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O Que Significa Leucócitos No Exame De Urina?

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Qual a quantidade de leucócitos normal na urina

EXAME DE URINA – Leucócitos, Nitritos, Hemoglobina – Laboratório Diagnóstico – Anápolis, Goiás EXAME DE URINA – Leucócitos, Nitritos, Hemoglobina O exame de urina é uma das principais formas de diagnóstico das doenças do trato urinário. Entenda o que significam cada um dos itens do exame.

  • Atualizado em 30 abr, 2017 O exame de urina é usado como método diagnóstico complementar desde o século II.
  • Trata-se de um exame indolor, de simples coleta e resultado rápido, o que o torna muito menos penoso que as análises de sangue, que só podem ser colhidas através de agulhas.
  • O exame sumário da urina pode nos fornecer pistas importantes sobre doenças, principalmente sobre problemas nos rins e nas vias urinárias.

A presença de sangue, piócitos (pus), proteínas, glicose e diversas outras substâncias na urina costuma ser uma dica importante para doenças que podem ainda não estar apresentando sinais ou sintomas muito claros. O fato da urina ter uma aparência completamente normal não significa que ela não possa conter alterações.

  • Mesmo a presença de sangue pode ser apenas microscópica, não sendo possível a sua identificação por qualquer outro meio que não através do exame laboratorial da urina.
  • A urina também pode ser usada para pesquisar a presença de drogas no organismo, sejam elas lícitas ou ilícitas.
  • Todavia, para esse tipo de pesquisa, exames especiais precisam ser solicitados.

O exame simples de urina, chamado EAS ou Urina tipo 1, não tem como objetivo fazer doseamentos de drogas ou medicamentos.

As três análises de urina mais comuns são:1- EAS (elementos anormais do sedimento) ou urina tipo 1* 2- URINA DE 24 HORAS 3- UROCULTURA * Em Portugal, o EAS é chamado de Urina 2.Neste artigo iremos abordar apenas o exame simples de urina, conhecido também como EAS, urina tipo I ou urina tipo II.

As informações contidas aqui têm como objetivo ajudar na compreensão dos resultados das análises de urina. De modo algum o paciente deve usar este texto para interpretar exames sem a orientação de um médico. A presença de leucócitos na urina, um pH alterado, a descrição de células epiteliais, a existência de muco ou qualquer outro achado no EAS devem ser sempre correlacionados com a história clínica, os sintomas e o exame físico do paciente.

  • EAS ou urina tipo I O EAS é o exame de urina mais simples, feito através da coleta de 40-50 ml de urina em um pequeno pote de plástico.
  • Normalmente solicitamos que se use a primeira urina da manhã, desprezando o primeiro jato.
  • Esta pequena quantidade de urina desprezada serve para eliminar as impurezas que possam estar na uretra (canal urinário que traz a urina da bexiga).

Após a eliminação do primeiro jato, enche-se o recipiente com o resto da urina. A primeira urina da manhã é a mais usada, mas não é obrigatório. A urina pode ser coletada em qualquer período do dia. A amostra de urina deve ser colhida idealmente no próprio laboratório, pois quanto mais fresca estiver, mais confiáveis são os seus resultados.

Um intervalo de mais de duas horas entre a coleta e a avaliação pode invalidar o resultado, principalmente se a urina não tiver sido mantida sob refrigeração. O EAS é divido em duas partes. A primeira é feita através de reações químicas e a segunda por visualização de gotas da urina pelo microscópio. Na primeira parte mergulha-se uma fita na urina, chamada de dipstick, como na foto do início do texto.

Cada fita possuiu vários quadradinhos coloridos compostos por substâncias químicas que reagem com determinados elementos da urina. Através destas reações e com o complemento do exame microscópico, podemos detectar a presença e a quantidade dos seguintes dados da urina: – Densidade.

PH. – Glicose. – Proteínas. – Hemácias (sangue). – Leucócitos. – Cetonas. – Urobilinogênio e bilirrubina. – Nitrito. – Cristais. – Células epiteliais e cilindros. Os resultados do dipstick são qualitativos e não quantitativos, isto é, a fita identifica a presença dessas substâncias citadas acima, mas a quantificação é apenas aproximada.

O resultado é normalmente fornecido em uma graduação de cruzes de 1 a 4. Por exemplo: uma urina com “proteínas 4+” apresenta grande quantidade de proteínas; uma urina com “proteínas 1+” apresenta pequena quantidade de proteínas. Quando a concentração é muito pequena, alguns laboratórios fornecem o resultado como “traços de proteínas”.

  • A densidade da água pura é igual a 1000.
  • Quanto mais próximo deste valor, mais diluída está a urina.
  • Os valores normais variam de 1005 a 1035.
  • Urinas com densidade próximas de 1005 estão bem diluídas; próximas de 1035 estão muito concentradas, indicando desidratação.
  • Urinas com densidade próxima de 1035 costumam ser muito amareladas e normalmente possuem odor forte.

A urina é naturalmente ácida, já que o rim é o principal meio de eliminação dos ácidos do organismo. Enquanto o pH do sangue costuma estar em torno de 7,4, o pH da urina varia entre 5,5 e 7,0, ou seja, bem mais ácida. Valores de pH maiores ou igual 7 podem indicar a presença de bactérias que alcalinizam a urina.

Outros fatores que podem deixar a urina mais alcalina são uma dieta pobre em proteína animal, dieta rica em frutas cítricas ou derivados de leite, e uso de medicamentos como acetazolamida, citrato de potássio ou bicarbonato de sódio. Ter tido vômitos horas antes do exame também pode ser uma causa de urina mais alcalina.

Em casos mais raros, algumas doenças dos túbulos renais também podem deixar a urina com pH acima de 7,0. Valores menores que 5,5 podem indicar acidose no sangue ou doença nos túbulos renais. Uma dieta com elevada carga de proteína animal também pode causar uma urina mais ácida.

  • Outras situações que aumentam a acidez da urina incluem episódios de diarreia ou uso de diurético como hidroclorotiazida ou clortalidona.
  • O valor mais comum é um pH por volta de 5,5-6,5, porém, mesmo valores acima ou abaixo dos descritos podem não necessariamente indicar alguma doença.
  • Este resultado deve ser interpretado pelo seu médico.

Toda a glicose que é filtrada nos rins é reabsorvida de volta para o sangue pelo túbulos renais. Deste modo, o normal é não apresentar evidências de glicose na urina. A presença de glicose na urina é um forte indício de que os níveis sanguíneos estão altos.

