encontraba en unidades de emergencia (95,7%), con la clase funcional III (65,7%).
Las señales y síntomas identificados en el momento de la admisión hospitalario fueron dipnea (91,4%), dipnea paroxística nocturna (87,5%), cansancio (67,3%), edema (63,7%), ortopnea (55,4%) y distensión de vena yugular (28,7%). A partir de las señales y síntomas agrupados, que se constituyeron en el conjunto de pistas relevantes y consistentes como indicador para un DE, fue posible inferir que Débito Cardiaco Disminuido y Volumen de Líquidos Excesivo fueron los diagnósticos prioritarios para la población estudiada.
Descriptores: Signos y síntomas. Insuficiencia cardíaca. Diagnóstico de enfermería. ABSTRACT The aim of this study is to identify the signs and symptoms of patients admitted for decompensated heart failure (HF) in order to infer the priority nursing diagnoses (ND).
This is a cross-sectional study undertaken in a university hospital. The data were collected by nurses trained to deal with HF and registered in a file containing identification items, and demographic and clinical variables. We included 303 patients. Most patients were in emergency departments (95.7%) with functional class III (65.7%).
The signs and symptoms identified at the time of admission were dyspnea (91.4%), paroxysmal nocturnal dyspnea (87.5%), fatigue (67.3%), edema (63.7%), orthopnea (55.4 %) and jugular vein distention (28.7%). From the signs and symptoms raised, that became the set of relevant clues and consistent as an indicator for ND, we conclude that Decreased Cardiac Output and Fluid Volume Excess diagnoses were the priorities for this population.
- Descriptors: Signs and symptoms.
- Heart failure.
- Nursing diagnosis.
- INTRODUÇÃO A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome complexa que está associada a readmissões hospitalares, baixa qualidade de vida, risco de mortalidade precoce e altos custos para o sistema de saúde (1),
- Recentemente, vem se consolidando a tendência de substituição de parâmetros invasivos (como, por exemplo, o uso do cateter de termodiluição) por sinais clínicos identificáveis à beira do leito, para definição do perfil clínico/hemodinâmico do paciente.
Por meio do exame clínico, pesquisadores propuseram a definição do estado hemodinâmico de pacientes com IC descompensada embasada na vasodilatação maximizada, classificadas em quatro quadrantes (2), Para definição do perfil clínico/hemodinâmico do paciente, deve-se considerar a presença ou ausência de elevação das pressões de enchimento (sinais e sintomas congestivos) e evidências clínicas de perfusão periférica comprometida (sinais e sintomas de baixo débito cardíaco) (3),
- O exame clínico é fundamental para estimar o grau de congestão dos pacientes.
- As manifestações clínicas mais comumente apresentadas por pacientes descompensados estão relacionadas, principalmente, a quadros congestivos, com um percentual de 80,7% nos pacientes admitidos em unidade de emergência (4),
Dentro do contexto de identificação de estados congestivos, um estudo objetivou comparar a avaliação clínica de congestão realizada por uma enfermeira e por cardiologista. Os resultados desse estudo indicaram que enfermeiros treinados podem detectar as manifestações da IC descompensada e avaliar o perfil hemodinâmico durante a realização do exame clínico diário, à beira do leito, apresentando um desempenho similar ao do médico cardiologista (5),
- O conjunto de sinais e sintomas identificados a partir da avaliação clínica se constitui nas características definidoras que asseguram a presença de um determinado diagnóstico de enfermagem (6,7),
- Dentro da taxonomia da NANDA-I, o diagnóstico de enfermagem é definido uma decisão clínica sobre as respostas do indivíduo, da família ou da comunidade a problemas de saúde e processos vitais reais ou potenciais (8),
A aplicação do Processo de Enfermagem (PE), em todas as suas etapas, se constitui em ferramenta essencial na prática clínica do enfermeiro (9), O treinamento e o desenvolvimento de habilidades na avaliação clínica em cenário de prática aproximam o PE da prática baseada em evidências.
- Nessa perspectiva, este estudo teve como objetivo identificar os sinais e sintomas de pacientes admitidos por insuficiência cardíaca descompensada, visando inferir os possíveis diagnósticos de enfermagem prioritários para estes pacientes.
- MÉTODOS
- Trata-se de um estudo transversal, realizado em um hospital universitário na cidade de Porto Alegre e de referência no atendimento de pacientes admitidos com IC descompensada.
A população do estudo constitui-se de pacientes admitidos por IC descompensada internados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e convênios; com diagnóstico de insuficiência cardíaca, em classe funcional III e IV, conforme classificação da New York Heart Association (NYHA) (11) ; de qualquer etiologia; com fração de ejeção £ 45%; idade ³ 18 anos; de ambos os sexos e que concordaram participar do estudo com a assinatura do Termo de Consentimento Livre Esclarecido.
A amostragem deu-se por conveniência, sendo incluídos todos os pacientes que atenderam os critérios descritos acima, no período da coleta de dados. Excluíram-se pacientes com IC após infarto agudo do miocárdio nos três meses prévios à internação; com IC secundária a um quadro de sepse; submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio nos 30 dias prévios à internação e com seqüelas cognitivas.
A coleta de dados foi realizada de setembro de 2006 a dezembro de 2008 por enfermeiras com experiência no atendimento a pacientes com IC que aplicaram um instrumento de coleta de dados, seguindo o manual de orientações para o preenchimento. Dentre as características avaliadas, salienta-se idade, sexo, renda, escolaridade, cor, classe funcional e etiologia da insuficiência cardíaca, assim como fração de ejeção do ventrículo esquerdo.
Foram questionados os motivos da internação, o número de vezes que internou, se realiza tratamento específico. Por fim, as enfermeiras avaliaram os principais sinais e sintomas apresentados no momento da admissão hospitalar. Na avaliação da classe funcional, segundo a NYHA (11), foi considerado classe III a presença de doença cardíaca com limitação funcional marcada, confortável ao repouso porém com fadiga, palpitações, dispnéia ou angina aos mínimos esforços e classe IV presença de doença cardíaca que impossibilita a realização de qualquer atividade física, causando piora dos sintomas e que podem também estar presentes em repouso.
O dado da fração de ejeção foi obtido por ecocardiograma ou cintilografia miocárdica dos últimos 2 anos da internação atual. A aprovação do estudo pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição envolvida está protocolada sob número 06-032. Para análises estatísticas foi utilizado o pacote estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 18.0.
- As variáveis categóricas são expressas com o número absoluto e percentuais; as contínuas como média e desvio padrão ou mediana e percentis.
