Como o psicólogo executa seu trabalho
Em resumo, o trabalho do psicólogo envolve a realização de avaliações e diagnósticos, a elaboração de planos terapêuticos, a aplicação de técnicas terapêuticas, a orientação e aconselhamento em diferentes áreas, além do desenvolvimento de pesquisas para contribuir com o avanço da ciência psicológica.
Qual o principal instrumento de trabalho do psicólogo?
No exercício profissional da Psicologia, os testes psicológicos são bastante utilizados, apesar de não serem os únicos recursos disponíveis para o trabalho da(o) Psicóloga(o) – outros instrumentos e técnicas incluem entrevistas, questionários, observações técnicas, entre outros.
Para dar suporte às(os) Psicólogas(os), o Conselho Federal de Psicologia (CFP) mantém atualizada a página do Satepsi, em que consta uma relação do todos os Instrumentos avaliados pela Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica. Alguns destes instrumentos são testes psicológicos – portanto ‘Privativo de Psicólogas(os)’ –; há também os instrumentos ‘Não privativos’, ou seja, que podem ser utilizados tanto por Psicólogas(os) quanto por outros profissionais.
Por fim, temos os instrumentos que, apesar de serem considerados ‘Privativos’, não foram submetidos à análise prevista na Resolução CFP n° 002/2003. Atualmente, na lista do CFP, a classificação é feita nestas duas categorias: testes psicológicos e instrumentos.
Os testes, de uso exclusivo da(o) Psicóloga(o), estão subdivididos entre favoráveis – pois já foram aprovados nas avaliações e podem ser utilizados normalmente – e desfavoráveis, ou seja, não foram liberados (para saber mais sobre os critérios utilizados pelo CFP, clique aqui ). Ao todo são 271 testes listados, sendo que 153 têm parecer favorável.
Já os instrumentos são classificados como ‘Não Privativos’ ou ‘Privativos’. No total, há 69 instrumentos, sendo que destes 13 são abertos ao uso de outros profissionais. A lista é variável, uma vez que o CFP mantém um constante trabalho de análise dos testes.
Os 13 instrumentos classificados como ‘Não Privativos’ são: · Psicologia do desenvolvimento do lactente e da criança pequena; · Programa de enriquecimento instrumental – PEI; · Teste de Desempenho Escolar – TDE; · Teste Metropolitano de Prontidão Forma – R; · Teste de Percepção de Cores; · Teste Mini-mental; · Questionário de Qualidade de Vida “SF-36”; · Escala de Avaliação das Estratégias de Aprendizagem para o Ensino Fundamental – EAVAP-EF; · Escala de Avaliação do Clima Organizacional (CLIMOR); · Inventário de Ansiedade e Inventário de Depressão de A Mente Vencendo o Humor; · Formulários de Registros de Respostas: Registro de Pensamento, Curtograma, Tomada de Decisão, Equívocos Lógicos, Distorções Cognitivas; · Baralho das Emoções – Acessando a criança no trabalho clínico; · O desenvolvimento do Comportamento da Criança no Primeiro Ano de Vida: padronização de uma escala para a avaliação e o acompanhamento.
Assim, profissionais das áreas de pedagogia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, entre outros, podem utilizar os instrumentos listados sem incorrer em exercício ilegal da profissão. O mesmo não ocorreria caso algum destes profissionais fizesse uso dos testes e instrumentos privativos à(ao) Psicóloga(o).
É preciso ressaltar que “os testes psicológicos são procedimentos sistemáticos de observação e registro de amostras de comportamentos e respostas de indivíduos com o objetivo de descrever e/ou mensurar características e processos psicológicos, compreendidos tradicionalmente nas áreas emoção/afeto, cognição/inteligência, motivação, personalidade, psicomotricidade, atenção, memória, percepção, dentre outras, nas suas mais diversas formas de expressão, segundo padrões definidos pela construção dos instrumentos.” (Redação dada pela Resolução CFP n° 005/2012) Outro uso possível dos testes e instrumentos é o acadêmico, para fins de aprendizagem e pesquisa.
De acordo com as orientações da Cartilha de Avaliação Psicológica do CFP, Quanto à possibilidade de utilização de testes psicológicos por estudantes e profissionais não psicólogos em pesquisa acadêmica, de acordo com o Art.13 da Lei nº 4.119/62, que regulamenta a profissão de psicólogo: Ao portador do diploma de psicólogo é conferido o direito de ensinar Psicologia nos vários cursos de que trata esta lei, observadas as exigências legais específicas, e a exercer a profissão de Psicólogo.