  • É muito comum pessoas com diabetes mellitus apresentarem perda de glicose pela urina.
  • Isto ocorre porque a quantidade de açúcar no sangue está tão alta, que parte deste acaba saindo pela urina.
  • Quando os níveis de glicose no sangue estão acima de 180 mg/dl, geralmente há perda na urina.
  • A presença de glicose na urina sem que o indivíduo tenha diabetes costuma ser um sinal de doença nos túbulos renais.

Isso significa que apesar de não haver excesso de glicose na urina, os rins não conseguem impedir sua perda. Basicamente, a presença de glicose na urina indica excesso de glicose no sangue ou doença dos rins. A maioria das proteínas que circula no sangue é grande demais para ser filtrada pelo rim, por isso, em situações normais, não costumamos ver proteínas presentes na urina.

Na verdade, podem até existir pequenas quantidades de proteínas na urina, mas elas são tão poucas que não costumam ser detectadas pelo teste da fita. Portanto, uma urina normal não possui proteínas. Quantidades pequenas de proteínas na urina podem ser causadas por dezenas de situações, que vão desde situações benignas e triviais, tais como presença de febre, exercício físico horas antes da coleta de urina, desidratação ou estresse emocional, até causas mais graves, como infecção urinária, lúpus, doenças do glomérulo renal e lesão renal pelo diabetes.

Grandes quantidade de proteínas na urina, por outro lado, quase sempre indicam a presença de uma doença dos rins, geralmente doenças do glomérulos renais, que são as estruturas microscópicas responsáveis pela filtração do sangue. A presença de proteínas na urina é chamada de proteinúria e deve ser sempre investigada.

Hemácias na urina – hemoglobina na urina – sangue na urina:

Assim como nas proteínas, a quantidade de hemácias (glóbulos vermelhos) na urina é desprezível e não consegue ser detectada pelo exame da fita. Mais uma vez, os resultados costumam ser fornecidos em cruzes. O normal é haver ausência de hemácias (hemoglobina).

  • Como as hemácias são células, elas podem ser vistas com um microscópio.
  • Deste modo, além do teste da fita, também podemos procurar por hemácias diretamente pelo exame microscópico, uma técnica chamada de sedimentoscopia.
  • Através do microscópio consegue-se detectar qualquer presença de sangue, mesmo quantidades mínimas não detectadas pela fita.

Neste caso, os valores normais são descritos de duas maneiras: – Menos que 3 a 5 hemácias por campo ou menos que 10.000 células por mL A presença de sangue na urina chama-se hematúria e pode ocorrer por diversas doenças, tais como infecções, pedras nos rins e doenças renais graves (para saber mais detalhes sobre a hematúria.

Um resultado falso positivo pode acontecer nas mulheres que colhem urina enquanto estão na período menstrual. Neste caso, o sangue detectado não vem da urina, mas sim do sangue ainda residual presente na vagina. Nos homens, a presença de sêmen na urina também pode provocar falso positivo. Uma vez detectada a hematúria, o próximo passo é avaliar a forma das hemácias em um exame chamado “pesquisa de dismorfismo eritrocitário”.

As hemácias dismórficas são hemácias com morfologia alterada, comum em algumas doenças como a glomerulonefrite. É possível haver pequenas quantidades de hemácias dismórficas na urina sem que isso tenha relevância clínica. Apenas valores acima de 40 a 50% costumam ser considerados relevantes.

  • Não é todo laboratório que possui gente capacitada para executar esse exame.
  • Por isso, muitas vezes ele não é feito automaticamente.
  • É preciso o médico solicitar especificamente essa avaliação.
  • Os leucócitos, também chamados de piócitos, são os glóbulos brancos, nossas células de defesa.
  • A presença de leucócitos na urina costuma indicar que há alguma inflamação nas vias urinárias.

Em geral, sugere infecção urinária, mas pode estar presente em várias outras situações, como traumas, uso de substâncias irritantes ou qualquer outra inflamação não causada por um agente infeccioso. Podemos simplificar e dizer que leucócitos na urina significa pus na urina.

Cetonas ou corpos cetônicos:

Os corpos cetônicos são produtos da metabolização das gorduras. Os corpos cetônicos são produzidos quando o corpo está com dificuldade em utilizar a glicose como fonte de energia. As causas mais comuns são o diabetes, o jejum prolongado e dietas rigorosas.

Urobilinogênio e bilirrubina

Também normalmente ausentes na urina, podem indicar doença hepática (fígado) ou hemólise (destruição anormal das hemácias). A bilirrubina só costuma aparecer na urina quando os seus níveis sanguíneos ultrapassam 1,5 mg/dL. O urobilinogênio pode estar presente em pequenas quantidades sem que isso tenha relevância clínica.

A urina é rica em nitratos. A presença de bactérias na urina transforma esses nitratos em nitritos. Portanto, nitrito positivo é um sinal indireto da presença de bactérias. Nem todas as bactérias têm a capacidade de metabolizar o nitrato, por isso, exame de urina com nitrito negativo de forma alguma descarta infecção urinária.

Na verdade, o EAS apenas sugere infecção. A presença de hemácias, associado a leucócitos e nitritos positivos, fala muito a favor de infecção urinária, porém, o exame de certeza é a urocultura. A pesquisa do nitrito é feita através da reação de Griess, que é o nome dado a reação do nitrito com um meio ácido.

  • Por isso, alguns laboratórios fornecem o resultado como Griess positivo ou Griess negativo, que é igual a nitrito positivo ou nitrito negativo, respectivamente.
  • Esse é talvez o resultado mais mal interpretado, tanto por pacientes como por alguns médicos.
  • A presença de cristais na urina, principalmente de oxalato de cálcio, fosfato de cálcio ou uratos amorfos, não tem nenhuma importância clínica.

Ao contrário do que se possa imaginar, a presença de cristais não indica uma maior propensão à formação de cálculos renais. Dito isso, é importante destacar que, em alguns casos, a presença de determinados cristais pode ser um sinal para alguma doença.

Cristais de cistina – Indicam uma doença chamada cistinúria. Cristais de magnésio-amônio-fosfato (chamado de cristais de estruvita ou cristais de fosfato triplo) – podem ser normais, mas também podem estar presentes em casos de urina muito alcalina provocada por infecção urinária pelas bactérias Proteus ou Klebsiella, Pacientes com cálculo renal por pedras de estruvita costumam ter esses cristais na urina. Cristais de tirosina – Presentes em uma doença chamada tirosinemia. Cristais de bilirrubina – Costumam indicar doença do fígado. Cristais de colesterol – Costuma ser um sinal de perdas maciças de proteína na urina.

