Quem é Belmiro Gomes
Belmiro Gomes chegou ao Assaí em 2010 e encontrou uma empresa pequena e pouco conhecida. Desde então, a rede cresceu 7 vezes e se tornou gigante. O atacarejo, que une características do atacado e do varejo, é relativamente novo no comércio.
Quem é Rodolfo jungi Nagai?
Ex-dono do Assaí compra rede de supermercados Russi | Clipping | ABRAS Rodolfo Nagai fica com o controle da empresa ao assumir dívida de R$ 200 milhões; negócio deve ser fechado hoje Rodolfo Jungi Nagai, fundador da rede atacadista Assaí, que hoje pertence ao Grupo Pão de Açúcar, deve fechar hoje, segundo fontes do setor, a compra da rede de supermercados Russi, com sede em Jundiaí, no interior de São Paulo.
O Russi tem 16 lojas e faturamento anual estimado em R$ 800 milhões. Nagai ficará com o controle da empresa em troca de assumir a dívida da companhia varejista, calculada em R$ 200 milhões. O Russi é uma empresa familiar com 60 anos de mercado. No início do ano passado, a família Russi decidiu profissionalizar a gestão e contratou Oseas Santos, ex-diretor financeiro da Anhanguera Educacional, que também já foi vice-presidente financeiro do Walmart.
No início do ano, a rede chilena Cencosud negociou a compra do Russi. Mas a aquisição não foi adiante, segundo fontes, por causa das desavenças entre os familiares, que em seguida, reassumiram o controle da rede, com lojas em Jundiaí, Várzea Paulista, Itupeva, Campo Limpo Paulista, Hortolândia, Valinhos, Bragança Paulista e Itatiba.
Ainda segundo fontes, o Russi também sofreu com desabastecimento nos primeiros meses do ano, por conta de problemas financeiros da companhia. Orides Russi, um dos acionistas da rede, também é vice-presidente do conselho deliberativo da Associação Paulista de Supermercados (Apas). Agora, Nagai deve assumir o controle e a família será afastada do negócio.
As negociações entre as partes levaram aproximadamente três meses. Pastel. Rodolfo Nagai começou seus negócios vendendo farinha de trigo para bancas de pastel de feira em São Paulo. Fundou a rede Assaí no início dos anos 70. Em 2007,quando o Grupo Pão de Açúcar (GPA) comprou 60% da empresa por R$ 208 milhões, o Assaí já tinha 30 lojas.
Dois anos depois, em 2009, o grupo adquiriu o restante da companhia, por mais R$ 175 milhões. Até o fim do ano passado, quando venceu o prazo de dois anos da cláusula de não competição – que impede o vendedor de concorrer diretamente com o comprador -, o empresário se manteve afastado do segmento. Dedicou-se ao ramo de laticínios, com a marca de queijos Vencedor.
Chegou a ter seis laticínios que faturavam em média R$ 220 milhões ao ano. Em novembro do ano passado, Nagai vendeu para a BRF – Brasil Foods o laticínio Heloísa, localizado na cidade de Terenos, em Mato Grosso do Sul, por R$ 122,5 milhões. Na mesma época, Nagai decidiu voltar ao ramo de supermercados, ao se associar em 2011 ao amigo Paulo Tadao, dono da rede paulista de supermercados Ricoy, com 74 unidades em 20 cidades e receita de R$ 1,5 bilhão.
Quantas lojas tem o Assaí em SP
Hoje, a companhia se consolida como o maior atacadista da capital paulista, com 37 unidades na cidade e também do Estado de São Paulo, com 100 lojas no total – no último ano, o atacadista inaugurou dez unidades na capital.
Qual o dono de supermercado mais rico do Brasil
Fundador do Grupo Mateus está na lista da Forbes | SuperHiper Com fortuna estimada em R$ 8,6 bilhões, Ilson Mateus é o 21º brasileiro no ranking de bilionários; no Brasil, são 51 pessoas listadas O maranhense Ilson Mateus, fundador da rede de supermercados Mateus – que vem expandindo as operações nos últimos anos – é o único nordestino na lista a Forbes de fortunas acima de US$ 1 bilhão.