- O raciocínio clínico e julgamento diagnóstico para inferir DEs a partir dos sinais e sintomas identificados foi realizado com base na experiência clínica e prática no atendimento de pacientes com IC das pesquisadoras, e também na experiência da utilização de linguagem padronizada da NANDA-I.
Além disso, considera-se que os DEs são interpretações científicas dos dados levantados, realizados por enfermeiras e que podem ser utilizados para orientar o planejamento de enfermagem, a implementação e a avaliação (8), RESULTADOS Incluíram-se no estudo 303 pacientes, destes 290 (95,7%) encontravam-se em unidades de emergência.
- A falta de adesão foi a principal causa de descompensação.
- As características sociodemográficas e clínicas dos pacientes estão descritas na,
- A maioria dos pacientes, 69,0% esteve internada por IC descompensada no último ano, destes, 32,0% internaram pelo menos três vezes e 13,5% internaram mais do que cinco vezes.
Sendo que 86,1% realizaram ou realizam tratamento para tal problema.
- Os principais sinais e sintomas identificados no momento da internação foram dispnéia, cansaço, edema de membros inferiores, Dispnéia Paroxística Noturna (DPN), ortopnéia e distensão da veia jugular, conforme frequências totais descritas na,
- A partir do levantamento das características definidoras foi possível identificar os seguintes diagnósticos de enfermagem na população estudada (): Débito Cardíaco Diminuído, Volume de Líquidos Excessivo e Padrão Respiratório Ineficaz.
- O conjunto de características definidoras apresentadas no caracterizam os principais problemas de enfermagem na população estudada.
- DISCUSSÃO
A partir do julgamento clínico realizado pelas enfermeiras do estudo associado a prevalência das características definidoras foi possível priorizar os DEs Débito Cardíaco Diminuído e Volume de Líquidos Excessivo para os pacientes estudados. Os principais sinais e sintomas identificados foram Dispnéia, DPN, Ortopnéia, Cansaço, Distensão de Veia Jugular e Edema, o que levou aos DEs Débito Cardíaco Diminuído e Volume de Líquidos Excessivo como prioritários para pacientes admitidos por IC descompensada.
As características relacionadas à idade média e ao predomino do sexo masculino se aproximam de outros estudos (12,13), porém a idade está abaixo dos 65 anos, observada como predisponente para o aparecimento da doença. Nesse estudo foram identificados pacientes com baixo grau de escolaridade e baixa renda familiar.
Tais características sociodemográficas são conhecidas como fatores de risco e/ou agravantes tanto para o desenvolvimento de insuficiência cardíaca quanto para a readmissão hospitalar (14), A maioria dos pacientes afirmou não residir sozinho, o que pode ser considerado um aspecto positivo.
Salienta-se ainda que o suporte social inadequado seja considerado um fator que contribui para re-internações hospitalares (12), Um estudo que comparou o perfil dos pacientes internados em hospital público e privado por descompensação da IC identificou predomínio de negros no sistema público (65%) e de não-negros na rede privada (80%) (15),
Dado que difere do presente estudo, o que pode estar relacionado à diversidade social do Brasil. Dentre as possíveis etiologias da IC, cerca de um terço dos pacientes apresentaram IC de etiologia isquêmica. O mesmo foi evidenciado em outros estudos nos quais as freqüências também variaram entre 23 a 37% (4,12),
A Dispnéia e a DPN foram os sinais/sintomas prevalentes na avaliação entre os achados do exame clínico, sabe-se que a DPN apresenta um melhor desempenho no diagnóstico (2), assim como outras manifestações clínicas tais como a distensão da veia jugular que, no presente estudo, apresentou menor prevalência.
O sintoma de Cansaço predominou em 67,3% da amostra estudada. Cansaço é uma característica definidora no DE denominado Fadiga. A fadiga na IC é fator associado a limitações para a manutenção de um estilo de vida desejável de autonomia e independência e está presente em 69 a 88% dos pacientes (15),
Recentemente, foram desenvolvidos estudos de validação clínica de diagnósticos de enfermagem na IC descompensada, validando as características definidoras principais como dispnéia, ortopnéia, edema, refluxo hepatojugular, DPN, congestão pulmonar, Pressão Venosa Central (PVC) elevada e as secundárias como, ganho de peso, hepatomegalia, distensão da veia jugular, crepitações, oligúria, hemoglobina e hematócrito diminuído (16,17),
Baseado nessa validação clínica, cinco sinais e sintomas identificados no presente estudo encaixam-se no grupo de características definidoras principais (dispnéia, edema, DPN, ortopnéia) e secundárias (distensão da veia jugular), possibilitando a interpretação de que estas “pistas” sejam relevantes e consistentes para inferir que o diagnóstico de enfermagem prioritário para os pacientes admitidos com IC descompensada seja Volume de Líquidos Excessivo.
Da mesma forma, o referido estudo validou as características definidoras para o DE Débito Cardíaco Diminuído, sendo as maiores: fadiga, dispnéia, edema, ortopnéia, DPN, pressão venosa central elevada, fração de ejeção diminuída, e secundárias: distensão da veia jugular, palpitações, crepitações, oligúria, tosse, pele fria e pegajosa, mudanças na cor da pele.
Para este DE, identificou-se no presente estudo quatro características definidoras semelhantes: FE diminuída, dispnéia, DPN, ortopnéia, edema, distensão da veia jugular. Sinais e sintomas apresentados pelos pacientes desse estudo constituem os indícios (características definidoras), e evidências clínicas do paciente com alterações no sistema cardiovascular, especificamente, da insuficiência cardíaca descompensada.
- Dessa maneira, no presente estudo, utilizando-se do julgamento clínico pode-se identificar com maior acurácia os possíveis DEs para a população estudada.
- CONCLUSÕES Nesse cenário, por meio do exame clínico e sua interpretação identificou-se os sinais e sintomas de pacientes admitidos por IC descompensada e a partir de então inferir os DEs prioritários para a população estudada.
O PE realizado de acordo com suas etapas determina o estabelecimento do DE que é considerado o norteador para a escolha das intervenções mais adequadas para alcançar os resultados esperados a cada indivíduo no contexto do cuidado. Diante dessas constatações, esses dados devem ser utilizados com cautela, uma vez foram obtidos em uma única instituição.
Quais as complicacoes da ICC
Possíveis complicações da insuficiência do coração – As complicações da insuficiência do coração, normalmente, começam quando o tratamento não é realizado de maneira correta. A insuficiência renal, problemas nas válvulas do coração, infarto, problemas no fígado e até a morte, podem ser complicações na insuficiência cardíaca. : Insuficiência Cardíaca: O que é, Sintomas, Tratamentos e Mais!