A presença de cristais de ácido úrico, caso em grande quantidade, também deve ser valorizada, pois podem surgir em pacientes com gota ou neoplasias, como linfoma ou leucemia. Cristais de ácido úrico em pequena quantidade, porém, são comuns e não indicam nenhum problema.

Células epiteliais e cilindros

A presença de células epiteliais na urina é normal. São as próprias células do trato urinário que descamam. Elas só têm valor quando se agrupam em forma de cilindro, recebendo o nome de cilindros epiteliais. Como os túbulos renais são cilíndricos, toda vez que temos alguma substância (proteínas, células, sangue) em grande quantidade na urina, elas se agrupam em forma de um cilindro.

  • A presença de cilindros indica que esta substância veio dos túbulos renais e não de outros pontos do trato urinário como a bexiga, ureter, próstata, etc.
  • Isto é muito relevante, por exemplo, nos casos de sangramento, onde um cilindro hemático indica o glomérulo como origem, e não a bexiga, por exemplo.

Os cilindros que podem indicar algum problema são: – Cilindros hemáticos (sangue) = Indicam glomerulonefrite. – Cilindros leucocitários = Indicam inflamação dos rins. – Cilindros epiteliais = indicam lesão dos túbulos. – Cilindros gordurosos = indicam proteinúria.

Cilindros hialinos não indicam doença, mas podem ser um sinal de desidratação. A presença de muco na urina é inespecífica e normalmente ocorre pelo acúmulo de células epiteliais com cristais e leucócitos. Tem pouquíssima utilidade clínica. É mais uma obervação. Em relação ao EAS (urina tipo I) é importante salientar que esta é uma análise que deve ser sempre interpretada.

Os falsos positivos e negativos são muito comuns e não dá para se fechar qualquer diagnóstico apenas comparando os resultados com os valores de referência. É comum os laboratórios chamarem a atenção quando há ácido ascórbico (vitamina C) na urina. Este dado é importante porque o ácido ascórbico pode alterar os resultados do dipstick, principalmente na detecção de hemoglobina, glicose, nitritos, bilirrubina e cetonas.

O que significa presença de leucócitos na urina?

Causas, sendo a mais comum delas a infecção do trato. urinário. Pode ou não cursar com sintomas, inclusive.

O que causa o aumento de leucócitos na urina?

Análise Microscópica – O laboratório poderá examinar a amostra de urina com um microscópio procurando por pequenas substâncias, como células, fragmentos de células, muco, bactérias e outros germes, cristais e cilindros urinários. – Hemácias na urina: As hemácias são células do sangue responsáveis pelo transporte de oxigênio para todas as células do corpo.

  1. Quando se visualiza um alto número de hemácias na amostra indica que há sangue na urina.
  2. No entanto, não é possível identificar de onde o sangue está vindo.
  3. Por exemplo, a contaminação com sangue de hemorroidas ou sangramento vaginal não pode ser distinguida de um sangramento em algum lugar do seu sistema urinário.

Em alguns casos, níveis acima do normal de hemácias na urina podem indicar problemas em algum órgão do sistema urinário. – Leucócitos na urina: Os leucócitos são células de defesa no nosso sangue. Quando se visualiza um número aumentado de leucócitos e/ou um teste positivo para esterase leucocitária pode indicar uma infecção ou inflamação em algum lugar do trato urinário.

– Células epiteliais: As células epiteliais são células que formam a cobertura em todas as superfícies internas e externas do seu corpo e revestem as cavidades do corpo e órgãos ocos. Seu trato urinário é revestido com células epiteliais. É normal ter algumas células epiteliais na urina, mas um número elevado de células epiteliais pode indicar infecção, inflamação e/ou câncer no trato urinário.

– Bactérias, leveduras e parasitas: Às vezes, as bactérias podem entrar na uretra e no trato urinário, causando uma infecção. A amostra de urina também pode ficar contaminada acidentalmente com bactérias, leveduras e parasitas, especialmente para pessoas com vagina.

  1. Trichomonas vaginalis é um exemplo de parasita que também pode ser encontrado na urina, é a causa de uma IST chamada tricomoníase.
  2. Por isso é importante realizar a higienização da genital externa antes da coleta.
  3. Cristais urinários: Os cristais são estruturas com formas geométricas ou sem forma e são formados por precipitação de substâncias presentes no organismo como medicamentos e compostos orgânicos principalmente devido à mudança na temperatura corporal, ITU, alteração do pH da urina e grande concentração de substâncias.

A presença de cristais pode ser normal ou indicar problemas renais ou hepáticos, principalmente quando em grande quantidade. – Cilindros urinários: Os cilindros são pequenas partículas semelhantes a tubos que às vezes podem ser formados nos rins, aparecendo na urina.

Qual é o limite de leucócitos?

O número normal de leucócitos no sangue varia de 3.700 a 10 mil a cada mm³ (microlitro) de sangue em média. ‘Quando há um número muito elevado, dizemos que há leucocitose, e quando há um número mais baixo, a leucopenia.

Como saber se estou com infecção urinária no exame de urina?

A infecção urinária consiste em um processo inflamatório em um órgão do aparelho geniturinário ocasionado por um microrganismo, O tipo mais comum é a cistite aguda bacteriana que, embora possa atingir pessoas de ambos os sexos, é mais comum em mulheres adultas.

Ardência ao urinar Dor pélvica e/ou lombar Urina escura e com odor forte Sangue na urina Febre Incontinência urinária Vontade urgente de urinar Aumento na frequência das micções

O diagnóstico da infecção urinária é feito a partir do quadro clínico, podendo ser auxiliado por exames de urina, de sangue ou de imagem. Infecções urinárias podem ter diferentes nomes, dependendo do órgão comprometido. Por exemplo: infecções que comprometem o rim são chamadas de pielonefrite e as que comprometem a bexiga chamamos de cistite.

Rim = pielonefrite Bexiga = cistite Uretra = uretrite Próstata = prostatite Epidídimo = epididimite Testículo = orquite (é comum o comprometimento conjunto do testículo e do epidídimo = orquiepididimite) Vagina = vaginite Vulva = vulvite (é comum o comprometimento conjunto da vulva e vagina = vulvovaginite)

A presença de leucócitos aumentados no exame de urina é um indicador de infecção urinária, porém não é um achado específico desta doença. O número de leucócitos no exame também não é um indicador de gravidade. Dessa forma, uma quantidade maior de leucócitos na urina não significa que a situação se agravou.

