Qual é o valor da Apple
Apple atinge US$ 3 trilhões em valor de mercado O valor de mercado da Apple ultrapassou US$ 3 trilhões na última sexta-feira (30), um marco histórico, já que a maior empresa do mundo continua a crescer graças a lucros resilientes e vendas de produtos.
No ano, o acumulado na valorização das ações é de quase 55%. Esse aumento ocorre mesmo depois que a empresa registrou trimestres consecutivos de quedas de receita ano a ano pela primeira vez em quatro anos. Avaliada em exatos US$ 3,02 trilhões, a Apple continua sendo a única empresa desse porte da história.
Não é a primeira vez que ela chega a essa cifra. Em janeiro de 2022, a empresa ultrapassou esse marco por um breve período. O relatório trimestral mais recente da Apple, em maio, mostra que sua receita e lucros superaram as expectativas dos analistas e seu histórico de recompras de ações, reforçou sua reputação como um investimento seguro durante a incerteza econômica global.
- A Apple é quase US$ 500 bilhões (R$ 2,4 trilhões) mais valiosa do que a segunda empresa do ranking, a Microsoft (US$ 2,5 trilhões), seguidas pela Saudi Aramco (US$ 2,1 trilhões), Alphabet (US$ 1,5 trilhão), Amazon (US$ 1,3 trilhão) e Nvidia (US$ 1 trilhão).
- Esse grupo de empresas forma o exclusivo clube de trilhões de dólares.
: Apple atinge US$ 3 trilhões em valor de mercado
Quem é o maior acionista da Apple hoje?
Principais Titulares Institucionais
Titular | Ações | % Saída |
---|---|---|
Blackrock Inc. | 1.039.640.859 | 6,65% |
Berkshire Hathaway, Inc | 915.560.382 | 5,86% |
State Street Corporation | 578.897.858 | 3,70% |
FMR, LLC | 307.066.638 | 1,96% |
Qual era o valor da fortuna de Steve Jobs
No entanto, seu trabalho dentro da tecnologia lhe rendeu uma grande fortuna avaliada em um total de US$ 10,2 bilhões na época, o que respondeu, em grande parte, aos US$ 5,5 milhões em ações da Apple e US$ 138 milhões em ações da Disney, já que ele possuía 7% da empresa.
Quando a Apple quase faliu
O que podemos aprender com a lição da Apple que “quase faliu” em 1997? Estudar casos de empresas que reverteram sua curva de declínio, fizeram “turn around”, voltaram a crescer e a conquistar posição de liderança em seus mercados, pode colaborar para que CEOs sejam mais “humildes” e não se deixem levar pelo “ego”.
Esse movimento de “renascer das cinzas” é raro e 90% das empresas que entram em sua etapa de declínio na curva de ciclo de vida acabam desaparecendo. Leia com atenção as principais razões que levaram a Apple a sua “quase falência” e use como lição de casa em sua empresa. Após a saída de Steve Jobs da Apple em 1985, a empresa enfrentou uma série de desafios que levaram à crise e a levaram à beira da falência em 1997.
Vários fatores contribuíram para esse período difícil: Falta de visão e liderança : Steve Jobs era conhecido por seu pensamento visionário e liderança carismática. Sem sua orientação, a Apple lutou para encontrar uma direção clara e uma estratégia coesa.
- A empresa passou por uma série de mudanças de liderança, incluindo a saída do próprio Jobs, o que resultou em falta de visão consistente e tomada de decisão eficaz.
- Lembre que o CEO é responsável direto por 25% do resultado de uma empresa (para cima e para baixo).
- Expansão da linha de produtos : durante esse período, a Apple expandiu sua linha para incluir uma ampla gama de produtos, o que resultou em falta de foco e mensagens confusas.
A empresa lançou vários modelos com características e especificações variadas, levando a uma linha de produtos fragmentada que confundiu os consumidores e sobrecarregou os recursos da empresa. Vale lembrar que “menos pode ser mais” Concorrência e desafios de mercado: a Apple enfrentou intensa concorrência de outros fabricantes de computadores, principalmente do sistema operacional Windows da Microsoft, que estava ganhando popularidade.
- A participação de mercado da Apple diminuiu e ela lutou para se diferenciar em um setor altamente competitivo.