O empresário, de 60 anos, aparece na 21ª posição do Brasil – apenas 4 posições de distância de Abílio Diniz, na 17ª -, com um patrimônio líquido de US$ 1,7 bilhão, o equivalente a R$ 8,6 bilhões. Ele está empatado com Alexandre Grendene, da indústria de calçados. No ranking mundial, Mateus fica na posição número 1.725.
Essa não é a primeira vez que seu nome consta da conceituada lista: em 2022, havia, além de Mateus, três cearenses entre os nordestinos detentores de fortunas acima de US$ 1 bilhão: Cândido Pinheiro Koren de Lima, Jorge Pinheiro Koren de Lima e Cândido Pinheiro Koren de Lima Júnior, os três do Grupo Hapvida.
- Eles não aparecem na atual edição.
- Com capital aberta em 2020, este império supermercadista é a quarta maior varejista de alimentos do Brasil, com mais de 220 lojas.
- Segundo a Forbes, a fortuna inclui as participações de seus dois filhos no Grupo Mateus.
- Ex-mineiro de ouro, Ilson Mateus construiu a rede de supermercados Grupo Mateus e abriu seu capital em outubro de 2020.
A empresa é controlada por Mateus e sua ex-mulher, Maria Barros Pinheiro, que é ex-bilionária. Com informações do Diário Sul Maranhense : Fundador do Grupo Mateus está na lista da Forbes | SuperHiper
Quem é o dono do supermercado Ricoy?
Fundador da rede Assaí volta para o supermercado Uma parada na feira para comer pastel, logo após um baile, mudou definitivamente o rumo da vida do empresário Rodolfo Jungi Nagai. Naquela madrugada, ele voltou para casa pensando na provocação feita pelos amigos feirantes.
“Você não faz nada o dia inteiro, Rodolfo. Por que não trabalha um pouco e começa a comprar farinha para a gente?”, diziam. Nagai, então com 19 anos, topou a ideia e iniciou um negócio de venda de farinha para bancas de pastel em São Paulo. Surgia assim, no início dos anos 70, o embrião da rede atacadista Assaí, que chegou a 30 lojas em 2007, quando o Grupo Pão de Açúcar comprou 60% da empresa por R$ 208 milhões.
Dois anos depois, o grupo adquiriu o restante, por mais R$ 175 milhões. Desde então, Nagai esteve afastado do varejo. Mas agora, passado o prazo de dois anos da cláusula de não competição – que impede o vendedor de concorrer diretamente com o comprador -, o empresário está de volta ao jogo.
Nagai se associou ao amigo Paulo Tadao, dono da rede paulista de supermercados Ricoy e está reestruturando o negócio. Algumas das 74 lojas devem dar origem a um novo formato: um supermercado e um atacado dividindo o mesmo espaço, diferente do “atacarejo”. “Comércio está no sangue. Estava louco para voltar”, diz ele, hoje com 58 anos e dono de seis laticínios que faturam R$ 220 milhões ao ano.
Fundado há 11 anos, o Ricoy surgiu quando Paulo Tadao e seu sócio Hermes Kinshoku decidiram fundir suas redes. Tadao era dono da Iocoy, com 12 lojas. Kinshoku tinha sete supermercados, com o nome de Riviera. Com a primeira sílaba de um e a última de outro foi criado o Ricoy.
- Por meio de aquisições, a empresa ficou quase quatro vezes maior em menos de uma década.
- Passou de 19 para 74 unidades, em 20 cidades.
- Cresceram muito rápido, mas a cabeça não acompanhou”, diz Nagai. Cunhado.
- Para reestruturar a companhia, o empresário foi buscar no mercado gente que o acompanhou nos 35 anos de Assaí.
O primeiro nome foi o de Luiz Kogashi, seu cunhado. Kogashi é ex-presidente da rede de atacado e esteve à frente da operação nos dois anos em que o controle foi dividido entre o fundador e o Pão de Açúcar. “Na verdade, foi o Kogashi quem me falou do Ricoy.
Contou que o pessoal precisava de uma força. Disse a ele que só entraria nessa se ele fosse comigo”, afirma. Foram nomeados até agora cinco novos executivos – todos ex-Assaí. “É uma equipe azeitada. Ninguém pensou duas vezes para vir”, diz. O time, porém, tem uma dura missão. “Os donos achavam que iam ter sucesso conseguindo escala.