  • Os principais indicadores de gravidade são a presença de febre (temperatura maior ou igual a 37,8oC) e leucocitose (número aumentado de leucócitos no SANGUE).
  • Nesses casos, é necessário o acompanhamento próximo por um médico, às vezes requerendo hospitalização.
  • A imensa maioria das infecções urinárias são causadas por bactérias gram negativas, provenientes do trato intestinal.

A mais comum é chamada de Escherichia coli, O tratamento pode variar de acordo com o tipo de infecção e a sua gravidade, mas sempre irá requerer uso de antibióticos, Por exemplo, uma cistite aguda em paciente saudável e sem fatores de risco, o diagnóstico é feito por parâmetros clínico e não requer exames complementares.

O tratamento pode ser prontamente instituído com antibióticos que combatem enterobactérias sensíveis, com duração de poucos dias (até 7 dias). Por outro lado, um caso de pielonefrite aguda em paciente idoso e diabético, requer exames de sangue, culturas e exames de imagem. É tratado em ambiente hospitalar e a antibioticoterapia tem uma duração mais prolongada, podendo ser necessários antibióticos com cobertura para bactérias mais resistentes.

Veja o vídeo do Dr Heleno Paes sobre prevenção de infecções urinárias : https://youtu.be/kHG2cDXsszc Veja o vídeo do Dr Heleno Paes sobre prostatites :

O que faz baixar os leucócitos

Leucócitos baixos, o que significa? Leucócitos são células sanguíneas também conhecidas como glóbulos brancos, e atuam para a defesa do organismo. O número menor que o normal de leucócitos no sangue é chamado de leucopenia e pode estar relacionado á infecções, desnutrição, doenças autoimunes, doenças da medula óssea, do baço e tireoide.

Em alguns casos, pode ser resultado de uso de medicamentos ou tratamentos como quimioterapia e radioterapia. Pode estar relacionado a aumento do risco de infecção, presença de gânglios ou nódulos no corpo, aumento do baço, febre, lesão na pele e mucosas. A leucopenia pode ser detectada com um exame simples de sangue: o hemograma completo.

A investigação das possíveis causas e o tratamento deve ser feito por um médico hematologista. : Leucócitos baixos, o que significa?

O que são os leucócitos?

Page 2 – Beu, C.C.L.; Guedes, N.L.K.O.; De Quadros, Â.A.G.¹ Os leucócitos, também denominados glóbulos brancos, são um grupo de células constituído por neutrófilos, basófilos, eosinófilos, linfócitos e monócitos que têm a função de proteger o organismo contra infecções.

Eles são produzidos na medula óssea ou em tecidos linfoides e permanecem no sangue temporariamente. Os leucócitos saem da circulação sanguínea através das paredes de capilares e vênulas para entrar nos tecidos nos quais desempenham funções específicas. Os leucócitos são agrupados em granulócitos e agranulócitos.

O número de leucócitos em um adulto normal varia de 4.500 a 11.500/microlitro de sangue. ¹ Como citar:

Nas referências: BEU, C.C.L.; GUEDES, N.L.K.O; DE QUADROS, Â.A.G. Tecido conjuntivo, 2017. Disponível em:, Acesso em: 03 de mar.2017. (conforme data de acesso ao site); No texto: Beu et al. (2017) ou (BEU et al., 2017).

Última Atualização: 05 Julho 2022 Acessos: 90926 : Leucócitos

Quando é que uma infecção urinária é considerada grave?

Sintomas de infeco urinria grave (pielonefrite): – A pielonefrite a forma mais grave da doena e ela ocorre quando as bactrias atacam os rins. Alm dos sintomas de infeco urinria simples, outros sintomas podem surgir nesse caso: “A forma mais grave da doena ocorre quando no h o tratamento correto da cistite e as bactrias atingem os rins,

Como ver leucócitos na urina?

RMMG – Revista Médica de Minas Gerais

  • Leucocitúria
  • Urine leukocytes
  • Fabiana Chagas Camargos 1 ; Luciano Carneiro de Lima 1 ; Edilberto Nogueira Mendes 2 ; Magda Bahia 3

1. Alunos do curso médico da Faculdade de Medicina (FM), bolsistas do Programa de iniciação à docência da Pró-Reitoria de Graduação, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) 2. Professor Titular do Depto. de Propedêutica Complementar (PRO) da FM – UFMG 3.

  1. Data de Submissão: 07/07/03 Data de Aprovação: 27/11/03
  2. Trabalho desenvolvido como parte do “Projeto de iniciação à docência da disciplina Patologia Clínica I” do Departamento de Propedêutica Complementar da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
  3. Resumo