- A falta de produtos atraentes e a perda de participação de mercado contribuíram ainda mais para seus problemas financeiros.
- É importante lembrar que sempre pode aparecer alguém melhor e com custo menor.
Projetos fracassados e empreendimentos caros : a Apple embarcou em vários projetos e iniciativas ambiciosas que acabaram sendo fracassos dispendiosos. Por exemplo, o Newton MessagePad, um assistente digital pessoal, enfrentou problemas técnicos e vendas fracas.
- A empresa também investiu pesadamente em vários negócios não essenciais e aquisições, que drenaram seus recursos financeiros sem gerar retornos substanciais.
- Lembre-se que antes de investir pesado em novas idéias, produtos e serviços, “testar antes com pequenos públicos e baixo investimento” é a melhor receita.
Má gestão financeira: a Apple enfrentou má gestão financeira nesse período, com controle de estoque ineficiente e altos custos operacionais. A empresa não conseguiu controlar as despesas, resultando em perdas financeiras e diminuição das reservas de caixa.
Lembre sempre que “cash is king”, Em 1997, a situação da Apple piorou a ponto de ela enfrentar o risco de falência. No entanto, durante esse período crítico, a Apple fez uma reviravolta significativa. Steve Jobs voltou para a Apple após a aquisição da NeXT, empresa que fundou durante seu tempo longe da Apple.
Sob sua liderança, a Apple simplificou sua linha de produtos, concentrou-se novamente na inovação e introduziu produtos inovadores como o iMac, o iPod e posteriormente, o iPhone. Esses movimentos ajudaram a Apple a recuperar sua estabilidade financeira, revitalizar sua marca e preparar o terreno para seu sucesso subsequente.
Quanto que a Apple fatura por ano
Receita líquida da companhia totalizou US$ 89,5 bilhões, praticamente estável, na comparação com mesmo período do ano passado.
Como a Apple saiu da crise?
Além do aparelho, a marca também passou a investir em acessórios e serviços, além de ter continuado a aprimorar o iPad e o iMac e de figurar entre as empresas seduzidas pelos carros autônomos.
Qual o salário do presidente da Coca-cola?
Qual é o salário de CEO na empresa Coca-Cola FEMSA? – Os salários de CEO na Coca-Cola FEMSA estão entre R$295.222 e R$604.974. Essa estimativa tem como base o(s) 2 relatório(s) de salários de CEO na Coca-Cola FEMSA publicado(s) de forma sigilosa pelos funcionários ou são estimados de acordo com métodos estatísticos. Veja todos os salários de CEO para comparar esse valor com o mercado.
Qual o salário do dono da Samsung?
(Fonte da imagem: Reprodução/The Unlockr ) Ok, Tim Cook pode até ganhar mais dinheiro em um ano do que muitos de nós vão receber na vida, mas, segundo os dados revelados pela Reuters, isso não é tanto comparado ao salário do executivo que lidera a Samsung,
Quem é o dono da Apple 2023
Tim Cook
Idade | 63 |
---|---|
Nome Completo | Timothy Donald Cook |
Nascimento | 01/11/1960 |
Local de Nascimento | Mobile, Estados Unidos |
Nacionalidade | Estadunidense |
Qual é o telefone mais caro do mundo?
1. Caviar Snowflake. Considerado o celular mais caro do mundo, o Caviar Snowflake é uma versão do iPhone 15 Pro Max revestida de ouro branco de 18 quilates e adornada com um total de 570 diamantes individuais.
Qual é o produto mais caro da Apple?
O mais impressionante é que se considerarmos o produto mais caro da Apple — Macbook Pro de 16 polegadas 10×32 Core, 32GB RAM, 1TB SSD, no valor de 45.499 reais, um brasileiro que ganha um salário-mínimo precisaria trabalhar mais de quatro anos para adquirir o notebook.
Porque a maçã mordida é o símbolo da Apple?
É seguro dizer que a Apple tem um dos logotipos mais conhecidos do mundo, e um dos mais autoexplicativos também. Afinal, trata-se de uma maçã com uma mordida ao lado direito — contudo, esse detalhe estético é bastante proposital, e tem um objetivo claro na construção de uma identidade sólida.
