O que a Bíblia fala sobre o Espírito Santo
5. Gálatas 5:22–23: Quando temos o Espírito Santo, sentimos amor, alegria e paz – O Espírito Santo é muitas vezes chamado de Espírito do Senhor. Gálatas 5:22–23 ensina-nos que “o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão temperança”.
O que Jesus falou sobre o Espírito Santo?
Opções de compra e produtos complementares – No Evangelho de João, Jesus nos apresenta o Paracleto (ou Paráclito), o Espírito, que é pessoal, íntimo e vivificante. O Paracleto descrito por Jesus deveria ser alguém a quem todos os cristãos deveriam ansiar conhecer.
- Na verdade, nós o conhecemos.
- Esse Espírito não é estranho para nós.
- Ele é o Espírito de Jesus, o Espírito de Deus.
- Como podemos desenvolver um relacionamento com esse Espírito? • Como permitimos que o Espírito faça um trabalho transformador em nossa vida? Você encontrará neste livro mais do que teoria e princípio.
Você descobrirá práticas para andar no Espírito e tornar o relacionamento com Ele um privilégio diário. Aprenda como essa verdade sobre o Espírito poderá transformar sua vida eternamente. Apesar de Jesus ter mencionado outros assuntos no Discurso de Despedida, a promessa do Paracleto se constitui no seu tema dominante.
Jesus falou mais a respeito do Espírito Santo no decorrer dessa conversa do que em todo o restante dos seus ensinos. Ele não apresentou a eles a Torá, nem mesmo os Salmos. Ele não apoiou a autoestima deles nem contou a eles que estão preparados para enfrentar os dias difíceis que tinham pela frente. Ele não apontou uns para os outros, sugerindo que eles deviam alcançar força e coragem a partir da comunhão íntima entre eles para sobreviverem nos anos vindouros.
Ele não lhes concedeu os sacramentos e a igreja como a força sustentadora de sua vida no futuro. O que Ele ofereceu a seus discípulos na proximidade da sua partida foi um relacionamento com um Espírito de vida, habitação, empoderamento, capacitação, convicção e realização: alguém que seria no futuro o que Ele tinha sido para eles no passado, alguém que prolongaria sua presença e sua missão para sempre, alguém que transformaria pessoas despreparadas espiritualmente em heróis do reino de Deus.
- Sobre o Autor: TIM WOODROOF Após 25 anos no púlpito de algumas igrejas dos Estados Unidos, Tim agora está servindo às igrejas como consultor, palestrante, mentor e escritor.
- Ele é bacharel em Psicologia e Bíblia, possui mestrado em Psicologia Clínica pela Texas A&M University e doutorado em Comunidade e Recursos Humanos pela Universidade de Nebraska.
Foi professor em nível universitário e pastor em três congregações. Ele é autor de vários livros de sucesso. Tim e a esposa, Julie, residem em Nashville, Tennessee. Juntos, criaram três filhos.
Número de páginas 304 páginas Data da publicação 3 fevereiro 2022
Quem é o Espírito Santo na?
A pergunta mais correta seria: Quem é o Espírito Santo? O Espírito Santo é o próprio Deus! Na Bíblia descobrimos que o Espírito Santo tem emoções, vontades, intercede ( 26 Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.27 E aquele que sonda os corações conhece a intenção do Espírito, porque o Espírito intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus.”>Romanos 8:26-27 ), fica triste (Efésios 4:30 ), mas também atua como consolador, que Jesus havia dito que Ele seria (João 14:16-26 ; João 15:26 ). A origem da palavra “espírito”, na Bíblia, se traduz como algo invisível aos olhos do ser humano, mas que produz algo visível. Em hebraico a palavra é ruah e no grego é pneuma, Possuem a mesma origem na raiz, que passa a ideia de “soprar”. Veja estas passagens bíblicas, que podem direcionar para outros significados: Vento – Gênesis 8:1 João 3:8 Fôlego – Habacuque 2:19 Apocalipse 13:15 A ideia destes significados tem algo muito semelhante com do espírito santo de Deus: Não vemos com nossos olhos humanos, mas sabemos que traz um efeito que podemos enxergar. Segundo o dicionário expositivo do Novo Testamento, o espírito de Deus é como o vento, é invisível, imaterial e poderoso.
Qual é a função do Espírito Santo na terra
Quais são as funções do Espírito Santo? Vem, e Segue-Me — Sacerdócio Aarônico O Espírito Santo presta testemunho da verdade. Ele é a fonte do testemunho pessoal e da revelação. Ele pode guiar-nos em nossas decisões e proteger-nos de perigos físicos e espirituais.
- Ele é conhecido como o Consolador, Ele pode acalmar nossos temores e encher-nos de esperança.
- Por meio de Seu poder, seremos santificados se nos arrependermos, recebermos as ordenanças salvadoras e guardarmos nossos convênios.
- A fim de servir de modo eficiente como portadores do sacerdócio, é essencial que possamos ouvir e seguir os sussurros do Espírito Santo.
Que experiências pessoais você poderia compartilhar com os rapazes que iriam lhes ensinar sobre o papel do Espírito Santo? Por que é importante que os rapazes aprendam a reconhecer e seguir os sussurros do Espírito? Como você pode ajudá-los a ser dignos e a buscar a companhia do Espírito Santo?
