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Onde É A Origem Do Açaí

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Qual país de origem do açaí

O açaí é um fruto brasileiro cultivado predominantemente na região amazônica.

Qual é a origem do nome açaí?

Mitologia indígena – Curiosamente, a história de como o açaí ajudou Vanessa a recomeçar sua vida reverbera uma lenda amazônica sobre a origem da fruta. Seu nome vem de uma palavra do tupi que significa “fruta que chora”. Pessoas com pouca imaginação dizem que é por causa do suco que a fruta produz, mas a lenda diz que é porque, muito antes de o açaí aparecer em mais de 3 milhões de hashtags no Instagram, a fruta nasceu em lágrimas. Crédito, Ian Walker Legenda da foto, Após viralizar na internet, produtores musicais ofereceram a Vanessa a oportunidade de gravar uma música, o Funk do Açaí Segundo a lenda, antes de os navios portugueses chegarem ao Brasil, um numeroso grupo Tupi vivia na região onde hoje fica a cidade de Belém, no Estado do Pará.

  1. Mas, conforme a população aumentava, havia cada vez menos comida à disposição.
  2. Ao ver seu povo passar fome, Itaki, o chefe do grupo, ordenou que toda criança recém-nascida fosse sacrificada para manter a população sob controle até que uma fonte mais abundante de comida fosse encontrada.
  3. Ele não abriu qualquer exceção a essa ordem, mesmo quando sua própria filha Iaçã ficou grávida e deu à luz uma menina.

A jovem mãe chorou por dias após perder a filha e rezou para que o deus Tupã mostrasse outro caminho para salvar o grupo da fome e do sofrimento. Certa noite, Iaçã ouviu o choro de uma criança e, ao entrar no mato, viu sua filha sentada ao pé de uma palmeira.

Ela estendeu os braços e correu em direção à criança, mas o bebê instantaneamente desapareceu no abraço. Inconsolável, Iaçã caiu sobre a palmeira chorando de coração partido. No nascer do sol, seu corpo foi encontrado abraçado ao tronco da palmeira, mas seu rosto agora parecia sereno. Os olhos negros de Iaçã estavam voltados para o topo da árvore, onde foram vistos frutos pequenos e escuros.

Os homens da comunidade colheram as frutas, liberando seu suco grosso e nutritivo entre os dedos. Itaki percebeu que foi uma benção de Tupã e batizou a fruta em homenagem a sua filha (só que com as letras ao contrário). A ordem de sacrificar bebês foi encerrada, e o grupo nunca mais passou fome.

Apesar de estarem separadas por centenas de anos e quilômetros, Iaçã da Amazônia e Vanessa do Rio personificam o motivo pelo qual o mundo se apaixonou pelo açaí: rejuvenescimento. Cheio de vitaminas, proteínas, fibras, aminoácidos, gorduras saudáveis e com 30 vezes mais antioxidantes que o vinho tinto, é atribuído ao açaí o poder de aumentar a energia, fortalecer o sistema imunológico, ajudar o crescimento dos músculos e combater os efeitos da idade.

Com um currículo desses, é imensamente popular entre todos no Brasil, do rico ao pobre. “Sem dúvidas, o açaí foi e é um alimento que podemos descrever como democrático no sentido de que sempre está na mesa e certamente na alimentação dos povos tradicionais, dos colonizadores, do rico, do pobre, do civil, do militar, religioso ou não, alfabetizado ou não”, diz Leila Mourão Miranda, professora da Universidade do Pará, que escreveu uma tese sobre o açaí. Crédito, Dmitri Maruta/Alamy Legenda da foto, O nome do açaí vem do Tupi: significa “fruta que chora” e está ligado a uma lenda local sobre a origem da fruta No Rio, casas de suco em diversas esquinas vendem o açaí com outras frutas e uma gama de opções de doces.

Mas poucos fãs de açaí fora do Brasil sabem que a tigela de açaí é tão tradicional para o país quanto uma pizza de abacaxi e presunto é para a Itália. No Pará, maior produtor da fruta, o açaí é matéria-prima da cozinha e ingerido como acompanhamento de peixe frito ou camarão, sendo que os locais o derramam como um molho ou mergulham o peixe no açaí.

Os paraenses também comem açaí como um lanche mais natural, com só um pouco de açúcar para adoçar e sem cobertura, exceto farinha de tapioca ou de mandioca. Para eles, acrescentar frutas, granola ou qualquer outro item significa desvirtuar o verdadeiro gosto do açaí.

Eu descobri isso em um boteco chamado Tacacá do Norte no bairro do Flamengo, no Rio. É um dos poucos lugares no Rio onde você pode comprar açaí no estilo paraense, considerado o melhor da cidade entre os entendidos. Nos anos 1990, surfistas bronzeados e ratos de academia no Rio ouviram falar pela primeira vez dos benefícios do açaí para a saúde, e então adicionaram xarope de guaraná – feito com as sementes de outra planta amazônica com altos níveis de cafeína – para ajudar a preservar o sabor do suco do açaí e sua polpa após o congelamento.

Isso o tornou um lanche energizante, e foi assim que começou a febre do açaí. Crédito, Oksana Bratanova/Alamy Legenda da foto, Ao adicionar xarope de guaraná à polpa, o açaí virou um lanche energizante Mas minha amiga Beatriz Daibes, uma paraense que se mudou de Belém para o Rio no ano passado para estudar, afirma que não entrou na moda.

Eu prefiro o tradicional, sem xarope de guaraná, acho que a textura é melhor, mais cremosa”, diz ela. “Eu acho que o estilo do Rio é mais um mousse, um sorvete de açaí do que o próprio açaí. E no Norte não usamos xarope, mas açúcar”. E quanto à combinação com peixe frito e camarão?, perguntei. “É uma delícia!”, disse ela.

“Há restaurantes que servem açaí como sobremesa e também para comer como acompanhamento de peixe e camarão. E é muito bom, uma mistura de doce e salgado”. Crédito, Ian Walker Legenda da foto, No Pará, muitos costumam comer açaí com farinha de tapioca Tanto no Rio, com sua versão de sorvete cheia de guaraná, ou com o estilo “menos é mais” tradicional do Pará, os brasileiros têm muita opção quando se trata de açaí.

Qual é o verdadeiro açaí

Saiba os cuidados na hora de escolher um açaí – JAH do Açaí Originário da região Norte do país, o tradicional fruto brasileiro, o açaí, vem de uma palmeira conhecida como açaizeiro. Conhecido pelos seus diversos benefícios à saúde, o açaí é amplamente consumido em diversas cidades do país, seja em polpa congelada, in natura ou batido com frutas como banana ou morango.

Preste atenção na tonalidade

A forma mais fácil de identificar se houve mistura é pela sua tonalidade. Quando o açaí é obtido exclusivamente do fruto ele tem uma cor bem escura, próxima do roxo, similar a um vinho escuro. Se misturado pode apresentar tonalidades cinzentas ou um roxo mais claro.

Verifique o armazenamento

A forma de conservação é muito importante para a sua qualidade, ele deve ser mantido em uma temperatura de -18º. Ao comprar embalagens fechadas é preciso observar se foi conservado gelado. Depois de comprar o produto, caso não seja consumido logo em seguida, a melhor opção é congelar.

  1. Na embalagem é necessário constar o número de registro do produto junto ao ministério da Agricultura, o que confirma que atende às regras sanitárias.
  2. Além disso, veja se as informações mostram que o produto é natural (normalmente com a identificação de 100% integral) e que não há misturas de outros complementos.

Deve-se sempre ter cuidado com todo e qualquer alimento consumido, por isso, ao comprar o açaí em lojas de rua ou quiosques em shoppings é importante verificar se o produto passou pelos cuidados necessários, seguindo as normas de higiene. Observe se o ambiente está limpo e se os atendentes estão equipados com luvas e toucas ao manusear os alimentos.

Com esses cuidados fica mais fácil escolher um açaí de qualidade e não consumir um produto adulterado. Apesar da popularidade do fruto, pouca gente sabe que ele possui algumas variações além do tradicional roxo. O açaí roxo, famoso e mais consumido no Brasil: Proveniente do Norte do Brasil, o açaí roxo ou preto é o que conquistou os brasileiros por ser um ótimo energético e possibilitar diversas combinações.

Apesar do consumo doce e gelado na maior parte do país, no Norte ele é consumido salgado ao lado de peixes e carnes. O açaí branco, mais caro e raro: Também conhecido como açaí Tinga, esse não possui a antocianina, responsável pela pigmentação típica que dá a tonalidade roxa.