Por que o primeiro computador da Apple foi feito de madeira? iPod original é comprado pelo equivalente a R$ 141 mil em preço recorde
Em resumo, a mordida serve para dar um maior senso de proporção no símbolo da Apple. Quando ele foi desenvolvido nos anos 1970, o designer Rob Janoff julgou que a simplicidade do símbolo da maçã poderia fazer com que ela ficasse parecendo uma cereja, ou outra fruta.
Quanto Apple lucra no Brasil
Apple lucra US$ 19,88 bilhões no 3º trimestre fiscal, alta de 2,3%
Quem é o maior investidor da Apple?
Warren Buffett: conheça a trajetória e as lições do maior investidor de todos os tempos (Shutterstock)
Nome completo: | Warren Edward Buffett |
Ocupação: | Investidor, CEO da Bershire Hathaway e filantropo |
Local de Nascimento: | Omaha, Nebraska, Estados Unidos |
Data de Nascimento: | 30 de agosto de 1930 |
Fortuna em 2019: | US$ 87,1 bilhões |
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O investidor também coleciona frases espirituosas. “Invista em negócios que qualquer idiota pode comandar porque, um dia, algum idiota pode fazer isso”, é uma delas. Outra: “A diferença entre pessoas bem-sucedidas e pessoas realmente bem-sucedidas é que as realmente bem-sucedidas dizem não para quase tudo”.
- Buffett nasceu durante a Grande Depressão nos Estados Unidos.
- Filho de uma editora de jornais, Leila, e Howard Buffet, um corretor de ações, que, depois de perder o emprego, decidiu empreender e abrir sua própria empresa de investimentos.
- Aos sete anos, ele pegou emprestado na biblioteca de sua cidade o livro 1.000 formas de ganhar US$ 1.000, de Frances Mianker.
Gostou do que leu e, nos anos seguintes, devorou os livros de investimentos da biblioteca particular de seu pai. Aos 11 anos, veio a primeira aquisição na bolsa: três ações da Cities Services, conhecida atualmente como Citgo, dona de refinarias e infraestrutura de distribuição de combustíveis –controlada desde 1986 pela estatal venezuelana PDVSA.
- Além do interesse precoce por investimentos, Buffett entendeu desde cedo que precisava ganhar dinheiro.
- Para complementar os 5 centavos de dólar que recebia por semana dos pais, virou entregador de jornais de porta em porta e vendedor de tudo que conseguia carregar – de chicletes a Coca-Cola.
- O pequeno empreendedor fazia as entregas às seis horas da manhã, horário em que, segundo ele, não precisava dar satisfações a ninguém.
Já mostrava que gostava de ser seu próprio chefe. Mostrava também que gostava de andar na linha. Aos 13, fez a sua primeira declaração de imposto de renda e recebeu US$ 35 dólares de restituição pelo uso de sua bicicleta e relógio na entrega dos produtos.
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- Pressionado pelo pai, Buffett aceitou deixar temporariamente de lado seus empreendimentos e entrou na escola de negócios da Universidade da Pensilvânia.
- Ansioso para concluir os estudos e voltar a investir, acelerou as matérias e, em três anos, estava formado em administração, mas pela Universidade de Nebraska, para onde transferiu seus estudos.
- O próximo passo da sua vida acadêmica, no entanto, foi uma frustração: Buffett foi rejeitado pela prestigiosa Universidade de Harvard, o que classificou como “a melhor coisa que aconteceu comigo”.
- Como uma segunda opção, Buffett escreveu para um de seus autores favoritos, o economista David Dodd, da Universidade de Columbia, dizendo que gostaria de ser seu aluno, e foi aprovado para fazer seu mestrado lá.
Em Columbia, ele também conheceu Benjamin Graham, chamado de pai do value investing. A influência do professor fez com que o jovem mestrando consolidasse seu estilo que ficaria marcado nas décadas seguintes: de analisar a fundo os fundamentos de empresas e adquirir companhias por preços baixos (conceito que deixou um pouco mais relativo recentemente, ao afirmar que vale a pena investir em boas empresas, ainda que não estejam especialmente baratas).
- Era como ter aulas de beisebol com um craque”, relembra em entrevista para um documentário sobre sua vida, Como Ser Warren Buffet.
