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Onde Caiu O Meteoro Que Matou Os Dinossauros

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Em que ano o meteoro que matou os dinossauros caiu

Um estudo da revista Geololy sobre o impacto de um meteoro na cidade de Chicxulub, no México, há 66 milhões de anos, no final do período Cretáceo, sugere algumas explicações para mudanças climáticas catastróficas e até para a extinção de dinossauros.

Qual é o animal que sobreviveu ao meteoro?

Martha HenriquesBBC Future

17 agosto 2022 Crédito, Nasa/Don Davis Em meio à escuridão, às cinzas e ao calor mortal, um pequeno animal peludo corre pela paisagem infernal deixada para trás pelo pior dia para os seres vivos na história da Terra. Ele vasculha os destroços, pega um inseto para comer e volta apressado para seu abrigo.

  • Ao seu redor, estão os corpos mortos e moribundos dos dinossauros que aterrorizaram os mamíferos por gerações.
  • Essas foram as primeiras semanas e meses depois que um asteroide de 10 km de largura colidiu na costa do atual México com a força de mais de um bilhão de bombas nucleares, colocando um fim ao período Cretáceo de forma espetacular.

No alvorecer da época que se seguiu, o Paleoceno, as florestas estavam em chamas, as costas eram sacudidas por tsunamis e grandes quantidades de rocha vaporizada, cinzas e poeira se elevavam por quilômetros na atmosfera. Mas esse mundo não era desprovido de vida.

  • Entre os sobreviventes, estava o primata mais antigo de que se tem conhecimento, o Purgatorius, que parecia um cruzamento entre um musaranho e um pequeno esquilo.
  • Sua população sem dúvida foi reduzida em meio a essa catástrofe global, mas a espécie sobreviveu.
  • Assim era a vida dos mamíferos primitivos logo após o asteroide atingir a Terra e extinguir três quartos das espécies vivas do planeta.

Apenas a Grande Extinção, há 252 milhões de anos, foi mais mortal (embora menos repentina), ao exterminar 95% da vida nos oceanos e 70% em terra. O asteroide que acabou com o Cretáceo levou consigo dinossauros famosos como o Tiranossauro e o Tricerátops, assim como criaturas menos conhecidas, mas bizarras, como o Anzu (ou “galinha do inferno”).

  1. Havia dinossauros com bico de pato, dinossauros de pescoço comprido, dinossauros com armaduras por todo o corpo — e, rapidamente, todos morreram.
  2. À sombra desses reis e rainhas do Cretáceo Superior, mamíferos como o Purgatorius eram pequenos e aguerridos, muitos deles pertencendo aos tipos de nichos ecológicos hoje ocupados por roedores.

Mas, afinal, como foi que esse grupo diverso de criaturas aparentemente vulneráveis ​​— incluindo nossos ancestrais — sobreviveu ao juízo final? Crédito, Andrey Atuchin Legenda da foto, Acredita-se que o Purgatorius, o primata mais antigo de que se tem conhecimento, tenha sido um dos sobreviventes do asteroide É uma pergunta que Steve Brusatte, autor de The Rise and Reign of the Mammals (“Ascensão e queda dos mamíferos”, em tradução literal), e seus colegas da Universidade de Edimburgo, na Escócia, têm trabalhado para responder.

  1. O que Brusatte enfatiza é que o dia em que o asteroide se chocou com a Terra foi um dia muito ruim para qualquer coisa que estivesse viva, incluindo mamíferos, aves (os dinossauros aviários) e répteis.
  2. Não foi um asteroide normal, foi o maior asteroide que atingiu a Terra nos últimos meio bilhão de anos”, diz ele.

“Os mamíferos quase seguiram o mesmo caminho dos dinossauros.” Havia muito a perder. Já no Cretáceo Superior existia uma diversidade surpreendentemente rica de mamíferos, afirma Sarah Shelley, pesquisadora de pós-doutorado em paleontologia de mamíferos na Universidade de Edimburgo.

“Muitos deles eram essas coisinhas insetívoras que ficavam nas árvores ou escavando”, explica. Mas nem todos eram comedores de insetos. Havia os misteriosos multituberculados, chamados assim pelos peculiares nódulos em seus dentes. “Eles têm esses dentes em bloco com muitas protuberâncias, e na frente tinham um dente em forma de lâmina.

