O que significa vc ver coisas que não existem
Alucinação: entenda o que é e quando procurar tratamento A confusão mental pode ocorrer em decorrência de vários fatores: predisposição genética, fatores estressores episódicos ou persistentes, doenças clínicas, consumo de substância psicoativas etc.
- Sua manifestação pode ser muito diversa e causar bastante sofrimento.
- Mudanças no humor, alterações de pensamento, de atenção e de personalidade são alguns exemplos de perturbações psíquicas.
- Dentre as manifestações possíveis decorrentes dessas perturbações está a alucinação.
- Vamos entender um pouco melhor tal fenômeno e seu tratamento.
Alucinação: O que é? As sensações do corpo humano e a consciência dessas sensações permitem o conhecimento do mundo. Em algumas situações podem acontecer alterações na sensopercepção, ou seja, deformações na recepção e no processo de consciência dos estímulos que chegam ao organismo.
- Percepções deformadas de objetos e seres podem ocorrer em nosso cotidiano por alterações na consciência, quadros de fadiga ou forte falta de atenção.
- Dentre as alterações na qualidade da sensopercepção, está a alucinação.
- Em um quadro de alucinação, uma pessoa passa a perceber um objeto, sem que ele esteja realmente presente, ou seja, sem o estímulo sensorial.
Em outras palavras, a pessoa pode acreditar e ter a experiência de ver, ouvir ou sentir alguma coisa que não existe em determinada situação.
- Quais os tipos e suas características?
- Alucinações podem ser:
- – Auditivas: quando alguém escuta vozes sem que ninguém esteja falando, geralmente, com conteúdo depreciativo e/ou de perseguição, ou mesmo conteúdo de grandeza;
- – Visuais: a pessoa pode ver figuras e imagens, partes de corpos ou objetos que não estão presentes;
- – Táteis: refere-se a sensações incomuns e irreais de toques no corpo;
- – Olfativas ou gustativas: sensação de odores e/ou sabores estranhos;
- – Cinestésicas: referem-se a sensações alteradas de movimento de partes do corpo;
- – Cenestésicas: a pessoa tem sensações anormais nos órgãos do corpo.
- Alucinação ou delírio? Saiba as diferenças
Como vimos, uma alucinação refere-se a uma experiência alterada da sensopercepção. O delírio, por sua vez, constitui uma alteração do pensamento. Nesse último caso, trata-se de um distúrbio no julgamento de realidade Uma pessoa em estado delirante tem convicção absoluta de uma idéia que não é verdadeira e que não é compartilhada entre outras pessoas saudáveis, e em geral, o conteúdo do pensamento não é algo possível.
- Quais as causas de uma alucinação?
- A alucinação é uma manifestação psicopatológica, ou seja, um distúrbio na vida mental de alguém, como discutimos nos tópicos acima.
- Esse fenômeno costuma ocorrer na, nos transtornos de humor, na depressão grave, em decorrência de quadros de alcoolismo, nos transtornos de personalidade, em alguns quadros de distúrbios neurológicos (como as doenças de Parkinson e de ) ou de intoxicação por substâncias alucinógenas, bem como outras condições médicas gerais.
- Como identificar um tratamento?
- O tratamento para tal manifestação passa primeiro por um diagnóstico diferencial, realizado pelo profissional da psiquiatria, para que seja possível identificar se o quadro está associado a condições neurológicas, uso de substâncias, alterações no humor ou transtornos psicóticos.
O uso de medicamentos específicos (em geral, os antipsicóticos, os estabilizadores de humor ou antidepressivos, dependendo do caso) pode ser recomendado por profissionais da área da Saúde Mental, em especial, o, As condições médicas gerais do aparelho sensório também devem ser avaliadas.
É normal ver coisas que não existem?
Você sabe identificar uma alucinação? Esse é um problema que, apesar de não ser tão abordado, é mais comum do que pensamos e é um sinal de que a saúde mental não está bem. Para você ter ideia, o estudo publicado British Psychiatry Journal concluiu que uma a cada 20 pessoas já teve um episódio de alucinação.
O que significa quando a pessoa começa a ver coisas?
Quais as causas de alucinação? – A alucinação não necessariamente está associada a uma doença. Ela pode se apresentar como consequência do abuso de álcool ou drogas e até mesmo como um efeito colateral de certos medicamentos. No entanto, a alucinação é um sintoma importante de condições como a esquizofrenia, a depressão psicótica e a epilepsia.
O que faz a pessoa ter alucinações
Psiquiatra e clínico geral, é pós-graduado em medicina tradicional chinesa e acupuntura pela Associação Médica Brasileir. i Redatora de saúde e bem-estar, autora de reportagens sobre alimentação, família e estilo de vida. Atualizado em 30 de maio de 2023 A alucinação é uma condição que afeta os sentidos (visão, audição, olfato, tato e paladar), provocando a percepção de algo que não existe objetivamente.