Ao estudar essas escrituras e outros recursos sobre o Espírito Santo, busque a orientação Dele para saber o que ensinar aos rapazes sobre a importância do Espírito Santo em sua vida. (O Consolador pode ensinar-nos todas as coisas e fazer-nos lembrar de todas as coisas) ; ; (O Espírito Santo presta testemunho do Pai e do Filho) (Paulo descreve os frutos do Espírito) (O Espírito Santo vai nos mostrar o que devemos fazer) (O recebimento do Espírito Santo nos santifica) (O Espírito Santo nos enche de esperança e amor) (O Espírito Santo nos ensina a verdade)
Gary E. Stevenson, “”, A Liahona, maio de 2017, p.117 Henry B. Eyring, “”, A Liahona, maio de 2017, p.15 Juan A. Uceda, “”, A Liahona, novembro de 2016, p.30 Robert D. Hales, “”, A Liahona, maio de 2016, p.105 Vídeos: “A Voz do Espírito”, “Território Inimigo” Ensinar à maneira do Salvador O Salvador compartilhou histórias simples, parábolas e exemplos da vida real para ensinar de modo que fazia sentido a seus discípulos.
Que experiências pessoais você pode compartilhar com os jovens para ajudá-los a compreender o papel do Espírito Santo e a sentir o desejo de procurar ser digno de tais experiências? Ver um exemplo de, Um membro da presidência do quórum dirige a reunião do quórum. Ele lidera os rapazes ao reunirem-se em conselho para tratar dos assuntos do quórum, ensina-lhes os deveres do sacerdócio (usando as escrituras e o livreto ) e convida um consultor ou outro membro do quórum para ensinar uma lição do evangelho.
Ele pode preparar-se preenchendo a durante a reunião de presidência. Ver outras, Escolha dentre as seguintes sugestões, ou crie suas próprias, para revisar a lição da semana passada e apresentar a desta semana:
Dê aos rapazes um momento para pensar e compartilhar uma coisa de que eles se lembram da lição da semana passada. Pense em como você poderia relacionar as respostas à lição de hoje. Convide os rapazes a escrever sobre uma época em que eles sentiram a influência do Espírito Santo. O que eles fizeram para receber Sua influência? Que diferença Sua influência fez? Se for adequado, peça que vários deles compartilhem suas experiências.
Ver outras, Cada uma das atividades abaixo vai ajudar os membros do quórum a compreender o papel do Espírito Santo. Seguindo a orientação do Espírito, selecione uma ou mais delas que serão mais adequadas em sua classe:
Escreva as seguintes perguntas no quadro: Por que precisamos do Espírito Santo? Como o Espírito Santo pode nos ajudar? Convide os jovens a estudar o discurso do Élder Gary E. Stevenson, “”, ou assistam ao vídeo “A Voz do Espírito”, procurando respostas para as perguntas que estão no quadro. Conforme apropriado, compartilhe experiências que você teve ao ouvir o Espírito Santo e convide os rapazes a compartilhar quaisquer experiências que tiveram. Eles também poderiam compartilhar coisas que farão para ouvirem melhor e seguirem os sussurros do Espírito Santo. Encontre histórias de discursos recentes da conferência geral que ilustram os vários papéis do Espírito Santo. Considere a possibilidade de incluir a experiência que o Presidente Henry B. Eyring teve com o filho ou com os membros da Igreja na Áustria conforme relatadas no discurso “”, ou a experiência do Élder Juan A. Uceda quando servia como missionário no Peru, em seu discurso “”. Convide cada rapaz a ler uma das histórias, contá-la ao quórum em suas próprias palavras e identificar qual o papel do Espírito Santo nessa história. Incentive os rapazes a compartilhar suas próprias experiências quando o Espírito Santo os ajudou. Convide um membro do quórum para ensinar uma parte desta lição. Ele poderia fazer isso como parte de seu plano do Dever para com Deus de aprender e ensinar sobre o Espírito Santo (ver “Entender A Doutrina”, página 18, 42, ou 66 ). Convide os rapazes a examinar as seguintes escrituras, identificar o papel do Espírito Santo em cada uma e compartilhar como Sua influência pode abençoá-los: ; ; ; ;, Os rapazes podem pesquisar nas seções do discurso do Élder Roberto D. Hales, “”, para aprenderem o papel do Espírito Santo. Convide os rapazes a fazer uma lista das vezes em que precisarão da influência do Espírito Santo. Quando será importante que o Espírito Santo lhes mostre o que devem fazer? Em que momentos os rapazes poderão precisar sentir a influência consoladora do Espírito Santo? Considere a possibilidade de compartilhar uma experiência pessoal de quando você recebeu a ajuda do Espírito Santo. Mostre um dos vídeos indicados nesse esboço e peça aos rapazes que ouçam o que o vídeo lhes ensina sobre o recebimento de orientação por meio do Espírito Santo. Peça a cada rapaz que compartilhe algo que ele aprendeu. Em seguida, escreva a seguinte declaração de Julie B. Beck no quadro: “A capacidade de qualificar-nos para receber revelação pessoal, de recebê-la e de agirmos de acordo com essa inspiração, é a habilidade mais importante que podemos adquirir nesta vida. Com ela não falharemos; sem ela, não podemos ter sucesso” (“”, A Liahona, maio de 2010, p.10). Convide-os a pensar e anotar como se sentem sobre essa citação e sobre a importância de viver digno de ter a companhia do Espírito e a importância de segui-Lo. Incentive-os a refletir sobre o que podem fazer para buscar mais plenamente a companhia do Espírito Santo. Convide os rapazes a olhar no hinário o índice de “Assuntos” no tópico “Oração e Súplica” para encontrar um hino que ensina sobre como o Espírito Santo pode nos ajudar. Peça-lhes que compartilhem as estrofes dos hinos que escolheram. Considere a possibilidade de cantar um dos hinos com o quórum.
