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Psiquiatra Que Da Nome A Doença Alzheimer?

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Qual o médico que identifica o Alzheimer

O diagnóstico e o tratamento de doenças complexas nos idosos exige competências médicas geralmente encontrada em especialistas. Pode sim, haver médicos clínico gerais que fizeram capacitação e são aptos a prestar um atendimento com qualidade, no entanto, costumamos indicar que, pelo menos nos momentos decisivos do cuidado, um médico com formação específica seja consultado.

  • Entre os especialistas que costumam estar melhor preparados para o atendimento de pessoas com Alzheimer e seus familiares, temos o geriatra, o neurologista e o psiquiatra.
  • No caso do último, recomenda-se que seja um profissional cujo foco de atuação seja a psiquiatria de pessoas idosas – há inclusive uma subespecialidade dentro da própria psiquiatria.

Entre as vantagens do médico geriatra no diagnóstico e no acompanhamento de uma pessoa idosa com Alzheimer, temos a competência de avaliação integral do paciente e o vínculo aproximado como duas das marcas da especialidade, assim como a capacidade de cuidado de casos que envolvem pessoas com muitas doenças e o uso de uma quantidade aumentada de fármacos.

Quem trata Alzheimer neuro ou psiquiatra

De acordo com Minozzo, psiquiatras que se dedicam ao estudo dos idosos e neurologistas, que estudam o cérebro humano, também são especialidades indicadas.

Quem nomeou a doença de Alzheimer e em que ano

21/9 – Dia Mundial da Doença de Alzheimer e Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer | Biblioteca Virtual em Saúde MS O Mês e o Dia Mundial do Alzheimer, são uma campanha internacional da Alzheimer’s Disease International (ADI) realizada para aumentar a conscientização e desafiar o estigma que cerca a demência.

  • Para 2020 foi mantido o tema do ano passado: “Vamos falar sobre demência”.
  • Organizações e indivíduos em todos os lugares podem se envolver apoiando o tema e as mensagens da campanha durante o mês de setembro e discutir a demência com a família, amigos e colegas.2 em cada 3 pessoas no mundo acreditam que há pouca ou nenhuma compreensão da demência em seus países.

O impacto da campanha está crescendo, mas a estigmatização e a desinformação que cercam o tema continuam sendo um problema global que requer ação em todos os países. No Brasil, onde o Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer foi instituída pela, estima-se que existam 1,2 milhão casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico e, no mundo, cerca de 35,6 milhões de pessoas são diagnosticadas com a Doença de Alzheimer.

  1. A doença, descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra alemão Aloysius Alzheimer (1864-1915), se apresenta como demência ou perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais.
  2. Quando diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família.

É caracterizada pela piora progressiva dos sintomas, entretanto, muitos pacientes podem apresentar períodos de maior estabilidade. A evolução dos sintomas da Doença de Alzheimer pode ser dividida em três fases: leve, moderada e grave. Na fase leve, podem ocorrer alterações como perda de memória recente, dificuldade para encontrar palavras, desorientação no tempo e no espaço, dificuldade para tomar decisões, perda de iniciativa e de motivação, sinais de depressão, agressividade, diminuição do interesse por atividades e passatempos.

Na fase moderada, são comuns dificuldades mais evidentes com atividades do dia a dia, com prejuízo de memória, como esquecimento de fatos importantes e de nomes de pessoas próximas; incapacidade de viver sozinho, incapacidade de cozinhar e de cuidar da casa, de fazer compras; dependência importante de outras pessoas, necessidade de ajuda com a higiene pessoal e autocuidados; maior dificuldade para falar e se expressar com clareza; alterações de comportamento (agressividade, irritabilidade, inquietação); ideias sem sentido (desconfiança, ciúmes) e alucinações (ver pessoas, ouvir vozes de pessoas que não estão presentes).

Na fase grave, observa-se prejuízo gravíssimo da memória, com incapacidade de registro de dados e muita dificuldade na recuperação de informações antigas como, reconhecimento de parentes, amigos, locais conhecidos; dificuldade para alimentar-se associada a prejuízos na deglutição; dificuldade de entender o que se passa a sua volta; dificuldade de orientar-se dentro de casa.

Pode haver incontinência urinária e fecal e intensificação de comportamento inadequado. Há tendência de prejuízo motor, que interfere na capacidade de locomoção, sendo necessário auxílio para caminhar. Posteriormente, o paciente pode necessitar de cadeira de rodas ou ficar acamado. Obs.: essa divisão em fases tem caráter meramente didático e, muitas vezes, sintomas classificados em diferentes fases se mesclam em um mesmo período.

Tratamento: As pesquisas têm progredido na compreensão dos mecanismos que causam a doença e no desenvolvimento de drogas para o seu tratamento, cujos objetivos são aliviar os sintomas existentes, estabilizando-os ou, ao menos, permitindo que boa parte dos pacientes tenha uma progressão mais lenta da doença, conseguindo manter-se independentes nas atividades da vida diária por mais tempo.