Apesar do nome branco esse açaí tem a casca e a polpa na cor verde. O açaí açu, grande e solitário: Com um sabor mais forte essa variação tem cachos bem maiores gerando mais de 70% de polpa que o açaí roxo. Cultivado no Tocantins ele é chamado de solitário, pois rende frutos apenas por um curto período do ano.

O açaí espada, formato diferenciado: A maior diferença em relação aos outros é que seus cachos apresentam uma série de ramificações sendo primárias, secundárias e terciárias. Seu formato deu origem ao nome. O açaí sangue de boi, vermelho e pastoso: Encontrado principalmente no Maranhão e no Pará esse açaí tem uma consistência mais pastosa e um sabor bem diferente do roxo, que é o mais comum.

  • Quando maduro apresenta uma cor de vermelho intenso.
  • O açaí chumbinho, pequeno e leve : Essa variação é encontrada no Amazonas, conhecido por ser bem pequeno, cada fruto pesa cerca de 1g.
  • Ao contrário dos outros, esse açaí pode ter duas cores diferentes, roxo ou branco.
  • Para mais dicas e curiosidades acompanhe o nosso blog e fique por dentro das novidades assinando nossa,

: Saiba os cuidados na hora de escolher um açaí – JAH do Açaí

Em que ano o açaí foi descoberto no Brasil?

Com farinha ou tapioca, açaí é o fruto da identidade paraense BELÉM (PA) – Manuel Pires tem 60 anos e desde os 13 anos vende açaí no Mercado Ver-o-Peso, no centro de Belém. Assim é com seus sete filhos, e assim era com seu pai. Há um número incontável de gerações, essa frutinha negra é uma das bases da economia, alimentação e identidade da Amazônia, e sua história acaba por se confundir com a da própria ocupação da região.

  1. Antes mesmo da chegada dos europeus à capital paraense, em 1616, foram os índios do entorno do Rio Amazonas os descobridores das potencialidades do açaí, que hoje ultrapassa as fronteiras do Pará e do Brasil, sendo exportado para, pelo menos, dez países.
  2. Protegida pelo Forte do Castelo e pela Baía do Guajará, a Feira do Açaí — localizada num canto escondido do mercado que também vende peixes, frutas e uma diversidade de outros produtos — inicia sua movimentação por volta de 1h.

Diariamente, uma procissão de barquinhos brancos com detalhes coloridos, vinda de ilhas próximas, começa a chegar com cestos lotados do fruto, numa cena peculiar e que se repete desde a colonização, no início século XVII. O horário de pico ocorre pelas 5h, quando comerciantes e seus ajudantes escolhem as melhores safras.

Mas é por toda a madrugada que se dá um frenético vaivém: homens carregam nas costas cestos empilhados que pesam, cada um, 15 quilos, seguidos de gritos de “sai da frente!”. Manuel é quem define bem como a feira funciona: — Parece uma bolsa de valores. É essa correria, e o preço depende da época do ano.

A entressafra vai de janeiro a abril — conta o vendedor, que aceita parar, mas só rapidamente, para dar entrevista. — Agora está a R$ 42 o cesto com 15 quilos. É pouco, mas dá para sustentar a família. O espetáculo não se estende além das 7h, e quem passa por ali pelo resto do dia jamais acreditaria na movimentação intensa da madrugada.

  1. Pois, depois, restam apenas os urubus.
  2. LENDA INDÍGENA DEU NOME AO AÇAÍ Historiadores não conseguem precisar quando o açaí entrou no cardápio indígena e, talvez por isso, sua chegada é permeada por lendas.
  3. Das diferentes versões, conta-se, em linhas gerais, que na área onde hoje está a capital paraense havia uma tribo com um número crescente de habitantes e que, por isso, começava a enfrentar a escassez de alimentos.

Para reverter a situação, os recém-nascidos passaram a ser executados. Conta a lenda que a filha do cacique, Iaçá, engravidara, e o conselho de senhores do povoado adotou a mesma medida que para todas as índias: a morte da criança. No lugar onde o bebê foi enterrado, nasceu uma palmeira esguia.

  • Quando os habitantes olharam para o alto, notaram frutos pequenos de cor escura continuamente devorados por várias espécies de pássaros.
  • Os que caíam no chão eram igualmente consumidos por outros animais.
  • Esse era o critério de seleção de alimentos entre grupos indígenas da América, ou seja, se animais podiam, também podiam os homens.

Os nativos entenderam aquilo como um presente dos deuses e deram fim ao severo controle de natalidade. O açaí se popularizou e se constituiu como base alimentar de todas as populações no entorno do Amazonas, hábito que perpassa séculos e ainda se mantém na cultura local.

Não apenas por tradição, mas porque o fruto é repleto de nutrientes, como se descobriu mais tarde por pesquisas científicas. Em algumas populações, come-se açaí no café da manhã, no almoço e no jantar. No início do dia, ele é cozido com tapioca ou arroz e temperado com sal. Nas outras duas refeições, vem com farinha e uma proteína.

A média diária de consumo de açaí batido é de 1,8 milhão de litros na região ribeirinha, onde há um total de 27 municípios. — Talvez tenha sido o alimento mais democrático de que se tem notícia — comenta a historiadora Leila Mourão, explicando que o açaí não era opção só de ribeirinhos, mas de colonizadores, escravos e viajantes.

Professora da Universidade Federal do Pará, onde defendeu sua tese de doutorado sobre a história do açaí, Leila conta que este era um produto apreciado pela elite e uma fonte básica de alimento das classes mais pobres. Das palmeiras, também construíam-se casas, faziam-se utensílios, armas e roupas. Quando cientistas e religiosos visitavam a Amazônia, no século XIX, igualmente se encantaram com a “pérola negra”.

Referências ao açaí foram encontradas nas anotações do inventor e fotógrafo Hércules Florence e do antropólogo Charles Wagley, além de outros pesquisadores. Sua popularidade já era tamanha que nesse mesmo período existia a figura da “amassadeira”, uma mestiça que ia às ruas com seu vaso de barro oferecendo-se, de casa em casa, para amassar o açaí, tornando-o cremoso e pronto para o consumo.

  1. A profissão acabou em 1918, quando foi criada a máquina batedeira com energia termoelétrica.
  2. FRUTO QUE DÁ EM CONDIÇÕES ADVERSAS O açaí requer pouquíssimos cuidados e se reproduz em condições até adversas de solo e clima.
  3. Por isso, acabou sendo um alimento fundamental das classes mais pobres da região Norte nas primeiras décadas do século XX, ao mesmo tempo em que ganhou o título de “tipicamente regional” e fortaleceu-se na mesa das elites.

— Para se ter ideia da importância alimentar da planta, se não fosse o açaí, a população teria passado fome, porque à época o Estado não tinha condições de assegurar um alimento que equivalesse aos básicos arroz, feijão e macarrão — afirma Leila. Na década de 1970, o açaí virou alvo de disputas e protestos no Pará.

  1. No período, o palmito-juçara ficou ameaçado de extinção, e, por isso, produtores começaram a extrair palmito dos açaizais.
  2. Mais de mil fábricas migraram para o Estado com esse objetivo.
  3. Como é de se imaginar, deu-se um corte desenfreado, cuja produção era destinada, especialmente, ao exterior.
  4. Chegou-se a produzir quase um milhão de toneladas de palmito por ano.

A consequência, por sua vez, foi a diminuição da produção do açaí, abalando a população local, que passou a resistir ao corte das palmeiras. — Associado à mobilização social, episódios internacionais gravíssimos mostravam palmitos contaminados. Na década de 1980, a compra foi a zero.

Mas por outro lado, isso possibilitou o controle da produção do açaizal — diz a historiadora. A partir da década de 1990, o açaí rompeu as fronteiras da região Norte e se tornou um produto conhecido nacionalmente e, logo depois, mundialmente. O apelo de alimento saudável colocou o açaí no auge. De fato, uma série de pesquisas mostra que a fruta é composta de gorduras monoinsaturadas, semelhantes às do azeite, além de conter várias vitaminas e substâncias antioxidantes, que retardam o envelhecimento.

Se antes a produção paraense era suficiente para suprir o mercado local, hoje o açaí ganhou o mundo. De US$ 1,03 milhão em 2002, sua exportação passou a valer US$ 24 milhões em 2009, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), sendo cerca de 90% produzido no Pará.