Parece quase uma serra”, diz Shelley. “Eles costumavam comer frutas, nozes e sementes.” Também havia carnívoros — um dos maiores da época era o Didelphodon, um parente dos marsupiais que pesava cerca de 5kg, quase do tamanho de um gato doméstico. “Por seu crânio e anatomia dental, tinha uma mordida realmente poderosa, então era definitivamente carnívoro — possivelmente triturava ossos”, acrescenta Shelley.

  1. Grande parte dessa diversidade se perdeu com o impacto do asteroide — cerca de nove em cada 10 espécies de mamíferos foram extintas, de acordo com Brusatte, o que ofereceu uma oportunidade sem precedentes para os sobreviventes.
  2. Imagina que você é um destes nossos pequenos ancestrais, do tamanho de um rato — uma coisinha mansa escondida nas sombras —, e você resiste a esse momento da história da Terra”, diz ele.

“Você sai do outro lado e, de repente, os tiranossauros rex sumiram, os dinossauros de pescoço comprido sumiram, e o mundo se abre.” Essa extinção em massa preparou o terreno para uma grande profusão de diversificação que acabou dando lugar a baleias-azuis, guepardos, arganazes, ornitorrincos e, claro, nós, seres humanos. Crédito, Sarah Shelley Legenda da foto, Os mamíferos viviam ao lado dos dinossauros e eram geralmente pequenos, como o vilevolodon Primeiro, porém, há um pequeno problema: as florestas do mundo haviam sido destruídas por incêndios florestais, e o céu estava cheio de cinzas, o que sufocava a luz do Sol e impedia que as plantas fizessem fotossíntese.

  • Os ecossistemas estavam desmoronando “como castelos de cartas”, explica Brusatte.
  • A superfície da Terra estava pronta para se tornar mais quente do que um forno numa montanha-russa viciosa de pulsos de calor e, depois disso, veio um inverno nuclear no qual as temperaturas médias cairiam 20°C por mais de 30 anos.

Muitos dos predadores mais perigosos dos mamíferos haviam desaparecido, mas o próprio mundo havia se tornado inimaginavelmente hostil à vida. O que os mamíferos fizeram então?

O que realmente matou os dinossauros

Um gigantesco impacto de asteroide atingiu a Terra e acabou com os dinossauros, os gigantes que habitavam o nosso planeta muito antes de nós. Nomeado como Chicxulub, o impacto do asteroide acabou com 75% da vida existente em nosso planeta, mas qual era o tamanho dele? Como consequência do impacto, além do fim do período do Cretáceo, uma das maiores crateras que conhecemos foi criada.

  • Localizada na região da Península de Yucatán, na América Central, a Cratera de Chicxulub tem mais de 180 km de diâmetro.
  • Esse estrago todo foi causado por um asteroide com cerca de 14 quilômetros de largura, mas esse número não é definitivo.
  • Pode parecer pouco, mas é um tamanho suficientemente grande para causar um estrago devastador.

Um estudo publicado no começo do mês na revista American Geophysical Union Advances reforçou o tamanho de 14 quilômetros, que também teria originado um tsunami gigantesco. “Este tsunami foi forte o suficiente para perturbar e erodir sedimentos em bacias oceânicas do outro lado do globo, deixando uma lacuna nos registros sedimentares ou uma confusão de sedimentos mais antigos”, disse a principal autora Molly Range.

Qual asteroide atingiu a Terra?

A energia liberada pelo impacto de Nadir e suas consequências ambientais teriam sido ofuscadas pela colisão do asteroide Chicxulub, de 10 km de largura, com a Terra e o cataclismo global que se seguiu.

Qual foi o último meteoro que caiu no Brasil

Trata-se do meteorito Santa Filomena, que caiu na cidade de mesmo nome em Pernambuco e pesa 2,82 kg.

Qual o tamanho de um asteroide que pode destruir a Terra?