Os avanços da medicina têm permitido que os pacientes tenham uma sobrevida maior e uma qualidade de vida melhor, mesmo na fase grave da doença, porém, não existe cura para a Doença de Alzheimer. A cada etapa da doença, profissionais especializados podem ser indicados para minimizar problemas e orientar a família, com o objetivo de favorecer a superação de perdas e enfrentar o processo de adoecimento, mantendo a qualidade de contato e relacionamento.

Muitos são os profissionais que cuidam de pessoas com Doença de Alzheimer. Além de médicos (geralmente neurologistas, geriatras, psiquiatras ou clínicos gerais), há atuação de outros profissionais de saúde: psicólogos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, educadores, educadores físicos, assistentes sociais e dentistas.

  • Prevenção: O estilo de vida é muito importante para prevenir o Alzheimer.
  • Quanto mais cedo houver uma mudança de hábitos, mais fácil minimizar o problema.
  • Algumas dicas: – estimular o cérebro: mantenha o cérebro ativo aprendendo algo novo: um idioma, um instrumento, palavras cruzadas, etc.
  • A leitura também é um ótimo hábito para o cérebro reter informações, treinando várias funções;– exercitar-se: 30 minutos de atividade física de três a cinco vezes por semana.

Para esta faixa etária recomenda-se a prática de natação, caminhada ou até mesmo subir escadas em vez de ir de elevador;– ter uma alimentação saudável e balanceada: vegetais, peixes e frutas têm ótimos nutrientes para o cérebro, assim como óleos vegetais ricos em Ômega 3;– controlar o diabetes e a pressão arterial: os dois problemas são comuns nesta faixa etária e podem aumentar o risco de Alzheimer e de outros tipos de demência em até 50%; – tomar sol ou suplementar com Vitamina D: um estudo publicado em agosto de 2.014 na revista Neurology apontou que as pessoas com idade avançada que não recebem quantidades suficientes de vitamina D correm mais riscos de apresentar demência.

Fontes:

: 21/9 – Dia Mundial da Doença de Alzheimer e Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer | Biblioteca Virtual em Saúde MS

Qual o nome da doença parecida com Alzheimer?

Identificado novo subtipo de demência semelhante à doença de Alzheimer

Na coluna Minuto do Cérebro desta semana, o professor Octávio Pontes Neto fala sobre a identificação de um novo tipo de demência, semelhante à doença de Alzheimer, chamado Late (do inglês, Limbic-predominant Age-related TDP-43 Encephalopathy ), que significa Encefalopatia Relacionada à Idade, em um estudo que foi divulgado pela revista Brain. Pontes Neto conta que os pacientes que sofrem desse subtipo de Alzheimer apresentam sintomas clinicamente semelhantes, que seriam: declínio mental, dificuldade em pensar, compreender e o esquecimento. Os tratamentos, no entanto, não seriam os mesmos utilizados em casos de Alzheimer, mas métodos de abordagem mais específicos; assim é necessário fomentar mais pesquisas e estudos na área, o que ajudaria a solucionar os problemas de ambas as doenças. Ouça acima, na íntegra, a coluna Minuto do Cérebro,

: Identificado novo subtipo de demência semelhante à doença de Alzheimer

Quem tem Alzheimer precisa de psiquiatra?

Esse especialista auxilia no tratamento de eventuais alterações psíquicas – Os sintomas mais conhecidos de Alzheimer são o declínio da memória e da capacidade de raciocínio, entretanto, as manifestações da doença não se limitam a eles. É comum que a pessoa com Alzheimer se isole socialmente, deixe de fazer coisas que antes davam prazer, percam o interesse pela família e se tornem mais calados e retraídos.

Qual a diferença entre demência e mal de Alzheimer

Sobre o Alzheimer e demência – A doença de Alzheimer é o tipo de demência mais comum e também é um termo geral usado para descrever as condições que ocorrem quando o cérebro não mais consegue funcionar corretamente. O Alzheimer causa problemas na memória, pensamento e comportamento.

  • Nos estágios iniciais, os sintomas de demência podem ser mínimos, mas pioram conforme a doença causa mais danos ao cérebro.
  • A taxa de progresso da doença é variável conforme a pessoa, contudo, pessoas portadoras de Alzheimer vivem em média até oito anos após o início dos sintomas.
  • Apesar de não haver atualmente tratamentos que impeçam o progresso da doença de Alzheimer, há medicamentos para tratar os sintomas de demência.

Nas últimas três décadas, as pesquisas sobre demência proporcionaram uma compreensão muito mais profunda sobre como o Alzheimer afeta o cérebro. Hoje em dia, os pesquisadores continuam a buscar tratamentos mais eficientes e a cura, além de formas para impedir o Alzheimer e melhorar a saúde cerebral.

Como se chama o médico que cuida da memória

Quando alguém teria que procurar um profissional de saúde? – O momento de procurar um profissional é quando for perceptível que as perdas de memória estão afetando o funcionamento e atrapalhando a organização da vida do paciente. Ou seja, quando o esquecimento trouxer problemas para o dia a dia do paciente, como esquecimento de compromissos importantes, atividades profissionais e educacionais relevantes e até mesmo de compromissos familiares e sociais num geral.