Quem consome mais açaí no Brasil?

AP é o estado que mais consome açaí no Brasil, aponta IBGE; média é de 26 litros por pessoa no ano | Amapá | G1.

Em quais países o açaí é consumido?

EUA é o principal destino – No top 10 dos países que mais receberam açaí em 2018, os Estados Unidos estão na liderança e são responsáveis por quase 40% do consumo total, com mais de mil toneladas, algo em torno de US$ 2,7 milhões. Logo atrás vem Japão e Austrália com, respectivamente, 236 e 194 toneladas.

  1. Os dois países juntos movimentaram pouco mais de US$ 1,5 milhão.
  2. O mercado europeu aparece com Alemanha, Bélgica, França, Holanda e Portugal, mas com valores pouco impactantes na balança comercial do produto.
  3. Somadas, são 473 toneladas.3 de 5 EUA o principal destino de exportação do açaí produzido no Pará — Foto: Solary Silva EUA o principal destino de exportação do açaí produzido no Pará — Foto: Solary Silva Rogério Dias, um dos empresários paraenses que já atende o mercado americano, acredita que a Europa será um divisor de águas no incremento das exportações e no fluxo financeiro.

“Nós fazemos exportações para lá, mas ainda é algo incipiente. Estamos preparando o terreno para chegar a outros mercados. Nosso próximo objetivo é avançar no cenário europeu, principalmente em Portugal e na Suíça. Nós já temos negócios em vista”, explicou.

Quantos tipos de açaí tem

São duas as variedades de açaí: o roxo e o branco. Podem ser cultivados à pleno sol ou sob sombreamento e a seleção de matrizes, para a produção de mudas deve ser feita cuidadosamente. São duas as variedades de açaí: o roxo e o branco.

Quando o açaí ficou famoso

Curiosidades do Açaí – A poderosa fruta se popularizou no país por volta de 2000, principalmente pelos frequentadores de academia ou pessoas que buscam alimentos ricos em fibras, proteínas, vitaminas e minerais para acrescentar em sua alimentação. Uma das curiosidades do açaí é seu alto teor de proteínas, que dá à fruta o status de alimento fitness já que é responsável pela formação de aminoácidos, um dos grandes aliados para quem busca construir músculos. A fruta também é um energético natural e por isso muito apreciado por quem faz exercícios físicos regulares.

  • Na região amazônica o açaí é muito consumido gelado e com farinha de tapioca, mas também acompanha peixes e camarão e é consumido como suco e vinho.
  • O pirão da fruta também ganha lugar na mesa dos amazonenses que ainda fazem geleia, sorvetes e doces.
  • Outras curiosidades do açaí são que, diferente do que muita gente acredita, a fruta não é muito calórica, 100 gramas tem cerca de 247 calorias.

O que acaba por turbinar o valor calórico do alimento são seus acompanhamentos, como mel, granola, leite em pó, xarope de guaraná e banana. No país a fruta é muito consumida como creme ou suco, mas também pode ser servida como pirão, doces, geleias e vinhos. Atualmente o açaí também vem sendo muito usado na indústria cosmética em cremes e loções, isso porque ele tem altas propriedades antioxidantes, que combatem o envelhecimento. : Um Pouco Mais Sobre o Açaí! – Lip’s Açaí

Quem foi que inventou o açaí?

A lenda do açaí é uma lenda indígena que tem origem na Região Norte do Brasil. Diz a lenda que, nessa região, havia uma tribo cujo número de habitantes era bastante elevado. Por esse motivo, cada dia estava se tornando mais difícil conseguir uma quantidade de mantimentos suficiente para alimentar a todos. Essa tribo indígena vivia no local onde hoje é a cidade de Belém, no estado do Pará. Localização do Pará no mapa do Brasil Itaki, então cacique da tribo, se viu obrigado a tomar uma decisão um tanto radical e que deixou todos preocupados e chocados. Como forma de controlar o número de habitantes, o cacique decidiu que todas as crianças que nascessem a partir de determinada data deveriam ser sacrificadas.

  1. Para ele, essa seria uma maneira de conter o aumento populacional de sua tribo.
  2. Um dia, a medida drástica acometeu a própria família de Itaki.
  3. Sua filha Iaçã deu à luz uma criança que logo teve de ser sacrificada para fazer valer as decisões do próprio avô.
  4. Iaçã sofreu demais com a morte da filhinha.
  5. Diz-se que ela passou dias e dias sem sair de sua oca, sofrendo e chorando sem parar por vários dias e noites.

Assim, Iaçã elevou os seus pensamentos a Tupã, divindade indígena, e pediu a ele que fizesse com que seu pai encontrasse outra maneira de resolver a questão da provisão de alimentos, sem que fosse necessário o sacrifício das crianças. Tupã ficou muito sensibilizado com a dor da índia e decidiu que ajudaria Itaki a encontrar outra solução para o problema da tribo.

Foi então que, certo dia, Iaçã ouviu um choro de criança vindo de fora de sua oca. Ao sair, para sua surpresa e felicidade, avistou sua filhinha ao lado de uma palmeira. Iaçã correu em sua direção e abraçou a menina que, misteriosamente, desapareceu nos braços da mãe. Mais uma vez inconsolável, Iaçã chorou tanto durante a noite a ponto de perder as forças e acabar por falecer.

O corpo da filha de Itaki foi encontrado na manhã seguinte, abraçado à palmeira. Iaçã estava com um semblante sereno e parecia sorrir levemente. Seus olhos estavam abertos e direcionados ao topo da árvore. Açaizeiro carregado de açaí Ao observar a palmeira, Itaki percebeu que no local para onde os olhos de Iaçã estavam direcionados abundava um pequeno fruto escuro. Tratava-se do açaí. O cacique mandou então que todos os frutos fossem colhidos. Com esses frutos, foi feito um suco de aspecto avermelhado e bastante espesso, que alimentou a população da tribo e findou a escassez de alimentos.

Pode comer açaí puro?

Como consumir açaí de forma saudável – A versão natural do açaí, sem açúcares ou xaropes, é a forma mais saudável de consumir esse fruto. A polpa pode ser batida com água ou fruta, sendo um bom ingrediente para sucos de banana, de laranja com couve e de abacaxi com hortelã.

Caso prefira o açaí na tigela, você pode adoçar com mel e acrescentar alguma fruta (como banana, kiwi, morango, maçã ou manga). O ideal é evitar acompanhamentos ricos em açúcar e de baixa qualidade nutricional, que tornam o açaí mais calórico e menos saudável. Na hora das compras, vale a mesma lógica: evite versões com aromatizantes artificiais, xaropes ou açúcar.

O mais saudável é o açaí puro. Se você fizer questão de comprar açaí adoçado, é mais indicado procurar aqueles que têm adoçantes naturais, como stevia e xilitol. Sabia que você pode agendar uma consulta com nutricionista online ? No atendimento, você poderá tirar dúvidas sobre alimentos, solicitar um plano alimentar e receber dicas de hábitos saudáveis. Fontes: Érica Oliveira, nutricionista no Hospital Nove de Julho; Livia Hasegawa, nutricionista esportiva e clínica funcional; Marcela Worcemann, nutricionista esportiva especializada em alimentação plant-based. Encontrou a informação que procurava?

O que não pode ser misturado com açaí?

Açaí é fonte de nutrientes e dá energia, mas não deve ser misturado com doces Consumido em grande parte do Brasil, o açaí caiu no gosto dos moradores do Rio. Na Região Norte do país, ele é servido em forma de caldo e consumido em refeições como café da manhã e almoço.

  1. Já por aqui, é mais fácil encontrá-lo congelado.
  2. Seja como for, é sempre uma grande fonte de energia e nutricional.
  3. Devido a sua composição nutricional, o açaí apresenta inúmeros benefícios, como o aumento da longevidade e o auxílio na saúde imunológica, neurológica e intestinal, além de contribuir para a integridade óssea — lista Marcela Maltez, professora do curso de Nutrição da Unisuam.

O açaí, por si só, já é muito calórico. Misturar a polpa da fruta com xarope de guaraná e outros produtos doces como caldas, leite em pó e chocolate faz o alimento se tornar prejudicial à saúde. O ideal é consumi-lo puro ou com frutas. — É importante salientar que essas calorias em excesso, denominadas calorias vazias, não irão trazer benefício algum para o nosso organismo, serão depositadas em forma de gordura em nosso corpo e atrapalharão o funcionamento adequado dele, que gastará muito mais energia e hormônios para fazer a metabolização da glicose em excesso, dificultando a absorção dos nutrientes — alerta a nutricionista Alessandra Teixeira, especialista em saúde pública.

