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O Que Significa Quarta Feira De Cinzas Para Os Evangélicos?

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Qual o significado da Quaresma para os evangélicos

O que representam os 40 dias da Quaresma? – A palavra Quaresma vem do termo Quadragesima, que em latim significa “quarenta dias”. Essa associação do termo com os quarenta dias também está presente em outros idiomas, como no espanhol, que se refere ao período como Cuaresma ; no italiano, Quaresima ; e no francês, Carême,

o jejum de Jesus no deserto ocorreu durante 40 dias; o dilúvio do qual Noé sobreviveu também levou 40 dias e 40 noites; a travessia do deserto por Moisés e os hebreus ocorreu em 40 anos.

A Quaresma é uma prática realizada por fiéis de tradição católica, assim como por devotos da Igreja Ortodoxa, anglicanos e luteranos. Aqui no Brasil, existe um grande número de cristãos evangélicos, e, para eles, a Quaresma não é observada, uma vez que o entendimento da tradição evangélica é de que práticas como jejuns e orações não devem ser resumidas apenas aos 40 dias que antecedem a Páscoa.

Qual o verdadeiro sentido da Quarta-feira de Cinzas?

Significado da Quarta-feira de Cinzas A Quarta-feira de Cinzas representa o primeiro dia da Quaresma no calendário gregoriano, podendo também ser designada por Dia das Cinzas e é uma data celebrada por alguns elementos da comunidade cristã. A data é um símbolo do dever da conversão e da mudança de vida, para recordar a passageira fragilidade da vida humana, sujeita à morte.

  • Coincide com o dia seguinte à terça-feira de Carnaval e é o primeiro dos 40 dias (Quaresma) entre essa terça-feira e a sexta-feira (Santa) anterior ao domingo de Páscoa.
  • A origem deste nome é puramente religiosa.
  • Neste dia, é celebrada a tradicional missa das cinzas.
  • As cinzas utilizadas neste ritual provêm da queima dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior.

A estas cinzas mistura-se água benta. De acordo com a tradição, o celebrante desta cerimônia utiliza essas cinzas úmidas para sinalizar uma cruz na fronte de cada fiel, proferindo a frase “Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás” ou a frase “Convertei-vos e crede no Evangelho”.

Na Quarta-feira de Cinzas (e na Sexta-feira Santa) a Igreja Católica aconselha os fiéis a fazerem jejum e a não comerem carne. Esta tradição já existe há muitos anos e tem como propósito fazer com que os fiéis tomem parte do sacrifício de Jesus. Assim como Jesus se sacrificou na cruz, aquele que crê também pode fazer um sacrifício, abstendo-se de uma coisa que gosta, neste caso, a carne.

Descubra mais sobre o significado da e da,

O que significa a cruz de cinza na testa?

Por que colocamos a cinza na testa? – A cruz que o sacerdote faz na testa, com cinzas, simboliza penitência e arrependimento. Ela faz lembrar que vamos morrer e que “ao pó da terra voltaremos” (cf. Gn 3, 19), para que, dessa forma, nosso corpo seja transfigurado por Deus de maneira gloriosa.

O que os evangélicos celebram na Páscoa

Significado de Páscoa Cristã A Páscoa Cristã é uma das festividades mais importantes para o cristianismo, pois representa a ressurreição de Jesus Cristo, o filho de Deus. A data é comemorada anualmente no primeiro domingo após a primeira lua cheia que ocorre no início da primavera (no Hemisfério Norte) e do outono (no Hemisfério Sul).

  • A data é sempre entre os dias 22 de março e 25 de abril.
  • Dentro do cristianismo, diferentes religiões e denominações celebram a Páscoa de maneira diferente.
  • Por exemplo, os protestantes celebram de maneira diferente que os católicos.
  • Enquanto os católicos são encorajados a não comer carne na Quaresma, para os protestantes não existe essa restrição.