Que médico cuida de demência

Como é feito o diagnóstico de demência? Existe algum exame específico? – O diagnóstico correto do tipo de demência que acomete o paciente é realizado principalmente com base na entrevista e nos testes realizados durante a avaliação com o neurologista.

O modo como os sintomas se iniciaram e evoluíram, bem como os testes cognitivos realizados no consultório direcionam o diagnóstico. Muitos pacientes com demência apresentam um sintoma chamado “anosognosia”, que é quando eles não reconhecem que existe algum problema em sua condição de saúde. Nesse sentido, para que seja feita uma avaliação neurológica adequada do quadro demencial, é essencial a presença de alguém que more ou conviva com o paciente e seja capaz de fornecer informações importantes tanto sobre o passado quanto sobre o presente e o dia-a-dia do paciente.

Não existe um exame complementar específico de sangue ou de imagem que diga qual é o tipo de demência que o paciente tem. Os exames laboratoriais e de imagem fornecem dados adicionais que reforçam a hipótese diagnóstica que foi construída na avaliação inicial e também podem contribuir para o diagnóstico de condições potencialmente tratáveis, que podem tanto ser causa da síndrome demencial quanto fatores de piora dos sintomas.

Qual médico cuida da perda de memória?

Quando procurar um médico? – As pessoas com sinais de alerta devem procurar um médico o mais rápido possível. Os sinais de alerta em pessoas com perda de memória são:

  • Dificuldade em executar atividades diárias habituais.
  • Dificuldade em prestar atenção e flutuações no nível de consciência.
  • Sintomas de depressão (perda de apetite, pensamentos suicidas, insônia e lentidão).

Porém, se a pessoa não possui nenhum sinal de alerta e tem alguma dificuldade relacionada à memória, ela também pode procurar um médico para tirar a dúvida. O, médico especializado no funcionamento do cérebro, é o especialista indicado para lidar com essas situações.

Como se chamava Alzheimer antigamente?

História – Equipa do laboratório de Alois Alzheimer (3º a contar da direita na fila superior), Alzheimer foi o primeiro a identificar a doença, em 1901. Da equipa fazia também parte Friedrich Lewy (1º a contar da direita na fila superior), o qual descobriu os corpos de Lewy,

Já na Antiguidade clássica os médicos e filósofos gregos e romanos associavam a progressão da demência à idade avançada. No entanto, só em 1901 é que o psiquiatra alemão Alois Alzheimer identificou pela primeira vez um caso da patologia que viria a ser denominada doença de Alzheimer, numa mulher de cinquenta anos a que chamava Auguste Deter,

O médico seguiu a paciente até à sua morte, em 1906, data em que publicou o primeiro relatório sobre o caso. Durante os cinco anos seguintes, foram reportados na literatura médica onze casos semelhantes, alguns dos quais referindo-se já à doença pelo termo Alzheimer.

A doença foi pela primeira vez descrita como condição autónoma por Emil Kraepelin, depois de ter suprimido algumas das características clínicas (alucinações) e patológicas (alterações arterioescleróticas) do relatório original de Auguste D. Kraepelin incluiu a doença de Alzheimer, também denominada por si “demência pré-senil”, na oitava edição do seu Manual de Psiquiatria, publicado em 15 de julho de 1910.

Durante a maior parte do século XX, o diagnóstico de Alzheimer era reservado para indivíduos entre os 45 e 65 anos de idade que desenvolviam sintomas de demência, No entanto, esta terminologia foi alterada em 1977 após numa conferência se ter concluído que as manifestações patológicas da demência senil e pré-senil eram praticamente idênticas, embora os autores também tenham acrescentado que isto não excluía a hipótese de terem diferentes causas.

Isto levou a que o diagnóstico de Alzheimer se tornasse independente da idade. Durante algum tempo usou-se o termo “demência senil do tipo Alzheimer” para descrever a condição em pacientes com idade superior a 65 anos, enquanto que o termo “doença de Alzheimer” era usado para as pessoas com idade inferior.

Finalmente, o termo “doença de Alzheimer” foi adotado pela nomenclatura clínica para descrever indivíduos de todas as idades com um quadro de sintomas, evolução e neuropatologia em comum.

Como chamava Alzheimer antigamente

SINTOMAS. Drauzio – Atualmente, a expressão ‘doença de Alzheimer’ é quase sinônimo de demência grave, no passado chamada de doença senil.

Quem tem Alzheimer pode voltar ao normal?

O Alzheimer ainda não tem cura, mas existem tratamentos eficazes que podem prolongar a vida e o bem-estar do paciente. Também existem estudos promissores com algumas drogas que obtiveram sucesso na reversão da doença em testes com animais.

Quais são os dois tipos de Alzheimer

4) Quais os tipos de Alzheimer? – Há dois tipos: a esporádica, normalmente de início tardio – após os 65 anos; e a familial, de início precoce – antes dos 65 anos, que representa apenas 5% dos casos.

Qual a diferença entre a afasia e Alzheimer?

Principais sintomas das afasias progressivas primárias – “O paciente consegue, inicialmente, preservar a compreensão, mas a depender do suptipo da doença, demonstra dificuldade de elaborar frases, comete erros de concordância nominal e verbal, e passa a alterar os sons de sílabas, o que chama bastante a atenção da família”, explica Albuquerque Filho.