Como cuidar de uma pessoa com ICC
Conclusão – Os cuidados de apoio domiciliário devem ser seriamente considerados como uma opção para as doenças que resultam do efeito do envelhecimento. Nos cuidados ao domicílio para doentes com insuficiência cardíaca, é aconselhável considerar um conjunto de cuidados integrados e abrangentes, multidisciplinares, que englobam a participação dos idosos e familiares.
Cuidar de alguém com insuficiência cardíaca pode ser stressante e assustador e pode levar a muitas perguntas. Aprender sobre a doença e como ela progride é uma boa estratégia para ajudar o idoso a gerir os seus sintomas. Prestar cuidados e apoio a alguém com insuficiência cardíaca pode levar tempo e precisar de muita compreensão.
No entanto, não é necessário fazer tudo sozinho. O cuidado implica também uma parceria com o médico, outros prestadores de cuidados, e o apoio de amigos e familiares do idoso. As pessoas a quem é diagnosticada uma insuficiência cardíaca têm muitas vezes de fazer algumas mudanças significativas nas suas vidas.
Podem também precisar de aprender a confiar num cuidador para ajudar nas suas tarefas diárias. A prestação de cuidados a alguém com insuficiência cardíaca pode envolver também apoio emocional e ser um bom ouvinte. Pode também requerer mais planeamento prático, tais como a gestão de medicamentos, monitorização de sintomas e sinais vitais, e encorajamento de alimentação saudável e exercício.
Embora existam dois tipos diferentes de insuficiência cardíaca congestiva, a sistólica ou problemas com a forma como o coração contrai ou diastólica, problema com a forma como o coração relaxa. O cuidado prestado ao idoso deve sempre ter em conta a sua situação específica incluindo as condições em que se encontra, o ambiente que o rodeia e a capacidade física que ainda tem.
- Só assim, é possível garantir uma maior qualidade e tranquilidade na vida do idoso com insuficiência cardíaca.
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Tem também disponíveis para si o serviço de cuidados de saúde ao domicílio tais como o apoio domiciliário, estimulação cognitiva, terapia da fala, bem como a fisioterapia e o serviço de enfermagem 24h/dia, para o ajudar e apoiar sempre que precisar, com um plano de cuidados à sua medida a preço competitivo.
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Como é a dor de insuficiência cardíaca?
Dor torácica e insuficiência cardíaca As dores causadas por problemas cardíacos são normalmente sentidas no peito, embora possam estar localizadas em qualquer parte do abdómen superior (tronco superior) e na garganta, incluindo braços e ombros. Pode ser uma sensação de desconforto, pressão, gases ou sensação de ardor ou dor.
A dor torácica deve ser SEMPRE tratada como grave, pois pode indicar o agravamento da insuficiência cardíaca, ou um, Deve sentar-se ou deitar-se imediatamente e descansar. Se sentir dor ou desconforto no peito que dure mais de 15 minutos ou que não alivie com repouso, nem com (GTN/nitroglicerina) (se tiver sido receitado pelo seu médico), deve ligar para as emergências e pedir ajuda imediatamente.
: Dor torácica e insuficiência cardíaca
Quando a insuficiência cardíaca é grave?
Você deve buscar o serviço de emergência ou acionar o SAMU 192, se: Apresentar aumento acentuado da falta de ar ou dificuldade para respirar. Desmaio. Coração acelerado: Batimentos do coração acima de 120 batimentos por minuto em repouso.
Qual a manifestação da insuficiência cardíaca congestiva esquerda?
Insuficiência Cardíaca Esquerda e seus sintomas –
- Dispneia, especialmente durante atividades físicas ou mesmo em repouso.
- Fadiga e fraqueza.
- Edema nas pernas, tornozelos e abdômen.
- Tosse persistente, muitas vezes acompanhada de catarro rosado ou sangue.
- Ganho de peso repentino devido à retenção de líquidos.
O diagnóstico de insuficiência cardíaca esquerda geralmente envolve exames clínicos, histórico médico detalhado, exames de sangue, radiografias de tórax, ecocardiograma e, em alguns casos, outros exames de imagem ou testes de esforço.
O que é ICCD e ICCE
Insuficiência cardíaca x insuficiência cardíaca congestiva – Para um diagnóstico correto e precoce, é primordial que o Médico-Veterinário faça a diferenciação das diversas doenças cardíacas que podem causar a insuficiência cardíaca e, até mesmo identificar a ocorrência da ICC.
Na insuficiência cardíaca ocorre a incapacidade do bombeamento adequado de sangue pelo coração, diminuindo o débito cardíaco. Com isso, o organismo passa a gerar mecanismos compensatórios de curto ou longo prazo, para que seja recuperado o débito cardíaco. Ou seja, o coração perde a função de bombeamento adequado, mas de forma equilibrada.
Já a insuficiência cardíaca congestiva ocorre quando há uma evolução da insuficiência cardíaca, causando congestão, com consequente aumento das pressões vasculares. Geralmente, acomete o lado esquerdo (ICCE) e como sinal clínico adicional, nesse caso, ocorrerá a dispneia intratorácica (expiratória).
Onde fazer exame de corpo de delito RJ?
Localizada no Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande -> Rua Estrada do Medanha, nº 1672 – aos Fundos do Detran.
Quem tem ICC tem pressão alta?
No Brasil, a maioria dos casos de insuficiência cardíaca tem relação direta ou indireta com o descontrole da pressão arterial. Um estudo do Departamento de Insuficiência Cardíaca da Sociedade Brasileira de Cardiologia identificou que a hipertensão e o entupimento das artérias coronárias – frequentemente associado à hipertensão arterial – são responsáveis por mais da metade dos casos desta doença em brasileiros.
- A longo prazo, a pressão arterial elevada vai sobrecarregando o músculo cardíaco e deixando-o cada vez mais fraco.
- Essa é uma das causas da insuficiência cardíaca, que se caracteriza pela incapacidade do coração para bombear o sangue em quantidade adequada para atender às necessidades do corpo”, explica o médico, mestre em Saúde Pública, Miguel Morita (CRM-PR 18654/RQE 21485), um dos profissionais do Ambulatório Especial de Cardiologia do Hospital Pilar, que recebe pacientes sem agendamento em várias condições, muitos deles com pressão alta.