Transtornos psiquiátricos como esquizofrenia e depressão psicótica Febre Deficiência renal Tumores no cérebro AIDS Epilepsia Demência (causa comum de alucinação em idosos) Narcolepsia Paralisia do sono Condições sensoriais, como surdez ou cegueira Efeito colateral de medicamentos Efeito ou abstinência de drogas, como álcool, cocaína, crack, maconha, heroína, LSD, anfetaminas, cloridrato de cetamina, entre outras
Saiba mais: Zolpidem causa alucinações? Entenda os possíveis riscos do uso indevido do remédio A alucinação pode ser categorizada como:
Alucinação auditiva : quando o paciente escuta vozes ou conversas, geralmente comentando atos do paciente, injuriando-o ou comunicando informações fantásticas Alucinação visual : quando o paciente visualiza algo que não existe. Podem ser de formato inespecífico, como raios, vultos, sombras, ou com formato bem delineado, como pessoas, animais, anjos, bruxas, demônios Alucinação tátil : ocorre quando o paciente tem a percepção de sentir algo que não existe, como cócegas, arranhões e toques no corpo Alucinação olfativa : ocorre ao sentir cheiros que não existem. É comum que o sabores também se manifestem nesses tipos de alucinações (alucinações gustativas) Alucinação sinestésica : tipo de alucinação em que o paciente tem os sentidos trocados, podendo, por exemplo, sentir o gosto de uma cor Alucinações hipnagógicas : ocorrem quando o paciente tem uma alucinação durante o sono e podem estar associadas a distúrbios de sono
O diagnóstico de alucinação é feito pelo especialista de forma clínica, em geral com o suporte de familiares, que auxiliam a descrever como começaram as alucinações. Na suspeita de doenças, o profissional pode solicitar a realização de exames como:
Dosagem da glicemia Curva glicêmica Ressonância magnética Tomografia
Saiba mais: Psicose: o que é, sintomas e tratamento Basta a presença de alucinação para indicar necessidade de avaliação médica. É importante procurar ajuda médica o mais breve possível para investigar a origem das alucinações e iniciar o tratamento adequado. Os especialista que podem diagnosticar uma alucinação são:
Clínico médico Psiquiatra
O tratamento para alucinação depende do fator causador da condição. As alucinações de origem psiquiátrica normalmente são tratadas com o uso de medicamentos antipsicóticos e acompanhamento psiquiátrico, As alucinações de origem metabólica podem ser tratadas com medicações específicas e até cirurgias,
Como é o início da esquizofrenia?
Esquizofrenia | Pfizer Brasil Delírios – são ideias ou pensamentos que não correspondem à realidade, mas que a pessoa tem convicção absoluta. Por exemplo, ela acredita que está sendo vigiada, ou perseguida, ou observada por câmeras escondidas; acredita que os vizinhos ou as pessoas que passam na rua querem lhe fazer mal.
- Alucinações – são percepções irreais dos órgãos dos sentidos.
- As alucinações auditivas são as mais frequentes.
- A pessoa pode ouvir vozes que dão ordens de como agir ou que falam sobre ela.
- Mais raramente, podem ocorrer outras formas de alucinações, como visuais, táteis ou olfativas.
- Alterações do pensamento – as ideias podem se tornar confusas, desorganizadas ou desconexas, tornando o discurso da pessoa difícil de entender.
Principal sintoma negativo: Alterações da afetividade – a pessoa perde a capacidade de expressar suas emoções e de reagir emocionalmente às situações, ficando indiferente e sem expressão afetiva. Outras vezes, apresenta reações afetivas que são inadequadas em relação ao contexto em que se encontra.
Diminuição da motivação; Dificuldade de concentração; Alterações da motricidade; Desconfiança excessiva; Indiferença.
Atenção: a esquizofrenia geralmente evolui em episódios agudos que aparecem vários desses sintomas. Principalmente delírios e alucinações intercalados por períodos com pouca manifestação de sintomas. : Esquizofrenia | Pfizer Brasil
É normal ver coisas no escuro?
As alucinações hipnagógicas são experiências perceptivas, associadas a fenômenos visuais, táteis e auditivos, que acontecem na transição entre a vigília e o sono, ou seja, ao adormecer. Já as alucinações hipnopômpicas são experiências similares, todavia, ocorrem na transição entre sono e vigília, isto é, ao despertar.
- Decorrem da persistência de experiências oníricas no início do sono ou após acordar.
- Ambas não são indicativas de nenhuma patologia, porém, podem fazer parte da síndrome narcoléptica ou em casos de paralisia do sono.
- Essas alucinações podem causar confusão no indivíduo, pois é raro vivenciar e saber diferenciar o ilusório da realidade, são caracterizadas por imagens e sensações impactantes e/ou aterrorizantes, onde é incapaz distinguir o real.
Essas experiências potencializam o medo e frequentemente interrompem o sono da pessoa. Associadas a outros fatores, como ansiedade e estresse, podem acarretar alucinações mais complexas e frequentes. Na maioria dos casos, as alucinações são inofensivas e afastadas de sinais patológicos, contudo, se as experiências interromperem o sono e causarem ansiedade e medo, é essencial a procura de um profissional, como um psiquiatra ou especialista em sono, em busca de evitar casos mais graves e alcançar uma melhor qualidade de sono.