Além disso, os protestantes não costumam celebrar todos os dias da Semana Santa como os católicos, dando mais importância à Sexta Feira Santa e Domingo de Páscoa. Durante os 40 dias que precedem a Semana Santa e a Páscoa – período conhecido como Quaresma – os católicos se dedicam à penitência para lembrar os 40 dias passados por Jesus no deserto e os sofrimentos que ele suportou na cruz.

  • A Semana Santa começa com o Domingo de Ramos, que lembra a entrada de Jesus em Jerusalém, ocasião em que as pessoas cobriam a estrada com folhas da palmeira, para comemorar a sua chegada.
  • A Sexta Feira Santa é o dia em que os cristãos celebram a morte de Jesus na cruz.
  • E por fim, com a chegada do Domingo de Páscoa, os cristãos celebram a Ressurreição de Cristo e a sua primeira aparição entre os seus discípulos.

A Páscoa já era comemorada antes do surgimento do Cristianismo. Tratava-se da comemoração do povo judeu por terem sido libertados da escravidão no Egito, que durou aproximadamente 400 anos. Segundo a Bíblia, supostamente Jesus teria participado de várias celebrações pascais.

  • Quando tinha doze anos de idade foi levado pela primeira vez pelos seus pais, José e Maria, para comemorar a Páscoa, conforme narram algumas das histórias do Novo Testamento da Bíblia.
  • A mais famosa participação relatada na bíblia foi a “Última Ceia”, onde Jesus e os seus discípulos fizeram a “comunhão do corpo e do sangue”, simbolizados pelo pão e pelo vinho.

: Significado de Páscoa Cristã

O que os evangélicos acham da Semana Santa

Páscoa Cristã: significado para os evangélicos e católicos A Páscoa Cristã é uma das festividades mais importantes para o cristianismo, pois representa a ressurreição de Jesus Cristo, o filho de Deus. A data é comemorada anualmente no primeiro domingo após a primeira lua cheia que ocorre no início da primavera (no Hemisfério Norte) e do outono (no Hemisfério Sul).

Além disso, os evangélicos, em geral, não costumam celebrar todos os dias da Semana Santa como os católicos, dando mais importância à Sexta Feira Santa e ao Domingo de Páscoa.Durante os 40 dias que precedem a Semana Santa e a Páscoa – período conhecido como Quaresma – os católicos se dedicam à penitência para lembrar os 40 dias passados por Jesus no deserto e os sofrimentos que ele suportou na cruz. A Semana Santa começa com o Domingo de Ramos, que lembra a entrada de Jesus em Jerusalém, ocasião em que as pessoas cobriam a estrada com folhas da palmeira, para comemorar a sua chegada.

A Sexta Feira Santa é o dia em que os cristãos celebram a morte de Jesus na cruz. E por fim, com a chegada do Domingo de Páscoa, os cristãos celebram a Ressurreição de Cristo e a sua primeira aparição entre os seus discípulos.

O que a Bíblia fala sobre comer carne na Quaresma?

De acordo com a bíblia, pode ou não pode comer carne no sábado de aleluia? – Segundo a bíblia, Jesus Cristo viveu e morreu para salvar todas as pessoas de seus pecados. Durante a Quaresma, que é o período de 40 dias que antecede a Páscoa, a recomendação da Igreja é que o fiel não coma carne ou substitua isso por pequenas ações de sacrifício.

  • A abstenção de carne na Sexta-feira Santa e no sábado de aleluia, por exemplo, ocorre em respeito ao derramamento do sangue de Jesus Cristo durante o seu sacrifício antes e durante a crucificação.
  • Além disso, muitos religiosos creem que ao fazer jejum ou se abster de comer carne, a pessoa expressa seu desejo de se afastar dos pecados.

Continua depois da publicidade Mas em que livro da bíblia está escrito que não pode comer carne na sexta-feira santa e no sábado de aleluia? Está descrito em Levítico 11. ​ Confira 3 receitas de colomba pascal Nessa passagem bíblica, o Senhor fala a Moisés e Arão.