Ao contrário do que se acredita, a pressão alta não costuma causar sintoma. Ela age silenciosamente, “danificando” o coração. Mas, frequentemente, as pessoas só lembram de medi-la quando sentem dor de cabeça ou mal-estar. Um erro, segundo o cardiologista.
- Mais importante do que isso é a medição frequente, o controle regular”, afirma ele.
- Entre os principais sintomas da insuficiência cardíaca estão a falta de ar em atividades cotidianas e inchaço nas pernas e pés.
- Embora seja uma doença grave, há tratamento.
- Ele leva em conta modificações no estilo de vida, medicações e visitas periódicas ao cardiologista, que vão aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida”, diz Morita, que realizou pesquisa sobre insuficiência cardíaca na Universidade de Harvard como tema de pós-doutorado.
Dependendo do nível da doença, pode ser necessária a implantação de um desfibrilador ou marca-passo, e, em casos mais graves, transplante de coração. A insuficiência cardíaca causa 50 mil mortes por ano no país. Este número dá uma ideia da dimensão do problema.
Quem tem ICC pode caminhar?
A Insuficiência Cardíaca é quando o coração reduz o bombeamento de sangue para os demais órgãos, prejudicando o funcionamento do corpo como um todo. Existem vários sintomas que levam ao diagnóstico dessa síndrome e um deles é quando o paciente percebe um cansaço extremo durante atividades do dia a dia, chegando a passar mal e ter dificuldades respiratórias¹.
- Ao consultar um profissional e receber esse diagnóstico, o paciente de imediato pode acreditar que não poderá mais realizar exercícios físicos por conta da falta de fôlego e dificuldade respiratória, mas, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, esse pensamento ficou para trás².
- Como a IC não possui cura, o paciente deve aliar uma rotina saudável de alimentação e exercícios físicos monitorados junto com o seu tratamento.
A atividade física é recomendada principalmente para os portadores da doença no estágio A, que são assintomáticos, porém apresenta riscos de desenvolver hipertensão, diabetes, obesidade e doença aterosclerótica². Alguns benefícios que atividade física pode trazer:
- Redução da pressão arterial;
- Aumento da HDL;
- Redução de triglicerídeos;
- Diminuição do peso;
- Diminuição da adesividade plaquetária;
- Auxílio no tratamento da depressão e ansiedade.
Existem alguns sintomas que tornam contraindicada a prática de atividades físicas na recuperação da Insuficiência Cardíaca, como a angina instável, arritmias não controladas, hipotensão ortostática, febre e casos avançados no estágio D, que precisam de intervenção cirúrgica³,
- A prática de exercício físico deve ser feita apenas com acompanhamento e recomendação médica.
- A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) indica que os exercícios aeróbicos sejam iniciados com 15 minutos de prática diária, aumentando conforme a disposição do paciente.
- A frequência ideal é começar com duas sessões diárias e estabelecer a prática de 3 a 5 vezes por semana.
Para observar a progressão do paciente, deve-se considerar a frequência cardíaca e pressão arterial. Caminhadas leves e diárias também são ideais para esse tipo de tratamento², ³. As atividades físicas auxiliam na redução de sintomas, controlam os fatores de risco, auxiliam na capacidade funcional e aumentam a disposição do paciente.
A prática de exercícios físicos é fundamental para o cotidiano de qualquer indivíduo, seja ele portador de doenças cardíacas ou não³. REFERÊNCIAS 1 Dargie HJ. Effect of carvedilol on outcome after myocardial infarction in patients with left-ventricular dysfunction: the CAPRICORN randomised trial. Lancet.2001;357(9266):1385-90.2 Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Educação Continuada: Como prescrever exercício na insuficiência cardíaca. http://educacao.cardiol.br/congresso/lv/noticias/042.asp (acesso em agosto 2021) 3 Heart Failure Matters. Symptoms of heart failure. Disponível em: http://www.heartfailurematters.org/en_GB/Understanding-heart-failure/Symptoms-of-heart-failure,
- Antibióticos são substâncias capazes de eliminar ou impedir a multiplicação de bactérias, por isso são usados no tratamento de infecções bacterianas.
- Sua descoberta revolucionou a história da medicina, pois anteriormente muitas pessoas morriam em decorrência de diversos tipos de infecções.
- Atualmente, porém, o uso indiscriminado de antibióticos vem fazendo com que as bactérias se tornem resistentes aos tratamentos, gerando um grave problema no mundo todo.1 Eles atacam somente as bactérias, sem causar danos às demais células do organismo,
Sua função consiste em interromper ou acabar com a multiplicação de bactérias no corpo.2 Esse tipo de medicamento pode ser dividido em: 3
- Bactericidas: capazes de matar ou causar danos irreversíveis às bactérias;
- Bacteriostáticos: capazes de interromper a reprodução e crescimento das bactérias sem destruí-las imediatamente.
A penicilina é o bactericida mais usado no mundo e foi o primeiro antibiótico a ser descoberto, em 1928. Devido ao mal uso desse medicamento, em 2010, o governo brasileiro criou leis para limitar o acesso aos antibióticos. A partir disso, sua venda passou a ser autorizada somente mediante receita médica. ¹ Além da penicilina, os antibióticos mais comuns usados em tratamentos são:
- Aminoglicosídeos – utilizado no tratamento de infecções mais graves; 2
- Cefalosporinas – frequentemente prescritas para tratar as seguintes doenças: infecções de pele, partes moles, faringite estreptocócica, infecção urinária e profilaxia de várias cirurgias; 4
- Glicopeptídeos – usadas no tratamento de doenças mais persistentes em pacientes em estado grave, como no tratamento da Pneumonia ou Sífilis; 2
- Polipeptídicos – usados para tratar infecções oculares; 2
- Quinolonas – usadas no tratamento de Infecções Urinárias recorrentes, Gonorreia, Diarreia Bacteriana, entre outras.2
O uso indiscriminado desse tipo de medicamento ocorre quando ele é usado para tratar infecções que não são causadas por bactérias, é tomado em doses incorretas, ou quando o tempo de tratamento não é cumprido.1 Por fim, é indispensável a orientação de um profissional da saúde quanto ao uso correto dos antibióticos.
- Referências: 1.
- Https://bvsms.saude.gov.br/uso-correto-de-antibioticos/#:~:text=Antibi%C3%B3ticos%20s%C3%A3o%20subst%C3%A2ncias%20capazes%20de,de%20diversos%20tipos%20de%20infec%C3%A7%C3%B5es Último acesso em 18 de julho de 2022.2.