Quanto tempo pode durar uma alucinação?
Estágios da privação de sono – 24 horas sem dormir Uma noite sem descanso já é o suficiente para provocar o mesmo efeito que após o consumo de bebidas alcoólicas, Outros sintomas comuns são irritabilidade, dificuldade de concentração e cognição, tremores, fadiga, redução na coordenação e compulsão alimentar (desejo por comidas especialmente calóricas).36 horas sem dormir Os sintomas ficam mais intensos e a vontade de dormir se torna urgente,
- Nessa fase, é comum ter pequenos cochilos, de cerca de 30 segundos, sem perceber — o que pode provocar acidentes durante a realização de atividades.
- Continua após a publicidade A pessoa pode sentir ainda uma fadiga extrema, ter dificuldades em socializar e em tomar decisões, além de apresentar mudanças de comportamento.
+ Assine VEJA SAÚDE a partir de R$ 9,90 48 horas sem dormir Também conhecida como uma privação extrema do sono, nesse momento a fadiga e a irritabilidade se tornam ainda mais intensas e é possível que o indivíduo comece a alucinar, ouvindo e vendo coisas que não existem.
Aumento no nível de estresse e ansiedade também pode ocorrer. Continua após a publicidade 72 horas sem dormir A partir do terceiro dia sem dormir, a necessidade de repousar fica mais forte e há a tendência de os cochilos involuntários acontecerem com mais frequência. A falta de sono impacta a percepção do indivíduo.96 horas sem dormir A percepção de realidade acaba distorcida, após quatro dias sem dormir.
A necessidade de descansar se torna insuportável e a pessoa pode ter quadros de psicose por privação de sono, impactando na forma como vê a realidade ao seu redor. Em geral, esses sintomas diminuem depois que a pessoa descansa o suficiente.
Quais os 5 tipos de alucinações?
Eventos Definições É a sensopercepção que permite a aquisição dos elementos do conhecimento procedente do mundo exterior e do mundo interior, orgânico e psíquico. Ela requer a participação dos cinco sentidos externos (olfato, tato, visão, audição e paladar), dos sentidos internos (cenestésico, cinético e de orientação) e a percepção do mundo mental pela,
- Sensação é o elemento primário da senso-percepção.
- É o registro, na consciência, da estimulação produzida em qualquer dos aparelhos sensoriais.
- Elas podem ser externas (refletem propriedades e aspectos isolados das coisas e fenômenos que se encontram no mundo exterior) e internas (refletem os movimentos de partes isoladas do nosso corpo e o estado dos órgãos internos).
As sensações internas são de 3 tipos: motoras ou cinéticas (nos orientam sobre os movimentos dos membros e do nosso corpo), de equilíbrio (provém da parte interna do ouvido e indicam a posição do corpo e da cabeça) e orgânicas ou proprioceptivas (se originam nos órgãos internos).
- Cenestesia é o conjunto de sensações, muito vagas e indiferenciadas, que nos dá o sentimento de bem-estar.
- Imagem é a representação mental de um objeto registrado e percebido através de um dos mecanismos senso-perceptivos.
- Imagens sensoperceptivas normais – imagem sensorial ou perceptiva: é aquela obtida pela observação direto do objeto.
Suas características são: nitidez, corporiedade, projeção para o exterior, fixidez e não ser influenciada pela vontade; – imagem consecutiva: é a persistência da imagem sensorial depois do desaparecimento do estímulo, quando este é muito intenso. Ela perde rapidamente a ntidez, a corporiedade e a projeção passa para o espaço subjetivo, sendo que a vontade pode reavivá-la e/ou transformá-la; – imagem mnemônica: é a imagem da recordação evocada pela memória.
- É muito instável e influenciada pela vontade, além de ser pouco nítida e sem corporiedade; – imagem fantástica ou confabulatória: é produto da imaginação.
- Ela ocorre sem objeto, é sem nitidez, sem corporiedade e muito influenciada pela vontade; – imagem onírica: forma o conteúdo dos sonhos.
- É de origem menmônica ou imaginativa; – imagem pareidólica: criada pela imaginação e originada a partir de imagens reais (ex.: nuvens, manchas etc.).
De acordo com a Psicologia da Forma (Gestalt), o ato perceptivo consiste na apreensão de um totalidade, de natureza específica, cuja organização, do ponto de vista funcional, não representa a simples adição de elementos locais e temporais captados pelos órgãos dos sentidos.
Psicopatologia da sensopercepção 1- Variações normais Diminuição da sensibilidade pela fadiga da atenção Percepção mais ativa e mais clara por treinamento específico Maior claridade perceptiva por maior interesse e maior concentração da atenção 2- Alterações quantitativas das sensações Hiperestesia: é o aumento da intensidade das sensações; Hipoestesia: é a diminuição da sensibilidade aos estímulos sensoriais; Anestesia: é a abolição de todas as formas de sensibilidade; Analgesia: perda da sensibilidade à dor, com a conservação das outras formas de sensibilidade; Agnosia ou falta de conhecimento: por lesão (periférica ou central) dos aparelhos perceptivos. 3- Alterações qualitativas da sensopercepção Ilusões: é a percepção falseada ou deformada de um objeto real, cujas causas são: debilitação da atenção ou exaltação emocional (ilusão catatímica); Aberrações perceptivas: consiste no fato de se emprestar cores inusitadas aos objetos exteriores, comumente causadas por drogas;
Alucinações: é produto de um juízo alterado, o qual cria uma viva representação originada numa imagem de recordo ou da, a qual é projetada no exterior e aceita como real, como um produto de uma captação sensorial. Seus mecanismos podem ser: psicológicos ou neurológicos.