E define quais animais podem ser comidos e quais não podem: “você pode comer qualquer animal que tenha o casco fendido e que rumine. Há alguns que só ruminam ou só têm o casco fendido, mas não deves comê-los”. A Igreja Católica não recomenda o jejum de carne apenas na semana santa, na sexta-feira e no sábado de aleluia.

Ao contrário do que muitos pensam, ela recomenda a abstinência de carne em todas as sexta-feiras do ano. Pelo menos é o que está escrito na página 365 do Código de Direito Canônico, o livro que rege as regras da Igreja Católica. Se para a carne não há uma regra de proibição, o mesmo vale para se ouvir música no sábado de aleluia.

Quem inventou a Quarta-feira de Cinzas?

A imposição de cinzas surgiu na Igreja Primitiva e foi incorporada como um ritual sacramental da Igreja Católica por volta do século XI.

Por que não pode comer carne na Quarta de cinzas?

Existe fundamento bíblico para a obrigatoriedade de se abster de carne na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira da Paixão? “Por que não comer carne na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa? Por que quarta-feira de cinzas?” Antes de responder essa pergunta, destacamos que o jejum bíblico é uma prática benéfica que deve ser seguida de oração e estudo da Bíblia.

A mente fica mais lúcida e o Espírito Santo age por meio das Escrituras Sagradas. Para conhecer mais sobre os benefícios do jejum, leia o artigo ” Como e por que fazer jejum? ” e ” O que a Bíblia diz sobre o jejum ?” Ambos artigos estão publicados neste site. Sobre a questão acima, ressaltamos que a quarta-feira de cinzas é uma tradição católica sem apoio das Escrituras Sagradas, e a abstenção de carne nesse dia, assim como na sexta-feira santa, são práticas que a igreja católica impõe, mas não há fundamento bíblico para tal obrigatoriedade.

Estas ordenanças se encontram no Código de Direito Canônico da Igreja Católica, na seção transcrita abaixo, e não na Bíblia: 1 Cânone 1250 – Os dias e tempos de penitência na Igreja universal são todas as sextas-feiras do ano e o tempo da Quaresma. Cânone – 1251 – Guarde-se a abstinência de carne ou de outro alimento segundo as determinações da Conferência episcopal, todas as sextas-feiras do ano, a não ser que coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades; a abstinência e o jejum na quarta-feira de Cinzas e na sexta-feira da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Cânone – 1252 – Estão obrigados à lei da abstinência os que completaram catorze anos de idade; à lei do jejum estão sujeitos todos os maiores de idade até terem começado os sessenta anos. Todavia os pastores de almas e os pais procurem que, mesmo aqueles que, por motivo de idade menor não estão obrigados à lei da abstinência e do jejum, sejam formados no sentido genuíno da penitência.

Embora o jejum tenha o seu valor como prática terapêutica de dar um descanso para o sistema digestivo a fim de se obter uma mente mais clara para se dedicar à oração e ao estudo da Bíblia, a participação deve ser voluntária e de acordo com a possibilidade física de cada um.

Entretanto, de acordo com as diretrizes católicas “estão sujeitos todos os maiores de idade até terem começado os sessenta anos.” Segundo esse costume, várias mídias de orientação católica fazem declarações semelhantes, como as destacadas abaixo: “A Igreja recomenda que, na quarta-feira de cinzas e também na sexta-feira santa, os fiéis jejuem e se abstenham de carne.” 2 “A Igreja recomenda, ainda, que em toda sexta-feira do ano o católico praticante faça uma penitência, que pode ser substituída por uma obra de caridade (por exemplo, visitar um doente ou ajudar uma pessoa pobre) ou de piedade (por exemplo, ir à Missa, rezar o terço em família, via-sacra, círculo bíblico etc).” 3 Reiteramos que não há fundamento bíblico para as práticas penitenciais, tampouco a obrigatoriedade de se fazer penitência e jejum na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira da paixão.