§ 1º – Constitui função privativa(*) do Psicólogo a utilização de métodos e técnicas psicológicas com os seguintes objetivos: a) diagnóstico psicológico; b) orientação e seleção profissional; c) orientação psicopedagógica; d) solução de problemas de ajustamento. CARTILHA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA – 2013 § 2º – É da competência do Psicólogo a colaboração em assuntos psicológicos ligados a outras ciências.
(BRASIL, Lei 4,119/62) Assim, observa-se que não há restrição quanto ao uso de testes psicológicos para fins de pesquisa acadêmica. Entretanto, com fulcro no Art.13, §2º, acima, sugere-se que o teste seja empregado, preferencialmente, com orientação de um psicólogo, uma vez que este é o profissional com formação adequada para a aplicação de testes.
- Grifo nosso) A Psicóloga Ana Elisa Salomão Bosquê (CRP-08/04365), responsável técnica da distribuidora Sapiens, explica que um teste passa a ser considerado ‘Não Privativo’ de acordo com aquilo que avalia.
- Os pedagogos costumam aplicar instrumentos psicopedagógicos para avaliar se a criança possui conceitos importantes que possibilitem o aprendizado, visto que um pedagogo tem, em toda a graduação, o foco no desenvolvimento do aprendizado infantil”, explica ela.
Bosquê cita também um caso polêmico, o Neupsilin (Instrumento de Avaliação Neuropsicológica Breve), que foi elaborado por uma equipe multidisciplinar formada por fonoaudiólogos e Psicólogas(os) e teve também a colaboração de psicopedagogos. O Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFF) e o CFP estudam uma forma de permitir o uso do referido instrumento por ambas as áreas.
O que um psicólogo organizacional precisa saber
O que é psicologia organizacional? – A psicologia organizacional é um campo que estuda as relações no ambiente corporativo. O profissional especializado nesta área procura entender mais sobre como melhorar a rotina de trabalho, mediar conflitos, potencializar talentos e cuidar da aquisição de talentos.
Essas são algumas das atividades que fazem desse ramo algo tão estratégico para as empresas, e existem vários motivos para isso. Afinal, empresas preocupadas com o bem-estar dentro da organização lucram mais, Segundo um artigo publicado pela Maxis Global Benefits Network, empresas que investiram em uma cultura positiva no local de trabalho tiveram um crescimento de 682% na receita em um período de 11 anos.
Em comparação, as que não o fizeram tiveram um crescimento menor, que não passou de 166%. Assim, a psicologia organizacional é o pilar que promove ações capazes de gerar retornos como esse. Isso porque, esses resultados estão associados ao aumento de produtividade, satisfação, senso de pertencimento e outros efeitos que a psicologia organizacional, ao pensar na saúde do colaborador e da empresa, proporciona.
Qual a primeira fase da psicologia no trabalho?
A primeira fase foi entre 1924 a 1970 e era denominada como Psicologia Industrial, tendo como intuito aumentar a lucratividade e a produtividade, valia-se de conhecimentos da Psicometria. Nessa fase a psicologia contribuiu para a adaptação dos trabalhadores aos ditames da produção a fim de obter máxima produtividade.
Qual a primeira fase da psicologia do trabalho
A primeira face seria a de uma psicologia aplicada ao trabalho, preocupada com a busca da eficiência e a aplicação dos conhecimentos psicológicos à lógica da produção industrial e da racionalidade instrumental.
Para que serve a psicologia
Psicologia: como ela pode ajudar a viver uma vida melhor Quando há alguma dificuldade em enxergar, o oftalmologista é procurado. Quando surge uma dor de dente, rapidamente marca-se dentista. Agora, quando o problema é emocional, muitas pessoas resistem em procurar um psicólogo por preconceito.
Mesmo nos dias de hoje, ainda se escuta dizer que “quem precisa de psicólogo é louco”. No conteúdo de hoje, vamos tentar quebrar esse tabu e mostrar para você como a psicologia pode ajudar no seu cotidiano.5 exemplos do uso da psicologia no seu dia a dia Com toda certeza, você sabe seu tipo sanguíneo, sua comida preferida e conhece seus gostos musicais.