- Https://www.hipolabor.com.br/blog/hipolabor-explica-como-funcionam-os-antibioticos/ Último acesso em 18 de julho de 2022.3.
https://tnsnano.com/chem/bactericida-vs-bacteriostatico/ Último acesso em 18 de julho de 2022.4. https://www.sanarsaude.com/blog/amp/cefalosporinas-artigo-farmacia-tudo-que-voce-precisa-saber Último acesso em 18 de julho de 2022. Saiba porque é importante seguir as orientações médicas quanto ao uso de antibióticos. Fique atento. Siga as orientações médicas e dissemine as informações quanto aos riscos do uso indevido de antibióticos. Referências:
- Quiróz, Alicia. Appropriate use of antibiotics: an unmet need, 2019. https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1756287219832174 Último acesso em 26 de julho de 2022.
- https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/antimicrobial-resistance Último acesso em 26 de julho de 2022
- https://www.paho.org/pt/topicos/resistencia-antimicrobiana?page=4 Último acesso em 21 de julho de 2022
Porque quem tem insuficiência cardíaca não pode beber muita água?
Por que motivo é importante controlar os líquidos? – A retenção de água e sal causa o aumento de líquidos no sangue. O coração tem de se esforçar mais para empurrar esta quantidade acrescida de sangue pelo corpo. O excesso de líquidos poderá ser empurrado para os pulmões, dificultando a respiração, para o abdómen dificultando a alimentação e a digestão da comida ou para as pernas.
Como saber se a insuficiência cardíaca está piorando
Saiba como reconhecer os sintomas – Eles podem aparecer de forma repentina ou evoluir ao longo do tempo.Os principais são a falta de ar e o cansaço ao fazer esforço, mas podem ocorrer também as seguintes manifestações:
PalpitaçõesRetenção de líquidos (inchaço nas pernas e tornozelos, com piora no período da tarde)Ganho de peso por inchaçoDificuldade de respirar na posição deitada (ortopneia) que melhora quando se senta
Lidia Zytynski Moura, cardiologista do HUC (Hospital Universitário Cajuru) e diretora administrativa do Departamento de IC da SBC esclarece que a ortopneia é uma queixa típica dos pacientes com IC, que relatam que precisam dormir sentados para afastar a sensação de afogamento.
“Tal situação decorre da evolução da doença que leva ao acúmulo de líquidos nos pulmões”, fala a médica. “Quando o paciente está em pé, esse líquido se instala na base do pulmão; ao deitar-se ele se espalha pelo órgão, ocupa mais alvéolos, impedindo a respiração. O paciente só sente confortável na posição sentada”.
Sintomas menos comuns Algumas pessoas podem apresentar outros sintomas que são considerados menos frequentes. Confira:
Tosse persistente que pode aumentar durante a noiteInchaço no abdomePerda do apetitePerda de pesoConfusãoVertigem e desmaioCoração aceleradoDepressão e ansiedade (decorrentes dos transtornos emocionas relacionados à gravidade da doença)
Quais são os exames feitos para diagnóstico da ICC
Nessa semana, falamos sobre o momento certo de dar alta a um paciente com insuficiência cardíaca descompensada, Por isso, na nossa publicação semanal de conteúdos compartilhados do Whitebook Clinical Decision, trazemos a abordagem diagnóstica complementar da insuficiência cardíaca aguda.
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- Este conteúdo deve ser utilizado com cautela, e serve como base de consulta.
- Este conteúdo é destinado a profissionais de saúde.
- Pessoas que não estejam neste grupo não devem utilizar este conteúdo.
- Abordagem Diagnóstica Complementar na Insuficiência Cardíaca Aguda Diante de um paciente com insuficiência cardíaca aguda, seja “nova” ou crônica agudizada, a solicitação e realização de exames complementares não deve retardar o início do tratamento.
Exames complementares, no entanto, estão indicados para identificação do(s) fator(es) precipitante(s) e manejo terapêutico do quadro agudo. Exames indicados de rotina: Hemograma completo, função renal e eletrólitos, gasometria arterial, lactato, marcadores de necrose miocárdica (troponina, CK-MB), peptídeo natriurético tipo-B e/ou N-terminal proBNP, proteína C-reativa, eletrocardiograma, radiografia de tórax e ecocardiograma.
Objetivo: Avaliar a presença de congestão pulmonar, edema agudo de pulmão e cardiomegalia. Indicações: Indicado em todos os pacientes com suspeita de insuficiência cardíaca. Importância na decisão clínica: No quadro agudo, pode avaliar o quadro de congestão pulmonar e guiar o tratamento. Pode também sugerir um diagnóstico alternativo ou concomitante, como infecção pulmonar e doença pulmonar obstrutiva crônica descompensada.
Eletrocardiograma:
Objetivo: Avaliar a presença de sinais isquêmicos, aumentos cavitários, bloqueios de condução e arritmias pricipitantes. Indicações: Deve ser solicitado em todo pacientes com suspeita de insuficiência cardíaca aguda e no edema agudo de pulmão para avaliação de causa isquêmica. Importância na decisão clínica: Inespecífico para insuficiência cardíaca, porém pode ajudar na determinação etiológica. Pode exibir sinais de isquemia aguda (como supra de ST e inversão de onda T), sinais de necrose (zona de inatividade elétrica), aumentos cavitários (sendo a sobrecarga atrial esquerda a alteração mais sensível) e pode evidenciar arritmias como precipitantes. A presença de bloqueio de ramo esquerdo é forte marcador de função ventricular esquerda comprometida.
Ecocardiograma:
Objetivo: Avaliar a função ventricular sistólica e diastólica, presença de déficit segmentar, doenças orovalvares, aumentos cavitários, estimar pressões de enchimento e pressão sistólica de artéria pulmonar, bem como avaliar o estado volêmico no quadro agudo. Indicações: Indicado na avaliação inicial de pacientes com suspeita de insuficiência cardíaca e nos quadros de descompensação para avaliação evolutiva e resposta terapêutica. Importância na decisão clínica: Capacidade de diferenciar a insuficiência cardíaca em sistólica ou diastólica, o que determina terapêuticas distintas. Capacidade de avaliar estado volêmico no manejo terapêutico do paciente com IC descompensada.
