O Parque Ecológico do Riacho Fundo se tornou a primeira unidade de conservação (UC), sob a gestão do Instituto Brasília Ambiental, a receber o projeto de implantação de horta de plantas alimentícias não convencionais (Pancs) e agrofloresta. A cerimônia de implantação, no sábado (3), contou com a presença de representantes do governo, da sociedade civil organizada e da comunidade local.

Riacho Fundo tem a primeira unidade de conservação com projeto de cultivo de plantas alimentícias não convencionais e agrofloresta | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental

O projeto surgiu da necessidade do combate à fome e, ao mesmo tempo, da promoção da educação ambiental. A sua viabilização se deu por meio da emenda parlamentar dos deputados distritais Jaqueline Silva e João Hermeto.

A vice-governadora Celina Leão participou do evento e ressaltou a importância dessa ação: “Quero parabenizar vocês por essa iniciativa que agrega tanto valor para a nossa educação ambiental. Temos percebido, nos últimos tempos, a necessidade de zelar pelo nosso meio ambiente, devido, sobretudo, às mudanças climáticas e seus efeitos”.

O presidente da autarquia, Rôney Nemer, enalteceu o lançamento da atividade: “Quando o Pedro Paulo Tomiaga (coordenador do projeto) e a professora Leila (representante da sociedade civil) foram me apresentar o projeto, confesso que eu não tinha o conhecimento sobre o assunto, mas, de pronto, gostei da ideia e topei o desafio. Combinei de apresentar a eles as unidades de conservação para que escolhessem em qual seria mais viável. Na primeira a que viemos, eles já se apaixonaram e decidiram que seria aqui no Riacho Fundo”, falou o dirigente do Brasília Ambiental.

Pedro Paulo Tominaga explicou, ainda, que a ação no Parque Ecológico Riacho Fundo será uma vitrine educativa para que o cultivo dessas espécies possa ser mais difundido na sociedade: “Se conseguirmos fazer com que crianças venham conhecer, voltem pra casa e façam com que suas famílias não passem fome, o projeto terá funcionado”.

Na ocasião, o agente de Unidades de Conservação, Jeovane Oliveira, destacou que uma proposta como essa era um sonho antigo da Superintendência de Unidades de Conservação (Sucon) do Brasília Ambiental e que a equipe estava muito feliz por essa conquista.

Já a representante da ação social Renascer, Thais de Oliveira, que também faz parte do projeto, esclareceu a precisão de ter essa ferramenta na educação das crianças que são atendidas pela organização, devido ao fato de estarem em situação de vulnerabilidade social e as Pancs serem uma opção no combate à desnutrição, devido ao seu alto valor nutricional.

O Coletivo Aroeiras também participará da implantação da horta fornecendo a mão de obra para a execução dos trabalhos.

​*Com informações do Brasília Ambiental

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