Scarlett Johansson publicou um comunicado na noite de segunda-feira (20) em que revelou que foi contatada por Sam Altman, CEO da OpenAI, para gravar a voz para o app e, 2023. Após a repercussão do evento lançamento do GPT-4o e das comparações, a atriz fez um pedido extrajudicial para que a empresa removesse a voz Sky do app. De acordo com a atriz, Altman insinuou em um tweet que a semelhança foi intencional.
Quebrando a 4ª parede jornalística, fica difícil não opinar e concordar com Scarlett Johansson após o seu comunicado. No tweet em questão, o CEO da OpenAI escreveu apenas “Her” na publicação — uma referência ao filme de 2013 no qual Johansson dubla uma assistente virtual. A acusação de que a semelhança foi intencional ganha forças com uma revelação da atriz.
Segundo Johansson, ela foi contatada novamente por Altman dois dias antes do lançamento do GPT-4o, que tentou novamente contratá-la para gravar uma das vozes do ChatGPT mobile. Altman queria que ela fosse a voz de um dos modelos do app.
Atriz pediu que OpenAI explicasse processo de gravação
Na nota publicada por Johansson, a atriz revela que seu conselho jurídico pediu extrajudicialmente que a OpenAI explicasse como foi a gravação das vozes. Isso explica a publicação da empresa no qual ela dá mais detalhes sobre o processo de gravação.
A OpenAI disse no texto que a voz da Sky, modelo de comparado com Scarlett Johansson, não foi gravada para imitar a atriz. De acordo com a empresa, que não revelou o nome da dona da voz por questão de privacidade, a Sky é o tom natural da autora.
Resta saber se Johansson acreditou nessa (eu não). Na nota, a atriz disse que nem mesmo seus amigos próximos foram capaz de notar a diferença entre a Sky e a sua voz.
Johansson também cita no texto que, após muita consideração, rejeitou a proposta de Altman por razões pessoais. No parágrafo final, a atriz relata que estamos em um momento de luta contra deepfakes e pela proteção de identidade e trabalhos. Sobre isso, Johansson se posiciona favorável a uma legislação que garanta os direitos individuais em relação às IAs.
Com informações: O Washington Post