Asteroide gigante deve passar “perto” da Terra na sexta-feira (27) O Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (Cneos) da informou que um asteroide gigante, com 1,8 quilômetro de diâmetro passará “perto” da Terra entre a tarde e a noite desta sexta-feira (27). À CNN, Natasha Costa da Fonseca, pesquisadora na área de meteoritos do Observatório do Valongo, disse que “a classificação tem uma relação direta com o tamanho dele e o conhecimento da órbita”. “Quer dizer que existe alguma chance de atingir a Terra, e, caso acontecesse, que ele é grande o suficiente para causar danos regionais”, explicou.

  1. Mas não há motivo para pânico.
  2. Natasha aponta a chance de colisão não é grande.
  3. Isso acontece o tempo todo e normalmente essas chances são muito pequenas.
  4. Mas como existem, chamamos de Objeto Potencialmente Perigoso.
  5. Isso confunde muitas pessoas”, afirmou.
  6. Segundo ela, objetos com mais de 50 metros já são capazes de causar tsunamis e causar um estrago na Terra.

A Nasa classifica como Objetos Potencialmente Perigosos aqueles que podem se aproximar a uma distância mínima de interseção da órbita terrestre inferior a 0,05 au (unidade astronômica) — ou 7.480.000 quilômetros. A distância do 7335 (1989 JA) em relação à Terra será de 0,026 au — ou 3.889.544 quilômetros.

A pesquisadora afirma que objetos entram no nosso planeta diariamente, mas normalmente são bem pequenos e muitas vezes mal sobrevivem ao passar pela nossa atmosfera — eles vão se desintegrando. “Quando conseguem entrar, a maior chance é que caiam no mar. Quando caem em solo e conseguimos encontrá-los, viram meteoritos”, comenta.

A agência espacial lançou no ano passado a missão DART, ou Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo, com o objetivo de destruir Dimorphos, uma pequena lua orbitando o asteroide Didymos, próximo à Terra. desse tipo de tecnologia pela agência em nome da defesa planetária.

O que aconteceria se um meteoro cair no mar?

Se um meteoro de 250 metros de comprimento (o dobro de um campo de futebol oficial) caísse no mar, ele jorraria 250 megatoneladas métricas de vapor quente para a atmosfera. Então, isso aumentaria os gases de efeito estufa e, consequentemente, afetaria o clima.

Quanto vale uma pedra de meteorito no Brasil?

Comércio. Meteoritos comuns podem ser vendidos pelo especialista por R$ 50 a R$ 100. Os mais raros, como os planetários ou lunares, podem ser adquiridos por US$ 60 por grama.

O que tem dentro de um meteoro?

Composição dos meteoritos – Os meteoritos são compostos principalmente por materiais como ferro, níquel e outros minerais, A composição mineralogia desses fragmentos de corpos celestes é fundamental para a sua classificação em tipologias distintas. Ademais, o estudo da composição dos meteoritos permite levantar hipóteses sobre a origem desses materiais no espaço sideral.

O que aconteceria se os dinossauros não tivessem sido extintos?

E se os dinossauros não tivessem sido extintos? – Tá, mas e se os dinossauros não tivessem sido extintos? Outra espécie não-primata teria se desenvolvido e se tornado inteligente? Conforme explica em um artigo para o portal The Conversation Nicolau R. Se os dinossauros não tivessem sido extintos, poderiam apresentar uma evolução assim? Imagem: Eleanor Kish / Museu Canadense da Natureza “Os estudos de Dale Russell sobre o troodontídeo Stenonychosauruse sobre os terópodes ornithomimidae, publicados em 1969 e 1972, inspiraram-no a considerar a possibilidade de que algumas linhagens de dinossauros terópodes pudessem ter dado origem a espécies de cérebro grande se nunca tivessem morrido”, diz uma dupla de pesquisadores (NAISH, TATTERSDILL, 2021) em um artigo publicado no periódico Canadian Journal of Earth Sciences,

  1. Por algum motivo, os dinossauros conseguiram se desenvolver em um ponto que animal terrestre nenhum havia conseguido de desenvolver — o tamanho.
  2. Alguns dinossauros eram pequenos, mas havia aqueles que alcançavam a faixa dos 30 metros de comprimento,
  3. No entanto, os seus cérebros eram muito pequenos; o cérebro de um Tiranossauro Rex pesava 400 gramas.