A leucocitúria pode ser detectada, no exame de urina rotina, pela pesquisa de esterase leucocitária e pelo exame do sedimento urinário. Admitem-se 5 leucócitos/campo como ponto de corte do valor de referência. O jato médio urinário constitui a amostra mais utilizada para a avaliação de leucocitúria. A causa mais comum de leucocitúria é a infecção bacteriana do trato urinário. Outras causas incluem doenças inflamatórias renais ou do trato urinário, calculose, exercício físico extenuante e febre. O uso de nitrofurantoína e o emprego de formalina como conservante são causas de falso positivo no teste da esterase leucocitária e proteinúria (> 500 mg/dl), glicosúria (> 3g/dl), densidade elevada e a eliminação de alguns antimicrobianos e de ácido ascórbico são causas de falso negativo. A densidade baixa é a principal causa de falso negativo observada na sedimentoscopia. Palavras-chave: Infecções Urinárias / Urina; Piúria / Urina CONCEITO A leucocitúria é caracterizada pelo número aumentado de leucócitos na urina. Na maioria das vezes, refere-se ao aumento da quantidade de neutrófilos e indica inflamação no trato urogenital 1,2, Apesar de grande variação dos valores de referência de leucocitúria, 5 leucócitos/campo (400x), em amostras de jato médio de urina, representam o limite superior de normalidade 1,3,4, FISIOPATOLOGIA Os leucócitos podem penetrar no trato urinário a partir de qualquer local de sua estrutura, desde o rim até a uretra 1,2, A leucocitúria pode ser observada, de forma transitória, em praticamente todas as doenças renais e do trato urogenital, acompanhadas de reação inflamatória. Pode, também, ser observada nos estados febris e após exercício físico extenuante. A causa mais freqüente de leucocitúria é a infecção aguda do trato urinário, associada a diferentes agentes biológicos, entre eles fungos e, mais freqüentemente, bactérias 2,5, Outras doenças podem também induzir processo inflamatório no trato urinário, como tumores de bexiga, cálculos urinários e corpo estranho 1,2, A lesão que acompanha o processo infeccioso pode ser devida a um ou à associação dos seguintes mecanismos: 1) ação direta: invasão de células, nas quais o agente infeccioso prolifera, levando à morte celular; 2) ação de exotoxinas: que induzem lesão celular; 3) ação de toxinas endógenas ou estruturais do agente biológico (endotoxinas); 4) resposta imune dirigida a epítopos de antígenos do microrganismo, semelhantes a moléculas dos tecidos; 5) resposta imunitária aos diferentes antígenos do agente infeccioso; 6) resposta imune humoral ou celular dirigida contra antígenos do agente invasor, aderidos à superfície de células do hospedeiro ou de outras estruturas teciduais; 7) ativação de componentes do sistema proteolítico e de células fagocitárias e endoteliais, iniciando reação inflamatória no local da invasão 6, O processo inflamatório que se segue à infecção destina-se à destruição, diluição ou imobilização do agente agressor. Ocorrem alterações no fluxo sangüíneo, no calibre e na permeabilidade vascular, com exsudação leucocitária, sendo desencadeada uma série de eventos que, tanto quanto possível, curam e reconstituem o tecido lesado 7, A inflamação aguda é de duração curta, perdurando por alguns minutos, horas ou poucos dias e suas características principais são a exsudação de líquido e de proteínas plasmáticas (edema) e migração de leucócitos, predominantemente neutrófilos. A inflamação crônica, por outro lado, é menos uniforme. De maior duração, associa-se histologicamente à presença de linfócitos e macrófagos e à proliferação de vasos sangüíneos e tecido conjuntivo 7,

  • CAUSAS PRINCIPAIS
  • A causa mais freqüente de leucocitúria é a infecção aguda do trato urinário, baixa (cistite) ou alta (pielonefrite).
  • A litíase no trato urinário e tumores de bexiga também podem levar a aumento do número de leucócitos na urina, pois são condições que induzem resposta inflamatória; além disso, a litíase dificulta o fluxo urinário, facilita a implantação de microrganismos e, em conseqüência, o desenvolvimento de infecção urinária.