Convide os rapazes a dizer o que aprenderam hoje. Quais são os sentimentos ou as impressões que eles têm? Eles compreendem o papel do Espírito Santo? Eles têm mais alguma pergunta? Valeria a pena despender mais tempo nesse assunto? Dica de ensino “Ao preparar-se para ensinar, em espírito de oração, () você pode ser inspirado a ressaltar determinados princípios.
- Pode adquirir uma compreensão de como apresentar melhor certas ideias Pode descobrir exemplos, atividades com objetos e histórias inspiradoras nas coisas simples do cotidiano.
- Pode ser inspirado a convidar determinada pessoa a auxiliar na aula e lembrar-se de uma experiência pessoal que possa contar” ( Ensino, Não Há Maior Chamado, 1999, p.48).
Ver outras, O rapaz que está dirigindo encerra a reunião. Ele pode:
Se for adequado, contar uma experiência em que sentiu a influência do Espírito Santo em uma das maneiras usadas no debate na reunião do quórum. Convidar os rapazes do quórum a ser dignos e buscar a companhia do Espírito Santo.
Atividades Relacionadas para os Jovens que ajude os rapazes a aplicar o que aprenderam nesta lição. : Quais são as funções do Espírito Santo?
Como se manifesta o Espírito Santo em nossas vidas
Aprender a reconhecer os sussurros do Espírito – O Espírito está sempre à disposição para guiá-lo e orientá-lo. No entanto, Ele fala mansamente por intermédio de seus sentimentos e pensamentos. Um dos grandes desafios que você e as pessoas com quem você está trabalhando terão é o de reconhecer os delicados e sutis sussurros do Espírito Santo.
- O presidente Boyd K.
- Packer ensinou: “As escrituras descrevem a voz do Espírito como não sendo ‘áspera nem forte’.
- Não é ‘uma voz de trovão nem uma voz de ruído tumultuoso’.
- Mas, sim, uma ‘voz mansa, de perfeita suavidade, semelhante a um sussurro’, que penetra ‘até o âmago da alma’ e faz o coração arder ( 3 Néfi 11:3 ; Helamã 5:30 ; Doutrina e Convênios 85:6–7 ).
Lembrem-se de que Elias descobriu que a voz do Senhor não estava no vento, nem no terremoto, nem no fogo, mas era uma ‘voz mansa e delicada’ ( 1 Reis 19:12 ). O Espírito não procura chamar a atenção gritando ou nos sacudindo com mão pesada. Em vez disso, Ele sussurra.
Ele nos afaga tão gentilmente que, se estivermos preocupados com alguma outra coisa, talvez não sintamos coisa alguma. () Algumas vezes, toca-nos com firmeza suficiente para prestarmos atenção. Mas, na maioria das vezes, se não prestarmos atenção ao delicado sentimento, o Espírito vai se retirar e esperar que O busquemos e O ouçamos e digamos, à nossa própria maneira, o mesmo que Samuel disse no passado: ‘Fala, Senhor, porque o teu servo ouve’ ( 1 Samuel 3:10 )” (” A lâmpada do Senhor “, A Liahona, outubro de 1983, p.27).
Muitas vozes do mundo competem entre si para chamar nossa atenção e podem facilmente encobrir os sentimentos espirituais se não tomarmos cuidado. Atividade: Estudo pessoal ou com o companheiro Estude a seguinte tabela. Pense nas ocasiões em que teve sentimentos, pensamentos ou impressões como os descritos nas passagens a seguir.