Tais práticas são tradições católicas. Elas possuem um elaborado simbolismo, mas estão associadas ao conceito de penitência que, segundo a Igreja, é um sacramento.4 Ensina-se que os sacramentos são meios de comunicar graça salvadora, 5 contrariando a verdade bíblica de que a salvação é unicamente pela graça, mediante a fé em Jesus: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8).

  • Visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei” (Romanos 3:20).
  • A data propriamente dita da Sexta-Feira Santa ou da Paixão tem sua origem aparentemente nos astros e em adaptações de calendário. Vejam só.
  • Conforme a tradição católica, é a sexta que antecede o dia 14 de Nisã do calendário hebraico.

Mas como se sabe que é nessa época do ano no Ocidente (geralmente entre 20 de março e 23 de abril)? O cálculo que se fez no passado aponta para a primeira sexta-feira após a primeira lua cheia depois do equinócio* de outono do hemisfério sul ou o equinócio da primavera no hemisfério norte.

Mas afinal de contas, é um dia santo, da paixão ou da autoanálise? Na Bíblia não há qualquer indicação de que seja um dia santo, ou separado especialmente por Deus. Somente o sábado recebe tal distinção, principalmente nos livros de Gênesis, Êxodo, Isaías, entre outros. Analisando o livro sagrado do cristianismo, não há muita sustentação para afirmar que a sexta-feira tem algum caráter santificado.

Sobre paixão de Cristo, vale somente ressaltar que não estamos falando de um filme de 2004 produzido por Mel Gibson sobre os últimos momentos de Jesus antes de morrer crucificado. A palavra paixão vem do latim passio – onis derivado de passus, particípio passado de pati, ou sofrer.

  1. A palavra está ligada aos sofrimentos e finalmente morte de Jesus Cristo conforme relato dos quatro evangelhos em confirmação com diversas profecias do Antigo Testamento (destacando-se Isaías 53).
  2. Jesus realmente sofreu injúrias, humilhações e foi crucificado de maneira desleal depois de ser submetido a um julgamento absolutamente tendencioso.

E o pior: padeceu emocionalmente e espiritualmente muito mais por conta dos pecados da humanidade colocados sobre Seus ombros. Mas Ele ressuscitou e, conforme os capítulos 5, 8, 9 e 10 do livro de Hebreus, atua como um superior sumo sacerdote em favor de cada um de nós para remissão de pecados e finalmente juízo também (basta fazer analogia com profecias de Daniel 9 e alguns capítulos de Levítico).

  • Então não está mais morto e esse dia em que muitos de nós paramos nossos trabalhos não pode ser lembrado apenas como dia de morte e dor, porque o ministério de Cristo não se restringiu a esse acontecimento.
  • Foi além e irá mais ainda.
  • A Bíblia assegura que Ele literalmente irá voltar.
  • Isso, sim, é que podemos chamar de ciclo completo.

Não sou preso a datas quando o assunto é refletir, mas parece que muitas pessoas são. Então, para quem gosta de datas específicas para fazer uma autoanálise espiritual, talvez a dita Sexta-Feira Santa ou da Paixão seja a ideal. Vamos chamá-la de Sexta-Feira da Autoanálise espiritual, que tal? Dia de levar em conta a santidade de Deus, Seu chamado individual para cada um ser santo (separado) por Ele para ser salvo e ajudar outros a encontrar a salvação pela graça.

Dia de recordar a paixão que Cristo tem por mim e por você também. O imenso amor de Alguém que não hesitou em se anular e sofrer a morte física para pagar os pecados. Coisa muito maior do que a gente consegue realmente compreender e digerir. Na minha infância, cresci vendo gente comer somente peixe ou jejuar na sexta que antecede o domingo de Páscoa.