Por isso, fizeram várias aquisições”, diz um concorrente. Por dez anos, os empresários compraram lojas deficitárias e endividadas. Pagavam as dívidas dos antigos donos e, em troca, ficavam com o supermercado. Continua após a publicidade Mas muitas estavam na pindaíba por problemas de gestão, que não foram sanados depois que viraram Ricoy.
” Tadao e Kinshoku achavam que o ganho de escala encobriria a ineficiência de gestão”, diz o rival. Para arrumar a casa, a ordem de Nagai é modernizar procedimentos – o que passa por novos equipamentos e digitalização de processos. Mas também envolve a criação de uma nova diretoria na empresa, a de operações.
“Não sei como eles faziam sem essa área”, diz Nagai. É o executivo de operações quem fixa metas – de vendas, de rentabilidade e de eliminação de perdas – e as estratégias para alcançá-las. Esse último item, a redução de perdas, é um dos desafios que Nagai terá pela frente.
- Como muitas unidades são gerenciadas à distância (algumas estão a 400 quilômetros da sede, em São Paulo), furto de mercadorias e desabastecimento são frequentes. Formato.
- Além de longe da sede, algumas lojas são grandes demais.
- Por isso, um novo formato – que une varejo e atacado – será testado.
- Em parte da loja, teremos embalagens de atacado, para comerciantes e também donas de casa que gostam de comprar pacotes maiores, para economizar”, diz Nagai.
A estratégia também quer tirar proveito do aumento das vendas no atacado, que no ano passado cresceram 8,2%, segundo dados da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad). O porcentual é maior que os 6% do varejo em 2010, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio).
Toda rede varejista precisa de uma mexida de tempos em tempo”, diz o consultor de varejo Eugênio Foganholo. O conceito misto, segundo ele, pode funcionar bem, principalmente em regiões que não comportam um grande atacado. No Ricoy, Nagai espera que as vendas cresçam até 30% neste último trimestre, ante os mesmos meses de 2010.
A receita, de R$ 1,4 bilhão ano passado, deve ir a R$ 1,5 bilhão até o fim de 2011. O empresário, porém, ainda não tem definido quanto terá do negócio. “Vim para ajudar. Depois vamos discutir como fica minha participação, que deve ser algo em torno de 30%”, diz.
Qual o atacado mais barato do Brasil?
Quais são os supermercados mais baratos? Segundo a Proteste, o Atacadão foi, em geral, a rede mais barata encontrada em Belém, Salvador e Porto Alegre. No Rio de janeiro, a rede Atacadão foi a mais barata para a primeira cesta e a Assaí foi a mais barata para a segunda.
Qual atacadista tem mais lojas no Brasil?
Atacadão Encabeça Lista O Atacadão aparece, pela quarta vez, na primeira colocação do Ranking Abad/NielsenIQ, divulgado, hoje (10), pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad). A rede faturou R$ 74,4 bilhões em 2022, contra R$ 58 bilhões em 2021.
Quem é o maior atacadista do Brasil
FAQs – Qual o maior atacadista do Brasil? Ainda tem dúvidas disso? É claro que o Atacadão é o maior atacadista do Brasil. Nas lojas e no site do lugar de comprar barato, você garante sempre uma ótima experiência de compra. Por que é tão vantajoso comprar no Atacadão? A experiência de compra do consumidor é sempre muito valorizada no Atacadão, com três vantagens que merecem ser destacadas: Qualidade garantida de todos os produtos; Imensa variedade de produtos e marcas; A melhor economia possível.
Qual a maior loja do Assaí
Unidade na zona leste é a segunda a ser inaugurada em 2019 pela bandeira de atacarejo, que planeja abrir mais 18 lojas em todo o Brasil ainda neste ano – Já está de portas abertas a maior loja do Assaí Atacadista na cidade de São Paulo, com 7,3 mil m 2 de área de vendas, espaço no qual consumidores e comerciantes têm à sua disposição um sortimento composto por mais de sete mil itens. A 70 a loja no estado de São Paulo e 146 a no Brasil fica no Centro Comercial Aricanduva, área que conta com diversos outros estabelecimentos comerciais, entre os quais o maior shopping da América Latina, por onde circulam mensalmente 4,5 milhões de pessoas.