Outras causas de leucocitúria incluem uretrites que não são, entretanto, indicação para a solicitação do exame de urina rotina 2, Na abordagem laboratorial da uretrite, deve-se solicitar a colheita de outras amostras biológicas, entre elas secreção uretral, raspado uretral ou jato urinário inicial, dependendo da situação. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Colheita da amostra A colheita da amostra é de importância fundamental. Apenas amostras obtidas de forma adequada fornecem resultados confiáveis. Na pesquisa de leucocitúria associada a doenças de bexiga, ureteres e rins, a amostra mais freqüentemente utilizada é o jato médio urinário, obtida da primeira micção da manhã ou após retenção urinária de duas a quatro horas. Outras formas de colheita podem ser empregadas, especialmente em crianças que ainda não desenvolveram controle de esfíncter. A amostra de urina pode ser colhida em sacos coletores apropriados, que devem ser trocados a cada 30 minutos após realização de nova higiene da genitália externa. Nos pacientes em uso de cateter vesical de demora, a amostra de urina pode ser obtida no próprio cateter. A introdução de catéteres urinários para colheita de amostras de urina, entretanto, deve ser evitada sempre que possível, pois trata-se de procedimento invasivo que facilita a introdução de microrganismos no trato urinário. Outra forma de obtenção de amostras de urina é a punção suprapúbica. Esta manobra deve ser realizada apenas nos casos em que o diagnóstico não pode ser feito por outras técnicas, especialmente em crianças, quando o paciente não colabora ou se suspeita de infecção por bactérias anaeróbias. O frasco para colheita da urina deve ser de plástico, de boca larga, com tampa de rosca, opaco e com capacidade de 35 a 50 ml. Deve-se fazer higiene adequada da genitália externa, com água e sabão, por pelo menos 3 vezes. Em seguida, deve-se secar a região com toalha limpa 8,9, Soluções anti-sépticas não devem ser empregadas na higiene da genitália uma vez que, em geral, a amostra obtida pode ser, também, utilizada para urocultura e resquícios de tais substâncias interferem no crescimento bacteriano. Por esse motivo, deve ser usado sabão neutro, sem corantes. Em mulheres, a região deve ser enxaguada com bastante água e sempre da frente para trás. Mantendo os joelhos bem afastados um do outro, começar a urinar no vaso sanitário e, sem interromper a micção e mantendo os grandes lábios afastados, obter o jato médio da urina. Em homens, lavar a glande, retraindo o prepúcio para limpeza adequada. O paciente deve ser instruído para começar a urinar no vaso sanitário e, sem interromper a micção, colher o jato médio 8,9, A amostra de urina deve ser enviada imediatamente para o laboratório, devendo ser processada em até 2 horas após a colheita. Caso isso não seja possível, a urina pode ser mantida a 4ºC por até 8 horas 8,9, Nunca deverá ser congelada, pois o congelamento destrói os componentes celulares presentes 10, Detecção de leucocitúria É, habitualmente, identificada no exame de urina rotina, indiretamente, pela detecção da esterase leucocitária, na análise química da amostra (pesquisa de elementos anormais), ou diretamente, pela observação e quantificação dos leucócitos ao exame microscópico do sedimento 2, Pesquisa de esterase leucocitária: é realizada pela utilização da fita reagente. A esterase leucocitária está presente nos grânulos azurófilos ou primários dos leucócitos granulócitos (neutrófilos, eosinófilos, basófilos) e nos monócitos. Não é encontrada nos linfócitos 2,5,11, Sua detecção representa significativa evidência de leucocitúria. O exame, entretanto, possui limitação em predizer o número de leucócitos que serão observados no exame do sedimento urinário, pois neutrófilos são rapidamente lisados ou destruídos na urina, especialmente em amostras alcalinas ou com densidade baixa. As células lisadas não são detectáveis no exame do sedimento urinário, mas a reação da esterase leucocitária é positiva 2,11, O exame torna-se positivo na presença de 5 a 25 leucócitos/campo, dependendo da fita reagente utilizada, razão pela qual o teste da esterase leucocitária é, habitualmente, negativo em amostras de urina com menos de 5 leucócitos/campo 11, A ausência de esterase leucocitária, entretanto, não exclui a infecção do trato urinário. A sensibilidade do teste varia de 81% a 94%, dependendo do número de leucócitos presentes na urina, com especificidade de 69% a 83%. Estão entre as causas de falso positivo o uso de nitrofurantoína, de preservativos como formalina e de desinfetantes como hipoclorito de sódio 11, São causas de falso negativo a proteinúria acima de 500mg/dl, a glicosúria superior a 3g/dl, o aumento da densidade da urina e a eliminação de gentamicina, cefalosporinas, tetraciclina e ácido ascórbico 1,2, Exame microscópico do sedimento urinário : o sedimento de urina concentrado (10 a 12 x) de uma pessoa saudável apresenta menos de 5 leucócitos/campo (aumento de 400x). São, geralmente, neutrófilos. Pode ser observado na urina, entretanto, qualquer leucócito sangüíneo 1, Os neutrófilos se degeneram rapidamente, especialmente na urina alcalina ou diluída, geralmente em amostras não-refrigeradas. Nas células degeneradas, os detalhes nucleares e as granulações citoplasmáticas são perdidos e as lobulações fundem-se num único núcleo. Tais células podem tornar-se indistinguíveis de mononucleares, como linfócitos, e das células epiteliais tubulares renais 1, O diagnóstico de leucocitúria baseia-se na presença de outros elementos no sedimento e no exame de preparações coradas que permitem avaliar detalhes do núcleo, mas que não são realizadas nos exames de rotina. Os leucócitos, quando se originam nos rins, podem ser incluídos em cilindros, denominados cilindros leucocitários. Podem ser formados por qualquer leucócito presente no sangue periférico, mas, habitualmente, são constituídos por um molde protéico que apresenta neutrófilos no seu interior. De forma semelhante ao que acontece com os leucócitos livres na urina, tais células também se degeneram rapidamente, o que dificulta sua identificação 1, Os cilindros leucocitários podem ser difíceis de distinguir dos pseudocilindros, formados por grumos de leucócitos originados no trato urinário baixo. Pseudocilindros podem ser o resultado de leucócitos aderidos ao muco 1, Outros leucócitos, além dos neutrófilos, podem ser encontrados no sedimento urinário. A eosinofilúria é bom indicador de nefrite intersticial aguda, associada a hipersensibilidade a drogas e é, ocasionalmente, observada nas infecções crônicas e recorrentes do trato urinário. A diferenciação entre neutrófilos e eosinófilos não é fácil. Deve ser feita após coloração do espécime com corante hematológico, como a coloração de Hansel, após citocentrifugação 1,3, INTERPRETAÇÃO O achado de leucocitúria no exame de urina rotina deve ser analisado em conjunto com outros dados do exame. A leucocitúria não é sinônimo de infecção bacteriana aguda do trato urinário. Na infecção, bactérias e neutrófilos são, geralmente, observados na mesma amostra e o achado de grumos de leucócitos está associado a infecção aguda, em atividade 2, Outros exames realizados na urina como a reação do nitrito, o Gram de gota não centrifugada e a urocultura quantitativa e qualitativa também são importantes para o diagnóstico de infecção do trato urinário. A urocultura é considerada o padrão-ouro no diagnóstico da infecção urinária 12, A pesquisa, em crianças, de esterase leucocitária e a reação do nitrito apresentam a mesma sensibilidade (88%) e especificidade (96%) no diagnóstico de infecção do trato urinário, sendo superiores à detecção de leucocitúria em exame microscópico do sedimento urinário (sensibilidade de 67% e especificidade de 79%, considerando-se > 5 leucócitos/campo como ponto de corte) 13, As infecções do trato urinário alto, como pielonefrite aguda, estão associadas especialmente a neutrófilos, microrganismos e, às vezes, a cilindros, que podem ser celulares, granulares, bacterianos e, mais comumente, leucocitários 1,2, Sua ausência, entretanto, não afasta o diagnóstico de pielonefrite aguda. A infecção urinária alta está geralmente associada a proteinúria moderada, enquanto infecções do trato urinário baixo tendem a ter proteinúria discreta ou mínima 1, A presença de cilindros leucocitários não é patognomônica de pielonefrite aguda, pois podem ser observadas nas doenças glomerulares, nas nefrites intersticiais, na nefrite lúpica e mesmo na síndrome nefrótica, devido ao efeito quimiotático do complemento 2, A doença calculosa, em qualquer local do trato urinário, pode aumentar o número de leucócitos na urina, seja devido à infecção ascendente, facilitada pela alteração do fluxo e pela estase urinária, como pela resposta inflamatória local da mucosa. De forma semelhante, tumores de bexiga e processos inflamatórios localizados, agudos ou crônicos, podem aumentar o número de leucócitos na urina 1,2, A síndrome uretral aguda, em mulheres, é geralmente associada com piúria. São importantes agentes do processo a Chlamydia trachomatis, os estafilococos coagulases negativos e os coliformes 2, Outro aspecto a ser considerado na interpretação da leucocitúria é a possibilidade de contaminação da urina durante sua colheita. A urina pode ser contaminada por secreções do trato genital masculino e feminino. São causas de leucocitúria sem bacteriúria as infecções genitais causadas por Trichomonas vaginalis, fungos e Chlamydia 11, O exame de urina rotina, entretanto, não é utilizado para diagnóstico de uretrites e vaginites. O número aumentado de leucócitos e a positividade da esterase leucocitária apresentam sensibilidade de 67% e 69% e especificidade de 80% e 69%, respectivamente, no diagnóstico de bacteriúria na gravidez 14, Em pacientes em uso de cateter vesical de demora por curto período de tempo, a correlação de leucocitúria com infecção do trato urinário é menos comum do que nos pacientes não-cateterizados. A maioria dos pacientes com infecção do trato urinário associada ao uso de cateter vesical é assintomática e não apresenta febre e leucocitúria não deve ser usada como único critério para solicitação de urocultura 15, A cultura de urina é o padrão-ouro de diagnóstico de infecção do trato urinário. A presença de culturas positivas podem ocorrer em conseqüência de contaminação da amostra de urina ou nos pacientes com bacteriúria assintomática. Nestes casos, a detecção de leucocitúria é importante parâmetro para estabelecimento do diagnóstico, ajudando a diferenciar infecção de contaminação. A ausência de resposta inflamatória constitui intensa evidência de que a infecção está ausente. A presença de piúria e bacteriúria, habitualmente, sugere infecção verdadeira, sendo indicação para o tratamento do paciente com drogas antimicrobianas, mesmo na ausência de sinais clínicos 12, A linfocitúria está presente na pielonefrite aguda, embora não seja usualmente reconhecida por causa da predominância de neutrófilos. A linfocitúria é também observada nos pacientes com rejeição de transplante renal. Os linfócitos podem ser identificados por citocentrifugação seguida de coloração pela técnica de Wright ou Papanicolau 3, Nas doenças tubulointersticiais resultantes de infecções ou reações imunes, há deslocamento, para o local do processo, de macrófagos e monócitos, facilmente identificados quando se emprega coloração supravital do sedimento urinário ou coloração de Papanicolau após citocentrifugação. Estas colorações, entretanto, não são realizadas no exame de urina rotina 3, Os eosinófilos estão presentes na urina de quase todos os pacientes com nefrite intersticial alérgica, podendo ser observados, menos freqüentemente, na urina de pacientes com outras doenças do trato urinário 4, CONCLUSÃO Embora a infecção aguda do trato urinário seja a causa mais freqüente de leucocitúria, o teste da esterase leucocitária e a pesquisa de leucócitos no sedimento urinário são exames úteis para o diagnóstico de outras doenças do trato urinário. Por essa razão, os resultados destes testes devem ser sempre avaliados, considerando-se outras informações do exame de urina rotina, de outros exames complementares e as manifestações clínicas apresentadas pelo paciente. É importante ressaltar que qualquer leucócito presente no sangue pode aparecer na urina; entretanto, a diferenciação entre os diferentes tipos de leucócitos exige colorações especiais que devem ser solicitadas quando se suspeita de alguma doença que leve ao aparecimento destas células na urina. A amostra mais adequada para pesquisa de leucócitos na urina é obtida pela colheita do jato médio da primeira micção do dia, mas amostras obtidas por cateterismo, punção suprapúbica ou sacos coletores podem ser empregadas. No teste da esterase leucocitária, nitrofurantoína e formalina (conservante) são causas de falso positivo e proteinúria (>500mg/dl), glicosúria superior (>3g/dl). A densidade elevada e a eliminação de gentamicina, cefalosporinas, tetraciclina e de ácido ascórbico são causas de falso negativo. A densidade urinária baixa é principal causa de resultado falso negativo na sedimentoscopia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1- Ringsrud KM, Linné JJ. Atlas of Urine Sediment Constituents. In: Ringsrud KM, Linné JJ. Urinalisis and body fluids: a color text and atlas. St. Louis (USA): Mosby; 1995.p.93-178.2- Henry JB, Lauzon RB, Schumann GB. Basic Examination of urine. In: Henry JB, editor. Clinical diagnosis and management by laboratory methods. Philadelphia: WB Saunders; 1996.p.411-56.3- Mc Bride LJ. Microscopic examination of urine sediment. In: Mc Bride LJ. Textbook of urinalysis and body fluids. Philadelphia: Lippincott; 1998.p.90-134.4- Yager HM, Harrington JT. Urinalysis and urine electrolytes. In: Jacobson HR, Striker GE, Klahr S, editors. The principles and practice of nephrology. St. Louis: Mosby; 1995.p.90-100.5- Mc Bride LJ. Chemical examination of urine. In: Mc Bride LJ. Textbook of urinalysis and body fluids. Philadelphia: Lippincott; 1998.p.60-76.6- Pereira FEL. Etiopatogênese Geral das Lesões. In: Brasileiro Filho G. editors. Bogliolo Patologia geral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1998.p.19-37.7- Robbins SL. Inflammation and repair. In Robbins SL. 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Disponível em: ).14- Millar L, Debuque L, Leialoha C, Grandinetti A, Killeen J. Rapid enzymatic screening text to detect bacteriuria in pregnancy. Obstet Gynecol 2000;95:601-4.15- Tambyah PA, Maki DG. The relationship between pyuria and infection in patients with undwelling urinary catheters. Arch Intern Med 2000;160:673-7. : RMMG – Revista Médica de Minas Gerais