- O bilionário também atribuiu às aulas com o economista suas famosas frases: Ao concluir seus estudos, Buffett trabalhou como vendedor de investimentos por três anos e como analista de seguros na empresa de seu mentor, Graham, por outros dois.
Depois disso, decidiu voltar para Omaha e fazer um curso de oratória que, efetivamente, mudaria a sua vida. Prova disso é que, em sua sala de presidente na Berkshire, Buffett não exibe seu diploma de bacharel ou o de mestre por Columbia. Na parede, está o certificado da escola Dale Carnegie, onde aprendeu a falar em público.
- Seis anos depois de sua fundação, em 1962, a firma valia US$ 7 milhões, e o rendimento da carteira havia superado o do índice Dow Jones com folga.
- O retorno líquido médio anual foi de 24,5% por mais de uma década, ante 7,4% do benchmark do mercado norte-americano.
- Durante seu trabalho gerindo a Buffett Partnership, conheceu, com quem formaria uma das duplas mais conhecidas no mercado financeiro global pelas décadas seguintes.
O tempo e os juros compostos são o grande amigo do investidor paciente. Em suas palestras, o bilionário costuma relembrar de uma frase atribuída a Albert Einstein de que os “juros compostos são a força mais poderosa do universo”. Para ilustrar o conceito aos leigos, Buffett gosta de contar a história de um matemático que, ao ser recompensado por seu rei, pediu que ele colocasse um grão de milho na primeira casa, dois na segunda e fosse dobrando sucessivamente até a 64ª casa.
- Um sinal claro do impacto dos juros compostos: da sua fortuna de US$ 87 bilhões, 99% foi acumulada após os 50 anos.
- Em suas aulas com Graham, Buffett aprendeu a buscar empresas que estão sendo negociadas abaixo de seu valor, por isso, faz análises cuidadosas do balanço, gestão, mercado e resultados da companhia.
- Tudo para ter confiança de que está fazendo um bom investimento, afinal, o objetivo é ficar com os papeis na carteira por décadas.
Dedicado à leitura, Buffett passa a maior parte do expediente no escritório lendo – de jornais e revistas a relatórios e balanços de empresas. Reconhecendo que não entende o funcionamento de diversos setores, costuma manter seus investimentos em ambientes que domina.
Se, por um lado, essa consistência trouxe retornos espetaculares, ao não arriscar em novos mercados, ele perdeu algumas oportunidades, como investir na gigante do varejo online Amazon. Um erro, segundo ele mesmo, corrigido com o primeiro aporte em 2019. Ao longo das décadas, o megainvestidor acumulou participações em gigantes com marcas conhecidas como Coca-Cola, Kraft-Heinz, Visa e Apple, que, em sua visão, têm vantagens competitivas sobre os competidores.
Ao comparar o negócio dessas empresas com um castelo, Buffett vê a reputação delas como um fosso que impede a concorrência de tomar seu lugar. Se um usuário aceita pagar a mais por um iPhone do que por um Android semelhante só para estar associado à marca Apple, por exemplo, isso significa que esta companhia construiu um sistema de proteção ao redor do seu “castelo”.
Isso é suficiente para atrair sua atenção. Conhecido pelas grandes aquisições, como a parceria com o 3G Capital de Jorge Paulo Lehmann para controlar a Kraft-Heinz, Buffett, no começo da sua carreira, não tinha fôlego para mexer com o mercado. Em seus primeiros anos, buscava qualquer empresa que estivesse barata.
Uma dessas pechinchas foi uma centenária companhia têxtil em dificuldades econômicas, cujo nome seria conhecido por todos os investidores: Berkshire Hathaway. A companhia que hoje é símbolo de investimento nas melhores empresas do mundo tem sua origem no setor têxtil quase 100 anos antes do nascimento de Warren Buffett. Sua conversão em uma holding de US$ 500 bilhões foi fruto de uma rara decisão emocional do Oráculo de Omaha após se sentir traído.
A história começou em 1962, quando Buffett viu uma oportunidade de investimento e fez suas primeiras compras de papéis da Berkshire. Ele usava uma técnica chamada de Guimbas de Charuto, que buscava identificar empresas que estavam em dificuldades, mas ainda podiam dar um ‘último trago’ – o que renderia lucro.