  1. Para quem se exercita, o açaí é um grande aliado, tanto antes quanto depois do treino.
  2. O açaí é uma ótima opção de alimento para os atletas e os praticantes de atividade física porque tem uma gordura boa que ajuda a aumentar o HDL (colesterol bom), ajuda o sistema cardiovascular e é uma excelente fonte de energia.

Uma dica para os praticantes de atividade física, no pré ou no pós-treino, é fazer uso associado com uma boa fonte de proteína. Muita gente coloca leite em pó, mas eu acho muito mais interessante consumir com o Whey Protein ou uma proteína vegetal — diz o nutrólogo Lucas Costa. : Açaí é fonte de nutrientes e dá energia, mas não deve ser misturado com doces

Qual é o nome da fruta que faz o açaí?

Autores – José Edmar Urano de Carvalho – Embrapa Amazônia Oriental Walnice Maria Oliveira do Nascimento – Embrapa Amazônia Oriental Maria do Socorro Padilha de Oliveira – Embrapa Amazônia Oriental João Tomé de Farias Neto – Embrapa Amazônia Oriental O fruto do açaizeiro é uma drupa globosa ou levemente depressa, com diâmetro variando entre 1 cm e 2 cm e peso médio de 1,5 g.

  • Quando maduro, pode apresentar coloração violácea ou verde, dependendo do tipo.
  • O mesocarpo pouco polposo apresenta cerca de 1 mm de espessura, envolvendo um endocarpo volumoso e duro que acompanha, aproximadamente, a forma do fruto e contém, em seu interior, uma semente com embrião diminuto e endosperma abundante e ruminado.

No entanto, podem ser encontrados frutos com mais de um embrião. A parte comestível do fruto é constituída pelo epicarpo e mesocarpo, representando em média, 26,54% do seu peso. Mas há variações acentuadas, principalmente, em virtude do genótipo. A maior parte do fruto é representada pelo caroço ou endocarpo, o qual contém, em seu interior, uma semente com eixo embrionário diminuto e tecido de reserva rico em lipídios.

Qual é a função do açaí?

O açaí é um alimento rico em proteínas, gordura vegetal, vitaminas (B1, C e E), minerais, fibras, etc. A grande quantidade de gordura presente, corresponde em grande parte a gorduras monoinsaturadas (60%) e poli-insaturadas (13%), que auxiliam na redução do colesterol ruim (LDL) e melhoram o HDL (colesterol bom).

  1. Mas uma importante propriedade deste fruto está na sua cor, mais precisamente na pigmentação que dá aquele colorido escuro ao açaí.
  2. As antocianinas presentes na casca são substâncias antioxidantes responsáveis por neutralizar a oxidação na parte externa das células, elas agem diretamente sobre os radicais livres.

E na prática, o que isso significa? Células oxidadas são células mortas e isto reflete em sua aparência. As rugas são consequência da morte de células na pele pela ação de radicais livres presentes em nosso organismo, eles são os grandes vilões da vaidade feminina.

Consumindo açaí você ainda fortalece ossos e cartilagens, auxilia nas funções da memória, reposição energética, prevenção de doenças cardiovasculares e trânsito intestinal. E tudo em razão da presença dos minerais Cálcio e Ferro na composição. Uma dica: a forma mais saudável e que proporciona maiores benefícios é o fruto, a polpa extraída ou suco também são benéficos, mas em menor proporção.

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Qual é a origem do açaí Brasil Estados Unidos?

O começo da popularização – O sabor amazônico é muito peculiar, diferente, principalmente para outros países. E isso, nos anos 2000, era uma barreira para introduzir o fruto no mercado internacional. Foi quando Ben Hur Borges, um engenheiro agrícola, teve a perspicácia de misturar o açaí com outro fruto amazônico para adaptá-lo ao paladar estrangeiro: o guaraná.

Criando a polpa do açaí com guaraná, a iniciativa deu tão certo que hoje, os Estados Unidos é o maior comprador de Açaí do Brasil, correspondendo de 2017 a 2018, a 40% das exportações do Pará, com mais de mil toneladas. No início dos anos 2000, a produção de açaí era de apenas 120 mil toneladas. Observando esse dado, vemos o quanto a produção de açaí cresceu nos últimos anos, ofertando atualmente mais de 1 milhão de toneladas, aumento de cerca de 733%.60% da produção mundial do açaí é consumida no Pará – devido ao aspecto forte da cultura local no consumo da fruta – e apenas 10% é exportado.

Isso nos mostra o enorme potencial que o Açaí tem de exportação, visto que somente uma pequena parcela é vendida a outros países, como Estados Unidos, Japão e Austrália formando o top 3. Confira mais detalhes sobre os principais países no artigo ” Açaí: conheça a rota internacional do ouro roxo amazônico “.

E ainda que o Açaí é bem recebido em diferentes culturas, principalmente se considerarmos a asiática, que possui características próprias muito diferentes das do Brasil. Em artigo publicado na revista Exame, podemos conhecer um personagem importante na popularização do açaí, tanto no sudeste do Brasil, como no exterior.

A família Gracie, de Belém do Pará, que são lutadores de jiu-jitsu, popularizaram seus costumes do norte, inclusive o açaí, por onde passavam. Logo, o açaí, que fazia parte da dieta dos esportistas, se popularizou nas praias do Rio de Janeiro, onde a família morava.

Tem açaí na Europa?

Relatório de Sustentabilidade 2008 – Matérias » Negócios PE – 43ª Edição Países como Espanha e Portugal recebem lojas físicas do produto extraído de máquinas Rodrigo Melo, ao centro, e os sócios planejam 40 lojas na Europa em 2017 Por Bárbara Travassos | Fotos Bosco Lacerda O açaí caiu no gosto dos brasileiros e dos europeus. Tido como o “queridinho” da geração jovem e fitness, o fruto de uma espécie de palmeira nativa da Região Amazônica é um alimento rico em fibras, proteínas, potássio, magnésio, cálcio, gorduras boas e vitaminas.

  1. E a geração saúde é o grande público consumidor.
  2. Há alguns anos na Europa, o produto chegou em formato de polpa, sucos e até o açaí batido e servido na tigela, com textura cremosa.
  3. Em países como Portugal e Espanha, o insumo já é encontrado em supermercados e redes de lojas de produtos orgânicos.
  4. Visando este nicho, a marca pernambucana Açaí Concept desenvolveu um plano de expansão para entrar de vez no mercado europeu.

Mas, para conquistar outras terras, foi necessário se pensar na distribuição em uma escala industrial, através de uma técnica de produção e fornecimento ao cliente do açaí em máquinas parecidas com as de sorvete de fast food. E o negócio deu certo. Em Portugal, já são 2 unidades, uma em pleno funcionamento na cidade de Matosinhos e outra prestes a abrir as portas, agora em maio, no Mercado do Bom Sucesso, na cidade do Porto.

  • A meta do grupo é inaugurar, até o final de 2017, cerca de 40 pontos na Espanha e em Portugal, como explica o sócio do braço de expansão da marca, a “União Concept”, Ricardo Neves.
  • Estamos em negociação e com muitas demandas de franquias para serem abertas em shoppings em Madri e Barcelona, na Espanha.

Estamos fechando parcerias para começar a girar operações em quiosques, totens, food truck e lojas tradicionais”, revelou Neves. A história da Açaí Concept é recente e considerada um case de sucesso. Fundada pelo pernambucano Rodrigo Melo – que atuou como executivo de multinacionais como Unilever e Kraft Foods (hoje Mondeléz) – e pelo português Miguel Matos que já era experiente no mercado de franchising.

  1. A primeira loja foi aberta no Recife.
  2. A partir daí, eles definiram estratégias para consolidar, no mercado brasileiro, o açaí com o conceito de fast food saudável, sendo o produto preparado por máquinas, com padronização industrial.
  3. CASE DE SUCESSO – Com menos de três anos, a Açaí Concept já é a maior franquia do produto no mundo, com mais de 200 unidades instaladas no Brasil, além da loja padrão lançada em Matosinhos, em Portugal, em outubro de 2016.