Quais são as principais causas da infecção urinária?

Homens, mulheres e crianças estão sujeitos à infecção, mas ela é mais prevalente em mulheres por suas características anatômicas (FOTO: Divulgação/ SES-AM) Com o objetivo de alertar a população sobre os riscos de saúde que as infecções urinárias podem causar, o urologista Flávio Antunes, que atua na Policlínica Codajás, unidade vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), explica sobre como a doença impacta na vida das pessoas.

“As infecções urinárias podem ocorrer em qualquer parte do sistema urinário; rins, ureteres (espécie de tubo que liga o rim à bexiga), bexiga e uretra. A maioria delas envolve o trato urinário inferior, ou seja, a bexiga e a uretra”, disse o especialista. Normalmente, surge quando as bactérias que estão presentes na região da vagina e o ânus se multiplicam e acabam invadindo a uretra, um dos órgãos que são atingindo com maior frequência é a bexiga, por isso as principais características da infecção têm haver com a micção, que é o ato de expelir a urina.

A vontade de ir ao banheiro a todo momento e quando vai a urinar é escassa ou nem sai e quando sai, causa ardor. O tratamento das infeções urinárias variam de acordo com a gravidade, geralmente é realizado com o uso de antibióticos. As causas são variadas: segurar urina por muito tempo, diabetes, baixa imunidade.

A relação sexual é um dos fatores que pode ajudar a levar as bactérias para o canal da uretra. Neste caso, uma das maneiras de prevenir é sempre urinar após relação sexual e ingerir bastante água para diluir a urina e “lavar” as vias urinárias. Sintomas da infecção urinária Dor ou ardência ao urinar, necessidade urgente de urinar, aumento da frequência urinária, incontinência urinária, Urina turva, Urina com cheiro forte, Dores na região inferior do abdome e dores lombares, Febre, Calafrios.

A infecção urinária pode ser prevenida por meio de algumas medidas simples. “Lembre-se sempre de beber muita água, ir ao banheiro sempre que sentir vontade de urinar, mulheres devem evitar o uso de duchas vaginais, e ao se limparem, devem sempre utilizar o papel higiênico no sentido de frente para trás a fim de evitar que bactérias presentes na região anal contaminem a uretra e urinar sempre após a relação sexual”, explicou o urologista.

O que significa ter hemácias na urina?