Mesmo assim, é possível dizer que você não se conhece totalmente. Muitas de nossas ações e escolhas fazem parte de algo que vai além do gosto ou não gosto. O autoconhecimento faz com que o indivíduo tenha controle sobre suas emoções. Quando se tem ajuda de um profissional, é possível saber quais e como as experiências do passado fizeram ser como é hoje, podendo mudar o que precisa ser melhorado e evitando problemas como autoestima, frustração, instabilidade emocional, ansiedade e outros.
Promover a saúde e bem-estar
Os profissionais desta área são responsáveis por ajudar pessoas de diferentes idades e com problemas distintos. Eles auxiliam os pacientes para terem uma saúde mental melhor e, consequentemente, uma vida melhor. Seja problemas mentais ou emocionais, como esquizofrenia e depressão, seja os chamados problemas cognitivos, que são dificuldades nas tarefas mentais como atenção, raciocínio e memória, os psicólogos consideram o que dizem a ciência sobre a provável causa e usam o seu conhecimento para ajudar o paciente.
Contribuir profissionalmente
Quando chega o momento de decidir qual carreira seguir, muitas pessoas ficam em dúvida ou não tem nem ideia do que fazer. A insegurança também se faz presente no profissional que quer modificar a carreira e traçar novos desafios. Mas o que fazer quando se encontra nesta situação? O psicólogo, baseado nos conhecimentos de Psicologia, pode ajudar o indivíduo escolher qual carreira seguir.
Através dos estudos e das conversas com essa pessoa, pode orientar e contribuir no caminho que ela vai seguir. O profissional da psicologia pode também auxiliar empresas identificando problemas, melhorando as condições para o profissional e motivando os funcionários no trabalho. Para aquelas pessoas extremamente tímidas, introvertidas ou que não conseguem se comunicar é de grande ajuda e importância o auxílio de um profissional dessa área.
Conversar com alguém sobre isso e entender os motivos que as levam ser dessa forma, ajudam a enfrentar a situação. A timidez em si não é um problema, pode ser uma característica da pessoa, mas quando ela atrapalha no cotidiano ou no trabalho, por exemplo, pode ser acompanhada e tratada por um profissional.
A psicologia faz compreender também a educação e a pedagogia, auxiliando os pais a serem melhores e mais compreensíveis com os filhos, fazendo com que também as crianças cresçam com uma mente saudável, não apenas em casa com a sua família, mas capaz de se tornar uma pessoa melhor para o outro. Com os estudos da psicologia é possível aprender e enxergar de maneira clara o sentido da vida e os conceitos de felicidade e perdão, por exemplo.
Passando a enxergar o mundo de outra forma, tornando-se mais compreensível, tolerante e mais feliz. Como a psicologia pode ajudar nos dias atuais? As pessoas não param. É trabalho, estudos, cuidados com a família e muitas vezes não sobra tempo para o descanso.
- Em um mundo onde se vive freneticamente, é comum aparecer sintomas de estresse, nervosismo, ansiedade e algumas pessoas não conseguem lidar com isso.
- No Brasil, um a cada 11 habitantes sofre de ansiedade.
- Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 16,8 milhões de brasileiros sofrem desse mal, sendo o país mais ansioso do mundo.
Surge então a necessidade de uma ajuda psicológica. A depressão também tem crescido cada vez mais no mundo todo. Em tempo de isolamento social, o qual estamos vivendo devido a pandemia de Coronavírus, o risco de aumentar o número de casos da doença é ainda maior.
O distanciamento de familiares e amigos, as incertezas do futuro e até mesmo o medo de contrair a doença, faz desencadear um misto de emoções, com as quais não sabemos lidar, resultando na depressão. Desta forma, é de extrema importância um atendimento psicológico nesse momento. O psicólogo ajuda a lidar com problemas do passado que possam interferir na vida da pessoa, auxilia a enfrentar os problemas cotidianos com mais firmeza e segurança, além de fazer com que o indivíduo adquira um maior conhecimento sobre si mesmo, podendo melhorar seu comportamento humano fisicamente, socialmente e emocionalmente.
O momento certo para procurar um psicólogo Às vezes passamos por situações difíceis que parecem não ter solução, aí você se pergunta se é algo passageiro ou se você está realmente precisando de uma ajuda profissional. E o papel da psicologia é exatamente esse, ajudar as pessoas a se conhecerem melhor e encontrar as respostas que procuram.