Doutrina e Convênios 6:23 ; 11:12–14 ; Romanos 15:13 ; Gálatas 5:22–23 | Proporciona sentimentos de amor, alegria, paz, paciência, mansidão, bondade, fé e esperança. |
Doutrina e Convênios 8:2–3 | Coloca ideias na mente e sentimentos no coração. |
Doutrina e Convênios 128:1 | Ocupa a mente e Se impõe aos sentimentos. |
Joseph Smith—História 1:11–12 | Ajuda as escrituras a penetrarem no coração. |
Doutrina e Convênios 9:8–9 | Traz bons sentimentos para ensinar se alguma coisa é verdadeira. |
Alma 32:28 ; Doutrina e Convênios 6:14–15 ; 1 Coríntios 2:9–11 | Ilumina a mente. |
Alma 19:6 | Substitui as trevas pela luz. |
Mosias 5:2–5 | Fortalece o desejo de rejeitar o mal e de obedecer aos mandamentos. |
João 14:26 | Ensina a verdade e nos faz lembrar dela. |
João 14:27 | Traz sentimentos de paz e de consolo. |
João 16:13 | Guia para a verdade e mostra coisas que vão acontecer. |
Morôni 10:5 | Revela a verdade. |
Doutrina e Convênios 45:57 | Guia e protege contra o engano. |
2 Néfi 31:18 ; Doutrina e Convênios 20:27 ; João 16:14 | Glorifica e presta testemunho de Deus, o Pai, e de Jesus Cristo. |
Doutrina e Convênios 42:16 ; 84:85 ; 100:5–8 ; Lucas 12:11–12 | Guia as palavras de professores humildes. |
João 16:8 | Reconhece e corrige o pecado. |
Morôni 10:8–17 ; Doutrina e Convênios 46:8–26 ; 1 Coríntios 12 | Concede dons do Espírito. |
Alma 10:17 ; 12:3 ; 18:16, 20, 32, 35 ; Doutrina e Convênios 63:41 | Ajuda-nos a perceber ou a discernir os pensamentos das pessoas. |
Doutrina e Convênios 46:30 ; 50:29–30 | Mostra-nos pelo que devemos orar. |
2 Néfi 32:1–5 ; Doutrina e Convênios 28:15 | Diz-nos o que fazer. |
1 Néfi 10:22 ; Alma 18:35 | Ajuda pessoas justas a falar com poder e autoridade. |
Doutrina e Convênios 21:9 ; 100:8 ; João 15:26 | Presta testemunho da verdade. |
2 Néfi 31:17 ; Alma 13:12 ; 3 Néfi 27:20 | Santifica e proporciona a remissão de pecados. |
1 Néfi 2:16–17 ; 2 Néfi 33:1 ; Alma 24:8 | Leva a verdade ao coração daquele que a ouve. |
1 Néfi 1:1–3 ; Êxodo 31:3–5 | Amplia os talentos e as capacidades. |
1 Néfi 7:15 ; 2 Néfi 28:1 ; 32:7 ; Alma 14:11 ; Mórmon 3:16 ; Éter 12:2 | Compele (impele a fazer) ou restringe (impede que façamos). |
Doutrina e Convênios 50:13–22 | Edifica tanto o professor quanto os alunos. |
Doutrina e Convênios 88:3 ; João 14:26 | Consola. |
Em resposta para a pergunta: “Como podemos reconhecer os sussurros do Espírito? O presidente Gordon B. Hinckley leu Morôni 7:13, 16–17 e, então, comentou: “Este é essencialmente o teste, depois de tudo dito e feito: Ele persuade a pessoa a fazer o bem, a se elevar, a erguer-se bem alto, a fazer a coisa certa, a ser gentil, a ser generosa? Então é o Espírito de Deus.
() Se nos convida a fazer o bem, é de Deus. Se nos convida a fazer o mal, é do diabo. () E se você estiver fazendo a coisa certa e estiver vivendo da maneira correta, saberá em seu coração o que o Espírito está lhe dizendo. Você reconhece os sussurros do Espírito pelos frutos do Espírito — tudo que ilumina, que edifica, que é positivo, afirmativo e inspirador, que nos leva a ter melhores pensamentos, palavras e ações é do Espírito de Deus” ( Teachings of Gordon B.
Hinckley, pp.260–261). Deus responde suas orações por meio de inspiração e revelação pessoais. Por meio do Espírito Santo, Ele vai guiá-lo em seu empenho de encontrar pessoas, ensinar o evangelho restaurado e fortalecer membros que estão retornando à Igreja e recém-conversos.
Quais são os dons do Espírito Santo?
Em síntese: Os dons do Espírito Santo são como “receptores” aptos a captar os impulsos do Espírito mediante os quais o cristão se encaminha para a perfeição em estilo novo ou com a eficácia que o próprio Deus lhe confere. Possibilitam ao cristão ter a intuição profunda do significado das verdades reveladas por Deus assim como de cada criatura.
Proporcionam também tomadas de atitude que nem a razão natural nem as virtudes humanas, sujeitas sempre a hesitações e falhas, conseguiriam indicar ou efetivar. Para ilustrar o que são os dons, pode-se recorrer à imagem de um barco que navega: se é movido a remos, avança lenta e penosamente, com grande esforço para os remadores.
Caso, porém, estes desdobram as velas do barco para que capte o sopro dos ventos favoráveis, os remadores descansam e o barco progride em estilo novo segundo velocidade “sobre-humana”. – Ora o barco movido ao sopro do vento que bate contra as velas, é imagem do cristão impelido pelo Espírito, segundo medidas divinas, para a meta da sua santificação.
Os dons do Espírito Santo são sete, segundo a habitual recensão dos teólogos: sabedoria, entendimento, ciência, conselho, fortaleza, piedade, temor de Deus. Para se beneficiar da ação do Espírito Santo, o cristão deve dispor-se de duas maneiras principais: a) cultivando o amor, pois é o amor que propicia afinidade com Deus e, por conseguinte, torna o cristão apto a ser movido pelo Espírito de Deus; b) procurando jamais dizer um Não consciente e voluntário às inspirações do Espírito.
Quem se acostuma a viver assim, cresce mais velozmente na sua estatura definitiva e se configura mais fielmente ao Cristo Jesus. * * * Em nossos dias a renovação da oração e da espiritualidade cristãs apela freqüentemente para a ação do Espírito Santo nos corações.
- Muitos fiéis se tornam conscientes de que “ninguém pode dizer “Jesus Cristo é o Senhor” senão sob a moção do Espírito Santo” (cf.1Cor 12, 3), sabem cada vez mais que “todos os que são movidos pelo Espírito de Deus, são filhos de Deus” (cf.