O de um velociraptor, apenas 15 gramas. Os dinossauros não eram estúpidos pelo tamanho de seus cérebros. Algumas espécies viviam em rebanhos e possuíam comportamentos complexos. Algumas espécies desenvolveram, por exemplo, chifres com os quais eles lutavam e se exibiam uns para os outros. O corvo é uma ave extremamente inteligente. Imagem: Pixabay Os mamíferos, por sua vez, não cresceram muito, mas seus cérebros sim. Um cérebro humano pesa cerca de 1,3 kg. Mas ao que tudo indica, é difícil se desenvolver ao ponto que o ser humano se desenvolveu.

  • Havia primatas em continentes separados: Américas, Ásia, Europa, África e Oceania,
  • No entanto, apenas os primatas da África deram origem a uma espécie inteligente – a humanidade.
  • Portanto, se os dinossauros não tivessem sido extintos, embora não impossível, seria muito difícil eles se tornarem uma espécie inteligente.

A evolução os teria levado para algum lugar, mas dificilmente um descendente de dinossauro construiria um computador ou iria para a Lua, As aves são descendentes dos dinossauros, e algumas delas, como os papagaios e os corvos, possuem comportamentos extremamente complexos, a ponto de nos impressionar.

Por que os dinossauros morreram no meteoro?

A queda de um meteoro na Terra, com a velocidade de 72.000 km/h, teria sido a principal causa da extinção dos grandes répteis (dinossauros).

Por que os dinossauros morreram pelo meteoro?

Asteroide mudou clima e provocou ‘chuva ácida letal’ À medida que a luz solar diminuia e o planeta escurecia, a fotossíntese diminuía e a base da cadeia alimentar na terra e nos oceanos entrava em colapso, derrubando os dinossauros e muitos outros animais.

Porque os crocodilos não foram extintos com os dinossauros?

Como os crocodilos se salvaram? – A sobrevivência dos crocodilos pode ter acontecido por alguns motivos. Primeiro porque esses animais precisam de pouca energia, passando muito tempo deitados, respirando devagar e conseguindo sobreviver com os batimentos cardíacos muito lentos.

O que aconteceu depois do meteoro que matou os dinossauros?

Com quilômetros de largura, um asteroide que atingiu a Terra há 66 milhões de anos matou quase todos os dinossauros — e ainda cerca de três quartos das espécies de plantas e animais do planeta. Cientistas descobriram agora que o desastre foi ainda pior: desencadeou um tsunami monstruoso com ondas de até 4 quilômetros.

Como as aves sobreviveram ao asteroide

28 maio 2018 Crédito, Phillip Krzeminski Legenda da foto, Ilustração simula momento da queda do asteroide Os ancestrais das aves modernas podem ter sobrevivido à queda de um asteroide gigante que acabou com as demais espécies da classe animal no planeta. E só teriam sobrevivido porque habitavam o chão das florestas.

  • A nova teoria, baseada no estudo de plantas fossilizadas e em estudos ornitológicos, ajuda a explicar como as aves acabaram por dominar o planeta.
  • Há 66 milhões de anos, a queda de um meteoro de entre cinco e dez quilômetros de diâmetro em uma região que hoje é conhecida como a costa da Península de Yucatán, no México, causou grande destruição na Terra e é vista como uma das principais causas da extinção dos dinossauros.

Ancestrais das aves que viviam no solo conseguiram resistir e ocuparam as árvores quando a flora se recuperou. “Parece claro que ser uma ave de pequeno porte capaz de viver num mundo sem árvores teria proporcionado uma vantagem substancial para a sobrevivência após a queda do asteroide”, diz Daniel Field, do Milner Centre for Evolution da Universidade de Bath, na Inglaterra.

  1. Já sabemos que os antigos ancestrais das aves modernas eram provavelmente capazes de voar e relativamente pequenos.
  2. Os cientistas agregaram evidências para entender como os ancestrais dessa ave, semelhante a um perdiz, conseguiram evitar a extinção num momento particularmente sombrio da história planetária.