Qual é o melhor dia para fazer compras no Assaí
Sim, hoje é o melhor dia para fazer as suas compras! 😃🛒👍 E o Assaí tem sempre o melhor preço para. garantir economia de verdade com a variedade que. você procura.
Qual a pronúncia correta do mercado Assaí
Aprenda de vez a pronúncia ASSAÍ #foryou #viral #atacadao #assaí #assa TikTok. Queridos, dois conselhos, açaí é o correto, não açaí, como muita gente pronuncia, você pode observar que há uma letra i. com um acento agudo. Esta palavra é um hiato, que é quando uma vogal está separada de outra vogal.
Qual o CEO mais bem pago do Brasil?
Ex-Santander Sergio Rial lidera o ranking; executivo recebeu R$ 59 milhões em 2021, ano com os dados mais recentes O Santander lidera o ranking, seguido de Vale e Itaú Unibanco; na foto, computador com logo do banco espanhol na tela PODER360 20.mar.2023 (segunda-feira) – 6h04 As maiores remunerações pagas a CEOs no Brasil em 2021 vieram dos setores financeiro e de commodities. A cifra mais alta chegou a R$ 59 milhões. Os valores são de levantamento feito pela empresa de informações financeiras Comdinheiro a pedido da agência de notícias Bloomberg Línea,
- Os números constam nos relatórios financeiros repassados pelas empresas de capital aberto, aquelas listadas na B3, à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
- São de 2021 porque muitas cifras de 2022 ainda não foram divulgadas.
- Sergio Rial, que ganhou R$ 59 milhões em 2021, quando ocupava o cargo de CEO do Santander, ocupa o todo da lista de mais bem pagos.
O executivo renunciou à presidência do Conselho de Administração do banco espanhol em janeiro de 2023. Antes, no dia 1º do mesmo mês, havia assumido o comando da Americanas, Renunciou ao posto depois do anúncio de inconsistências contábeis de R$ 20 bilhões nas finanças da empresa. A remuneração recebida por Rial em 2021 representa alta de 25,7% em relação aos R$ 47 milhões de 2020. A diretoria do banco teve no mesmo ano, ao todo, salário de R$ 369,5 milhões. Em 2º lugar no ranking de mais bem pagos, está Eduardo Bartolomeo, CEO da Vale,
- Ele recebeu R$ 55 milhões em 2021 –alta de 75% frente aos R$ 35,5 milhões de 2020.
- Somados, os 8 integrantes da diretoria da mineradora receberam naquele ano R$ 184,2 milhões.
- Além de Rial, outros empresários presentes no ranking deixaram o cargo de CEO das empresas que comandavam em 2021.
- Pedro Zinner saiu da Eneva e agora chefia a Stone,
Roberto Simões deixou a Braskem, Rodrigo Galindo se desligou do cargo de CEO da Cogna e hoje é presidente do Conselho da empresa.
Quanto ganha o maior CEO do Brasil?
Bloomberg Línea — Os setores financeiro e de commodities da bolsa de valores brasileira estão entre os que oferecem a maior remuneração aos seus CEOs, chegando a um montante de quase R$ 60 milhões por ano. O topo do ranking é ocupado pelo Santander Brasil ( SANB11 ), no qual o diretor executivo teve em 2021 o maior “total compensation” dentre os demais CEOs das 88 empresas que compõem o Ibovespa ( IBOV ).
- O montante inclui remuneração fixa e variável, como bônus e participação em ações – que, em geral, compõem a maior parte do valor.
- Na época, o então CEO do banco, Sergio Rial – que ganhou os holofotes este ano em meio à crise da Americanas ( AMER3 ), anunciando sua saída nove dias após assumir o cargo de diretor executivo da companhia –, recebeu teve uma remuneração total de R$ 59 milhões em 2021, alta de 25,7% ante os cerca de R$ 47 milhões de 2020.
A diretoria do Santander como um todo, por sua vez, teve uma remuneração de R$ 369,5 milhões em 2021. O maior percentual da remuneração vem da fatia variável e daquela baseada em ações, que juntas somam 59% do montante final. Já a remuneração fixa corresponde a 22,35% do valor, segundo os dados divulgados pelo banco.