E ficava nisso a tal comemoração da data. Nada mais. Mas eu vejo necessidade de algo muito mais profundo, mais consistente e mais duradouro. A ideia de autoanálise espiritual na sexta-feira é só um esboço do que deveria ser o cotidiano faria muito bem ao ser humano dedicar uma hora por dia para pensar em Cristo e, claro, no Seu sacrifício.

Mas certamente não apenas sobre o fato histórico da morte, suas circunstâncias e contexto religioso e político. Dia de pensar Nele como um Salvador. Alguém de quem eu dependo. Vamos fazer um dia diferente nessa próxima Sexta-Feira da Autoanálise!” 6 Equipe Biblia.com.br —————————— Código de Direito Canônico 2 paroquianossasenhoradocarmo.com 3 catequisar.com.br 4 Catecismo da Igreja Católica, 1420,5 Idem.6 Coluna Felipe Lemos * O equinócio é definido como o instante em que o Sol, em sua órbita aparente (como vista da Terra), cruza o plano do equador celeste (a linha do equador terrestre projetada na esfera celeste).

Mais precisamente é o ponto no qual a eclíptica cruza o equador celeste. Os equinócios ocorrem nos meses de março e setembro quando definem mudanças de estação. Em março, o equinócio marca o início da primavera no hemisfério norte e do outono no hemisfério sul.

O que o Antigo Testamento diz sobre as cinzas?

Elas recordam a fragilidade e finitude do homem. Todo o Antigo Testamento traz inúmeras passagens em que as Cinzas se apresentam como elemento de purificação, como no caso daqueles que precisavam se purificar ao tocar nos corpos dos mortos (Nm.

O que não pode fazer na quarta de cinzas?

Diocese de Novo Hamburgo – NOTÍCIAS: QUARTA-FEIRA DE CINZAS A QUARTA-FEIRA DE CINZAS É UMA DAS CELEBRAÇÕES MAIS IMPORTANTES PORQUE NOS LEMBRA QUE SOMOS PÓ. Mesmo não sendo dia de preceito, sempre devemos participar pois é a celebração que nos recorda o que jamais devemos esquecer: “Lembra-te de que és pó e ao pó voltarás” e que eu preciso me “Converter e crer no Evangelho”. _ O QUE É A QUARTA-FEIRA DE CINZAS? É o primeiro dia da Quaresma, que são 40 dias onde a Igreja nos convida a conversão para bem vivermos os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. _ COMO NASCEU A TRADIÇÃO DE IMPOR AS CINZAS? Desde a Igreja primitiva, onde os cristãos colocavam as cinzas sobre a cabeça num gesto penitencial para receber o Sacramento da Reconciliação na Quinta-feira Santa.

A Quaresma adquiriu um sentido penitencial por volta do ano 400 d.C. e, a partir do século XI passou a impor as cinzas. Qualquer pessoa pode receber este sacramental, inclusive os não católicos. _ O QUE AS CINZAS SIMBOLIZAM? A palavra cinza vem do latim “cinis”, que representa o produto da combustão de algo pelo fogo.

A cinza, como sinal de humildade, recorda ao cristão a sua origem e o seu fim: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra” (Gn 2,7); “até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás” (Gn 3,19). As cinzas vem da queimada dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior, que recebem água benta e incenso.

  1. A bênção das cinzas, como todo sacramental, somente pode ser feita por um sacerdote ou um diácono.
  2. O JEJUM E A ABSTINÊNCIA SÃO NECESSÁRIOS? O jejum e a abstinência são obrigatórios durante a Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa, para as pessoas maiores de 18 e menores de 60 anos.
  3. Fora desses limites,é opcional.

Nesse dia, pode-se ter uma refeição “principal” uma vez durante o dia. A abstinência de comer carne é obrigatória a partir dos 14 anos. _ : Diocese de Novo Hamburgo – NOTÍCIAS: QUARTA-FEIRA DE CINZAS

O que significa cor cinza no mundo espiritual?