“Não esperávamos que esta expansão seria tão rápida. Sempre acreditei no mercado de alimentação saudável. Também analisamos que o açaí ganha cada vez mais adeptos e que veio pra ficar. O fast food saudável é algo prático e rápido”, explica Melo. Ele atribui o rápido crescimento da marca aos baixos custos de operação para os franqueados e à alta lucratividade.

Além da qualidade do nosso produto, a marca é jovem, atrativa, com formato de negócio simplificado, baixa complexidade, custo pequeno de investimento inicial para o franqueado e muito lucrativo”, afirma o empresário. Para montar uma loja padrão, o investimento varia de R$ 120 mil a R$ 150 mil. O franqueado direciona 10% do investimento para o fl uxo de caixa e a marca garante o retorno após período de 10 a 12 meses, com margem de contribuição de 25%.

Rodrigo Melo conta que no Brasil o faturamento mensal das lojas gira em torno dos R$ 40 mil, tendo um pico nas unidades instaladas em shoppings, que chegam a faturar até R$ 80 mil. Na Europa, esta média é de 25 a 30 mil euros. “Em toda a rede, nosso faturamento alcançou a casa dos R$ 100 milhões. Modelo simplifi cado é o segredo da franquia Há nove meses com uma loja da Açaí Concept na Madalena, Zona Norte do Recife, Matheus Calado está muito satisfeito em ter investido na marca. Ele tem 26 anos de idade, é advogado e vice-presidente da Associação dos Jovens Empresários de Pernambuco (AJE-PE) e há 4 anos estava em busca de uma franquia para abrir.

Desde que comecei a trabalhar no meu escritório, juntei dinheiro para aplicar em um novo negócio. Comprei duas taxas de franquias e já estou procurando o outro ponto físico para me instalar”,afirma Calado. O empresário já conhecia a marca através de um amigo que tem quatro unidades e é o franqueado master em Teresina, no Piauí.

Ele apostou neste modelo, que considera muito prático, junto a outros dois sócios.Matheus explica que a proposta é simples: “São poucos fornecedores envolvidos. Um para o açaí e a granola; outro para caldas e mel; um para materiais plásticos e descartáveis como copos, colheres, toucas, luvas, sacolas de entrega; e o resto é comprado em atacado, que são os acompanhamentos do açaí” Um grande diferencial que o franqueado enxerga na marca é a quantidade ilimitada de acompanhamentos que são oferecidos para serem servidos dentro do copo de açaí.

  • Caldas, leite condensado, leite em pó, ovomaltine, fl ocos de arroz, paçoca, cereais, granola, morango, banana e até sorvete de outra fruta exótica, a pitaya, podem ser adicionados ao açaí sem custo extra.
  • Outra vantagem destacada por ele é a rapidez com que o açaí sai da máquina para o copo descartável, possibilitando, inclusive, que o cliente saia da loja, muitas vezes, levando o pedido para a academia ou para casa.

Matheus diz que outro ponto bastante positivo é a disponibilidade do dono da franquia para tirar dúvidas e dar dicas de como melhorar o desenvolvimento do negócio. Em sua loja da Madalena, ele já tem quatro funcionários, consegue faturar cerca de R$ 30 mil – dos quais tira um lucro líquido médio de R$ 8 mil por mês – e já vai investir em serviço terceirizado de entrega e em anúncio no aplicativo de vendas Ifood para lucrar ainda mais. Revista Negócios PE Negócios PE – 43ª Edição Matérias desta edição Fechando o ciclo Editoriais Fechando o ciclo Editoriais Fechando o ciclo Editoriais O AÇAÍ CHEGA EM ESCALA INDUSTRIAL NA EUROPA Matérias O AÇAÍ CHEGA EM ESCALA INDUSTRIAL NA EUROPA Matérias O AÇAÍ CHEGA EM ESCALA INDUSTRIAL NA EUROPA Matérias O AÇAÍ CHEGA EM ESCALA INDUSTRIAL NA EUROPA Matérias O AÇAÍ CHEGA EM ESCALA INDUSTRIAL NA EUROPA Matérias Mercado Imobiliário – Recuperação lenta e gradual Matérias Mercado Imobiliário – Recuperação lenta e gradual Matérias Mercado Imobiliário – Recuperação lenta e gradual Matérias Comunicação empresarial Colunas Comunicação empresarial Colunas Comunicação empresarial Colunas BUSINESS ENGLISH é foco para executivos e empresários Matérias BUSINESS ENGLISH é foco para executivos e empresários Matérias BUSINESS ENGLISH é foco para executivos e empresários Matérias BUSINESS ENGLISH é foco para executivos e empresários Matérias Propostas para superação da crise atual, a opinião dos filiados ao LIDE Pernambuco Matérias Propostas para superação da crise atual, a opinião dos filiados ao LIDE Pernambuco Matérias Propostas para superação da crise atual, a opinião dos filiados ao LIDE Pernambuco Matérias Propostas para superação da crise atual, a opinião dos filiados ao LIDE Pernambuco Matérias Propostas para superação da crise atual, a opinião dos filiados ao LIDE Pernambuco Matérias Propostas para superação da crise atual, a opinião dos filiados ao LIDE Pernambuco Matérias Propostas para superação da crise atual, a opinião dos filiados ao LIDE Pernambuco Matérias Propostas para superação da crise atual, a opinião dos filiados ao LIDE Pernambuco Matérias Propostas para superação da crise atual, a opinião dos filiados ao LIDE Pernambuco Matérias Propostas para superação da crise atual, a opinião dos filiados ao LIDE Pernambuco Matérias Propostas para superação da crise atual, a opinião dos filiados ao LIDE Pernambuco Matérias Propostas para superação da crise atual, a opinião dos filiados ao LIDE Pernambuco Matérias Propostas para superação da crise atual, a opinião dos filiados ao LIDE Pernambuco Matérias Propostas para superação da crise atual, a opinião dos filiados ao LIDE Pernambuco Matérias Propostas para superação da crise atual, a opinião dos filiados ao LIDE Pernambuco Matérias Propostas para superação da crise atual, a opinião dos filiados ao LIDE Pernambuco Matérias Propostas para superação da crise atual, a opinião dos filiados ao LIDE Pernambuco Matérias Propostas para superação da crise atual, a opinião dos filiados ao LIDE Pernambuco Matérias Propostas para superação da crise atual, a opinião dos filiados ao LIDE Pernambuco Matérias Propostas para superação da crise atual, a opinião dos filiados ao LIDE Pernambuco Matérias Propostas para superação da crise atual, a opinião dos filiados ao LIDE Pernambuco Matérias Propostas para superação da crise atual, a opinião dos filiados ao LIDE Pernambuco Matérias Propostas para superação da crise atual, a opinião dos filiados ao LIDE Pernambuco Matérias Propostas para superação da crise atual, a opinião dos filiados ao LIDE Pernambuco Matérias Negócios PE Negócios PE – 43ª Edição Apenas R$ 29,90 PUBLICIDADE

Qual é o maior produtor de açaí do mundo?

A região Norte do país concentra a maior parte da produção de açaí, com Pará e Amazonas respondendo por 87,5% do total. O estado do Pará é o maior produtor mundial de açaí, tendo dobrado sua produção nos últimos 10 (dez), anos e o maior exportador brasileiro, seguido do Amazonas.

Qual o Estado que tem o melhor açaí?

Sob o denso manto verde da Floresta Amazônica um duelo de gente grande está sendo travado. Os dois maiores estados da federação em extensão territorial – Pará e Amazonas – disputam hectare por hectare para saber quem tem o melhor açaí do Brasil. Atualmente, 95% da produção desse fruto nativo da Amazônia se concentra nos dois estados.

Em números absolutos, o Pará sai na frente. O estado produz 70% do nosso açaí, enquanto que o Amazonas fica com uma fatia de 25%; Maranhão, Roraima e Rondônia, juntos, somam apenas 5%. Mas para os amazonenses, o que vale não é o tamanho da produção, mas sim a qualidade do fruto. No Amazonas, a variedade predominante é o Euterpe precatoria (cujo sistema principal de produção é extrativista).

Já no Pará, o predomínio é do tipo oleracea, que normalmente é plantada, mas pode ser coletado da floresta também. “Quando manda lá pro Sul é tudo açaí. O pessoal do Pará fala que o nosso açaí não presta, e a gente diz que o deles não presta”, brinca Luiz Herval, engenheiro agrônomo e extensionista rural do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam).