Outros sintomas, de acordo com o médico, é a falta de sintaxe. “A pessoa erra a ordem das palavras é também é comum ocorrer disgrafia e dislexia, O paciente que antes escrevia e lia corretamente começa a ter esses déficits de maneira progressiva.” Não há um exame específico que aponte o diagnóstico de APP.

“Para termos a confirmação da doença é feita uma avaliação cognitiva, para checar domínios foram comprometidos, e avalia o histórico clínico do paciente. Exames de imagem podem ser pedidos, mas nem sempre mostram alterações” diz, a médica neurologista Thaís Augusta Martins, do Hospital Santa Lúcia, em Brasília. Crédito, Reprodução Legenda da foto, A afasia progressiva primária se assemelha muito à doença de Alzheimer Com o passar do tempo, complementa Martins, os pacientes também podem sofrer alterações de memória em geral. “A afasia progressiva primária se assemelha muito à doença de Alzheimer, que também tem como suas primeiras manifestações as alterações de linguagem.

Como é o início do mal de Alzheimer?

Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade. A causa é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada. A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado.

  • Surgem, então, fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles.
  • Como conseqüência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.

Sintomas: – falta de memória para acontecimentos recentes; – repetição da mesma pergunta várias vezes; – dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos; – incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas; – dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos; – dificuldade para encontrar palavras que exprimam idéias ou sentimentos pessoais; – irritabilidade, desconfiança injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento.

  1. A doença de Alzheimer costuma evoluir de forma lenta.
  2. A partir do diagnóstico, a sobrevida média oscila entre 8 e 10 anos.
  3. O quadro clínico costuma ser dividido em quatro estágios: – Estágio 1 (forma inicial): alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais; – Estágio 2 (forma moderada): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos.

Agitação e insônia; – Estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias. Incontinência urinária e fecal. Dificuldade para comer. Deficiência motora progressiva; – Estágio 4 (terminal): restrição ao leito. Mutismo. Dor ao engolir. Infecções intercorrentes.

  1. Tratamento: A doença é incurável.
  2. O objetivo do tratamento é retardar a evolução e preservar por mais tempo possível as funções intelectuais.
  3. Os melhores resultados são obtidos quando o tratamento é iniciado nas fases mais precoces.
  4. Numa doença que é progressiva nem sempre é fácil avaliar resultados.
  5. Por essa razão, é fundamental que os familiares utilizem um diário para anotar a evolução dos sintomas.

A memória está melhor? Os afazeres diários são cumpridos com mais facilidade? O quadro está estável? O declínio ocorre de forma mais lenta do que antes da medicação? Sem essas anotações fica impossível avaliar a eficácia do tratamento. Uma vez iniciado, o tratamento precisa ser reavaliado pelo médico ao completar um mês, mas deve ser mantido obrigatoriamente por um período mínimo de 3 a 6 meses, para que se possa ter idéia da eficácia.

  1. Enquanto a resposta for favorável, o medicamento não deve ser suspenso, sendo fundamental a tomada diária nas doses e observar os intervalos prescritos.
  2. A administração irregular compromete o resultado.
  3. IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.

As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo. Dica elaborada em fevereiro de 2.011. Fontes: Associação Brasileira de Alzheimer Dr. Dráuzio Varella

Como o neurologista diagnostica o Alzheimer?

Diagnóstico de Alzheimer – O diagnóstico é baseado em uma avaliação clínica, inclusive com testes cognitivos, exames laboratoriais e avaliação de imagem do sistema nervoso central, A união das manifestações clínicas do paciente, do que ele e seus familiares levam até o médico, a resultados de exames complementares permite uma conclusão diagnóstica e o delineamento de um tratamento abrangente. Por isso, é fundamental estar atento aos sintomas: existem pacientes que podem sentir dificuldade em perceber os próprios sinais e, por isso, é importante a participação dos familiares e de cuidadores notando problemas de memória, dificuldade em se organizar, esquecimento de algo que não esqueciam.

Como é feito o diagnóstico da Doença de Alzheimer?

O diagnóstico atualmente se dá com a entrevista médica e a exclusão de outras doenças por meio de exames de sangue e de imagem (tomografia ou ressonância magnética), além de uma avaliação neuropsicológica (expandida ou computadorizada).

Quanto tempo leva para o Alzheimer evoluir?

Welcome to the Alzheimer’s Association As placas e emaranhados (mostrados nas regiões sombreadas em azul) tendem a se espalhar por todo o córtex em um padrão previsível de acordo com o avanço da doença de Alzheimer. A velocidade de progressão varia muito.

– indivíduos podem viver de 1 a 5 anos.

Como fazer teste para saber se tem Alzheimer

Avaliação – O primeiro passo para obter um diagnóstico é falar com o médico sobre as suas preocupações. É boa ideia levar um familiar próximo ou amigo para a consulta, para auxiliarem na prestação de informações adicionais. Também é boa ideia levar uma lista das alterações de memória, bem como quaisquer outras alterações que estejam a preocupá-lo, incluindo quando é que as notou pela primeira vez e quão frequentemente as observa.