No caso da combalida Berkshire, a esperança era a recompra de ações. Buffett notou um padrão da gestão da companhia que optava por fazer recompras de papéis toda vez que fechava uma unidade fabril. Em dificuldades, a Berkshire sofria com a desaceleração da economia pós-guerra e o próprio Buffett não via sinais de melhoria na situação financeira.
- Irritado, ele recusou a oferta e – contrariando seu padrão – passou a comprar mais ações até, no ano seguinte, assumir o controle da empresa e demitir a diretoria.
- A estratégia, segundo o próprio Buffett, foi um erro colossal, pois a ação de tomada da companhia interrompeu o acúmulo juros compostos de seu capital.
- O ano de 1969 foi movimentado para o investidor: a Buffett Partnership foi encerrada ao mesmo tempo em que o investidor tomou o controle da Berkshire e, como CEO, começou a diversificar os negócios a empresa entrando no setor de seguros – que ele conhecia muito bem.
A dinâmica de fluxo de caixa das seguradoras foi utilizada com maestria para impulsionar os negócios. Basicamente, as empresas possuem recursos em caixa entre a cobrança do segurado e o pagamento dos prêmios, e o megainvestidor utilizava o dinheiro para comprar outros negócios.
As operações têxteis da Berkshire ainda durariam até 1985, quando foram encerradas definitivamente. Nas décadas seguintes, grandes aquisições entraram no radar da bilionária Berkshire Hathaway. No portfólio da companhia, entraram bancos e financeiras como Wells Fargo, Goldman Sachs; JP Morgan Chase, Bank of America, Visa, Mastercard e Moody’s; fortalezas de consumo como Coca-Cola, Kraft-Heinz e Mondelez; além de outros nomes globais como Johnson & Johnson, Delta Airlines, American Airlines e General Motors.
O movimento mais recente foi a aquisição de ações do setor de tecnologia, do qual Buffett sempre manteve distância, por não conhecer profundamente. Curiosamente, o maior investimento da Berkshire hoje reside nos US$ 60 bilhões que detém na Apple. A carteira também tem a gigante Amazon e a brasileira Stone.
Com valor de mercado superior a US$ 500 bilhões, a Berkshire Hathaway é atualmente a quinta maior empresa listada no índice S&P 500, atrás apenas das empresas de tecnologia Microsoft, Apple, Amazon e Facebook. Apesar de seu tamanho, a sua sede pouco se parece com as companhias que aparecem à sua frente ou até depois dela no S&P 500.
Instalada em Omaha, Nebraska, a Berkshire fica a poucos minutos da residência de Buffett. Nas paredes da companhia, ele pendurou quadros com capas de jornais que mostram grandes crises no mercado de ações. Uma “arte educativa”, segundo ele, para que todos se relembrem do que pode acontecer novamente.A estrutura da sede da companhia é enxuta, um reflexo de quem é Warren Buffet, segundo seu amigo e vice-presidente da Berkshire, Charles Munger.
- Internamente, não há a divisão de departamentos como Recursos Humanos, Relações com Investidores ou o Relações Públicas.
- A Berkshire também não se reúne com analistas.
- Seu compromisso, de acordo com Buffett, é com os acionistas e, para esses, a empresa prepara todo ano uma grande festa.
- O que já foi uma convencional assembleia anual com acionistas virou, para a Berkshire, uma celebração de seus negócios.
Cada acionista da empresa recebe quatro convites, sem as restrições normalmente vistas em grandes encontros. Do lado de fora da conferência, nas ruas de Omaha, acontecem eventos simultâneos, de competições esportivas e encontros promovidos pelas subsidiárias e investidas da Berkshire.
- Para quem não pode ir ao evento, Buffett escreve um dos documentos mais aguardados e lidos pelo mercado financeiro: sua carta anual aos acionistas,
- Nela, detalha sua visão do mercado e dos negócios da Berkshire, reafirma seus princípios e fornece indicações de como a companhia seguirá atuando.
- Apesar de ser um dos principais e mais venerados investidores do mundo, Warren Buffett sempre nutriu o sonho de ser professor.
- Em suas frequentes interações como palestrante e em sua carta anual, ele costuma relembrar seus erros e comemorar seus acertos ao longo das décadas.