- Rm 8, 14).
- A consciência destas verdades vem despertando cada vez mais a atenção para a teologia espiritual.
É, pois, oportuno procurarmos conhecer melhor as maneiras como o Espírito Santo age nos corações, descrevendo os seus dons e o significado destes na vida dos filhos de Deus.1. Que são os dons do Espírito Santo? 1. Do inicio, é preciso propor a distinção que a Teologia costuma fazer entre dons e carismas (embora a palavra charisma em grego significa dom ).
Por carismas entendem-se graças especiais pelas quais o Espírito Santo torna os cristãos aptos a tarefas e funções que contribuem para o bem ou o serviço da comunidade: assim seriam o dom de profecia, o das curas, o das línguas, o da interpretação das línguas Os carismas têm por vezes (não sempre) índole extraordinária, como no caso de certas curas ou da glossolalia.
Por dons compreendem-se faculdades outorgadas ao cristão para seguir mais seguramente os impulsos do Espírito no caminho da perfeição espiritual. Os dons e seus efeitos são discretos, não chamando a atenção do público por façanhas portentosas.2. Para entender melhor o que sejam os dons do Espírito, recorramos a uma analogia: Quando uma criança nasce para a vida presente, é dotada por Deus de tudo que é necessário à sua existência humana: recebe, sim, um organismo completo e uma alma portadora de faculdades típicas do ser humano.
- Como se compreende, esse conjunto ainda não esta plenamente desenvolvido quando o bebê vem ao mundo, mas é certo que a criança possui tudo que constitui a pessoa humana.
- Ora algo de análogo se dá na vida espiritual.
- Diz-nos Jesus que renascemos da água e do Espírito Santo pelo batismo (cf. Jo 3, 5).
- Este renascer importa receber uma vida nova, a vida dos filhos de Deus, trazida pela graça santificante.
Essa vida nova tem suas faculdades próprias, que são: 1) as virtudes infusas a) teologais (fé, esperança, caridade): virtudes que nos põem em contato imediato com Deus; b) morais (prudência, justiça, temperança, fortaleza): virtudes que orientam o comportamento do cristão frente aos valores deste mundo; 2) os dons do Espírito Santo, “receptáculos” próprios para captar as moções do Espírito Santo.
Importa salientar bem a diferença entre as virtudes infusas e os dons do Espírito Santo. As virtudes infusas são ditas infusas porque não adquiridas pelo homem. São princípios de reta outorgados ao cristão juntamente com a graça santificante, para que se comporte não apenas como ser racional, mas como filho da Deus, elevado a ordem sobrenatural 1,
Os critérios de conduta do cristão são as grandes verdades da fé ou da ordem sobrenatural (que nem sempre coincidem com os da razão); por isto é que, ao renascer como filho de Deus, todo homem recebe os respectivos princípios de conduta nova, que são as virtudes infusas.
- Destas, três se orientam diretamente para Deus (a fé, a esperança e a caridade) e quatro se orientam para o reto uso dos bens deste mundo (prudência, justiça, temperança, fortaleza).
- Quando o cristão age mediante as virtudes infusas, é ele mesmo quem age segundo moldes humanos, limitados, lutando contra os obstáculos que geralmente a prática do bem encontra; de maneira lenta e trabalhosa o cristão cresce na fé, na caridade, na temperança, na fortaleza, estando sempre sujeito a contradizer-se ou a cometer um ato incoerente com tais virtudes.
É sobre este fundo de cena que se devem entender os dons do Espírito Santo. Estes podem ser comparados a faculdades novas ou “antenas” que nos permitem apreender moções do Espírito Santo em virtude das quais agimos segundo um estilo novo, certeiro, firme, sem hesitação alguma e com toda a clarividência.
Esta afirmação pode-se tornar mais clara mediante algumas comparações: a) Imaginemos um barco que navega a remos Adianta-se lentamente e com grande esforço e fadiga por parte dos remadores. Caso, porém, este barco tenha velas dobradas, admitamos que os remadores resolvam desdobrá-las, a fim de captar o vento que lhes é favorável.
Em conseqüência, os marujos deixarão de remar, e o mesmo barco será movido a velocidade “sobre-humana”, de maneira nova a muito mais veloz do que quando movido a remos. Ora o “mover-se a remos” corresponde ao esforço humano (sempre prevenido pela graça) para progredir na prática do bem mediante as virtudes infusas.
- O “deixar-se mover pelo vento que bate nas velas desdobradas”, corresponde ao progresso provocado pela ação direta do Espírito Santo, que move os seus dons (= velas) em nós; progredimos então muito mais rapidamente segundo um estilo novo.
- B) Eis outra comparação: admitamos um pintor genial que se dispõe a realizar uma obra-mestra.
Para iniciar, ele confia aos discípulos mais adiantados o trabalho de preparar a tela, combinar as cores e esquematizar o quadro. Quando tudo está preparado e começa a parte mais importante da obra, o próprio mestre traça as linhas finíssimas de sua obra, revelando o seu gênio e cristalizando a sua inspiração.
– De maneira análoga, o Espírito traça no íntimo de cada cristão a imagem do Cristo Jesus. Os inícios desta tarefa, Ele os realiza mediante a nossa colaboração, permitindo-nos agir segundo os nossos moldes humanos (ou mediante as virtudes infusas). Quando, porém, se trata dos traços mais típicos do Cristo na alma humana, o próprio Espírito assume a tarefa da os delinear utilizando instrumentos especialmente finos a preciosos, que são seis dons.