  1. De acordo com o extensionista, o fruto amazonense tem muitas vantagens.
  2. O rendimento de polpa e a produtividade, por exemplo, são maiores que os do concorrente paraense.
  3. Além disso, o teor médio de antocianina é três vezes maior”, esclarece.
  4. No caso do açaí paraense, que já possui uma base de pesquisas maior, os técnicos dizem que vale a pena irrigá-lo.

“Você aumenta de 25% a 30% o volume da polpa e consegue estender a produção”, afirma Herval. Ele explica ainda que o açaí amazonense produz no período de dezembro a maio. Em 2018, o estado produziu 42 mil toneladas desse tipo de açaí. Já o fruto oriundo do Pará tem a sua produção entre julho e dezembro (foram 28 mil toneladas produzidas pelo AM em 2018).

  • Na verdade, um complementa o outro, quando um está no final de safra o outro ainda está dando frutos.
  • Então é interessante para o produtor e a indústria que tenhamos os dois plantados”, sentencia Herval.
  • De acordo com o IBGE, a economia em torno do açaí movimentou R$ 5,5 bilhões em 2017.
  • Desse total, R$ 1,5 bilhão foram somente no Amazonas.

Adubar e irrigar aumenta a produtividade O produtor José Reinaldo da Silva Maia, da Comunidade Canaã, área rural de Manaus, e sua esposa, Maria de Fátima, que possuem 25 hectares, sendo 4,5 ha cultivados com açaí do Pará e do Amazonas. Foto: Rogério Machado/Gazeta do Povo | Rogério Machado Alguns produtores amazonenses estão investindo em culturas irrigadas do açaí, o que não é costume na região.

Além de registrar produtividades melhores, eles apostam na agroindústria de polpas para fazer com que o fruto – que caiu no gosto da geração fitness – chegue mais longe. É o caso do produtor José Reinaldo da Silva Maia, da Comunidade Canaã, na área rural de Manaus. Ele e a esposa, Maria de Fátima, possuem 25 hectares, sendo 4,5 ha cultivados com açaí do Pará e do Amazonas.

Ele cultiva ainda laranja, banana, cupuaçu, maracujá e coco. “Nunca tive a preocupação de quantificar a produção, mas sei que a partir do momento em que coloquei a irrigação melhorou bastante. Primeiro que os pés de açaí pararam de morrer e aumentou a produtividade, sem cair as frutas e os cachos das árvores”, descreve Maia.

  • Segundo a engenheira de pesca e gerente do Idam em Careiro da Várzea (AM), Alcelene Salerno, a irrigação no período seco faz com que o açaizeiro não perca a produtividade e nem prejudique o desenvolvimento do fruto.
  • No inverno aqui é água demais, e no verão é de menos.
  • Na época chuvosa, de novembro a março, não há necessidade de irrigar, mas entre agosto e outubro chove muito pouco”, explica.

Apesar de não ter na ponta da língua quanto investe na cultura do açaí e quanto colhe por ano, Maia afirma que pelo fato de ter outras opções de fruticultura consegue obter renda o ano todo. Segundo ele, a produção sempre cobriu os custos da propriedade, mesmo investindo bastante em adubação e irrigação.

“A necessidade que essa terra tem de ser adubada é fenomenal. Não tem como produzir aqui se você não tiver uma adubação muito bem planejada. Nas nem todo mundo tem coragem de investir nisso.” No caso de Maia, os dois tipos de açaí são plantados. Cada qual tem seu manejo, espaçamento e adubação diferenciados.

Segundo Anecilene Buzaglo, engenheira agrônoma e extensionista do Idam Central, a maioria dos agricultores que plantam o açaí precatoria não fazem adubação e muito menos a irrigação. “Infelizmente não temos dados de pesquisa ainda para mostrar o quanto a produtividade aumenta com isso”, diz. A irrigação no período seco faz com que o açaizeiro não perca a produtividade e nem prejudique o desenvolvimento do fruto. Foto: Rogério Machado/Gazeta do Povo | Rogério Machado

Tem açaí no Brasil?

A Popularização do Açaí no Brasil e no Mundo! O é uma fruta encontrada no Brasil em regiões como Rondônia, Amapá, Amazônia, Acre, Pará, Tocantins, Maranhão e Roraima, mas também em países como Venezuela, Colômbia, Equador e, também, Guianas. No artigo de hoje vamos entender sobre a popularização do Açaí no Brasil e também no mundo !

Tem açaí no Japão?

Não é um país de clima tropical, então a fruta açaí. aqui no Japão não se encontra.

Tem açaí na China?

Açaí: O Agro Pop da Floresta Amazônica Chega à China – NOTÍCIA – O açaí, fruta nativa da Amazônia, já foi batizada de “super comida” por conta de seus valores nutricionais, e, com uma produção livre de desmatamento, é frequentemente apontado como um dos caminhores mais promissores para o desenvolvimento sustentável da região.

Em contrapartida, há, ainda, um longo caminho a ser desbravado por seus produtores. Sem os investimentos necessários, a produção nacional mal atende à demanda interna, quiçá à internacional – 99% do açaí produzido no Brasil, o que, em 2019, significou 1,4 milhão de toneladas, é consumido domesticamente.

Ainda assim, nos últimos quatro anos, os produtores têm-se esforçado para introduzir o gosto pelo açaí na China. Um exemplo disso é a abertura, em 2020, de uma loja da OakBerry Açaí Bowls em Shanghai. Vale mencionar que a companhia ainda planeja distribuir o produto pronto em supermercados e abrir mais quatro lojas até 2021, incluindo em Beijing e em Hong Kong.

Fonte: Diálogo Chino, COMENTÁRIO – Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de toda a produção brasileira de açaí, menos de 1% foi exportada. De fato, para além dos desafios inerentes à entrada do produto no maior mercado consumidor do mundo, há as dificuldades relacionadas à colheita e à produção, que permanece praticamente artesanal e, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), provém do manejo de áreas nativas realizado por ribeirinhos ao longo da bacia amazônica, bem como os desafios associados ao transporte e à infraestrutura em geral.

Segundo o professor da Embrapa José Urano de Carvalho, para dobrar a produção de açaí, bastariam 100 mil hectares em áreas de terra firme, uma área ínfima se comparada àquela ocupada pela soja no Pará, 500 mil hectares, sendo que o açaí, ainda por cima, é indicado para a recuperação de áreas de pastagem degradadas.

  • Além disso, os investimentos no açaí fortaleceriam comunidades extrativistas e poderiam gerar diversos produtos oriundos da fruta, e seu cultivo é até 20 vezes mais rentável que a produção de carne e de soja na Amazônia.
  • Por sua vez, especialmente na área de infraestrutura e de logística, o Brasil poderia contar com investimentos chineses no âmbito da Iniciativa Cinturão e Rota.

Trata-se de um campo que guarda enorme potencial para o comércio bilateral sino-brasileiro.

Quais são as frutas que só existem no Brasil?

Presentes em todas regiões e biomas brasileiros, as frutas nativas são fontes de nutrientes e sabores únicos, que têm tudo para conquistar paladares brasileiros e de outros países Você já ouviu falar em cambuci, cabeludinha, grumixama e uvaia? Pois bem, para alguns podem dar margens a muitas especulações e adivinhações, mas para outros são nomes ligados à alguma planta.

E quem pensa dessa forma está certo: são árvores nativas do Brasil, que espelham a riqueza da flora do País, expressa em sabores diferenciados de frutas ricas em nutrientes, potencial comercial e conservação do meio ambiente. Algumas frutas nativas já ganharam o mundo. É o caso do açaí, levado pela onda fitness que descobriu sua potência energética.

O cupuaçu é outra que vem conquistando mercado. Mas a grande maioria ainda é desconhecida até mesmo no Brasil, com exceção da jabuticaba, do maracujá e da goiaba, frutas as quais são encontradas facilmente nas gôndolas de mercados, feiras e em outros pontos de comercialização, in natura ou na forma de sucos, sorvetes ou como ingredientes de pratos doces e salgados.

  1. As frutas atualmente com comércio consolidado, encontradas com frequência e praticamente o ano todo, são em sua maioria exóticas, ou seja, originárias de outros países.
  2. Como exemplo podemos listar os citros (laranja, limão e tangerina), originários principalmente das regiões subtropicais e tropicais do sul e sudeste da Ásia, incluindo áreas da Austrália e África; a banana, originária do sul e sudeste do continente Asiático; a maçã, oriunda da região do Cáucaso, cadeia de montanhas da Ásia e do leste da China; a uva, dos continentes Europeu, Asiático e Americano; o abacate e o mamão, originários da América Central.