- Na carta aos acionistas de 2015, ao comemorar os 50 anos da Berkshire, o Oráculo fez uma longa reflexão e apontou os principais erros cometidos pela empresa.
- O maior deles foi a própria tomada da Berkshire na década de 1960, uma atitude emotiva, pouco racional, que realizou por se sentir traído pela diretoria que comandava a empresa à época.
- “Foi uma decisão absurdamente estúpida”, avaliou Buffett, em um prejuízo calculado de US$ 200 bilhões nos anos seguintes por ter interrompido o acúmulo de juros compostos.
- Outro grande erro de Buffett foi a decisão de adquirir parte do banco de investimentos Salomon Brothers, movimento que surpreendeu pessoas próximas ao Oráculo.
- Ele sempre rejeitou o envolvimento com negócios do tipo em Wall Street e o futuro provou que a entrada no negócio não foi uma boa ideia: um trader do banco foi flagrado pelo governo dos EUA falsificando compras de títulos do Tesouro para adquirir mais ativos do que o permitido.
O escândalo arranhou a reputação da Berkshire – e nunca foi esquecido pelo magnata. Até hoje, em suas palestras, ele costuma relembrar que são necessários 20 anos para construir uma reputação, mas cinco minutos para arrasá-la. E foi a reputação de Buffett que salvou o negócio.
Ele assumiu a presidência do conselho do Salomon Brothers em meio à crise e reconheceu os erros em público. Em depoimento no Congresso, repetiu sua defesa à ética e se desculpou pelos equívocos do banco. Depois, fez um pedido pessoal ao secretário do Tesouro dos EUA, Nick Brady, para que desse uma segunda chance e suspendesse parte das proibições para salvar o banco que empregava milhares de americanos.
Brady cedeu, mas apenas porque confiava em Buffett. No mercado, Buffett é visto como um ‘contrarian’: aquele que muitas vezes age no sentido oposto ao mercado. “Seja cauteloso quando os outros são gananciosos, e seja ganancioso quando os outros estão cautelosos”, afirmou.
- Um dos seus mais reconhecidos movimentos contrários foi durante a recente crise de 2008.
- Enquanto diversas gestoras quebraram e realizaram perdas vendendo ações a preços baixos, Buffett agiu com frieza e usou a liquidez da Berkshire para fazer investimentos em empresas e empréstimos a bancos com problemas.
Suas aquisições incluíram compras de US$ 5 bilhões no Goldman Sachs e no Bank of America. Esses investimentos durante a crise geraram mais de US$ 10 bilhões em lucro nos cinco anos seguintes entre pagamentos e dividendos. Além de ser um contrarian no mercado financeiro, sua vida pessoal é a oposta àquela esperada de um megabilionário.
- Warren Buffett se descreve como um homem de hábitos simples.
- Vive em Omaha, na mesma casa que comprou por US$ 31.500 em 1958 quando deixou Washington para retornar a sua cidade natal.
- No caminho para o trabalho, costuma passar no drive-thru do McDonald’s para comprar seu café da manhã.
- O pedido depende do seu sentimento em relação ao mercado no dia: se a bolsa de valores estiver em baixa, ele escolhe economizar 25 centavos de dólar e pede uma opção mais barata.
Buffett também se tornou o maior filantropo da história. Depois da morte da sua ex-esposa e ativista, Susan Buffett, fez um movimento histórico ao decidir doar toda sua participação na Berkshire à Bill & Melissa Gates Foundation, do bilionário e amigo, A parceria entre Buffett e Bill Gates ocorreu quase por um acaso. Em um almoço organizado pela mãe de Bill Gates em 1991, os dois se conheceram. Antes do evento, a única coisa que tinham em comum era a falta de interesse em ir ao encontro. No caminho, Buffett questionou quanto tempo precisaria ficar para parecer educado, enquanto o fundador da Microsoft reclamava com a esposa que tinha pouco assunto, pois não se interessava pelo mundo de compra e venda de ações.
- A amizade, que ao longo dos anos foi fortalecida por longas ligações e jogos de bridge, acabou rendendo benefício para milhões de pessoas com o interesse mútuo pela filantropia.
- Além da multibilionária doação de Buffett para a fundação gerida por Bill e sua esposa Melinda, eles incentivam que outros super-ricos façam o mesmo.