Elaborado a partir do branco e do preto, em proporções iguais, o cinzento simboliza a ressurreição, mas também a dor, o luto e os estados de espírito de tristeza e melancolia.

Por que Jesus foi recebido com ramos

O povo teria recebido Jesus com felicidade, colocando ramos de palmeiras e oliveira no caminho para ele passar, o que também era descrito como hábito antigo, significando triunfo. Dessa forma, o Domingo de Ramos foi consagrado.

O que aconteceu com Jesus durante a Quaresma?

O que é a quaresma? – O período da quaresma remete aos quarenta dias que antecedem a Páscoa, isto é a ressurreição de Jesus Cristo, celebrado sempre aos domingos desde o século IV. Este período é celebrado pelas Igrejas Católica, Anglicana, Ortodoxa e Luterana, A quaresma tem início na quarta-feira de cinzas e termina no domingo de Ramos, ou seja o anterior ao domingo da Páscoa. O ciclo Pascal concebe três momentos: a preparação, a celebração e o prolongamento. O período da quaresma corresponde então a preparação para a Páscoa,

Durante os quarenta dias que antecedem a Semana Santa e a Páscoa, os cristãos relembram os quarenta dias que Jesus Cristo passou no deserto. É um momento voltado para reflexões e serviços religiosos como orações, caridade e abstinência de carne. Além disso, a Igreja veste os ministros com a cor roxa, que simboliza tristeza e dor.

Na quarta feira de cinzas, quando inicia-se a quaresma são realizadas missas e os fiéis na religião católica são marcados na testa com a cor cinza, para relembrar a o fim da própria mortalidade. Essa prática é uma tradição bíblica que representa figuras importantes que jogavam cinzas em sua cabeça como forma de arrependimento por seus pecados.

Quais são as atitudes que devemos ter durante a Quaresma?

Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma de 2021 – «Vamos subir a Jerusalém» (Mt 20, 18). Quaresma: tempo para renovar fé, esperança e caridade. Queridos irmãos e irmãs! Jesus, ao anunciar aos discípulos a sua paixão, morte e ressurreição como cumprimento da vontade do Pai, desvenda-lhes o sentido profundo da sua missão e convida-os a associarem-se à mesma pela salvação do mundo.

  1. Ao percorrer o caminho quaresmal que nos conduz às celebrações pascais, recordamos Aquele que «Se rebaixou a Si mesmo, tornando-Se obediente até à morte e morte de cruz» ( Flp 2, 8).
  2. Neste tempo de conversão, renovamos a nossa fé, obtemos a « água viva » da esperança e recebemos com o coração aberto o amor de Deus que nos transforma em irmãos e irmãs em Cristo.

Na noite de Páscoa, renovaremos as promessas do nosso Batismo, para renascer como mulheres e homens novos por obra e graça do Espírito Santo. Entretanto o itinerário da Quaresma, como aliás todo o caminho cristão, já está inteiramente sob a luz da Ressurreição que anima os sentimentos, atitudes e opções de quem deseja seguir a Cristo.

A fé chama-nos a acolher a Verdade e a tornar-nos suas testemunhas diante de Deus e de todos os nossos irmãos e irmãs

Neste tempo de Quaresma, acolher e viver a Verdade manifestada em Cristo significa, antes de mais, deixar-nos alcançar pela Palavra de Deus, que nos é transmitida de geração em geração pela Igreja. Esta Verdade não é uma construção do intelecto, reservada a poucas mentes seletas, superiores ou ilustres, mas é uma mensagem que recebemos e podemos compreender graças à inteligência do coração, aberto à grandeza de Deus, que nos ama ainda antes de nós próprios tomarmos consciência disso.

Esta Verdade é o próprio Cristo, que, assumindo completamente a nossa humanidade, Se fez Caminho – exigente, mas aberto a todos – que conduz à plenitude da Vida. O jejum, vivido como experiência de privação, leva as pessoas que o praticam com simplicidade de coração a redescobrir o dom de Deus e a compreender a nossa realidade de criaturas que, feitas à sua imagem e semelhança, n’Ele encontram plena realização.