Enfim, a maioria das frutas que consumimos no dia a dia. Mas temos uma riqueza de frutas nativas que precisam ser conhecidas e colocadas à disposição da população, não só do Brasil como de outros países; também para que sua exploração comercial responsável se torne fonte de renda e emprego, principalmente para os pequenos produtores rurais”, explica Ednei Antonio Marques, engenheiro agrônomo e diretor do Núcleo de Produção de Mudas de São Bento do Sapucaí, unidade da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, ligada à Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS).

Mata Atlântica ‒ ameixa da mata, araçá (amarelo, vermelho, roxo, goiaba), cabeludinha, cambuci, cambucá, grumixama, guariroba, pitanga, pitangatuba, jabuticaba, uvaia, entre outras. Cerrado ‒ buriti, araticum, murici, pequi, baru, cajuzinho do Cerrado, bocaiuva, guavira, baru, mangaba etc. Floresta Amazônica ‒ maracujá, açaí, cupuaçu, camu-camu, cubiu, abiu, inajá, bacuripari, guaraná e outras. Caatinga ‒ licuru, umbu, caju, maracujá da Caatinga, entre outras. Campos Sulinos ‒ araucária, espécie dominante de florestas ombrófilas mistas, no Sul do País, também denominadas de matas de araucária. E na região dos Pampas, a feijoa, também conhecida como goiaba serrana.

Segundo Ednei, a diferença entre as frutas “comerciais”, encontradas facilmente nas cidades, e as frutas nativas encontradas principalmente em matas, quintais e pomares domésticos, é que as nativas não passaram por um processo consolidado de seleção e melhoramento genético, sendo que algumas já começam a se tornar raras.

Alguns estudos apontam evidências de que as populações indígenas faziam a seleção de algumas plantas, mas com a Colonização e a chegada das frutas exóticas, não se consolidou um eixo de trabalho com essas frutíferas”. Atualmente, existem trabalhos pontuais sendo realizados sobre o potencial das frutíferas nativas.

No Estado de São Paulo, um desses estudos está sendo realizado pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), tendo como foco a propagação, a colheita e o processamento de quatro frutíferas da Mata Atlântica: cambuci, grumixama, cereja do Rio Grande e uvaia.

De acordo com os pesquisadores, a pesquisa é relevante pois abre a oportunidade de criação de materiais que podem ser adaptados em diversas regiões, proporcionando o cultivo comercial dessas frutas, que podem ser excelentes alternativas de renda e diversificação em áreas de outras atividades agrícolas.

Os estudos estão sendo conduzidos no âmbito do projeto temático Frutas da Mata Atlântica potencialmente funcionais: caracterização, multiplicação de plantas e conservação pós-colheita, coordenado pelo professor Angelo Jacomino. Segundo Bruna do Amaral Brogio, que integra o grupo de pesquisadores, no âmbito da pesquisa, o projeto voltado à área de propagação vegetativa dessas espécies está sendo desenvolvido por três métodos convencionais: estaquia (retira-se um ramo da planta matriz ‒ estaca ‒ e o coloca em um meio apropriado para enraizar); alporquia (técnica de enraizamento na própria planta matriz, por meio de um anelamento coberto por substrato em um determinado ramo selecionado da árvore); enxertia (junção de partes de plantas, porta-enxerto e enxerto, de forma que irão se unir e formar uma única planta).

O objetivo é aprimorar o método de propagação clonal para obter mudas comerciais de frutíferas nativas, com plantas uniformes e que preservem as características de interesse agronômicos. Hoje, esse processo é feito por semente, o que gera uma variabilidade muito grande, pois nenhuma muda é igual à outra, o que resulta em respostas de crescimento, produção e qualidade de frutos desiguais em campo.

Em testes iniciados com a uvaia e a grumixama, houve algumas dificuldades para formar as mudas de forma clonal, mas estamos em continuidade com as pesquisas”. A contribuição da Secretaria de Agricultura à produção de frutíferas nativas Enxertia em grumixama Por meio da CDRS e de seus Núcleos de Produção de Mudas localizados em Itaberá, Marília, São Bento do Sapucaí, Pederneiras e Tietê, há décadas a Secretaria de Agricultura produz e comercializa mudas de frutíferas nativas, como cambuci, araçás (amarelo, vermelho, roxo, goiaba), cereja do Rio Grande, uvaia, pitanga, grumixama, cabeludinha, jaracatiá, juçara, jerivá e jabuticaba.

A nossa produção de nativas, com exceção das que já são produzidas em escala comercial (citadas anteriormente), é feita a partir de sementes, tendo cada uma seu tempo e processo de formação. Contando com o conhecimento e a prática de nossos técnicos e equipe de campo, temos uma metodologia que garante qualidade e rusticidade das mudas.

Além disso, as parcerias com instituições de pesquisa e as universidades, como as com a Esalq, para a qual fornecemos mudas e trocamos experiências, têm permitido que novos caminhos de produção se abram”, explica Ednei, informando que, anualmente, apenas em São Bento do Sapucaí, são produzidas e comercializadas entre 10 e 12 mil mudas de frutíferas nativas (com preços que variam de R$ 3,00 a R$ 8,00).

  • Para obter a lista de mudas produzidas, os preços e os contatos dos Núcleos da CDRS, acesse: www.cdrs.sp.gov.br,
  • O contato do NPM de São Bento do Sapucaí pode ser feito pelos tels.: (12) 3971-1306 (WhatsApp) /3971-2046 e pelo e-mail: [email protected].
  • Lembrando que, por conta da pandemia, o atendimento tem sido feito pelos canais digitais e por telefone, e a retirada mediante agendamento prévio.

S ítio do Bello: onde a produção se harmoniza com o meio ambiente Aliar recuperação ambiental, produção agrícola e geração de renda é possível? Com o trabalho realizado no Sítio do Bello, localizado em Paraibuna, cidade encravada na Serra da Mantiqueira, distante pouco mais de 120 km da capital paulista, Douglas Bello, que adquiriu a propriedade há mais de 20 anos, demonstra que sim.

  1. Fruto de um projeto pessoal, a propriedade concentra duas vertentes: recuperação ambiental de uma área de pasto degradado e formação de uma agrofloresta com produção de frutíferas nativas, as quais são beneficiadas e transformadas em uma gama de produtos comercializados para todo o País.
  2. Além disso, mantém os seus 10 hectares, onde estão plantadas mais de seis mil árvores de cerca de 50 espécies de frutas, com as “porteiras abertas” para a ciência, a educação ambiental, o incentivo à produção sustentável e as trocas de experiências com produtores, pesquisadores e interessados de forma geral.

“A recuperação de uma área degradada é um processo difícil e oneroso, principalmente para os pequenos produtores. Sempre tive o desejo de ter uma área produtiva integrada com a conservação ambiental e mostrar a viabilidade de se combater a degradação por meio de um empreendimento economicamente viável.

Quando adquiri o sítio, em 1999, era uma área de pasto degradado. Eu sou químico de formação e meu segmento de atuação é a indústria, então busquei conhecimento e apoio técnico sobre o sistema agroflorestal. Passadas duas décadas, temos uma área recomposta, com retorno de animais e pássaros – estes aliados na disseminação de sementes que geram novas árvores – e disponibilizamos no mercado frutas típicas de nosso País, in natura ou na forma de sucos, polpas congeladas, doces etc.

Tudo em um processo sustentável dos pontos de vista econômico, social e ambiental, com geração de renda e emprego, tanto na área produtiva no campo como na comercial, por meio da empresa instalada em São Paulo”, conta Douglas, acrescentando que no site do Sítio, além de adquirir as frutas e os produtos, as pessoas têm à disposição informações técnicas e botânicas sobre cada fruta.

“Entendemos que é preciso fazer um resgate cultural dessas frutas, pois o seu conhecimento está restrito a pessoas de mais idade, comunidades tradicionais e alguns ciclos gastronômicos. É preciso apresentá-las às pessoas, principalmente às crianças”. O produtor faz questão de tomar como referência, em todo processo, o trabalho dos extensionistas da Secretaria de Agricultura.

“Há 20 anos, quando iniciei os primeiros plantios, adquiri as mudas nos Núcleos de Produção de São Bento do Sapucaí e de Tietê. O trabalho que os técnicos da CDRS fazem é de excelência e as mudas de muita qualidade. Além disso, o respaldo técnico que dão aos produtores é fundamental para que a produção tenha sucesso.