“Esclarecer essas histórias a partir de registros em rochas é um desafio quando a ação ocorreu há 66 milhões de anos, num período relativamente curto”, diz Field, que lidera uma equipe de pesquisadores britânicos, americanos e suecos. Crédito, Daniel J Field Legenda da foto, Tinamiformes são um grupo moderno de parentes voadores dos avestruzes Os fósseis botânicos mostram que o asteroide causou o desflorestamento e a extinção da maioria das plantas com flores, destruindo o habitat de animais que viviam em árvores.

Aves não voltaram às árvores até que as florestas se recuperaram, milhares de anos depois. “A regeneração de árvores que formavam copas, como palmeiras e pinheiros, aconteceu muito depois, o que coincide com a evolução e explosão na diversidade de aves habitantes de árvores”, diz Antoine Bercovici, do Smithsonian Institution, em Washington.

Os pesquisadores descobriram que, depois que as florestas ressurgiram, as aves começaram a se adaptar à vida em árvores, desenvolvendo membros mais curtos que ancestrais de habitat terrestre e características para agarrar galhos e ramos. Elas eventualmente se diferenciaram, dando origem a avestruzes, galinhas, patos e outros grupos de aves.

Quanto tempo os dinossauros viveram na Terra?

Os dinossauros formam um grande grupo de répteis terrestres que dominaram a Terra a partir do Triássico Superior (231 milhões de anos atrás), durante todo o Jurássico, até o fim do Cretáceo, há 65 milhões de anos.

Como sobreviver à queda de um meteoro

Em Bangcoc, meteoro caiu e assustou a população.Fantástico mostra opção para tentar escapar de um. – As pessoas costumam se preocupar com assalto, com todo tipo de acidente, mas duvido que você saia de casa com medo de ser atingido por um meteoro. Será que tem como escapar do impacto de um meteoro? O Fantástico vai mostrar três opções.

  1. Confira a certa no ‘Você só tem uma chance’.
  2. Olha essa história: aconteceu em Bangcoc, na Tailândia.
  3. Num belo dia, que por acaso foi a última segunda-feira, apareceu uma bola de fogo caindo do céu.
  4. A bola de fogo era um meteoro.
  5. Nesse caso, o meteoro explodiu no céu antes de chegar na Terra.
  6. E, ainda bem, não feriu ninguém.

Mas e se não fosse pequeno? E se fosse no Brasil? E se estivesse caindo bem pertinho de você? Está achando muito improvável? Está parecendo coisa de ficção científica? Mas não é não. Acredite: todos os dias a Terra é bombardeada por mais de cem toneladas de pedras vindas do espaço.

  1. Você nem percebe porque a grande maioria é menor do que um grão de arroz.
  2. Só que mais dia, menos dia um meteoro grande vai atingir a Terra.
  3. É questão de tempo.
  4. Os cientistas já sabem.
  5. Sem você saber de nada, tem um meteoro vindo em sua direção.
  6. De repente, o meteoro explode no ar.
  7. É como uma bomba nuclear.

A explosão produz uma onda de choque ao redor. Essa onda está se aproximando de você. O que fazer? Algumas coisas que você deve levar em conta: o meteoro que está vindo tem 16 metros de diâmetro e pesa mais que um navio de guerra. Ele está vindo a 64 mil quilômetros por hora.

A força que a explosão gerou pode ter até 30 vezes a potência de uma bomba atômica. É uma onda de pressão devastando tudo a mais de mil quilômetros por hora. Confira as opções: Deitar rente ao meio-fio Buscar abrigo próximo a um prédio Ficar embaixo de uma árvore Confira o resultado: Escolheu a segunda opção: Ficar pertinho da segurança acolhedora de um prédio? Péssima escolha.

A chance de você se dar mal é enorme. Tem um material bem perigoso pertinho de você: vidro. Com a onda de choque, vai ter estilhaço de vidro por toda a parte, inclusive em cima de você! Talvez a melhor opção seja se esconder embaixo de uma árvore, longe desse vidro assassino? Pois é, também não.