Ao fazer experiência duma pobreza assumida, quem jejua faz-se pobre com os pobres e «acumula» a riqueza do amor recebido e partilhado. O jejum, assim entendido e praticado, ajuda a amar a Deus e ao próximo, pois, como ensina São Tomás de Aquino, o amor é um movimento que centra a minha atenção no outro, considerando-o como um só comigo mesmo,

A esperança como «água viva», que nos permite continuar o nosso caminho

A samaritana, a quem Jesus pedira de beber junto do poço, não entende quando Ele lhe diz que poderia oferecer-lhe uma «água viva» (cf. Jo 4, 10-12); e, naturalmente, a primeira coisa que lhe vem ao pensamento é a água material, ao passo que Jesus pensava no Espírito Santo, que Ele dará em abundância no Mistério Pascal e que infunde em nós a esperança que não desilude.

Já quando preanuncia a sua paixão e morte, Jesus abre à esperança dizendo que « ressuscitará ao terceiro dia» ( Mt 20, 19). Jesus fala-nos do futuro aberto de par em par pela misericórdia do Pai. Esperar com Ele e graças a Ele significa acreditar que, a última palavra na história, não a têm os nossos erros, as nossas violências e injustiças, nem o pecado que crucifica o Amor; significa obter do seu Coração aberto o perdão do Pai.

No contexto de preocupação em que vivemos atualmente onde tudo parece frágil e incerto, falar de esperança poderia parecer uma provocação. O tempo da Quaresma é feito para ter esperança, para voltar a dirigir o nosso olhar para a paciência de Deus, que continua a cuidar da sua Criação, não obstante nós a maltratarmos com frequência (cf.

Enc., –.–). É ter esperança naquela reconciliação a que nos exorta apaixonadamente São Paulo: «Reconciliai-vos com Deus» ( 2 Cor 5, 20). Recebendo o perdão no Sacramento que está no centro do nosso processo de conversão, tornamo-nos, por nossa vez, propagadores do perdão: tendo-o recebido nós próprios, podemos oferecê-lo através da capacidade de viver um diálogo solícito e adotando um comportamento que conforta quem está ferido.

O perdão de Deus, através também das nossas palavras e gestos, possibilita viver uma Páscoa de fraternidade. Na Quaresma, estejamos mais atentos a «dizer palavras de incentivo, que reconfortam, consolam, fortalecem, estimulam, em vez de palavras que humilham, angustiam, irritam, desprezam» (, 223).

  1. Às vezes, para dar esperança, basta ser «uma pessoa amável, que deixa de lado as suas preocupações e urgências para prestar atenção, oferecer um sorriso, dizer uma palavra de estímulo, possibilitar um espaço de escuta no meio de tanta indiferença» (, 224).
  2. No recolhimento e oração silenciosa, a esperança é-nos dada como inspiração e luz interior, que ilumina desafios e opções da nossa missão; por isso mesmo, é fundamental recolher-se para rezar (cf.

Mt 6, 6) e encontrar, no segredo, o Pai da ternura. Viver uma Quaresma com esperança significa sentir que, em Jesus Cristo, somos testemunhas do tempo novo em que Deus renova todas as coisas (cf. Ap 21, 1-6), «sempre dispostos a dar a razão da esperança a todo aquele que peça» ( 1 Ped 3, 15): a razão é Cristo, que dá a sua vida na cruz e Deus ressuscita ao terceiro dia.

A caridade, vivida seguindo as pegadas de Cristo na atenção e compaixão por cada pessoa, é a mais alta expressão da nossa fé e da nossa esperança

A caridade alegra-se ao ver o outro crescer ; e de igual modo sofre quando o encontra na angústia: sozinho, doente, sem abrigo, desprezado, necessitado A caridade é o impulso do coração que nos faz sair de nós mesmos gerando o vínculo da partilha e da comunhão.