Cateter de Swan-Ganz:
Indicações: Não é indicado para uso de rotina. Sua indicação é restrita a pacientes com IC aguda e sintomas persistentes apesar do tratamento empírico e/ou quando o padrão hemodinâmico é incerto. Também indicado nas seguintes situações: Piora da função renal com o tratamento; Necessidade de agentes vasoativos; Considerado o uso de mecanismo avançados de assistência ventricular ou transplante pode ser requisitado. Objetivo e Achados: Estimar a pressão capilar pulmonar, pela pressão de oclusão da artéria pulmonar (POAP), sendo o valor ≥ 18 mmHg favorável a edema pulmonar cardiogênico. Porém uma POAP elevada não exclui a possibilidade de edema pulmonar não-cardiogênico, visto que cerca de 20% dos pacientes com síndrome da angústia respiratória aguda (edema pulmonar não-cardiogênico) também tenham disfunção ventricular falseando a medida (falso-positivo). Falso-negativos também não são incomuns, caso a medida da POAP seja realizada após melhora da função ventricular, por exemplo, a mesma pode ser subestimada, como nos casos isquêmicos já revertidos. Importância na decisão clínica: O uso do cateter de Swan-Ganz é cada vez menor dadas as limitações apresentadas, porém quando sua informação é bem usada, pode auxiliar nos casos duvidosos.
Angiocoronariografia:
Indicações: Sua indicação na insuficiência cardíaca aguda está relacionada a presença de síndrome coronariana aguda bem documentada, havendo benefício em proceder com a angiocoronariografia e angioplastia, caso identificado lesão condizente. Objetivo: Evidenciar placas ateroscleróticas abordáveis em coronárias cuja angioplastia possa reverter isquemia e melhorar a função ventricular. Importância na decisão clínica: A revascularização, na presença de síndrome coronariana aguda e disfunção sistólica, pode melhorar a função ventricular, e deve ser realizada precocemente e com urgência.
Este conteúdo foi desenvolvido por médicos, com objetivo de orientar médicos, estudantes de medicina e profissionais de saúde em seu dia-a-dia profissional. Ele não deve ser utilizado por pessoas que não estejam nestes grupos citados, bem como suas condutas servem como orientações para tomadas de decisão por escolha médica.
Quantos tipos de ICC existem?
Por Dr. Carlos Eduardo Suaide Silva* Você é médico ou profissional de saúde? Clique aqui para acessar um conteúdo exclusivo sobre insuficiência cardíaca em pacientes com infecção pelo HIV Insuficiência cardíaca é uma doença frequente que se caracteriza pela ineficiência do coração em bombar o sangue para o corpo.
- O coração é um órgão muscular, que se expande (diástole) e contrai (sístole) ritmicamente para proporcionar a circulação do sangue.
- Ao se expandir, dilatar, traz para a câmara direita do coração o sangue pobre em oxigênio proveniente do corpo e ao se contrair leva esse sangue para o pulmão a fim de que seja oxigenado.
Paralelamente, recebe na câmara esquerda o sangue oxigenado proveniente do pulmão e o bombeia para todos os órgão e tecidos para levar oxigênio e nutrientes. Há diversos tipos de insuficiência cardíaca, como a disfunção sistólica, diastólica, direita, esquerda, aguda e crônica.
Quais os sinais e sintomas de um paciente com ICC?
Sinais e sintomas de pacientes com insuficiência cardíaca descompensada: inferência dos diagnósticos de enfermagem prioritários
- ARTIGO ORIGINAL
- Sinais e sintomas de pacientes com insuficiência cardíaca descompensada: inferência dos diagnósticos de enfermagem prioritários
- Señales y síntomas de pacientes con insuficiencia cardiaca descompensada: inferencia de los diagnósticos de enfermería prioritarios
- Signs and symptoms in patients with decompensated heart failure: priorities nursing diagnoses
- Graziella Badin Aliti I ; Joelza Celesilvia Chisté Linhares II ; Graciele Fernanda da Costa Linch III ; Karen Brasil Ruschel IV ; Eneida Rejane Rabelo V
- I Mestre em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares, Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
- II Enfermeira, Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem da UFRGS, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
- III Mestre em Enfermagem, Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem da UFRGS, Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
- IV Mestre em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares, Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares da UFRGS, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
- V Doutora em Ciências Biológicas: Fisiologia, Professor Adjunto da Escola de Enfermagem e dos Programas de Pós-Graduação em Enfermagem e em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares da UFRGS, Bolsista de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
- RESUMO
Objetivou-se identificar os sinais e sintomas de pacientes admitidos por insuficiência cardíaca (IC) descompensada visando inferir os diagnósticos de enfermagem (DE) prioritários. Estudo transversal realizado em um hospital universitário. Os dados foram coletados por enfermeiras treinadas em IC e registrados em uma ficha contendo itens de identificação, variáveis demográficas e clínicas.
- Foram incluídos 303 pacientes, a maioria dos pacientes encontrava-se em unidades de emergência (95,7%), com classe funcional III (65,7%).
- Os sinais e sintomas identificados no momento da admissão hospitalar foram dispnéia (91,4%), dispnéia paroxística noturna (87,5%), cansaço (67,3%), edema (63,7%), ortopnéia (55,4%) e distensão da veia jugular (28,7%).
A partir dos sinais e sintomas levantados, que se constituíram no conjunto de pistas relevantes e consistentes como indicador para um DE, foi possível inferir que Débito Cardíaco Diminuído e Volume de Líquidos Excessivo foram os diagnósticos prioritários para a população estudada.
Descritores: Sinais e sintomas. Insuficiência cardíaca. Diagnóstico de enfermagem. RESUMEN Identificar las señales y síntomas de pacientes admitidos por insuficiencia cardiaca (IC) descompensada objetivando inferir los diagnósticos de enfermería (DE) prioritarios. Estudio transversal realizado en un hospital universitario.
Los datos fueron recolectados por enfermerías entrenadas en IC y registrados en una ficha conteniendo ítems de identificación, variables demográficas y clínicas. Fueron incluidos 303 pacientes, la mayoría de los pacientes se encontraba en unidades de emergencia (95,7%), con la clase funcional III (65,7%).
- Las señales y síntomas identificados en el momento de la admisión hospitalario fueron dipnea (91,4%), dipnea paroxística nocturna (87,5%), cansancio (67,3%), edema (63,7%), ortopnea (55,4%) y distensión de vena yugular (28,7%).
- A partir de las señales y síntomas agrupados, que se constituyeron en el conjunto de pistas relevantes y consistentes como indicador para un DE, fue posible inferir que Débito Cardiaco Disminuido y Volumen de Líquidos Excesivo fueron los diagnósticos prioritarios para la población estudiada.
Descriptores: Signos y síntomas. Insuficiencia cardíaca. Diagnóstico de enfermería. ABSTRACT The aim of this study is to identify the signs and symptoms of patients admitted for decompensated heart failure (HF) in order to infer the priority nursing diagnoses (ND).