  1. Deverá, ainda, levar para a consulta a lista dos medicamentos ou os medicamentos que está a tomar.
  2. O seu médico poderá avaliá-lo ou referenciá-lo para um médico especialista, tal como um neurologista (especialista nas perturbações do cérebro e das vias nervosas) ou um psiquiatra (especialista nas perturbações do pensamento, das emoções e do comportamento).

A avaliação da Demência pode incluir o seguinte:

História pessoal:

O médico geralmente irá despender algum tempo a discutir a sua história médica e a reunir informação sobre as suas alterações de memória e do pensamento.

Exame físico e testes laboratoriais:

Os sintomas de Demência podem ser devidos a uma série de outras causas médicas, tais como deficiências vitamínicas, infeção, distúrbios metabólicos e efeitos secundários dos medicamentos, situações que muitas vezes são facilmente tratadas. Portanto, um passo inicial no diagnóstico da Demência é excluir estas causas através do exame físico e das análises ao sangue e à urina.

Os testes laboratoriais de rotina utilizados no diagnóstico de Demência incluem: – Análises ao sangue para investigar: – Anemia; – Infeção; – Equilíbrio de eletrólitos (sal e água); – Função hepática; – Deficiência de vitamina B12; – Função tiroideia; – Interações medicamentosas e problemas de dosagem.

– Análises à urina para investigar uma infeção.

Avaliação do estado mental incluindo avaliação cognitiva:

Os testes cognitivos são utilizados para medir e avaliar as funções cognitivas, ou do pensamento, tais como concentração, memória, orientação visuo-espacial, resolução de problemas, capacidade de contagem e linguística. A maioria dos médicos utiliza testes breves de despiste cognitivo quando está a avaliar estas funções.

Alguns exemplos destes testes incluem: Exame Breve do Estado Mental (Mini-Mental State Examination – MMSE); Avaliação Cognitiva de Montreal (Montreal Cognitive Assessment – MoCA); Escala de avaliação para a Doença de Alzheimer – Cognitiva ( Alzheimer?s Disease Assessment Scale – Cognitive – ADAS-Cog).

Se forem solicitados testes mais detalhados, será referenciado para um neuropsicólogo – psicólogo especialista na avaliação da capacidade cognitiva. Estes testes são vitais no diagnóstico de Demência e frequentemente são utilizados para diferenciar vários tipos de Demência.

Também podem ser utilizados para avaliar o humor e podem ajudar a diagnosticar a depressão, que pode causar sintomas semelhantes aos da Demência. A avaliação neuropsicológica também é comummente utilizada para monitorizar a progressão da Doença de Alzheimer e de outras causas de demência. Podem ser realizadas adaptações para avaliar pessoas cuja língua materna seja um idioma diferente do Português ou que têm dificuldades de comunicação.

O seu médico pode aconselhá-lo sobre isto. Alguns dos testes cognitivos mais comummente utilizados incluem:

Exame do Estado Mental ( Mini-Mental State Examination – MMSE)

Este teste é geralmente realizado pelo seu médico ou especialista no consultório e leva cerca de 5 minutos para concluir. O MMSE é o teste neuropsicológico mais comum para o rastreio da Doença de Alzheimer e de outras causas de demência. Avalia capacidades, tais como leitura, escrita, orientação e memória a curto prazo.

Escala de avaliação para a Doença de Alzheimer – Cognitiva ( Alzheimer?s Disease Assessment Scale – Cognitive – ADAS-Cog).

Este teste é constituído por 11 provas de desempenho, é mais aprofundado que o MMSE e pode ser utilizado em pessoas com sintomas ligeiros. É considerado o melhor exame de avaliação clínica para a memória e capacidades linguísticas, sendo frequentemente utilizado nos ensaios clínicos farmacológicos.

Exame Neuropsicológico

O exame neuropsicológico envolve vários instrumentos psicométricos muito sensíveis e é realizado por um neuropsicólogo (psicólogo que tem formação na avaliação da demência e de outras perturbações das funções executivas). Uma avaliação típica demora cerca de 1 a 2 horas e pode ser realizada em mais do que uma consulta.

Exame Radiológico

Podem ser realizados raios-X standard e nas pessoas que fumam geralmente será solicitado um raio-X ao tórax para fazer o despiste do cancro do pulmão, que possa estar a provocar um tumor cerebral secundário.

Técnicas de Imagiologia

Existem várias técnicas de imagiologia cerebral utilizadas para mostrar as alterações cerebrais e para despistar outras situações tais como tumor, enfarte (acidente vascular cerebral (avc) – zonas mortas do tecido cerebral) e hidrocefalia (liquido no cérebro); Estas técnicas incluem: Tomografia Axial Computorizada (TAC) Esta técnica envolve tirar muitos raios-x de diferentes ângulos num curto espaço de tempo.

Estas imagens são depois utilizadas para criar uma imagem tridimensional do cérebro. Esta técnica é sobretudo utilizada para despistar outras causas de Demência tais como AVC, tumor cerebral, esclerose múltipla ou hemorragia. As TAC?s podem mostrar algumas alterações que são características da Doença de Alzheimer ou de outras causas de Demência, nas fases mais avançadas, tais como a redução do tamanho do cérebro, denominada por atrofia.