- Seguindo F.
- Alonso-Fernandes (Fundamentos de la Psiquiatria Actual, 2ª edição; Editorial Paz Montalvo, Madrid, 1972), são três os tipos de vivências alucinatórias: as alucinações verdadeiras, as alucinoses e as pseudoalucinações.
- Alucinações verdadeiras: – alucinação sensorial: auditivas, visuais, táteis, olfativas, gustativas; – alucinação cenestésica: se referem aos sentidos internos; – alucinação cinética: relacionadas a movimentos do próprio corpo; – alucinação psíquica: é uma intensa representação sem exteriorização e sem consciência de que é produzida na mente.
São pensamentos e palavras que se impõem como ordens; – alucinação verbomotora: sensação de que outras pessoas falam por intermédio da própria pessoa; – alucinação hipnagógica: na passagem vigilia-sono, quando há diminuição da lucidez de consciência; – alucinação extra-campina: são alucinações visuais que ocorrem foram do campo visual da própria pessoa; – eco ou sonorização do pensamento: é a sensação de ouvir os próprios pensamentos; – alucinação auditiva de observação dos próprios atos: é a sensação de ouvir observações acerca dos atos que a pessoa está realizando; – percepção delirante: é a interpretação delirante de uma percepção real.
Alucinoses ou alucinações neurológicas: – alucinose alcoólica: é o estado alucinatório agudo que ocorre nas intoxicações alcoólicas, que se acompanha de muita, mas não desperta nenhuma interpretação delirante, pois há consciência de que é produzido por uma perturbação determinada; – alucinose peduncular: é o estado alucinatório de natureza oniróide, caracterizado pelo desfile de alucinações visuais como um filme cinematográfico, não acompanhado de ansiedade e nem de interpretações delirantes.
Ocorre nas lesões do pedúnculo cerebral. Pseudo-alucinação: existe consciência de sua formação intra-psíquica e só secundariamente é projetada e referida ao campo senso-perceptivo. São influenciadas pela vontade e pelo conteúdo do pensamento Clínica As alucinações são mais frequentes na,
- Nesta, as alucinações cenestésicas são as mais comuns, seguidas das alucinações auditivas.
- A alucinação auditiva de observação dos próprios atos, a sonorização do próprio pensamento e o roubo do pensamento são características da esquizofrenia.
- Nas doenças afetivas, são mais freqüentes as ilusões.
- Nas Epilepsias predominam as visuais, auditivas e cenestésicas, mas também podem ocorrer estados alucinatórios paroxísticos.
Na embriaguez patológica predominam as alucinações visuais e táteis, e na alucinose alcoólica surgem vozes na terceira pessoa, sempre de conteúdo desagradável. Nos delírios febris (“delirium”) predominam as visões com imagens oníricas multiformes, de tonalidade afetivas variável.
Estou tendo alucinações durante o sono?
Sintomas – Cataplexia : é o único sintoma específico da narcolepsia (só acontece nesta doença), mas não está presente em todos os casos, já que existe também a forma clínica da narcolepsia sem cataplexia. Na cataplexia ocorrem episódios de atonia, ou seja, perda do tônus muscular.
- Estes são caracterizados por uma espécie de “fraqueza muscular” que pode acometer o corpo inteiro causando a queda da pessoa ao solo, ou afetar apenas uma parte do corpo, ocasionando um movimento de “dobrar os joelhos” ou apenas um leve movimento de pender a cabeça para um lado.
- Os episódios de atonia ou “fraqueza generalizada” são mais facilmente reconhecidos e podem chegar a causar ferimentos algumas vezes muito importantes.
Já os episódios que acometendo apenas alguns grupos musculares são de reconhecimento mais difícil e até mesmo o próprio paciente muitas vezes esquece de relatá-los ao médico por achar que não se trata de algo relevante ou relacionado ao seu problema.
- Os ataques de cataplexia duram de poucos segundos a minutos, em geral a pessoa fica acordada o tempo todo.
- Estes ataques podem ser desencadeados por fatores emocionais como riso, choro, medo ou sustos.
- Outros sintomas da Narcolepsia mas que não são exclusivos desta patologia são: Sonolência Diurna Excessiva: é um sintoma importante e o que mais chama a atenção na narcolepsia mas, também pode ser encontrado em outros distúrbios do sono como SAHOS e outras condições.
Alucinações hipnagógicas : São alucinações que acontecem ao adormecer. Quando acontecem durante o despertar são chamadas hipnopômpicas. Elas podem ou não estar associadas à paralisia do sono e com freqüência são visuais, com visão de vultos, animais, pessoas, objetos, etc.