- O movimento é conhecido como The Giving Pledge e já ganhou promessas de doação de US$ 500 bilhões.
- Entre os participantes estão,,, MacKenzie Bezos e Larry Ellison.
Quer saber mais sobre a trajetória do Warren Buffett? Confira a seleção do InfoMoney. Livros
- O Jeito de Warren Buffett de Investir (Robert G. Hagstrom)
- Os ensaios de Warren Buffett (Warren Buffett e Lawrence A. Conningham)
- Bola de Neve: Warren Buffett e o negócio da vida (Alice Schroeder)
Filme
Como Ser Warren Buffett (HBO)
Podcast Matérias : Warren Buffett: conheça a trajetória e as lições do maior investidor de todos os tempos
Qual era o valor da fortuna de Steve Jobs?
No entanto, seu trabalho dentro da tecnologia lhe rendeu uma grande fortuna avaliada em um total de US$ 10,2 bilhões na época, o que respondeu, em grande parte, aos US$ 5,5 milhões em ações da Apple e US$ 138 milhões em ações da Disney, já que ele possuía 7% da empresa.
Onde o dono da Apple mora
Tudo que você precisa saber sobre o Vale do Silício O complexo do Google fica em Mountain View, cidade que faz parte do Vale do Silício (Foto: Reprodução/Pixabay) O nome já é bem conhecido quando se trata de tecnologia. O, na Califórnia, é ponto de referência em inovações tecnológicas e avanços na Internet e foi onde grandes nomes como Mark Zuckerberg e ergueram seus impérios, que hoje geram grandes fortunas.
- O local deixou de ser conhecido apenas como uma região ao Norte da Califórnia para se tornar um dos principais polos tecnológicos do mundo,
- Por ser referência, serviu como modelo para batizar outros pontos ao redor dos Estados Unidos, como Silicon Hills, em Austin, no Texas, e Silicon Prairie, a centro-oeste do estado.
A fama do Vale do Silício levou o portal Business Insider a se aventurar pelas ferramentas de busca do para saber, Não só isso, mas ainda respondeu a todas as dúvidas. Confira: Por que Vale do Silício? Primeiramente, o “Vale” se dá pela região montanhosa no qual está localizado.
- Acredita-se que o nome é derivado do vale de Santa Clara, que fica entre as montanhas de Santa Cruz e a cordilheira do Diablo.
- Já silício faz referência à substância química usada na produção de chips de celulares e computadores, por exemplo, devido às suas propriedades semicondutoras.
- Foi lá que ocorreu o boom do século 20 de empresas como a Fairchild e a Intel,
Na década de 90, antes da explosão da tecnologia, era conhecido como “Valley of Heart’s Delight”, devido aos campos com árvores frutíferas que eram encontradas por lá. Qual cidade é conhecida como Vale do Silício? Na verdade, o Vale do Silício é composto por um conglomerado de cidades,
A mais famosa delas é Palo Alto, que é conhecida popularmente como a capital do Vale. Ela é casa de importantes universidades, como, que hospedou alguns dos CEOs mais importantes do polo. Há também Mountain View, conhecida como o “quintal do Google”, e Cupertino, casa de empresas como a, São Francisco é uma das cidades que faz parte do chamado mindset do Vale do Silício, apesar de não estar dentro da área demarcada pelo polo.
saiba mais Mark Zuckerberg pede mais regulação para conquistar a confiança dos usuários Quando ocorreu o boom do Vale do Silício? O portal afirma que o boom se deu a partir da democratização da internet : no final dos anos 90 e começo dos anos 2000,
A região era referência de e empresas que chamavam a atenção de investidores que viam futuro no ramo. Apesar de parecer promissor de início, muitas delas quebraram, o que fez com que o preço das ações caíssem brutalmente, como aconteceu com a Sun Microsystems. Segundo o Business Insider, hoje os investidores agem com mais cautela e menos especulação, focando no que é realmente bom.