Ressonância Magnética (RM) Esta técnica utiliza poderosos magnetos e ondas de rádio para produzir imagens tridimensionais muito nítidas do cérebro. Atualmente a RM é o exame radiológico de eleição. Para além de permitir excluir as causas de Demência tratáveis, a RM pode revelar padrões de perda do tecido cerebral, que são característicos da Demência e pode ser utilizada para discriminar entre as diferentes formas de Demência, tal como a Doença de Alzheimer e a Demência Frontotemporal.

Tomografia por emissão de positrões (PET) e Tomografia Computorizada por emissão de fotão único (SPECT)

Em ambos os exames, é injetado no paciente uma pequena quantidade de material radioativo e os detetores são colocados no cérebro para detetar as emissões. A PET fornece imagens visuais de atividade no cérebro. A SPECT é utilizada para medir o fluxo de sangue para as várias regiões do cérebro.

Como o neurologista diagnostica o Alzheimer?

Diagnóstico de Alzheimer – O diagnóstico é baseado em uma avaliação clínica, inclusive com testes cognitivos, exames laboratoriais e avaliação de imagem do sistema nervoso central, A união das manifestações clínicas do paciente, do que ele e seus familiares levam até o médico, a resultados de exames complementares permite uma conclusão diagnóstica e o delineamento de um tratamento abrangente. Por isso, é fundamental estar atento aos sintomas: existem pacientes que podem sentir dificuldade em perceber os próprios sinais e, por isso, é importante a participação dos familiares e de cuidadores notando problemas de memória, dificuldade em se organizar, esquecimento de algo que não esqueciam.

Como aparece o Alzheimer na ressonância magnética

Por que é importante melhorar o diagnóstico da doença de Alzheimer? Comprometimento cognitivo é quando as pessoas têm problemas para lembrar, aprender, concentrar-se e tomar decisões. As pessoas com comprometimento cognitivo leve (CCL) geralmente têm mais problemas de memória do que outras pessoas da sua idade, mas esses problemas não são suficientemente graves para serem classificados como demência.

Estudos indicam que as pessoas com CCL e perda de memória têm maior probabilidade de desenvolver demência por doença de Alzheimer (aproximadamente 10% a 15% dos casos por ano) do que pessoas sem CCL (1% a 2% por ano). Atualmente, a única maneira confiável de diagnosticar a demência por doença de Alzheimer é realizar seguimento das pessoas com CCL e avaliar as mudanças cognitivas ao longo dos anos.

A ressonância magnética (RM) pode detectar alterações nas estruturas cerebrais que indicam o início da doença de Alzheimer. O diagnóstico precoce do CCL devido à doença de Alzheimer é importante porque as pessoas com CCL podem se beneficiar de um tratamento precoce para prevenir ou retardar o declínio cognitivo.

  1. Qual foi o objetivo desta revisão? Avaliar a acurácia diagnóstica da RM para o diagnóstico precoce da demência devido à doença de Alzheimer em pessoas com CCL.
  2. O que foi estudado nesta revisão? O volume de várias regiões cerebrais foi medido por RM.
  3. A maioria dos estudos (22 estudos, 2209 participantes) mediu o volume do hipocampo, uma região do cérebro que está associada principalmente à memória.

Quais são os principais resultados desta revisão? Trinta e três estudos foram elegíveis, nos quais 3935 participantes com CCL foram incluídos e acompanhados por dois ou três anos para avaliar se desenvolveram demência por doença de Alzheimer. Cerca de um terço deles desenvolveram demência por doença de Alzheimer, e os outros não a desenvolveram ou desenvolveram outros tipos de demência.

  • Descobrimos que a RM não é precisa o suficiente para identificar pessoas com CCL que desenvolverão demência por doença de Alzheimer.
  • A cada 300 pessoas com CCL, a RM deixaria de prever a doença de Alzheimer em 81 delas (falsos negativos).
  • Além disso, a RM faria uma previsão errada da doença de Alzheimer em 203 pessoas a cada 700 pessoas com CCL (falsos positivos).

Como resultado, as pessoas com um diagnóstico falso negativo ficariam falsamente tranquilizadas e não se preparariam para lidar com a doença de Alzheimer, enquanto as pessoas com um diagnóstico falso positivo sofreriam com o diagnóstico errado. Quão confiáveis são os resultados dos estudos? Os estudos usaram critérios clínicos padronizados para diagnosticar demência por Alzheimer nos participantes no seguimento de dois ou três anos.

Tivemos algumas reservas sobre como os estudos foram conduzidos, uma vez que os participantes foram selecionados principalmente a partir de registros clínicos e centros de referência. Tivemos também reservas sobre como os estudos interpretaram as ressonâncias magnéticas. Além disso, os estudos foram conduzidos de forma diferente uns dos outros, e usaram métodos diferentes para selecionar pessoas com CCL e realizar a RM.

A quem se aplicam os resultados desta revisão? Os resultados não se aplicam a pessoas com CCL na comunidade, mas apenas a pessoas com CCL que frequentam clínicas de memória ou centros de referência. Quais são as implicações desta revisão? A RM, como exame único, não é precisa (tem pouca acurácia) para o diagnóstico precoce de demência por doença de Alzheimer em pessoas com CCL, uma vez que um em cada três ou quatro participantes recebeu um diagnóstico errado de doença de Alzheimer.