- É importante ressaltar que as alucinações hipnagógicas, apesar de fazerem parte dos sintomas da narcolepsia são sintomas que podem ocorrer na população normal e não necessariamente indicam a doença.
- Paralisia do Sono: A paralisia do sono caracteriza-se pela incapacidade de se mover ou falar que ocorre logo após o despertar.
Ela normalmente se acompanha de uma sensação de ansiedade angustiante, pois se trata de um evento muito assustador para o paciente. A paralisia dura geralmente segundos ou poucos minutos e termina de modo espontâneo. É importante ressaltar que a paralisia do sono apesar de fazer parte dos sintomas da narcolepsia é um sintoma que pode ocorrer na população normal e não necessariamente indica a doença.
Qual é a diferença entre delírio e alucinação
Segundo a psiquiatra Erika Mendonça, delírios são crenças exageradas, irrefutáveis. O paciente tem certeza de algo, mesmo sem nenhuma evidência real disso. Já a alucinação é uma percepção de coisas que não estão lá, sejam elas imagens e/ou sons, mas que o paciente acredita com convicção de que são reais.
Quem tem ansiedade pode ter alucinações?
Sabemos das consequências da ansiedade na infância e adolescência? – Os transtornos de ansiedade são altamente prevalentes na população, seja adulta ou pediátrica. Cerca de 10% das crianças e adolescentes podem apresentar algum distúrbio ansioso, e mais da metade destas enfrentará algum episódio depressivo.
A ansiedade pode ter um papel claro no desenvolvimento da psicose quanto ao seu desenvolvimento psicopatológico. Hipervigilância, aumento da sensação de ameaça, delírios persecutórios ou interpretações equivocadas de experiências que podem levar a alucinações. Além disso, a ansiedade é um forte preditor de pensamento paranoico, e ter ataques de pânico precede sintomas psicóticos.
A infância e a adolescência são fases de risco central para o desenvolvimento de transtornos ansiosos, e sintomas durante esse período são conhecidamente um fator de risco para transtornos mentais gerais na vida adulta. Grande parte dos estudos acerca desse tema investigaram a ansiedade em um único ponto de tempo e na idade adulta, ao invés da sua influência contínua na infância e na adolescência.
Como são as alucinações da esquizofrenia?
Alucinações auditivas são as mais comuns na esquizofrenia As alucinações auditivas também podem aparecer como zumbidos, chiados, assovios e ruídos. Vozes podem se projetar na mente do paciente criando diálogos fantasiosos que normalmente geram ansiedade, nervosismo e confusão.
Como é a voz da esquizofrenia?
Diferenças na voz – Os resultados mostraram diferenças na entonação de voz entre indivíduos com e sem esquizofrenia. Ana Cristina explica que as pessoas com esquizofrenia apresentaram pouca variação de simetria e dispersão na entonação da fala, ou seja, elas expressavam suas emoções pela voz de forma menos acentuada.
Os participantes com esquizofrenia se emocionavam mais, choravam mais. Quando contavam algo engraçado davam muita risada, por exemplo, o que nos participantes sem transtorno mental não acontecia”, conta. Por outro lado, as pessoas sem transtorno mental percebiam o tipo de relação estabelecida na entrevista e usavam mais elementos emocionais e afetivos na fala.
Por isso, os gráficos de simetria e dispersão da voz apresentaram mais variações.
Em que idade a esquizofrenia aparece?
Nos homens, há uma maior tendência em desenvolver o transtorno mais próximo aos 20 anos de idade, enquanto nas mulheres, mais perto dos 25 anos. Existem casos em que a doença pode se iniciar mais cedo, ainda na adolescência, assim como há casos em que a esquizofrenia surge mais tardiamente, durante a terceira idade.
Como é o olhar de uma pessoa com esquizofrenia?
Testes podem detectar esquizofrenia no ‘olhar’, indica estudo Movimento dos olhos pode indicar esquizofrenia, diz estudo (Foto: BBC) Testes de movimento dos olhos ajudam a detectar a esquizofrenia, um distúrbio psicótico caracterizado por perda de afetividade e da personalidade, alucinações e delírios de perseguição.
- Segundo estudo divulgado na última quarta-feira (31) e publicado pela “Biological Psychiatry”, um modelo de testes de olhar teve 98% de precisão em distinguir pessoas com e sem esquizofrenia.
- A descoberta, dizem os pesquisadores, pode agilizar o diagnóstico da doença.
- Os autores do estudo, que pertencem à Universidade de Aberdeen, na Grã-Bretanha, agora investigam se isso pode servir para que, identificado o mal, o tratamento dos sintomas seja feito com mais rapidez.
O estudo foi liderado pelos professores Philip Benson e David St Clair, que explicam que pesquisas prévias já indicavam a relação entre esquizofrenia e alterações no movimento dos olhos. A pesquisa da Universidade de Aberdeen usou diversos testes de olhar, nos quais era pedido que voluntários acompanhassem com os olhos objetos que se moviam lentamente; que observassem uma variedade de cenas do dia a dia; e que mantivessem um olhar fixo sobre um alvo parado.