Você sabia que a urina é um importante indicador de saúde ? Por isso é preciso ficar atento ao seu aspecto. Chamamos de hematúria a presença de sangue na urina. Normalmente, quando isso ocorre é sinal de algum problema no organismo. Os rins filtram cerca de 190 litros de sangue por dia e, em média, 1 milhão de hemácias (células sanguíneas) são eliminadas pela urina sem que haja uma alteração de sua cor.

  • O normal é contar (com ajuda de um microscópio, é claro) até 5 hemácias por campo em uma gota de urina.
  • Quando esse limite é ultrapassado, temos um quadro de hematúria.
  • Ela pode ser identificada a olho nu, quando a água do vaso sanitário fica rosa claro ou vermelho vivo, ou ser detectada somente por meio de um exame de urina específico.

A presença de sangue na urina pode ser sinal de doenças do trato urinário, como inflamações, infecções (cistites) ou cálculos renais. É normal que o sangue tenha origem de um problema nos rins, ureteres ou bexiga. Mas um aumento da próstata, que é muito comum depois dos 50 anos de idade, também pode ser a causa.

É comum ainda a presença de sangue na urina depois de procedimentos recentes no trato urinário como biópsia de rim ou cauterização. Distúrbios de coagulação, como no caso de pacientes hemofílicos, também podem levar à hematúria. Mas é preciso ficar alerta porque o sangue na urina pode também indicar problemas mais graves como câncer de bexiga, rim ou próstata; insuficiência renal ou doenças auto-imunes, como o lúpus.

Febre, suores noturnos e cansaço constante também podem estar relacionados à causa do problema. Mas a anormalidade deve ser sempre investigada mesmo que o paciente não esteja sentindo outros sintomas. Fique atento e observe se a urina fica vermelha no começo ou apenas no final da micção.

O que é e qual a importância do preceptor? Existem mulheres urologistas? Teste único de PSA não reduz mortes por câncer, diz estudo britânico

Como se descobre que tem leucemia

O hemograma é considerado o exame mais importante para a confirmação da suspeita de câncer. Nos casos positivos de leucemia, o resultado do hemograma apresenta alterações na contagem de plaquetas e valores dos glóbulos brancos e vermelhos.

Quando é que uma infecção urinária é considerada grave?

Sintomas de infeco urinria grave (pielonefrite): – A pielonefrite a forma mais grave da doena e ela ocorre quando as bactrias atacam os rins. Alm dos sintomas de infeco urinria simples, outros sintomas podem surgir nesse caso: “A forma mais grave da doena ocorre quando no h o tratamento correto da cistite e as bactrias atingem os rins,

O que significa 1000 000 de leucócitos na urina?

É mais grave? Não, o exame com contagem de leucócitos superior 1.000.000 (um milhão) não define gravidade, apenas sugere mais fortemente o quadro de infecção. Vale lembrar que somente o resultado do exame de urocultura é que determina se a criança tem ou não infecção de urina.

O que faz baixar os leucócitos?

Leucócitos baixos, o que significa? Leucócitos são células sanguíneas também conhecidas como glóbulos brancos, e atuam para a defesa do organismo. O número menor que o normal de leucócitos no sangue é chamado de leucopenia e pode estar relacionado á infecções, desnutrição, doenças autoimunes, doenças da medula óssea, do baço e tireoide.

Em alguns casos, pode ser resultado de uso de medicamentos ou tratamentos como quimioterapia e radioterapia. Pode estar relacionado a aumento do risco de infecção, presença de gânglios ou nódulos no corpo, aumento do baço, febre, lesão na pele e mucosas. A leucopenia pode ser detectada com um exame simples de sangue: o hemograma completo.

A investigação das possíveis causas e o tratamento deve ser feito por um médico hematologista. : Leucócitos baixos, o que significa?

Como saber se estou com infecção urinária no exame de urina?

A infecção urinária consiste em um processo inflamatório em um órgão do aparelho geniturinário ocasionado por um microrganismo, O tipo mais comum é a cistite aguda bacteriana que, embora possa atingir pessoas de ambos os sexos, é mais comum em mulheres adultas.

Ardência ao urinar Dor pélvica e/ou lombar Urina escura e com odor forte Sangue na urina Febre Incontinência urinária Vontade urgente de urinar Aumento na frequência das micções

O diagnóstico da infecção urinária é feito a partir do quadro clínico, podendo ser auxiliado por exames de urina, de sangue ou de imagem. Infecções urinárias podem ter diferentes nomes, dependendo do órgão comprometido. Por exemplo: infecções que comprometem o rim são chamadas de pielonefrite e as que comprometem a bexiga chamamos de cistite.

Rim = pielonefrite Bexiga = cistite Uretra = uretrite Próstata = prostatite Epidídimo = epididimite Testículo = orquite (é comum o comprometimento conjunto do testículo e do epidídimo = orquiepididimite) Vagina = vaginite Vulva = vulvite (é comum o comprometimento conjunto da vulva e vagina = vulvovaginite)

A presença de leucócitos aumentados no exame de urina é um indicador de infecção urinária, porém não é um achado específico desta doença. O número de leucócitos no exame também não é um indicador de gravidade. Dessa forma, uma quantidade maior de leucócitos na urina não significa que a situação se agravou.

Os principais indicadores de gravidade são a presença de febre (temperatura maior ou igual a 37,8oC) e leucocitose (número aumentado de leucócitos no SANGUE). Nesses casos, é necessário o acompanhamento próximo por um médico, às vezes requerendo hospitalização. A imensa maioria das infecções urinárias são causadas por bactérias gram negativas, provenientes do trato intestinal.

A mais comum é chamada de Escherichia coli, O tratamento pode variar de acordo com o tipo de infecção e a sua gravidade, mas sempre irá requerer uso de antibióticos, Por exemplo, uma cistite aguda em paciente saudável e sem fatores de risco, o diagnóstico é feito por parâmetros clínico e não requer exames complementares.

  1. O tratamento pode ser prontamente instituído com antibióticos que combatem enterobactérias sensíveis, com duração de poucos dias (até 7 dias).
  2. Por outro lado, um caso de pielonefrite aguda em paciente idoso e diabético, requer exames de sangue, culturas e exames de imagem.
  3. É tratado em ambiente hospitalar e a antibioticoterapia tem uma duração mais prolongada, podendo ser necessários antibióticos com cobertura para bactérias mais resistentes.

Veja o vídeo do Dr Heleno Paes sobre prevenção de infecções urinárias : https://youtu.be/kHG2cDXsszc Veja o vídeo do Dr Heleno Paes sobre prostatites :

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