Em 1908, um meteoro gigante caiu na Rússia, numa região desabitada. Sabe quantas árvores caíram? Oitenta milhões. Mais de dois mil quilômetros quadrados de florestas foram derrubadas. Uma área maior do que a cidade do Rio de Janeiro apagada do mapa! Uma árvore até pode proteger você do vidro. Mas sabe o que mais não é nada legal? Ser esmagado pela árvore.

Então é isso: o melhor mesmo é deitar rente ao meio-fio: a popular sarjeta. Procure uma sarjeta alta o suficiente para cobrir o seu corpo. Fique o mais próximo possível do chão. Mesmo não cobrindo todo o seu corpo. A diferença de altura entre a rua e a calçada deve proteger você de boa parte do impacto.

Como era o mundo na época dos dinossauros

Na época em que surgiram os primeiros dinossauros, todos os continentes estavam unidos em um único supercontinente, Pangea, pontuados por desertos e clima árido. A metade norte era denominada Laurásia e a sul Gondwana.

Por que os dinossauros morreram no meteoro?

A queda de um meteoro na Terra, com a velocidade de 72.000 km/h, teria sido a principal causa da extinção dos grandes répteis (dinossauros).

Qual o tamanho de um asteroide que pode destruir a Terra?

Asteroide gigante deve passar “perto” da Terra na sexta-feira (27) O Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (Cneos) da informou que um asteroide gigante, com 1,8 quilômetro de diâmetro passará “perto” da Terra entre a tarde e a noite desta sexta-feira (27). À CNN, Natasha Costa da Fonseca, pesquisadora na área de meteoritos do Observatório do Valongo, disse que “a classificação tem uma relação direta com o tamanho dele e o conhecimento da órbita”. “Quer dizer que existe alguma chance de atingir a Terra, e, caso acontecesse, que ele é grande o suficiente para causar danos regionais”, explicou.

Mas não há motivo para pânico. Natasha aponta a chance de colisão não é grande. “Isso acontece o tempo todo e normalmente essas chances são muito pequenas. Mas como existem, chamamos de Objeto Potencialmente Perigoso. Isso confunde muitas pessoas”, afirmou. Segundo ela, objetos com mais de 50 metros já são capazes de causar tsunamis e causar um estrago na Terra.

A Nasa classifica como Objetos Potencialmente Perigosos aqueles que podem se aproximar a uma distância mínima de interseção da órbita terrestre inferior a 0,05 au (unidade astronômica) — ou 7.480.000 quilômetros. A distância do 7335 (1989 JA) em relação à Terra será de 0,026 au — ou 3.889.544 quilômetros.

A pesquisadora afirma que objetos entram no nosso planeta diariamente, mas normalmente são bem pequenos e muitas vezes mal sobrevivem ao passar pela nossa atmosfera — eles vão se desintegrando. “Quando conseguem entrar, a maior chance é que caiam no mar. Quando caem em solo e conseguimos encontrá-los, viram meteoritos”, comenta.

A agência espacial lançou no ano passado a missão DART, ou Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo, com o objetivo de destruir Dimorphos, uma pequena lua orbitando o asteroide Didymos, próximo à Terra. desse tipo de tecnologia pela agência em nome da defesa planetária.

Por que os dinossauros morreram pelo meteoro

Asteroide mudou clima e provocou ‘chuva ácida letal’ À medida que a luz solar diminuia e o planeta escurecia, a fotossíntese diminuía e a base da cadeia alimentar na terra e nos oceanos entrava em colapso, derrubando os dinossauros e muitos outros animais.

Como ficou o mundo depois do meteoro?

Assim foi o primeiro dia na Terra depois do asteroide que acabou com os dinossauros Mais informações Cerca de 66 milhões de anos atrás, um milênio a mais ou a menos,, O choque foi de tal magnitude que a teoria dominante entre os cientistas indica que causou o desaparecimento de 75% da vida, a começar pelos dinossauros.

  • Agora, o estudo de um cilindro de rocha extraído da cratera causada pelo impacto permitiu reconstituir minuto a minuto que se passou há tanto tempo.
  • E foi um verdadeiro inferno.
  • Em 2016, a Expedição 364 à cratera Chicxulub, no noroeste da Península de Yucatán (México), perfurou a zona de impacto.
  • Não cavaram na parte central, mas na borda externa da cratera.