- Veja abaixo alguns pontos que podem te ajudar a decidir quando procurar um psicólogo: – Sintomas Físicos Não é segredo que nosso corpo dá sinais quando algo não está bem.
- O que poucas pessoas sabem, é que a causa desse sintoma pode ser emocional.
- É claro que se deve tomar cuidado, saber dosar e não achar que todas as dores, os sintomas físicos são fatores psicológicos, por isso é importante buscar ajuda médica para fazer um diagnóstico e eliminar as causas físicas.
Além disso, mesmo que a causa seja emocional, a presença desses sintomas é real e é importante um cuidado médico. Os sintomas comuns que podem denunciar algum transtorno emocional são: taquicardia, dores no estômago, dores no peito, cansaço físico, desânimo, diarreia, sudorese.
– Desinteresse pelo que gostava e costumava fazer Esse é um sinal bastante importante que deve ser percebido na hora de procurar ajuda, pois às vezes a pessoa acha normal deixar de fazer as coisas, não sente mais vontade nem interesse em fazer nada. É importante observar se isso mudou o seu cotidiano.
A pessoa nem perceber, mas quem está a sua volta pode notar e apontar sintomas ou comportamentos diferentes. – Situações traumáticas Morte de alguém muito próximo, separação de casal ou doenças graves são exemplos de situações que podem abalar profundamente uma pessoa.
É normal que sintomas como tristeza, angústia e medo apareçam nesses casos. Mas, é importante observar se tais sintomas se estendam por muito tempo. Um profissional pode ajudar a lidar com situações como essas e até mesmo superar o trauma de maneira tranquila. Evitando uma depressão profunda ou algo ainda mais grave.
– Problemas nos relacionamentos Quando você não consegue mais se relacionar de forma respeitosa, seja com um familiar, amigo, colega de trabalho ou até mesmo com seu parceiro, é sinal que precisa de ajuda. Se você sente que a situação está cada vez mais se desgastando, você não consegue demonstrar mais suas emoções ou esses relacionamentos trazem infelicidade, é sinal que algo está errado.
É comum ocorrer o afastamento das pessoas, trazendo o sentimento de solidão, tristeza e dor. O acompanhamento de um profissional pode ajudar a resgatar o vínculo com essas pessoas e encontrar soluções para o problema em si. – Dificuldades no trabalho Mudança no seu rendimento no trabalho pode ser sinal de que algo está errado.
Quando o problema que você está passando afeta sua concentração e atenção você deve procurar ajuda pois, além de atrapalhar nas suas tarefas, você pode começar a receber críticas dos seus chefes e colegas, o que pode piorar ainda mais seu estado emocional.
– Insônia Outro sinal de que você precisa de um psicólogo pode ser a dificuldade para dormir. Você fica pensando tanto em seus problemas que não consegue se desconectar e descansar. Existem também outros distúrbios do sono que pode ser alerta e podem ser tratados com a psicologia, como o sonambulismo e o terror noturno.
– Utiliza alguma substância para conseguir passar o dia Se você passou a utilizar algo compulsivamente para tentar aliviar o estresse, você precisa conversar com um profissional. Pode não ser álcool, cigarro, drogas, algo que prejudiquem a sua saúde, pode ser até a comida que você passou a exagerar.
- Você está tentando se anestesiar de seus problemas, uma ajuda psicológica pode te ajudar.
- Sente emoções com muita intensidade Se os seus sentimentos são tão intensos a ponto de atrapalhar suas atividades do dia a dia, algo está errado.
- Se você perde o controle emocional facilmente, seja com familiares, no trabalho ou de modo geral, você precisa ficar atento e procurar ajuda.
As emoções extremas como ansiedade, raiva ou irritação, podem aumentar sua preocupação, causar angústias e prejudicar sua vida como um todo. – Preocupação dos amigos Se seus amigos ou pessoas próximas a você estão notando algo diferente, é importante considerar a opinião.
Às vezes, tomamos atitudes que nem percebemos, mas quem nos conhece sabe que algo não está bem. É importante não deixar o orgulho ou a vergonha impedir de buscar ajuda. Psicólogo e Psiquiatra: qual a diferença? Além da dúvida de quando procurar um profissional para ajudar, existe também a questão de quem se deve procurar.