As pessoas com esquizofrenia têm déficits já bem documentados na habilidade de acompanhar com os olhos objetos em movimento lento”, explica Benson, em comunicado da universidade. “Seu movimento dos olhos tende a não acompanhar o objeto a princípio, e depois fazê-lo usando movimentos rápidos dos olhos”.
O teste de cenas do dia a dia mostrou que “portadores de esquizofrenia têm um padrão anormal “, diz ele. No último teste, de fixar-se em um objeto parado, esses portadores “têm dificuldades em manter um olhar fixo”. A equipe de Benson e St Clair realizou seu estudo com 88 pacientes diagnosticados com esquizofrenia e 88 pessoas em um grupo de controle.
Diagnóstico clínico Para Benson, “sabe-se há mais de cem anos que indivíduos com doenças psicóticas têm diversas anormalidades no movimento dos olhos. Mas, até a realização do nosso estudo, usando uma nova bateria de testes, ninguém pensou que essas anormalidades eram sensíveis o bastante para serem usadas como forma de diagnóstico clínico”.
Seu colega St Clair explica à BBC Brasil que, atualmente, o diagnóstico da esquizofrenia é feito “apenas com de sintomas e de comportamento”, na ausência de exames de sangue ou de tomografias para isso. “Se você tem sintomas de distúrbios, o diagnóstico é fácil.
- Mas há muitos pacientes não é tão simples”, agrega.
- É caro, que consome tempo e requer indivíduos altamente treinados.
- Em comparação, esses testes de olhar são simples, baratos e podem ser feitos em questão de minutos”.
- Segundo ele, isso significa que um modelo semelhante ao usado no estudo poderia ser aplicado em hospitais e clínicas.
“O próximo passo é descobrir quando essas anormalidades são passíveis de serem detectadas pela primeira vez e se isso podem ser usado como pontos de referência para estudos de como intervir na doença”. Associações ligadas ao tratamento de esquizofrenia no Brasil dizem que a doença atinge 0,7% da população, o que pode equivaler a 1,2 milhão de pessoas.
Texto da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Esquizofrenia (Abre) publicado no site do Programa de Esquizofrenia da Unifesp explica que a doença é causada “por alterações no funcionamento do cérebro e que traz grandes dificuldades sociais para a pessoa e sua família”, por causar crises agudas que levam a delírios e alucinações.
: Testes podem detectar esquizofrenia no ‘olhar’, indica estudo
O que é visão fantasma
Recomendar notícia – 10.05.2016 Os sentidos humanos são essenciais para interação entre as pessoas. Os olhos são responsáveis pelo sentido da visão, possibilitando enxergar tudo que está à volta. Para que esse mecanismo funcione sem causar alterações, a imagem que entra pela córnea – membrana transparente, localizada na frente da Íris – deve ser formada na retina.
Na verdade, quem enxerga não é o olho, mas o cérebro, que forma as imagens e determina relações com a memória, permitindo a identificação do objeto que está sendo visto, um copo, cachorro ou uma pessoa. Simplificando, abrir os olhos e focalizar uma imagem é algo tão natural que não é percebido. Isso se dá pela perfeita ordenação das áreas que fazem parte do sistema da visão, que trabalham conjuntamente.
Mas, quando um dos componentes deste sistema apresenta algum tipo de problema, pode ocorrer a visão dupla. A visão dupla é a condição em que uma pessoa enxerga duas imagens de um único objeto. É como olhar a imagem de uma televisão com “fantasma”. Em geral, cada olho produz uma imagem dos objetos, mas o cérebro as une e as vê como se fossem uma só.
Quais os sintomas de alucinações?
A alucinação é definida como um transtorno psicológico, no qual a pessoa tem a percepção de estar vivenciando uma situação ou enxergando algo que na realidade não existe. Basicamente, a pessoa que está alucinada acredita e vive uma experiência real de tudo que está vendo, ouvindo ou sentindo, pois esse problema altera a sua percepção da realidade.
- Ademais, é importante frisar que esse é um fenômeno que surge internamente e, por esse motivo, é comum que as distorções criadas pela mente sejam mais nítidas do que os objetos e acontecimentos que realmente existem.
- No entanto, apesar de tudo parecer muito real para a pessoa que está alucinando, as alucinações não tem compromisso com o lógico.
Dessa forma, é comum que o indivíduo enxergue coisas absurdas como monstros, animais falantes, sereias, golfinhos com pernas, elefantes voadores, etc.
O que é a síndrome de Bonnet?
SÍNDROME DE CHARLES BONNET Camila Machado, Frederico Figueiroa A síndrome de Charles Bonnet (SCB) é definida por alucinações visuais complexas em pacientes sem comprometimento cognitivo e com doença oftalmológica acompanhada de redução na acuidade visual.
Possui caráter benigno, o paciente mantém consciência da natureza irreal do fenômeno e tem sido relatada principalmente em idosos. A SCB é importante diagnóstico diferencial de síndromes demenciais, e seu correto diagnóstico possui grande impacto na qualidade de vida dos pacientes, que sofrem com o estigma da doença psiquiátrica, com o insucesso das terapias instituídas e com a possibilidade de declínio cognitivo iminente.