  1. Pesquisas futuras não devem se concentrar num único teste (como a RM), mas sim em combinações de testes para melhorar o diagnóstico precoce da demência por doença de Alzheimer.
  2. Quão atualizada é esta revisão? A revisão incluiu estudos publicados até 29 de janeiro de 2019.
  3. Se você achou esta evidência útil, considere doar para a Cochrane.

Somos uma instituição de caridade que produz evidência acessíveis para ajudar as pessoas a tomar decisões sobre saúde e cuidados. Conclusão dos autores: O volume do hipocampo ou lobo temporal medial, as regiões cerebrais mais estudadas, mostrou baixa sensibilidade e especificidade e não qualificou a RM estrutural como um exame complementar independente para diagnóstico precoce de demência devido à doença de Alzheimer em pessoas com CCL.

  • Isso é consistente com as diretrizes internacionais, que recomendam o exame de imagem para excluir causas não degenerativas ou cirúrgicas de comprometimento cognitivo e não para diagnosticar demência devido à doença de Alzheimer.
  • Devido à baixa qualidade metodológica da maioria dos estudos incluídos, os achados desta revisão devem ser interpretados com cautela.

Pesquisas futuras não devem se concentrar em um único biomarcador, mas sim em combinações de biomarcadores para melhorar o diagnóstico precoce da demência por doença de Alzheimer. Leia o resumo na íntegra. Introdução: O comprometimento cognitivo leve (CCL) devido à doença de Alzheimer é a fase de pré-demência sintomática da demência por doença de Alzheimer.

O CCL se caracteriza por deficiência cognitiva e funcional não suficientemente graves para preencher os critérios para demência. Em amostras clínicas, pessoas com CCL amnéstico têm alto risco de desenvolver demência por doença de Alzheimer, com taxas anuais de progressão de CCL para doença de Alzheimer estimadas em aproximadamente 10% a 15% em comparação com as taxas de incidência básica de demência por doença de Alzheimer, que são de 1% a 2% ao ano.

Objetivos: Avaliar a acurácia diagnóstica da ressonância magnética estrutural (RM) para o diagnóstico precoce da demência por doença de Alzheimer em pessoas com CCL versus o padrão-ouro de diagnóstico clínico de doença de Alzheimer feito no acompanhamento dos pacientes (verificação tardia).

Investigar fontes de heterogeneidade na acurácia, como avaliação visual qualitativa ou medições volumétricas quantitativas, incluindo técnicas de RM manuais ou automáticas, ou a duração do seguimento, e a idade dos participantes. A RM foi avaliada como um exame complementar ao diagnóstico clínico de CCL para melhorar o diagnóstico precoce da demência devido à doença de Alzheimer em pessoas com CCL.

Métodos de busca: No dia 29 de janeiro de 2019, fizemos buscas nas seguintes bases de dados: Cochrane Dementia and Cognitive Improvement Specialised Register, MEDLINE, Embase, BIOSIS Previews, Science Citation Index, PsycINFO, e LILACS. Também pesquisamos as listas de referências de todos os estudos elegíveis identificados pelas buscas eletrônicas.

Critério de seleção: Incluímos estudos coorte de qualquer tamanho que incluíssem pessoas de qualquer idade com diagnóstico de CCL recrutadas prospectivamente. Incluímos estudos que compararam a acurácia diagnóstica da RM estrutural basal versus o diagnóstico clínico de demência por doença de Alzheimer durante o seguimento clínico (verificação tardia).

Não excluímos estudos com base no tempo de seguimento. Incluímos estudos que utilizaram tanto avaliação visual qualitativa quanto medidas volumétricas quantitativas de RM para detectar atrofia em todo o cérebro ou em regiões específicas, como hipocampo, lobo temporal medial, ventrículos laterais, córtex entorrinal, giro temporal medial, lobo temporal lateral, amígdala e substância cinzenta cortical.

  • Coleta dos dados e análises: Quatro equipes, cada uma com dois autores da revisão, avaliaram, independentemente, os títulos e resumos dos artigos identificados pela estratégia de busca.
  • Duas equipes, cada uma com dois autores da revisão, avaliaram, independentemente, o texto completo dos artigos selecionados para elegibilidade, extraíram os dados, e resolveram as discordâncias por consenso.

Dois autores da revisão avaliaram independentemente a qualidade dos estudos utilizando a ferramenta QUADAS-2. Utilizamos um modelo hierárquico de curva característica de operação do receptor (HSROC) para adequar as curvas SROC e para obter medidas gerais de acurácia relativa nas análises de subgrupos.

Também utilizamos esses modelos para obter estimativas agrupadas de sensibilidade e especificidade quando conjuntos suficientes de dados estavam disponíveis. Principais resultados: Incluímos 33 estudos, publicados de 1999 a 2019, com 3935 participantes, dos quais 1341 (34%) progrediram para demência por doença de Alzheimer e 2594 (66%) não progrediram.