Surge a pergunta: qual a diferença entre psicólogo e psiquiatra? Vamos explicar aqui o que cada um faz e você entenderá a distinção entre eles. Começamos pelo psicólogo, que é sobre quem já estamos falando desde o início. Este profissional estudou Psicologia e utiliza conversas de terapia para tratar problemas comportamentais e psicológicos.
- O psicólogo não pode prescrever medicamento e o tratamento é de longa duração, pois não busca reduzir os sintomas imediatamente e sim entender as causas dos problemas.
- Já o psiquiatra, tem formação em medicina e fez uma especialização em psiquiatria.
- Esse profissional é habilitado para tratar transtornos psicológicos também, mas principalmente transtornos psiquiátricos.
A ajuda deste médico é indicada em casos de esquizofrenia, dependência química, transtorno obsessivo compulsivo, depressão, bipolaridade e ansiedade. Diferentemente do psicólogo, o tratamento visa reduzir os sintomas e é realizado através da prescrição de remédios.
- Agora que sabemos como a psicologia pode ajudar, o quanto ela é importante no nosso dia a dia e entendemos a diferença entre essas duas profissões que se confundem, psicologia e psiquiatria, vamos descobrir o que é necessário para se tornar um psicólogo.
- Características no perfil do psicólogo
- – Ter empatia
O profissional de psicologia tem que estar disposto a ouvir e ajudar pessoas, afinal ele trabalha diretamente com contato humano. A capacidade de empatia é de extrema importância, que já precisará escutar seu paciente e ajuda-lo a se conhecer e enfrentar os problemas.
- Tentar se colocar no lugar do outro é uma boa forma de descobrir as soluções.
- Capacidade de persuasão e sinceridade Ao ouvir e identificar os problemas do paciente é necessário encontrar soluções para as dificuldades apresentadas.
- É aí que entra o poder de persuasão, já que o psicólogo precisa convencer a pessoa a aceitar o que está acontecendo para poder resolver a situação.
Além disso, é importante ser sincero para que o paciente não se sinta enganado e o profissional consiga transformar o comportamento do indivíduo. – Perfil analítico Além de ouvir, é importante prestar atenção nos sinais que o paciente transmite. Ao unir o que a pessoa está falando e seus sinais corporais, é possível estabelecer os métodos para ajudar essa pessoa.
- A análise é uma das principais ferramentas da prática da Psicologia, ao observar também é possível identificar transtornos mentais e, se necessário, encaminhar o paciente para um atendimento psiquiátrico.
- Gosto pela leitura O hábito de ler também é uma grande característica para quem quer seguir essa carreira, já que assim o profissional consegue se manter atualizado e aprofundado nos movimentos psicológicos que utiliza em seus tratamentos.
A leitura também melhora a capacidade de interpretação e análise. Além de melhorar o discurso e forma em que se comunica com o paciente, ajudando assim no atendimento. – Conseguir separar vida pessoal e profissional Misturar os papéis de psicólogo e amigo não é nada bom.
- Ao em vez de ajudar pode atrapalhar ainda mais e estremecer os vínculos.
- O melhor conselho que um psicólogo pode dar, nesse caso, é procurar outro psicólogo que não seja próximo.
- Trabalhar a introspecção Para ser um bom psicólogo é necessário que o profissional realize um trabalho consigo mesmo.
- Isso quer dizer que ele deve observar, analisar e entender a si próprio.
Só assim, conhecendo a si próprio é possível ajudar o próximo a se conhecer também. – Evitar julgamentos Se uma pessoa vai até um psicólogo é porque ela está precisando de ajuda. Independente do que ela contar, é importante que o profissional não julgue suas atitudes.
Afinal, cria-se uma relação de confiança, o paciente só quer se abrir e se autoconhecer. Espera-se então que as opiniões e julgamentos do psicólogo sejam deixadas de lado. – Saber trabalhar com mais pessoas É óbvio que ao consultar um paciente o psicólogo trabalha sozinho, é ele quem escuta e é responsável por dar o diagnóstico.
Mas, é importante estar ciente que, possivelmente, precisará de outros profissionais em um trabalho multidisciplinar. Por isso, é necessário estar preparado para lidar e trabalhar em equipe. E como é o mercado de trabalho? A profissão do psicólogo foi regulamentada em 27 de agosto de 1962 com a promulgação da Lei Federal 4.119.