This is a cross-sectional study undertaken in a university hospital. The data were collected by nurses trained to deal with HF and registered in a file containing identification items, and demographic and clinical variables. We included 303 patients. Most patients were in emergency departments (95.7%) with functional class III (65.7%).
The signs and symptoms identified at the time of admission were dyspnea (91.4%), paroxysmal nocturnal dyspnea (87.5%), fatigue (67.3%), edema (63.7%), orthopnea (55.4 %) and jugular vein distention (28.7%). From the signs and symptoms raised, that became the set of relevant clues and consistent as an indicator for ND, we conclude that Decreased Cardiac Output and Fluid Volume Excess diagnoses were the priorities for this population.
Descriptors: Signs and symptoms. Heart failure. Nursing diagnosis. INTRODUÇÃO A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome complexa que está associada a readmissões hospitalares, baixa qualidade de vida, risco de mortalidade precoce e altos custos para o sistema de saúde (1), Recentemente, vem se consolidando a tendência de substituição de parâmetros invasivos (como, por exemplo, o uso do cateter de termodiluição) por sinais clínicos identificáveis à beira do leito, para definição do perfil clínico/hemodinâmico do paciente.
Por meio do exame clínico, pesquisadores propuseram a definição do estado hemodinâmico de pacientes com IC descompensada embasada na vasodilatação maximizada, classificadas em quatro quadrantes (2), Para definição do perfil clínico/hemodinâmico do paciente, deve-se considerar a presença ou ausência de elevação das pressões de enchimento (sinais e sintomas congestivos) e evidências clínicas de perfusão periférica comprometida (sinais e sintomas de baixo débito cardíaco) (3),
- O exame clínico é fundamental para estimar o grau de congestão dos pacientes.
- As manifestações clínicas mais comumente apresentadas por pacientes descompensados estão relacionadas, principalmente, a quadros congestivos, com um percentual de 80,7% nos pacientes admitidos em unidade de emergência (4),
Dentro do contexto de identificação de estados congestivos, um estudo objetivou comparar a avaliação clínica de congestão realizada por uma enfermeira e por cardiologista. Os resultados desse estudo indicaram que enfermeiros treinados podem detectar as manifestações da IC descompensada e avaliar o perfil hemodinâmico durante a realização do exame clínico diário, à beira do leito, apresentando um desempenho similar ao do médico cardiologista (5),
- O conjunto de sinais e sintomas identificados a partir da avaliação clínica se constitui nas características definidoras que asseguram a presença de um determinado diagnóstico de enfermagem (6,7),
- Dentro da taxonomia da NANDA-I, o diagnóstico de enfermagem é definido uma decisão clínica sobre as respostas do indivíduo, da família ou da comunidade a problemas de saúde e processos vitais reais ou potenciais (8),
A aplicação do Processo de Enfermagem (PE), em todas as suas etapas, se constitui em ferramenta essencial na prática clínica do enfermeiro (9), O treinamento e o desenvolvimento de habilidades na avaliação clínica em cenário de prática aproximam o PE da prática baseada em evidências.
- Nessa perspectiva, este estudo teve como objetivo identificar os sinais e sintomas de pacientes admitidos por insuficiência cardíaca descompensada, visando inferir os possíveis diagnósticos de enfermagem prioritários para estes pacientes.
- MÉTODOS
- Trata-se de um estudo transversal, realizado em um hospital universitário na cidade de Porto Alegre e de referência no atendimento de pacientes admitidos com IC descompensada.
A população do estudo constitui-se de pacientes admitidos por IC descompensada internados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e convênios; com diagnóstico de insuficiência cardíaca, em classe funcional III e IV, conforme classificação da New York Heart Association (NYHA) (11) ; de qualquer etiologia; com fração de ejeção £ 45%; idade ³ 18 anos; de ambos os sexos e que concordaram participar do estudo com a assinatura do Termo de Consentimento Livre Esclarecido.
A amostragem deu-se por conveniência, sendo incluídos todos os pacientes que atenderam os critérios descritos acima, no período da coleta de dados. Excluíram-se pacientes com IC após infarto agudo do miocárdio nos três meses prévios à internação; com IC secundária a um quadro de sepse; submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio nos 30 dias prévios à internação e com seqüelas cognitivas.
A coleta de dados foi realizada de setembro de 2006 a dezembro de 2008 por enfermeiras com experiência no atendimento a pacientes com IC que aplicaram um instrumento de coleta de dados, seguindo o manual de orientações para o preenchimento. Dentre as características avaliadas, salienta-se idade, sexo, renda, escolaridade, cor, classe funcional e etiologia da insuficiência cardíaca, assim como fração de ejeção do ventrículo esquerdo.
Foram questionados os motivos da internação, o número de vezes que internou, se realiza tratamento específico. Por fim, as enfermeiras avaliaram os principais sinais e sintomas apresentados no momento da admissão hospitalar. Na avaliação da classe funcional, segundo a NYHA (11), foi considerado classe III a presença de doença cardíaca com limitação funcional marcada, confortável ao repouso porém com fadiga, palpitações, dispnéia ou angina aos mínimos esforços e classe IV presença de doença cardíaca que impossibilita a realização de qualquer atividade física, causando piora dos sintomas e que podem também estar presentes em repouso.
O dado da fração de ejeção foi obtido por ecocardiograma ou cintilografia miocárdica dos últimos 2 anos da internação atual. A aprovação do estudo pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição envolvida está protocolada sob número 06-032. Para análises estatísticas foi utilizado o pacote estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 18.0.
As variáveis categóricas são expressas com o número absoluto e percentuais; as contínuas como média e desvio padrão ou mediana e percentis. O raciocínio clínico e julgamento diagnóstico para inferir DEs a partir dos sinais e sintomas identificados foi realizado com base na experiência clínica e prática no atendimento de pacientes com IC das pesquisadoras, e também na experiência da utilização de linguagem padronizada da NANDA-I.
Além disso, considera-se que os DEs são interpretações científicas dos dados levantados, realizados por enfermeiras e que podem ser utilizados para orientar o planejamento de enfermagem, a implementação e a avaliação (8), RESULTADOS Incluíram-se no estudo 303 pacientes, destes 290 (95,7%) encontravam-se em unidades de emergência.
- A falta de adesão foi a principal causa de descompensação.
- As características sociodemográficas e clínicas dos pacientes estão descritas na,
- A maioria dos pacientes, 69,0% esteve internada por IC descompensada no último ano, destes, 32,0% internaram pelo menos três vezes e 13,5% internaram mais do que cinco vezes.