É possível evitar esse impacto negativo através do esclarecimento sobre a síndrome. Daí a relevância da difusão da informação e correto diagnóstico clínico. Objetivo: Nesse contexto, foi realizada uma revisão integrativa da literatura para melhor caracterizar a síndrome de Charles Bonnet, para contribuir com a disseminação do conhecimento sobre assunto.
- Metodologia: para a seleção dos artigos utilizou-se aqueles disponíveis nas bases de dados PUBMED e SCIELO; no período entre 2000 e 2017; nos idiomas português e inglês; utilizando as palavras chaves no título: “Síndrome de Charles Bonnet” ou “Charles Bonnet Syndrome”.
- A qualidade metodológica dos artigos foi avaliada pelos critérios do STROBEe do CARE.
Resultados e Discussão: Foram selecionados nove artigos (três séries de caso, cinco estudos de prevalência e um estudo de incidência). A prevalência SCB mostrou-se bastante variável dentre os estudos revisados (0,4% e 34%) e a média de idade foi entre 70 e 80 anos.
- As características das alucinações identificadas foram: frequência diária, semanal ou mensal; imagens afônicas, podendo ser em cores ou preto e brancas, estáticas ou dinâmicas; o conteúdo pode envolver pessoas, animais, objetos, construções e/ou paisagens, em tamanho real ou miniaturas.
- O estudo da neuroimagem funcional revelou aumento de atividade unilateral no lobo temporal, corpo estriado e tálamo; áreas envolvidas no processo de percepção e interpretação do estímulo visual.
Não existiu consenso sobre a terapia medicamentosa na presente revisão. A maioria dos estudos que abordam o manejo clínico da SCB são estudos de casos individuais ou série de casos. Entretanto, autores afirmam que o esclarecimento sobre a SCB e seu caráter benigno reduziu o incômodo causado pelas alucinações nos pacientes e, assim, a terapia medicamentosa foi dispensada pelos próprios pacientes.
Conclusão: Mais estudos na área são necessários para que se possa conhecer a SCB e realizar o diagnóstico diferencial de síndromes demenciais e psiquiátricas. Essa proposta possivelmente trará grandes benefícios para o sistema de saúde e para os que vivenciam a SCB. Síndrome de Charles Bonnet; Alucinação visual em idosos Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria.
ISSN: 1414-0365
Quais os 5 tipos de alucinações?
Eventos Definições É a sensopercepção que permite a aquisição dos elementos do conhecimento procedente do mundo exterior e do mundo interior, orgânico e psíquico. Ela requer a participação dos cinco sentidos externos (olfato, tato, visão, audição e paladar), dos sentidos internos (cenestésico, cinético e de orientação) e a percepção do mundo mental pela,
Sensação é o elemento primário da senso-percepção. É o registro, na consciência, da estimulação produzida em qualquer dos aparelhos sensoriais. Elas podem ser externas (refletem propriedades e aspectos isolados das coisas e fenômenos que se encontram no mundo exterior) e internas (refletem os movimentos de partes isoladas do nosso corpo e o estado dos órgãos internos).
As sensações internas são de 3 tipos: motoras ou cinéticas (nos orientam sobre os movimentos dos membros e do nosso corpo), de equilíbrio (provém da parte interna do ouvido e indicam a posição do corpo e da cabeça) e orgânicas ou proprioceptivas (se originam nos órgãos internos).
Cenestesia é o conjunto de sensações, muito vagas e indiferenciadas, que nos dá o sentimento de bem-estar. Imagem é a representação mental de um objeto registrado e percebido através de um dos mecanismos senso-perceptivos. Imagens sensoperceptivas normais – imagem sensorial ou perceptiva: é aquela obtida pela observação direto do objeto.
Suas características são: nitidez, corporiedade, projeção para o exterior, fixidez e não ser influenciada pela vontade; – imagem consecutiva: é a persistência da imagem sensorial depois do desaparecimento do estímulo, quando este é muito intenso. Ela perde rapidamente a ntidez, a corporiedade e a projeção passa para o espaço subjetivo, sendo que a vontade pode reavivá-la e/ou transformá-la; – imagem mnemônica: é a imagem da recordação evocada pela memória.
- É muito instável e influenciada pela vontade, além de ser pouco nítida e sem corporiedade; – imagem fantástica ou confabulatória: é produto da imaginação.
- Ela ocorre sem objeto, é sem nitidez, sem corporiedade e muito influenciada pela vontade; – imagem onírica: forma o conteúdo dos sonhos.
- É de origem menmônica ou imaginativa; – imagem pareidólica: criada pela imaginação e originada a partir de imagens reais (ex.: nuvens, manchas etc.).
De acordo com a Psicologia da Forma (Gestalt), o ato perceptivo consiste na apreensão de um totalidade, de natureza específica, cuja organização, do ponto de vista funcional, não representa a simples adição de elementos locais e temporais captados pelos órgãos dos sentidos.