A função do psicólogo é diagnosticar, orientar profissional e pedagogicamente, atender em estabelecimentos públicos ou privados, lecionar na área de psicologia e auxiliar nas soluções de problemas das pessoas. O mercado de trabalho do psicólogo é bem amplo. Além do trabalho tradicional com atendimentos em consultórios e clínicas, tem crescido a procura por esses profissionais em empresas e indústrias.
Mais para a frente, no próximo tópico, veremos melhor as áreas de atuação deste profissional. O piso salarial de um psicólogo no Brasil varia de acordo com cada unidade federativa e com cada área de trabalho. No Paraná, segundo Conselho Regional de Psicologia do Estado, o valor é de R$ 3.600,00.
- Uma tabela de honorários para serviços prestados por esses profissionais é divulgada pela Federação Nacional dos Psicólogos (FENAPSI), em conjunto com os Conselhos Regionais de Psicologia. Os valores são referências para as seguintes atividades:
- – Diagnóstico Psicológico
- – Orientação e Seleção Profissional
- – Orientação e Psicopedagógica
- – Solução de Problemas Psicológicos
- – Acompanhamento e Orientação Psicológica
- – Assessoria em Psicologia
A tabela serve como guia, mas é o próprio psicólogo quem define o valor cobrado pelo seu serviço. Os preços vão de R$91,00, nas atividades de planejamento psicopedagógico e acompanhamento e reabilitação profissional, e R$504,00, para consultoria empresarial.
- Áreas de atuação de um psicólogo Como já falamos e mostramos um pouco, é muito vasto o campo de atuação de um profissional da psicologia.
- Agora, vamos listar as áreas em que se pode atuar com essa formação: – Clínica: Essa é a área da saúde, pode trabalhar em clínicas próprias ou multidisciplinarmente.
Faz acompanhamentos e diagnósticos, auxiliando na compreensão dos problemas das pessoas. – Trabalho: É responsável por avaliar, elaborar análises, recrutar e selecionar pessoas, também planeja e realiza treinamentos. Pode trabalhar individualmente ou em equipe.
Educação: Atua em instituições de ensino, ajudando na compreensão do comportamento de docentes e discentes. Faz pesquisas, diagnóstico e pode intervir pedagogicamente. Também elabora políticas do Sistema de Educação. – Justiça: Pode trabalhar em intuições do governo, realizando planejamentos e execução de projetos relacionados a direitos humanos, cidadania e prevenção a violência.
– Trânsito: Realiza pesquisas referentes aos problemas no trânsito. Faz exames em testes psicotécnicos, auxilia nos processos de implantação e elaboração de sinalização, além de participar de ações de prevenção de acidentes.
- – Esporte: Faz exames psicológicos nos atletas, ajudando na melhoria do desempenho individual ou do grupo.
- Mesmo as áreas que costumam contratar profissionais de outros campos como exatas, comunicação e tecnologia têm apostado na contratação de psicólogos para a análise de dados sobre consumidores, para criação de novos produtos, melhorar a comunicação, entre outras atividades.
- Para ampliar as possibilidades, o psicólogo pode ainda buscar uma especialização acadêmica ou profissional nas seguintes áreas de Marketing, Neuromarketing, Neuropsicologia, Orientação Vocacional e Profissional, Pesquisa Acadêmica e Docência, Psicologia Hospitalar, Psicologia Organizacional e do Trabalho, Psicologia Social, Psicopedagogia.
- Primeiro passo para se tornar um psicólogo
Para poder se especializar em alguma área da psicologia é necessário cursar uma faculdade da mesma. A graduação de psicologia tem como intuito formar profissionais capazes de diagnosticar e tratar pessoas com problemas emocionais, mentais e de personalidade.
Ao longo dos 5 anos de curso, os alunos encontram disciplinas das áreas da Saúde, Biologia e Ciências Humanas. Algumas instituições oferecem atendimento à comunidade, para que o aluno possa aprender na prática como funciona o trabalho. Aqui no UniBrasil, esse atendimento é realizado como forma de estágio na Clínica Integrada de Saúde, onde os alunos prestam atendimento psicológico à crianças, adolescentes e adultos.
Esse trabalho prático é de extrema importância para a formação do psicólogo e a instituição realiza isso desde o primeiro período do curso, através de projetos integradores. Em 2019, o UniBrasil recebeu o primeiro lugar de Curitiba, no Prêmio Sinepe por um trabalho de prevenção e promoção de saúde.