Por que o Vale do Silício gera tanto dinheiro? Basicamente, a região contrata os melhores entre os melhores – e a competitividade é altíssima. De acordo com a Glassdoor, os salários médios mais bem pagos das empresas do Vale do Silícios ficam entre US$ 133 mil e US$ 171 mil, Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, é um dos bilionários do Vale do Silício (Foto: JD Lasica from Pleasanton, CA, US/Wikimedia Commons) CEOs e fundadores das maiores empresas do mundo. Entre os nomes mais conhecidos estão Mark Zuckerberg, do Facebook ; Larry Page e Sergey Brin, cofundadores do Google ; e Elon Musk, presidente da Tesla,
- Apesar de companhias como o Twitter e Salesforce estarem sediadas em São Francisco, podemos considerar que seus fundadores também estão entre os do local.
- Por que os bilionários estão passando fome? À primeira vista, essa pergunta pode parecer chocante.
- Ao que tudo indica, se refere ao jejum intermitente praticado por alguns dos executivos das grandes empresas.
A Business Insider diz que a pergunta pode estar se referindo diretamente a Jack Dorsey, CEO do Twitter. Em conversa com o autor fitness Ben Greenfield,, em dias de semana. Durante o final de semana, ele jejua. De acordo com Jack, isso faz com que ele aprecie mais o sabor da comida, já que passa muito tempo privado dela.
Os chamados ” biohacks ” do Vale do Silício acreditam que colocar o organismo em situações como essa é uma forma de superar o corpo humano e, assim, aumentar eficiência, produtividade e até longevidade, Por que o Vale do Silício continua preso ao sexismo? Curiosamente, antes do boom da indústria dos semicondutores – em meados do século 20 -, a programação de softwares era predominantemente feita por mulheres,
Entretanto, isso mudou, e hoje o Vale do Silício pode ser chamado de “o clube dos garotos”, Ainda hoje, as mulheres no ramo da tecnologia ainda são alvo de discriminação, machismo e até mesmo assédio sexual, saiba mais Desigualdade de gênero impede desenvolvimento sustentável, diz Cepal De acordo com autora Emily Chang, em um livro sobre o tema, as empresas que têm CEOs mulheres recebem apenas 2% do capital de risco,
Segundo pesquisa realizada pelo The Atlantic, menos de um quarto dos cargos que envolvem computação e matemática nos Estados Unidos são ocupados pelo sexo feminino. O cenário é ainda pior para mulheres negras, que sofrem também com o racismo, É importante dizer que a falta de diversidade racial é algo até maior do que a desigualdade de gênero no Vale do Silício.
É possível visitar o Vale do Silício? Sim! Nem só de empresas vive o complexo tecnológico. Lá é possível encontrar museus sobre computação e internet, referências históricas e culturais, além das companhias para passar em frente. O portal recomenda: a locomoção é feita mais facilmente de carro,
O que se pode aprender com o Vale do Silício? O Vale do Silício está cheio de histórias inspiradoras de sucesso, Adotar a tecnologia como sua “força vital” e seguir os clientes são alguns dos ensinamentos que podem ajudar os jovens aspirantes a empreendedores, O portal Entrepreneur aconselha: esteja preparado para trabalhar sem parar e fazer de tudo para alcançar o que deseja.
Além disso, as pessoas podem usar as startups do Silício como um exemplo para fundar uma empresa bem sucedida. Sua startup se destaca entre os milhares de empreendimentos nascentes do Brasil?, lista que seleciona as startups mais atraentes e o que temos de mais inovador no país.
Porque a maçã mordida é o símbolo da Apple
É seguro dizer que a Apple tem um dos logotipos mais conhecidos do mundo, e um dos mais autoexplicativos também. Afinal, trata-se de uma maçã com uma mordida ao lado direito — contudo, esse detalhe estético é bastante proposital, e tem um objetivo claro na construção de uma identidade sólida.
Por que o primeiro computador da Apple foi feito de madeira? iPod original é comprado pelo equivalente a R$ 141 mil em preço recorde
Em resumo, a mordida serve para dar um maior senso de proporção no símbolo da Apple. Quando ele foi desenvolvido nos anos 1970, o designer Rob Janoff julgou que a simplicidade do símbolo da maçã poderia fazer com que ela ficasse parecendo uma cereja, ou outra fruta.
Quem manda na Apple Brasil?
A Allied, empresa responsável pela distribuição de produtos de marcas como Apple e Samsung no varejo brasileiro, inaugurou nesta semana a Trocafy, sua loja de smartphones seminovos e usados no país.