Psicopatologia da sensopercepção 1- Variações normais Diminuição da sensibilidade pela fadiga da atenção Percepção mais ativa e mais clara por treinamento específico Maior claridade perceptiva por maior interesse e maior concentração da atenção 2- Alterações quantitativas das sensações Hiperestesia: é o aumento da intensidade das sensações; Hipoestesia: é a diminuição da sensibilidade aos estímulos sensoriais; Anestesia: é a abolição de todas as formas de sensibilidade; Analgesia: perda da sensibilidade à dor, com a conservação das outras formas de sensibilidade; Agnosia ou falta de conhecimento: por lesão (periférica ou central) dos aparelhos perceptivos. 3- Alterações qualitativas da sensopercepção Ilusões: é a percepção falseada ou deformada de um objeto real, cujas causas são: debilitação da atenção ou exaltação emocional (ilusão catatímica); Aberrações perceptivas: consiste no fato de se emprestar cores inusitadas aos objetos exteriores, comumente causadas por drogas;
Alucinações: é produto de um juízo alterado, o qual cria uma viva representação originada numa imagem de recordo ou da, a qual é projetada no exterior e aceita como real, como um produto de uma captação sensorial. Seus mecanismos podem ser: psicológicos ou neurológicos.
- Seguindo F.
- Alonso-Fernandes (Fundamentos de la Psiquiatria Actual, 2ª edição; Editorial Paz Montalvo, Madrid, 1972), são três os tipos de vivências alucinatórias: as alucinações verdadeiras, as alucinoses e as pseudoalucinações.
- Alucinações verdadeiras: – alucinação sensorial: auditivas, visuais, táteis, olfativas, gustativas; – alucinação cenestésica: se referem aos sentidos internos; – alucinação cinética: relacionadas a movimentos do próprio corpo; – alucinação psíquica: é uma intensa representação sem exteriorização e sem consciência de que é produzida na mente.
São pensamentos e palavras que se impõem como ordens; – alucinação verbomotora: sensação de que outras pessoas falam por intermédio da própria pessoa; – alucinação hipnagógica: na passagem vigilia-sono, quando há diminuição da lucidez de consciência; – alucinação extra-campina: são alucinações visuais que ocorrem foram do campo visual da própria pessoa; – eco ou sonorização do pensamento: é a sensação de ouvir os próprios pensamentos; – alucinação auditiva de observação dos próprios atos: é a sensação de ouvir observações acerca dos atos que a pessoa está realizando; – percepção delirante: é a interpretação delirante de uma percepção real.
Alucinoses ou alucinações neurológicas: – alucinose alcoólica: é o estado alucinatório agudo que ocorre nas intoxicações alcoólicas, que se acompanha de muita, mas não desperta nenhuma interpretação delirante, pois há consciência de que é produzido por uma perturbação determinada; – alucinose peduncular: é o estado alucinatório de natureza oniróide, caracterizado pelo desfile de alucinações visuais como um filme cinematográfico, não acompanhado de ansiedade e nem de interpretações delirantes.
Ocorre nas lesões do pedúnculo cerebral. Pseudo-alucinação: existe consciência de sua formação intra-psíquica e só secundariamente é projetada e referida ao campo senso-perceptivo. São influenciadas pela vontade e pelo conteúdo do pensamento Clínica As alucinações são mais frequentes na,
Nesta, as alucinações cenestésicas são as mais comuns, seguidas das alucinações auditivas. A alucinação auditiva de observação dos próprios atos, a sonorização do próprio pensamento e o roubo do pensamento são características da esquizofrenia. Nas doenças afetivas, são mais freqüentes as ilusões. Nas Epilepsias predominam as visuais, auditivas e cenestésicas, mas também podem ocorrer estados alucinatórios paroxísticos.
Na embriaguez patológica predominam as alucinações visuais e táteis, e na alucinose alcoólica surgem vozes na terceira pessoa, sempre de conteúdo desagradável. Nos delírios febris (“delirium”) predominam as visões com imagens oníricas multiformes, de tonalidade afetivas variável.
Como são as alucinações da esquizofrenia?
Alucinações auditivas são as mais comuns na esquizofrenia As alucinações auditivas também podem aparecer como zumbidos, chiados, assovios e ruídos. Vozes podem se projetar na mente do paciente criando diálogos fantasiosos que normalmente geram ansiedade, nervosismo e confusão.
O que significa ver as coisas
Significado de Ver – verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; ela não vê. Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; sua não conseguia ver a diferença entre uma coisa e outra.
- Verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
- Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
- Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime. Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom. Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada. Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
- Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
- Fazer uma visita para conhecer um lugar; voltar a um lugar já visto: preciso ver a Europa.
- Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
- Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos? Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente. Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo. Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
- Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
- Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
- Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego? Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado. Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
Qual é a diferença entre delírio e alucinação
Segundo a psiquiatra Erika Mendonça, delírios são crenças exageradas, irrefutáveis. O paciente tem certeza de algo, mesmo sem nenhuma evidência real disso. Já a alucinação é uma percepção de coisas que não estão lá, sejam elas imagens e/ou sons, mas que o paciente acredita com convicção de que são reais.