É um trabalho que precisa ser divulgado cada vez mais”, salienta Douglas, destacando também as ações de pesquisa. “É fundamental que cada vez se invista em estudos que viabilizem a seleção de mudas e diversificação de variedades. Por isso, estamos sempre abertos e contribuindo com os pesquisadores, como é o caso da nossa parceria com a Esalq”.

https://www.sitiodobello.com.br/, Cambuci: publicação da Secretaria de Agricultura é incentivo da extensão rural paulista para a produção e o consumo dessa fruta nativa Relatos históricos apontam que o cambuci foi muito utilizado pelos bandeirantes e tropeiros, os quais tinham a tradição de consumir a cachaça curtida com o fruto.

  1. Mas estudos mostram que o fruto do cambucizeiro já era conhecido pelos indígenas, que o chamavam kãmu’si, cujo significado é pote d’água em tupi-guarani, por conta de seu formato.
  2. Atualmente, para grande parte das pessoas que conhecem o fruto, principalmente as crianças, ele é descrito como uma fruta que parece um disco voador; o que se deve ao seu formato arredondado e achatado na extremidade, com cerca de cinco centímetros de diâmetro e cor predominantemente verde, que pode variar para verde-amarelada.

Nos últimos anos, passou a ser uma fruta cada vez mais comentada em relação a conversas, quando o assunto é gastronomia. Nessa trajetória de sucesso, além de dar nome a um conhecido bairro da capital paulista (o qual tem como ponto turístico, em sua praça central, um cambucizeiro), o cambuci ganhou status e se tornou a fruta símbolo da Mata Atlântica, sendo encontrada, principalmente, nos trechos que compreendem as Serras do Mar e da Mantiqueira, no Estado de São Paulo.

  • Ganhou uma Rota Gastronômica, que inclui várias cidades do Vale do Paraíba e o entorno da capital, dedicada à exploração do seu potencial na fabricação de licores, cachaça, geleias, doces, sorvetes, molhos, além das mais variadas receitas doces e salgadas.
  • Como também ganhou espaço na mídia, o cambuci vem sendo redescoberto e explorado por pequenos produtores rurais que estão vendo na fruta a oportunidade de diversificar atividades, aumentar a oferta e garantir uma maior renda.

“As demandas dos agricultores vêm aumentando e a Secretaria de Agricultura não poderia ficar alheia. Por enquanto, a maioria dos cambucizeiros são nativos, mas podem ser plantados; e nesse sentido, o trabalho dos nossos Núcleos na produção e comercialização de mudas de qualidade com preço acessível tem sido fundamental.

Mas, como extensionistas, entendemos também que era necessário pesquisar, desenvolver, adaptar e testar receitas variadas, para oferecer aos produtores e consumidores uma amostra do imenso potencial dessa fruta, que só não dá para ser consumida pura ao natural, por conta de seu sabor que é ácido, intenso e forte, chegando, inclusive, a ser adstringente quando ainda verde.

Então fizemos a opção pela elaboração da Instrução Prática Cambuci “, explica Beatriz Cantusio Pazinato, nutricionista da Divisão de Extensão Rural (Dextru)/CDRS, que coordenou a publicação, produzida e editada pela instituição. Com informações importantes sobre manejo, conservação dos frutos e Boas Práticas de Fabricação, a publicação traz uma grande lista de receitas. Produção de mudas. No âmbito do projeto da Esalq (já referido), o cambuci está no centro das pesquisas do doutorando Marcelo B. Santoro, que relata os principais resultados preliminares. “Ao longo de nossos estudos, têm sido grandes os desafios para estabelecer uma metodologia para a seleção e produção de mudas por multiplicação vegetativa, que garantam a manutenção das características das plantas e a uniformização do pomar.

Hoje, com a multiplicação via semente isso não é possível, além de ter um impacto negativo no manejo e nos tratos culturais, pois com plantas desuniformes é difícil estabelecer podas, adubação etc. de forma adequada. Os testes realizados com as técnicas de alporquia e estaquia não tiveram sucesso, mas no que diz respeito à enxertia, a técnica de enxerto por fenda lateral apresentou resultados animadores, então estamos intensificando os experimentos para confirmar os resultados.

Outro ponto observado, que pode contribuir com a propagação por meio de sementes, foi a identificação de novas formas de semeadura e de que sementes parcialmente secas não tem seu potencial de germinação afetado (o que vai contra a sabedoria popular); então aumenta a oferta para a formação de novas mudas.

Nosso objetivo é intensificar os experimentos para selecionar materiais superiores. Nesse contexto, enaltecemos a parceria com a Secretaria de Agricultura, pois o trabalho dos extensionistas da CDRS é excepcional e com eles temos feitos trocas de experiência e mudas, que têm sido fundamentais no desenvolvimento das pesquisas e na aproximação com as necessidades do campo”, comenta o pesquisador, ressaltando que o cultivo de cambuci e outras frutas nativas pode realmente ser sustentável.

“Com o contato estreito com os técnicos da CDRS, nos aproximamos da realidade dos produtores, principalmente dos agricultores familiares, que precisam de novas alternativas de renda aliadas à conservação ambiental. Nesse cenário, as frutíferas nativas são uma opção extremamente viável, pois podem, inclusive, ser plantadas em Áreas de Preservação Permanente (APPs), possibilitando renda com a extração responsável das frutas”, continua Santoro.

  1. Anualmente, somente no Núcleo de Produção de São Bento do Sapucaí da CDRS são produzidas e comercializadas cerca de três mil unidades de mudas cambuci.
  2. Cambuci na alimentação e o seu valor nutricional Na esteira do reconhecimento gourmet, os valores nutricionais da fruta também foram sendo descobertos.

“O cambuci contém vitaminas, minerais e fibras que ajudam a regular algumas funções do corpo humano, com destaque para a grande concentração de vitamina C. Cada 100g da polpa do cambuci maduro contém, em média, cerca de 16mg de vitamina C, enquanto que na fruta verde o teor é mais do que o dobro, em torno de 40mg/100g de fruto.

Portanto, as necessidades diárias de vitamina C (45 a 80mg/pessoa/dia) podem ser supridas com o consumo de cerca de três a quatro unidades (tamanho médio) dessa fruta por dia”, explica a nutricionista Beatriz, dizendo que, seja em pratos doces ou salgados e toda uma gama de bebidas, o cambuci oferece um sabor diferenciado e refrescante.

Ela informa também que, hoje, a fruta, considerada parente da goiaba, da pitanga e da jabuticaba, pode ser encontrada em hortifrútis, empórios e feiras especializadas – principalmente de produtos orgânicos, além de locais em que produtores fazem vendas diretas, inclusive pela internet.

Bater todos os ingredientes no liquidificador, até ficar uma mistura homogênea. Despejar em um pote ou em tacinhas e levar ao freezer para congelar. Servir como sobremesa ou lanche.

Por que o açaí e roxo?

Poderoso corante natural, a antocioanina dá a cor roxa a ambas as frutas, mas no açaí ele é 33 vezes mais concentrada.

Onde é encontrado o açaí na floresta amazônica?

Locais de produção do açaí – Portal Embrapa Conteúdo migrado na íntegra em: 20/12/2021

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O açaizeiro também se constitui na principal fonte de matéria-prima para a agroindústria de palmito no Brasil. Sua maior concentração ocorre em solos de várzeas e igapós do estuário amazônico, com área estimada em 1 milhão de hectares, mas pode ser encontrado como espécie componente do ecossistema de floresta natural ou em forma de maciços conhecidos como açaizais.

  • A produção de açaí extrativo se dá em áreas de ocorrência espontânea da espécie, ou melhor, do gênero Euterpe, em solos úmidos ou às margens de rios e lagos dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia e Maranhão, na Amazônia Brasileira.
  • No entanto, é na região do estuário do Rio Amazonas, abrangida pelos estados do Amapá e Pará, que se encontram as maiores e mais densas populações naturais dessa palmeira.

Dessa forma, essas maiores concentrações ocorrem em solos de várzeas, compondo ecossistemas de floresta natural ou em forma de maciços de açaizais. Inicialmente, a exploração do açaí era exclusivamente extrativa, mas, desde a década de 1990, em razão do crescimento da valorização comercial, começaram a ser implementadas ações de manejo de açaizais nativos e também de cultivos, em várzea e terra firme, com os cultivos podendo ocorrer em sistema solteiro ou consorciado.

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