Exemplificando, diremos: o homem prudente que, para a orientação de seus atos, só dispusesse de suas qualidades naturais e da virtude infusa da prudência, acertaria realmente, mas com grande lentidão, depois de várias tentativas. A prudência humana é insegura e tímida, mesmo quando acerta.
- Ao contrário, quem age sob o influxo do dom do conselho, que corresponde à virtude da prudência, descobre de maneira rápida, certeira e firme o que deve fazer em cada caso.
- Eis outro exemplo: quando o cristão se eleva, pela luz da fé, ao conhecimento de Deus, ele o faz de maneira imperfeita e laboriosa, recorrendo a imagens que são, ao mesmo tempo, claras e obscuras.
– Dado, porém, que o cristão seja movido pelo Espírito mediante os dons de sabedoria e inteligência, ele contempla Deus e seu plano salvífico numa lúcida concatenação de idéias em poucos instantes e com grande sabor espiritual (em vez dos esforços exigidos pela virtude da fé).
- As normas das virtudes são diferentes das normas dos dons.
- Quem age sob o influxo das virtudes, segue a norma do homem iluminado pela luz de Deus.
- Mas quem age sob o influxo dos dons do Espírito, segue a norma do próprio Deus participada ao homem.3.
- Note-se que os dons do Espírito não são privilégio dos santos.
Todos os cristãos os recebem no Batismo. Nem são necessários apenas às grandes obras, mas tornam-se indispensáveis à santificação do cristão mesmo na vida cotidiana. O cristão pode permitir cada vez mais a ação do Espírito Santo em sua vida mediante os dons, caso se dedique especialmente ao cultivo das virtudes (principalmente da caridade) e se torne mais e mais dócil às inspirações do Espírito Santo.
- A prática do amor é importante, pois é o amor que nos comunica particular afinidade com Deus, adaptando-nos ao modo de agir do próprio Deus.
- Procuramos agora penetrar no sentido próprio de cada um dos dons do Espírito.2.
- Os dons em particular A Tradição cristã costuma enunciar sete dons do Espírito, baseando-se no texto de Is 11,1-3 traduzido para o grego na versão dos LXX: ” 1 Brotará uma vara do tronco de Jessé E um rebento germinará das suas raízes.2 E repousará sobre ele o espírito do Senhor: Espírito de sabedoria e entendimento, Conselho e fortaleza, Ciência e temor de Deus, 3 Piedade” O texto original hebraico, em lugar de piedade, dá a ler; “Sua inspiração estará no temor do Senhor “.
Enumerando seis ou sete dons do Espírito, o texto bíblico não tenciona esgotar a realidade dos mesmos: estes são tantos quantos se fazem necessários para que o Espírito leve o cristão à perfeição definitiva. Os sete dons enumerados pelo texto dos LXX e pela Tradição vêm a ser, sem dúvida, os principais.
- Distingamo-los de acordo com a faculdade humana em que cada qual se situa: Intelecto: ciência, entendimento, sabedoria, conselho.
- Vontade: piedade.
- Apetite irascível: fortaleza.
- Apetite de cobiça: temor de Deus.
- Passemos agora à análise de cada qual de per si.2.1.
- Ciência A ciência humana perscruta o universo e seus fenômenos, procurando as causas imediatas destes e concatenando-as entre si para ter uma explicação mais ou menos clara da realidade.
Ora o dom da ciência, embora não defina a natureza e as propriedades físicas ou químicas de cada criatura, faz que o cristão penetre na realidade deste mundo sob a luz de Deus, vê cada criatura como reflexo da sabedoria do Criador e como aceno ao Supremo Bem.
- Mais: o dom da ciência leva o homem a compreender, de um lado, o vestígio de Deus que há em cada ser criado, e, de outro lado, a exigüidade ou insuficiência de cada qual.
- Vestígio de Deus São Francisco de Assis soube ouvir e proclamar o canto das criaturas ao Senhor.
- As flores, as aves, a água, o fogo, o sol tudo lhe era ocasião de contemplar e amar a Deus.
Exigüidade Toda criatura, por mais bela que seja, é sempre limitada e insuficiente para o coração humano. Este foi feito para o Bem infinito e só neste pode repousar. Percebendo isto após uma vida leviana, muitos homens e mulheres se converterem radicalmente a Deus.
Tal foi o caso de S. Francisco Borja (+ 1572), que ao contemplar o cadáver da rainha Isabel, exclamou: “Não voltarei a servir a um senhor que possa morrer!” Tal foi outrossim o caso de S. Silvestre (+ 1267) Estes cometeram a “loucura” de tudo deixar a fim de possuir mais plenamente uma só coisa: o Reino de Deus ou a presença do próprio Deus.
O dom da ciência ensina também a reconhecer melhor o significado do sofrimento e das humilhações; estes “contra-valores”, no plano de Deus, têm o valor de escola que liberta e purifica o homem. Configuram o cristão a Jesus Cristo, concedendo-lhe um penhor de participação na glória do próprio Senhor Jesus.