- O levantamento foi feito pela empresa de informações financeiras Comdinheiro a pedido da Bloomberg Línea e se baseia nos últimos formulários divulgados pelas companhias à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) referentes ao ano fechado de 2021.
- Os dados de 2022 ainda não foram divulgados.
- A lista considera apenas as companhias que fazem parte do Ibovespa.
A Vale ( VALE3 ) aparece em segundo lugar entre as maiores pagadoras, com uma remuneração total do CEO Eduardo Bartolomeo estimada em R$ 55 milhões em 2021, aumento de 75% ante os R$ 35,5 milhões no ano anterior. Os membros da diretoria, que eram oito em 2021, receberam um total de R$ 184,2 milhões, segundo as informações publicadas pela empresa.
O ranking de CEOs mais bem pagos é ocupado também por outros grandes bancos, caso de Itaú Unibanco ( ITUB4 ), com remuneração de R$ 52,67 milhões em 2021 para Milton Maluhy Filho, e Bradesco ( BBDC4 ), cujo CEO Octavio de Lazari Júnior recebeu montante total de R$ 29,3 milhões. Em ambos os casos houve aumento no “total compensation” quando em comparação a 2020: de 52,5% e 23,4%, respectivamente.
O levantamento mostra ainda que seis empresas do Ibovespa mais que dobraram a remuneração total de seus diretores executivos ante 2020. Foi o caso de Eneva ( ENEV3 ), Rumo ( RAIL3 ) e Embraer ( EMBR3 ), com altas de 195,3%, 149,8% e 146,8%. Já entre as maiores quedas na base anual estão Engie ( ENGI11 ), CCR ( CCRO3 ), Magazine Luiza ( MGLU3 ) e B3 ( B3SA3 ).
- Nelas, as remunerações totais dos CEOs caíram até 88,4%, caso de Engie.
- Como os dados consideram o ano de 2021, algumas empresas fizeram trocas na sua liderança desde então.
- É o caso de Pedro Zinner, que deixou a Eneva e se tornou CEO da Stone ( STNE ), Roberto Simões, que deixou a presidência da Braskem ( BRKM5 ) e Rodrigo Galindo, da Cogna ( COGN3 ), que hoje é presidente do conselho da empresa, além de Sergio Rial.
Confira a seguir os CEOs com as maiores maiores remunerações entre as empresas do Ibovespa: Leia também Ex-CEO da Shell recebeu US$ 11,4 milhões em meio a lucros recordes Gestora de ativos alternativos, Jive aposta em marca e networking como negócio Bank of America realoca banqueiros enquanto mercado de capitais segue lento
Quem é Daniel Costa Novo atacarejo?
O empresário Daniel Costa, que é sócio do empreendimento ao lado de Victor Bretas e do Grupo SFA, também falou à SA Varejo sobre plano de expansão e sortimento – Daniel Luiz Guerra Costa e Victor Bretas nasceram em Minas Gerais, sempre atuaram no varejo mineiro, mas escolheram Pernambuco para inaugurar, ao lado do também mineiro Grupo SFA, o Novo Atacado e Varejo, Trata-se de uma rede de atacarejo que, apesar do DNA mineiro dos sócios, nasce 100% pernambucana.
“Escolhemos Pernambuco porque o Estado é o coração do Nordeste”, explica Daniel Costa. A despeito da demora da retomada da atividade econômica, o empreendedor vê na região um grande potencial de expansão. O modelo de atacarejo não é novidade no Nordeste. Daniel pontua, inclusive, que a concorrência é maior lá do que no mercado mineiro, com as redes nacionais atuando mais fortemente.
“Mas como vendemos nossas redes em Minas, não fazia sentido iniciar um novo negócio lá”, diz Daniel, explicando o fato de sair de sua zona de conforto para experimentar outra região e uma nova área de atuação. Daniel também credita ao “DNA do interior” a decisão das lojas ficarem fora da capital,
- Das quatro que serão inauguradas no segundo semestre deste ano, nenhuma será no Recife, que, por enquanto, conta apenas com o escritório de negócios da rede.