Extraíram um cilindro rochoso de uns 1.334 metros abaixo do fundo do mar. Segmentado em partes,e cientistas de outros campos conta a história em capítulos tão precisos como os dos anéis de árvores ou núcleos extraídos do gelo, embora milhões de anos se tenham passado.

  1. A maior parte da cratera se encheu de sedimentos nas primeiras 24 horas depois do impacto “É uma das vantagens com as crateras de impacto.
  2. Sua formação segue leis físicas muito bem definidas”, diz o pesquisador do Centro de Astrobiologia/CSIC e coautor do estudo, Jens Olof Ormö.
  3. Podemos reconstituir uma sequência de eventos,

Pelo tipo de sedimento, podemos saber se o depósito foi rápido ou lento, e aproximadamente o tempo que isso levou”, explica. Em Chicxulub, o impacto do asteroide liberou uma energia equivalente à de 10 bilhões de bombas como a de Hiroshima. Volatilizou enormes quantidades de material.

Estudos anteriores estimaram que liberou na atmosfera 425 gigatoneladas de CO2 e outras 325 de sulfuretos (uma gigatonenada equivale a 1 bilhão de toneladas métricas). Um penúltimo dado: o tsunami subsequente levou água do Caribe para os Grandes Lagos do norte dos Estados Unidos, a cerca de 2.500 quilômetros da zona de impacto.

Mas o que mais interessou aos geólogos foi a rapidez com que a maior parte da cratera foi preenchida com os restos do choque brutal. Estima-se que em apenas 24 horas o buraco tenha sido coberto com uma camada de cerca de 130 metros de sedimentos, que são os que eles estudaram agora. Plataforma a partir da qual a cratera Chicxulub foi perfurada. University de Texas en Austin Segundo o estudo,, os 40-50 metros inferiores, formados por rochas fundidas e fragmentárias (lacunas) se depositaram minutos após o impacto. Uma hora mais tarde teria surgido outra camada de cerca de 10 metros, composta de suevite, rochas de vidro e outros materiais fundidos.

  • Horas depois, outros 80 metros foram preenchidos com sedimentos mais finos.
  • No final do dia, o refluxo da água retirada com o impacto arrastou até ali enormes quantidades de material da região e áreas muito remotas.
  • Entre os últimos sedimentos, os pesquisadores encontraram uma grande quantidade de material orgânico, especialmente um rastro de fungos e muito carvão vegetal.

Isso deve ter vindo dos restos dos incêndios causados pelo impacto e pela queda de materiais incandescentes nas florestas de centenas de quilômetros ao redor. “Com um asteroide de 12 quilômetros atingindo Yucatán, os efeitos locais devem ter sido catastróficos e provavelmente também em distâncias de até 1.500 quilômetros do impacto, onde o impacto térmico pode ter provocado a queima das árvores.

  1. Em distâncias maiores, o material ejetado também teria causado incêndios por atrito à medida que caía na atmosfera.
  2. Mas esses efeitos devem ter sido de curta duração e não podem explicar a extinção global de 75% da vida”, diz em um e-mail, o principal coautor do estudo, o professor do Instituto de Geofísica da Universidade do Texas (EUA), Sean Gulick.

“Estamos diante de evidências empíricas da conexão entre o impacto do asteroide e a grande extinção” Essa parte da história começou naquele dia, mas deve ter durado anos. Na rocha extraída das bordas internas da cratera Chicxulub há uma notável ausência de materiais sulfurosos.

Não há vestígios de enxofre na área e o momento do impacto, embora as rochas ricas em sulfeto sejam abundantes. Esses dados reforçam a teoria de que o asteroide expeliu enormes quantidades de sulfetos na atmosfera, impedindo a radiação solar e resfriando o planeta. As simulações indicam que a temperatura média global caiu 20 graus e assim permaneceu durante uns 30 anos.

“Estamos diante de evidências empíricas da conexão entre o impacto do asteroide e a grande extinção”, diz o pesquisador da UNAM (Universidade Nacional Autônoma do México) e um dos líderes do grupo de pesquisa, Jaime Urrutia, que está estudando a cratera de Chicxulub há várias décadas.

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