Dos participantes que não progrediram para a demência por doença de Alzheimer, 2.561 (99%) permaneceram com CCL estável e 33 (1%) progrediram para outros tipos de demência. A proporção mediana de mulheres foi de 53% e a idade média dos participantes variou de 63 a 87 anos (mediana de 73 anos).

  • A duração média do seguimento clínico variou de 1 a 7,6 anos (mediana de 2 anos).
  • A maioria dos estudos foi de baixa qualidade metodológica devido ao risco de viés para a seleção dos participantes ou teste índice, ou ambos.
  • A maioria dos estudos incluídos relatou dados sobre o volume total do hipocampo: sensibilidade média agrupada 0,73 (intervalo de confiança (IC) 95% 0,64 a 0,80); especificidade média agrupada 0,71 (IC 95% 0,65 a 0,77); 22 estudos, 2209 participantes.

Essa evidência foi de qualidade baixa devido ao risco de viés e inconsistência. Sete estudos relataram dados sobre a atrofia do lobo temporal medial: sensibilidade média 0,64 (IC 95% 0,53 a 0,73); especificidade média 0,65 (IC 95% 0,51 a 0,76); 1077 participantes.

Cinco estudos relataram dados sobre o volume dos ventrículos laterais: sensibilidade média 0,57 (IC 95% 0,49 a 0,65); especificidade média 0,64 (IC 95% 0,59 a 0,70); 1077 participantes. Essa evidência foi de qualidade moderada devido ao risco de viés. Quatro estudos, com 529 participantes, analisaram o volume do córtex entorrinal, e quatro estudos, com 424 participantes, analisaram o volume de todo o cérebro.

Não estimamos a sensibilidade e especificidade agrupadas para o volume dessas duas regiões porque os dados disponíveis eram esparsos e heterogêneos. Não foi possível avaliar estatisticamente os volumes do lobo temporal lateral, da amígdala, do giro temporal medial, nem da substância cinzenta cortical avaliados em pequenos estudos individuais.

Não encontramos evidência de diferença entre os estudos na acurácia do volume hipocampal total em relação à duração do seguimento ou idade dos participantes, mas a técnica de RM manual foi superior às técnicas automáticas em comparações mistas (na maioria das vezes indiretas). Não avaliamos a acurácia relativa dos volumes das diferentes regiões cerebrais medidas pela RM porque apenas comparações indiretas estavam disponíveis, os estudos eram heterogêneos, e a acurácia geral de todas as regiões era moderada.

Notas de tradução: Tradução do Centro Afiliado Paraíba, Cochrane Brasil (Ana Beatriz Venâncio de Paula Bezerra e David Cesarino de Sousa). Contato: [email protected]

Como é o início do mal de Alzheimer?

Doença de Alzheimer | Biblioteca Virtual em Saúde MS Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade. A causa é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada. A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado.

Sintomas: – falta de memória para acontecimentos recentes; – repetição da mesma pergunta várias vezes; – dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos; – incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas; – dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos; – dificuldade para encontrar palavras que exprimam idéias ou sentimentos pessoais; – irritabilidade, desconfiança injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento.

A doença de Alzheimer costuma evoluir de forma lenta. A partir do diagnóstico, a sobrevida média oscila entre 8 e 10 anos. O quadro clínico costuma ser dividido em quatro estágios: – Estágio 1 (forma inicial): alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais; – Estágio 2 (forma moderada): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos.

Agitação e insônia; – Estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias. Incontinência urinária e fecal. Dificuldade para comer. Deficiência motora progressiva; – Estágio 4 (terminal): restrição ao leito. Mutismo. Dor ao engolir. Infecções intercorrentes. Tratamento: A doença é incurável. O objetivo do tratamento é retardar a evolução e preservar por mais tempo possível as funções intelectuais.

Os melhores resultados são obtidos quando o tratamento é iniciado nas fases mais precoces. Numa doença que é progressiva nem sempre é fácil avaliar resultados. Por essa razão, é fundamental que os familiares utilizem um diário para anotar a evolução dos sintomas.

  1. A memória está melhor? Os afazeres diários são cumpridos com mais facilidade? O quadro está estável? O declínio ocorre de forma mais lenta do que antes da medicação? Sem essas anotações fica impossível avaliar a eficácia do tratamento.
  2. Uma vez iniciado, o tratamento precisa ser reavaliado pelo médico ao completar um mês, mas deve ser mantido obrigatoriamente por um período mínimo de 3 a 6 meses, para que se possa ter idéia da eficácia.

Enquanto a resposta for favorável, o medicamento não deve ser suspenso, sendo fundamental a tomada diária nas doses e observar os intervalos prescritos. A administração irregular compromete o resultado. IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.

Como se chama o médico que cuida da memória

Quando alguém teria que procurar um profissional de saúde? – O momento de procurar um profissional é quando for perceptível que as perdas de memória estão afetando o funcionamento e atrapalhando a organização da vida do paciente. Ou seja, quando o esquecimento trouxer problemas para o dia a dia do paciente, como esquecimento de compromissos importantes, atividades profissionais e educacionais relevantes e até mesmo de compromissos familiares e sociais num geral.

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