- Carpina, Arcoverde, Vitória de Santo Antão e Santa Cruz do Capibaribe receberão as primeiras lojas, totalizando R$ 120 milhões em investimento.
A ideia, entretanto, é alcançar 20 lojas nos próximos quatro anos. Para isso, serão investidos mais R$ 380 milhões, totalizando R$ 500 milhões. O executivo, que será CEO da rede, ao lado do sócio Victor Bretas, diretor comercial, não esconde o entusiasmo com a região, mas não descarta se aventurar para outras.
- Não queremos ser uma rede apenas do Nordeste.
- Já estamos estudando outras regiões, mas ainda é cedo para antecipar quais”, afirma.
- Sortimento: serviços e itens regionais A escolha pelo atacarejo veio das “andanças” que Daniel e Victor fizeram pelo Brasil em busca de um modelo inovador de negócios.
- Segundo Daniel, eles reuniram o melhor de cada rede que conheceram,
Ainda assim, pontua que o serviço será o diferencial. Tanto que pretendem oferecer hortifrúti, açougue, padaria e frios nos moldes do varejo tradicional. A ideia, diz, é oferecer produtos e serviços que atendam o pequeno empreendedor, mas também o consumidor que busca itens diferenciados com preço atraente.
Por isso, embora o formato escolhido seja um atacarejo, haverá venda a granel – no melhor estilo “feira livre”, diz o empresário, revelando onde buscou inspiração para o novo negócio. Pelo levantamento que a rede fez, o público deverá ser dividido nas mesmas proporções entre pessoa jurídica e consumidor final.
Outro diferencial da rede é a preferência por produtos regionais, “Teremos os grandes players nacionais, é claro. Mas oferecer produtos e marcas regionais é uma maneira de nos aproximarmos da comunidade e, portanto, dos clientes”, afirma. Ainda assim, garante que não serão itens padronizados,
- Ele lembra que cada cidade possui características próprias que serão consideradas na escolha do mix – no total, 8 mil produtos.
- Parece um shopping, mas é mercado As lojas terão em média 11 mil m² de área construída, 25 checkouts e 500 vagas no estacionamento.
- A previsão é que a primeira inauguração ocorra em agosto, na cidade de Carpina, na Mata Norte.
Como as lojas ficarão em cidades distintas, cada uma terá uma área para estocar as mercadorias entregues. Isso deve facilitar, inclusive, o abastecimento pelas marcas locais. Isso não impede, entretanto, a construção de um centro de distribuição. Eles já estão, inclusive, estudando onde esse CD será instalado.
A expectativa é gerar 1,2 mil empregos diretos e outros 3 mil postos indiretos somente em 2019. E o escritório no Recife já está a pleno vapor, funcionando, por enquanto, com 20 colaboradores. A previsão é começar o recrutamento em junho, nas próprias cidades onde as lojas serão instaladas, pelo departamento de Recursos Humanos da empresa.
Sociedade O Grupo SFA é uma empresa com sede em Belo Horizonte. Além do varejo, atua nas áreas de construção civil, gestão de shopping centers, hotéis e loteamentos de terra. Nasceu em 2010, após a venda da rede de supermercado Bretas, também mineira, para o grupo chileno Cencosud.
Quantos anos tem Rodolfo jungi Nagai?
Fundador da rede Assaí volta para o supermercado Uma parada na feira para comer pastel, logo após um baile, mudou definitivamente o rumo da vida do empresário Rodolfo Jungi Nagai. Naquela madrugada, ele voltou para casa pensando na provocação feita pelos amigos feirantes.
Você não faz nada o dia inteiro, Rodolfo. Por que não trabalha um pouco e começa a comprar farinha para a gente?”, diziam. Nagai, então com 19 anos, topou a ideia e iniciou um negócio de venda de farinha para bancas de pastel em São Paulo. Surgia assim, no início dos anos 70, o embrião da rede atacadista Assaí, que chegou a 30 lojas em 2007, quando o Grupo Pão de Açúcar comprou 60% da empresa por R$ 208 milhões.
Dois anos depois, o grupo adquiriu o restante, por mais R$ 175 milhões. Desde então, Nagai esteve afastado do varejo. Mas agora, passado o prazo de dois anos da cláusula de não competição – que impede o vendedor de concorrer diretamente com o comprador -, o empresário está de volta ao jogo.