Se não fora o sofrimento, muitos e muitos homens não sairiam de sua estatura anã e mesquinha, nunca atingiriam a plenitude do seu desenvolvimento espiritual. São estes alguns dos frutos do dom da ciência.2.2. Entendimento ou inteligência A palavra “inteligência” é, segundo alguns, derivada de intellegere = intuslegere, ler dentro, penetrar a fundo.
Na ordem natural, entendemos ( intelligimus ) quando captamos o âmago de alguma realidade. Na linha da fé, paralelamente entender é penetrar, ler no íntimo das verdades reveladas por Deus, é ter a intuição do seu significado profundo. Pelo dom do entendimento, o cristão contempla com mais lucidez o mistério da SS.
Trindade, o amor do Redentor para com os homens, o significado da S. Eucaristia na vida cristã. A penetração outorgada pelo dom da inteligência (ou do entendimento) difere daquela que o teólogo obtém mediante o estudo; esta é relativamente penosa e lenta; além do que, pode ser alcançada por quem tenha acume intelectual, mesmo que não possua grande amor.
Ao contrário, o dom da inteligência é eficaz mesmo sem estudo; é dado aos pequeninos e ignorantes, desde que tenham grande amor a Deus. Para ilustrá-lo, conta-se que um irmão leigo franciscano disse certa vez a S. Boaventura (+ 1274), o Doutor Seráfico: “Felizes vós, homens doutos, que podeis amar a Deus muito mais do que nós, os ignorantes!” Respondeu-lhe Boaventura: ” Não é a doutrina alcançada nos livros que mede o amor, uma pobre velha ignorante pode amar a Deus mais do que um grande teólogo, se estiver unida a Deus”.
- O irmão compreendeu a lição e saiu gritando pelas ruas: “Velhinha ignorante, você pode amar a Deus mais do que o mestre Frei Boaventura!” O irmão dizia a verdade.
- Na ordem natural, é compreensível que o amor brote do conhecimento.
- Na ordem sobrenatural, porém, pode acontecer o inverso: é o amor que abre os olhos do conhecimento.
Os que mais amam a Deus, são os que mais profundamente dissertam sobre Ele. Como frutos do dom do entendimento, podemos enunciar as intuições das verdades da fé que são concedidas a muitos cristãos durante o seu retiro espiritual ou no decurso de uma leitura inspirada pelo amor a Deus.
O “renascer da água e do Espírito”, a imagem da videira e dos ramos, o “seguir a Cristo” tomam então clareza nova, apta a transformar a vida do cristão. O dom do entendimento manifesta também o horror do pecado e a vastidão da miséria humana. Por mais paradoxal que pareça, é preciso observar que os santos, quanto mais se aproximaram de Deus (ou quanto mais foram santos), tanto mais tiveram consciência do seu pecado ou da sua distância daquele que é três vezes santo.
Em suma, o dom do entendimento faz ver melhor a santidade de Deus, a infinidade do seu amor, o significado dos seus apelos e também a pobreza, não raro mesquinha, da criatura que se compraz em si mesma, em vez de aderir corajosamente ao Criador.2.3. O dom da sabedoria Na ordem natural do conhecimento, a inteligência humana não se contenta com noções isoladas, mas procura reunir suas concepções numa síntese sistemática, de modo a concatená-las numa visão harmoniosa.
A mente humana procura atingir os primeiros princípios e as causas supremas de toda a realidade que ela conhece. Ora a mesma sistematização harmoniosa ocorre também na ordem sobrenatural. O dom da ciência e o entendimento já proporcionam uma penetração profunda no significado de cada criatura e de cada verdade revelada respectivamente; oferecem também uma certa síntese dos objetos contemplados, relacionando-os com o Supremo Senhor, que é Deus.
Todavia o dom que, por excelência, efetua essa síntese harmoniosa e unitária, é o da sabedoria. Esta abrange todos os conhecimentos do cristão e os põe diretamente sob a luz de Deus, mostrando a grandeza do plano do Criador e a insondabilidade da vida daquele que é o Alfa e o Ômega de toda a criação.
Mais: o dom da sabedoria não realiza a síntese dos conhecimentos da fé em termos meramente intelectuais. Ele oferece um conhecimento sápido ou saboroso da verdade 1 Saboroso ou deleitoso, porque se deriva da experiência do próprio Deus feita pelo cristão ou da afinidade que o cristão adquire com o Senhor pelo fato de mais a mais amar a Deus.
Uma comparação ajudará a compreender tal proposição: para conhecer o sabor de uma laranja, posso consultar, intelectual e cientificamente, os tratados de Botânica; terei assim uma noção aproximada do que seja esse sabor. Mas a melhor via para conseguir o objetivo será, sem dúvida, a experiência da própria laranja que se faz pelo paladar.
Os resultados do estudo meramente intelectual são frios e abstratos, ao passo que as vantagens da experiência são concretas e saborosas. Ora, na verdade, os dons da ciência e do entendimento fazem-nos conhecer principalmente por via de amor ou de afinidade com Deus. Todavia é o dom da sabedoria que, por excelência, resulta dessa conaturalidade ou familiaridade com o Senhor.
Ele se exerce na proporção da íntima união que o cristão tenha com o Senhor Deus. “O dom da sabedoria faz-nos ver com os olhos do Bem-amado”, dizia um grande místico; a partir da excelsa atalaia que é o próprio Deus, contemplamos todas as coisas quando usamos o dom da sabedoria.