«A partir do “amor social”, é possível avançar para uma civilização do amor a que todos nos podemos sentir chamados. Com o seu dinamismo universal, a caridade pode construir um mundo novo, porque não é um sentimento estéril, mas o modo melhor de alcançar vias eficazes de desenvolvimento para todos» (, 183).

A caridade é dom, que dá sentido à nossa vida e graças ao qual consideramos quem se encontra na privação como membro da nossa própria família, um amigo, um irmão. O pouco, se partilhado com amor, nunca acaba, mas transforma-se em reserva de vida e felicidade.

  1. Aconteceu assim com a farinha e o azeite da viúva de Sarepta, que oferece ao profeta Elias o bocado de pão que tinha (cf.1 Rs 17, 7-16), e com os pães que Jesus abençoa, parte e dá aos discípulos para que os distribuam à multidão (cf.
  2. Mc 6, 30-44).
  3. O mesmo sucede com a nossa esmola, seja ela pequena ou grande, oferecida com alegria e simplicidade.

Viver uma Quaresma de caridade significa cuidar de quem se encontra em condições de sofrimento, abandono ou angústia por causa da pandemia de Covid-19. Neste contexto de grande incerteza quanto ao futuro, lembrando-nos da palavra que Deus dera ao seu Servo – «não temas, porque Eu te resgatei» ( Is 43, 1) –, ofereçamos, juntamente com a nossa obra de caridade, uma palavra de confiança e façamos sentir ao outro que Deus o ama como um filho.

«Só com um olhar cujo horizonte esteja transformado pela caridade, levando-nos a perceber a dignidade do outro, é que os pobres são reconhecidos e apreciados na sua dignidade imensa, respeitados no seu estilo próprio e cultura e, por conseguinte, verdadeiramente integrados na sociedade» (, 187). Queridos irmãos e irmãs, cada etapa da vida é um tempo para crer, esperar e amar.

Que este apelo a viver a Quaresma como percurso de conversão, oração e partilha dos nossos bens, nos ajude a repassar, na nossa memória comunitária e pessoal, a fé que vem de Cristo vivo, a esperança animada pelo sopro do Espírito e o amor cuja fonte inexaurível é o coração misericordioso do Pai.

  • Que Maria, Mãe do Salvador, fiel aos pés da cruz e no coração da Igreja, nos ampare com a sua solícita presença, e a bênção do Ressuscitado nos acompanhe no caminho rumo à luz pascal.
  • Roma, em São João de Latrão, na Memória de São Martinho de Tours, 11 de novembro de 2020.
  • Francisco

: A Quaresma é um tempo que nos convida à conversão e a atitudes novas

O que significa o símbolo da cruz no pescoço?

Tattoo de cruz no pescoço. Também em um modelo de cruz latina, porém com detalhes diferentes, esse desenho carrega consigo um terço, que é um símbolo religioso, representando devoçãoefé, utilizado para orações. Você pode montar a figura da forma que quiser, colocando a palavra fé ou Deus, como preferir.

Quem pode receber as cinzas?

Quem pode receber as cinzas? Qualquer pessoa pode receber este sacramental, inclusive os não católicos. Como explica o Catecismo, ‘sacramentais não conferem a graça do Espírito Santo à maneira dos sacramentos; mas, pela oração da Igreja, preparam para receber a graça e dispõem para cooperar com ela’.

Qual o Salmo de Quarta-feira de Cinzas?

Quarta-feira de Cinzas Ano C Salmo 50 (51)

Onde Jesus passou 40 dias e 40 noites de jejum?

Após ser batizado por João Batista no Rio Jordão, Jesus veio para o deserto próximo a Jericó, onde jejuou e meditou por 40 dias e foi tentado três vezes pelo diabo, segundo a Bíblia.

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