Nagai se associou ao amigo Paulo Tadao, dono da rede paulista de supermercados Ricoy e está reestruturando o negócio. Algumas das 74 lojas devem dar origem a um novo formato: um supermercado e um atacado dividindo o mesmo espaço, diferente do “atacarejo”. “Comércio está no sangue. Estava louco para voltar”, diz ele, hoje com 58 anos e dono de seis laticínios que faturam R$ 220 milhões ao ano.
Fundado há 11 anos, o Ricoy surgiu quando Paulo Tadao e seu sócio Hermes Kinshoku decidiram fundir suas redes. Tadao era dono da Iocoy, com 12 lojas. Kinshoku tinha sete supermercados, com o nome de Riviera. Com a primeira sílaba de um e a última de outro foi criado o Ricoy.
Por meio de aquisições, a empresa ficou quase quatro vezes maior em menos de uma década. Passou de 19 para 74 unidades, em 20 cidades. “Cresceram muito rápido, mas a cabeça não acompanhou”, diz Nagai. Cunhado. Para reestruturar a companhia, o empresário foi buscar no mercado gente que o acompanhou nos 35 anos de Assaí.
Qual SALÁRIO de quem TRABALHA no ASSAÍ?
O primeiro nome foi o de Luiz Kogashi, seu cunhado. Kogashi é ex-presidente da rede de atacado e esteve à frente da operação nos dois anos em que o controle foi dividido entre o fundador e o Pão de Açúcar. “Na verdade, foi o Kogashi quem me falou do Ricoy.
Contou que o pessoal precisava de uma força. Disse a ele que só entraria nessa se ele fosse comigo”, afirma. Foram nomeados até agora cinco novos executivos – todos ex-Assaí. “É uma equipe azeitada. Ninguém pensou duas vezes para vir”, diz. O time, porém, tem uma dura missão. “Os donos achavam que iam ter sucesso conseguindo escala.
Por isso, fizeram várias aquisições”, diz um concorrente. Por dez anos, os empresários compraram lojas deficitárias e endividadas. Pagavam as dívidas dos antigos donos e, em troca, ficavam com o supermercado. Continua após a publicidade Mas muitas estavam na pindaíba por problemas de gestão, que não foram sanados depois que viraram Ricoy.
Tadao e Kinshoku achavam que o ganho de escala encobriria a ineficiência de gestão”, diz o rival. Para arrumar a casa, a ordem de Nagai é modernizar procedimentos – o que passa por novos equipamentos e digitalização de processos. Mas também envolve a criação de uma nova diretoria na empresa, a de operações.
“Não sei como eles faziam sem essa área”, diz Nagai. É o executivo de operações quem fixa metas – de vendas, de rentabilidade e de eliminação de perdas – e as estratégias para alcançá-las. Esse último item, a redução de perdas, é um dos desafios que Nagai terá pela frente.
Como muitas unidades são gerenciadas à distância (algumas estão a 400 quilômetros da sede, em São Paulo), furto de mercadorias e desabastecimento são frequentes. Formato. Além de longe da sede, algumas lojas são grandes demais. Por isso, um novo formato – que une varejo e atacado – será testado. “Em parte da loja, teremos embalagens de atacado, para comerciantes e também donas de casa que gostam de comprar pacotes maiores, para economizar”, diz Nagai.
A estratégia também quer tirar proveito do aumento das vendas no atacado, que no ano passado cresceram 8,2%, segundo dados da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad). O porcentual é maior que os 6% do varejo em 2010, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio).
- Toda rede varejista precisa de uma mexida de tempos em tempo”, diz o consultor de varejo Eugênio Foganholo.
- O conceito misto, segundo ele, pode funcionar bem, principalmente em regiões que não comportam um grande atacado.
- No Ricoy, Nagai espera que as vendas cresçam até 30% neste último trimestre, ante os mesmos meses de 2010.
A receita, de R$ 1,4 bilhão ano passado, deve ir a R$ 1,5 bilhão até o fim de 2011. O empresário, porém, ainda não tem definido quanto terá do negócio. “Vim para ajudar. Depois vamos discutir como fica minha participação, que deve ser algo em torno de 30%”, diz.