Sendo que 86,1% realizaram ou realizam tratamento para tal problema.
- Os principais sinais e sintomas identificados no momento da internação foram dispnéia, cansaço, edema de membros inferiores, Dispnéia Paroxística Noturna (DPN), ortopnéia e distensão da veia jugular, conforme frequências totais descritas na,
- A partir do levantamento das características definidoras foi possível identificar os seguintes diagnósticos de enfermagem na população estudada (): Débito Cardíaco Diminuído, Volume de Líquidos Excessivo e Padrão Respiratório Ineficaz.
- O conjunto de características definidoras apresentadas no caracterizam os principais problemas de enfermagem na população estudada.
- DISCUSSÃO
A partir do julgamento clínico realizado pelas enfermeiras do estudo associado a prevalência das características definidoras foi possível priorizar os DEs Débito Cardíaco Diminuído e Volume de Líquidos Excessivo para os pacientes estudados. Os principais sinais e sintomas identificados foram Dispnéia, DPN, Ortopnéia, Cansaço, Distensão de Veia Jugular e Edema, o que levou aos DEs Débito Cardíaco Diminuído e Volume de Líquidos Excessivo como prioritários para pacientes admitidos por IC descompensada.
As características relacionadas à idade média e ao predomino do sexo masculino se aproximam de outros estudos (12,13), porém a idade está abaixo dos 65 anos, observada como predisponente para o aparecimento da doença. Nesse estudo foram identificados pacientes com baixo grau de escolaridade e baixa renda familiar.
Tais características sociodemográficas são conhecidas como fatores de risco e/ou agravantes tanto para o desenvolvimento de insuficiência cardíaca quanto para a readmissão hospitalar (14), A maioria dos pacientes afirmou não residir sozinho, o que pode ser considerado um aspecto positivo.
Salienta-se ainda que o suporte social inadequado seja considerado um fator que contribui para re-internações hospitalares (12), Um estudo que comparou o perfil dos pacientes internados em hospital público e privado por descompensação da IC identificou predomínio de negros no sistema público (65%) e de não-negros na rede privada (80%) (15),
Dado que difere do presente estudo, o que pode estar relacionado à diversidade social do Brasil. Dentre as possíveis etiologias da IC, cerca de um terço dos pacientes apresentaram IC de etiologia isquêmica. O mesmo foi evidenciado em outros estudos nos quais as freqüências também variaram entre 23 a 37% (4,12),
A Dispnéia e a DPN foram os sinais/sintomas prevalentes na avaliação entre os achados do exame clínico, sabe-se que a DPN apresenta um melhor desempenho no diagnóstico (2), assim como outras manifestações clínicas tais como a distensão da veia jugular que, no presente estudo, apresentou menor prevalência.
O sintoma de Cansaço predominou em 67,3% da amostra estudada. Cansaço é uma característica definidora no DE denominado Fadiga. A fadiga na IC é fator associado a limitações para a manutenção de um estilo de vida desejável de autonomia e independência e está presente em 69 a 88% dos pacientes (15),
Recentemente, foram desenvolvidos estudos de validação clínica de diagnósticos de enfermagem na IC descompensada, validando as características definidoras principais como dispnéia, ortopnéia, edema, refluxo hepatojugular, DPN, congestão pulmonar, Pressão Venosa Central (PVC) elevada e as secundárias como, ganho de peso, hepatomegalia, distensão da veia jugular, crepitações, oligúria, hemoglobina e hematócrito diminuído (16,17),
Baseado nessa validação clínica, cinco sinais e sintomas identificados no presente estudo encaixam-se no grupo de características definidoras principais (dispnéia, edema, DPN, ortopnéia) e secundárias (distensão da veia jugular), possibilitando a interpretação de que estas “pistas” sejam relevantes e consistentes para inferir que o diagnóstico de enfermagem prioritário para os pacientes admitidos com IC descompensada seja Volume de Líquidos Excessivo.
Da mesma forma, o referido estudo validou as características definidoras para o DE Débito Cardíaco Diminuído, sendo as maiores: fadiga, dispnéia, edema, ortopnéia, DPN, pressão venosa central elevada, fração de ejeção diminuída, e secundárias: distensão da veia jugular, palpitações, crepitações, oligúria, tosse, pele fria e pegajosa, mudanças na cor da pele.
Para este DE, identificou-se no presente estudo quatro características definidoras semelhantes: FE diminuída, dispnéia, DPN, ortopnéia, edema, distensão da veia jugular. Sinais e sintomas apresentados pelos pacientes desse estudo constituem os indícios (características definidoras), e evidências clínicas do paciente com alterações no sistema cardiovascular, especificamente, da insuficiência cardíaca descompensada.
Dessa maneira, no presente estudo, utilizando-se do julgamento clínico pode-se identificar com maior acurácia os possíveis DEs para a população estudada. CONCLUSÕES Nesse cenário, por meio do exame clínico e sua interpretação identificou-se os sinais e sintomas de pacientes admitidos por IC descompensada e a partir de então inferir os DEs prioritários para a população estudada.
O PE realizado de acordo com suas etapas determina o estabelecimento do DE que é considerado o norteador para a escolha das intervenções mais adequadas para alcançar os resultados esperados a cada indivíduo no contexto do cuidado. Diante dessas constatações, esses dados devem ser utilizados com cautela, uma vez foram obtidos em uma única instituição.
Qual a conduta de atendimento ao paciente com ICC?
As principais intervenções de enfermagem relacionadas aos pacientes com ICC descritas nos artigos selecionados foram: realizar ausculta pulmonar e cardíaca, elevar decúbito a 45º, realizar punção arterial, verificar sinais de descompensação cardíaca, administrar oxigenoterapia, auxiliar paciente no autocuidado,
Qual a complicação do ICC?
Possíveis complicações da insuficiência do coração – As complicações da insuficiência do coração, normalmente, começam quando o tratamento não é realizado de maneira correta. A insuficiência renal, problemas nas válvulas do coração, infarto, problemas no fígado e até a morte, podem ser complicações na insuficiência cardíaca. : Insuficiência Cardíaca: O que é, Sintomas, Tratamentos e Mais!
Como Diagnósticar ICC?
O diagnóstico da insuficiência cardíaca é clínico, através da história contada pelo paciente de intolerância aos esforços, falta de ar ao deitar e inchaço nos membros inferiores ou abdome, aliado aos achados do exame físico de acúmulo de sangue nos pulmões e no organismo como um todo.