- Estas verdades dão a ver quanto nesta vida importa o amor de Deus.
- É este que propicia o conhecimento mais perspicaz e saboroso do mesmo Deus (o que não quer dizer que se possa menosprezar o estudo, pois, se o Criador nos deu a inteligência, foi para que a apliquemos à verdade por excelência, que é Deus).
Aliás, observam muito a propósito os teólogos: veremos a Deus face-a-face por toda a eternidade na proporção do amor com que o tivermos amado nesta vida. O grau do nosso amor, na hora da morte, será o grau da nossa visão de Deus na vida eterna ou por todo o sempre.
É por isto que se diz que o amor é o vínculo ou o remate da perfeição (cf. Cl 3, 14). “No ocaso de sua vida, cada um de nós será julgado na base do amor”, diz S. João da Cruz.2.4. Conselho Afirmam os teólogos que Deus não deixa faltar às suas criaturas o que lhes é necessário, nem é propenso a dons supérfluos, pois Deus tudo faz com número, peso e medida (cf.
Sb 11, 20). Em tudo resplandece a sua sabedoria. Por isto é que Deus é providente, ou seja, Ele providencia os meios para que cada criatura chegue retamente ao seu fim devido. Ora acontece que, para realizarmos determinada atividade, exercemos um processo mental que tem por objetivo examinar cuidadosamente não só a conveniência dessa atividade, mas também todas as circunstâncias em que ela se deve desenrolar.
- Muitas vezes esse processo se efetua sem que dele tomemos plena consciência.
- Quanto, porém, nos vemos diante de uma tarefa rara ou mais exigente do que as de rotina, o processo deliberativo é mais intenso e, por isto, se torna mais consciente; a mente se esforça por ver claro e fazer a opção mais adequada, sem que, porém, o consiga de imediato.
Não raro é necessário recorrer ao conselho de outra pessoa mais experimentada. É por efeito da virtude (natural e infusa) da prudência que cada cristão delibera sobre o que deve e não deve fazer. É a prudência que avalia os meios em vista do respectivo fim.
- Pois bem. Em correspondência à virtude da prudência, existe um dom do Espírito Santo, chamado “dom do conselho”.
- Este permite ao cristão tomar as decisões oportunas sem a fadiga e a insegurança que muitas vezes caracterizam as deliberações da virtude da prudência.
- Esta por si não basta para que o cristão se comporte à altura da sua vocação de filho de Deus, vocação que exige simultaneamente grande cautela ou circunspecção e extrema audácia ou coragem.
Nem sempre a virtude humana entrevê nitidamente o modo de proceder entre polos antitéticos. A criatura, limitada como é, nem sempre consegue conhecer adequadamente o momento presente, menos ainda é apta a prever o futuro e – ainda – sente dificuldade em aplicar os conhecimentos do passado à compreensão do presente e ao planejamento do futuro.
- É preciso, pois, que o Espírito Santo, em seu divino estilo, lhe inspire a reta maneira de agir no momento oportuno e exatamente nos termos devidos.
- Assim o dom do conselho aparece como um regente de orquestra que coordena divinamente todas as faculdades do cristão e as incita a uma atividade harmoniosa e equilibrada.
Imagine-se com que circunspecção (cautela e audácia) um maestro rege os múltiplos instrumentos de sua orquestra: assinala a cada qual o momento preciso em que deve entrar e os matizes que deve dar à sua melodia. Assim faz o Espírito mediante o dom do conselho em cada cristão.
- Diz a Escritura que há um tempo exato para cada atividade 1 ; fora desse momento preciso, o que é oportuno pode tornar-se inoportuno.
- Ora nem sempre é fácil discernir se é oportuno falar ou calar, ficar ou partir, dizer Sim ou dizer Não,
- Nem as pessoas prudentes, após muito refletir, conseguem definir com segurança o que convém fazer.
Ora é precisamente para superar tal dificuldade que o Espírito move o cristão mediante o dom do conselho.2.5. Piedade Todo homem é chamado a viver em sociedade, relacionando-se com Deus e com os seus semelhantes. Requer-se que esse relacionamento seja reto ou justo.
Por isto a virtude da justiça rege as relações de cada ser humano, assumindo diversos nomes de acordo com o tipo de relacionamento que ela deve orientar: é justiça propriamente dita, sempre que nos relacionamos com aqueles a quem temos uma dívida rigorosa; a justiça se torna religião desde que nos voltemos para Deus; é piedade, se nos relacionamos com nossos pais, nossa família ou nossa pátria; é gratidão, em relação aos benfeitores.
Ora há um dom do Espírito que orienta divinamente todas as relações que temos com Deus e com o próximo, tornando-as mais profundas e perfeitas: é precisamente o dom da piedade, São Paulo implicitamente alude a este dom quando escreve: “Recebestes o espírito de adoção filial, pelo qual bradamos: ” Abá, ó Pai” (Rm 8, 15).
- O Espírito Santo, mediante o dom da piedade, nos faz, como filhos adotivos, reconhecer Deus como Pai.
- E, pelo fato de reconhecermos Deus como Pai, consideramos as criaturas com olhar novo, inspirado pelo mesmo dom da piedade.
- Examinemos de mais perto os efeitos do dom da piedade.
- Frente a Deus ele nos leva a superar as relações de “dar e receber” que caracterizam a religiosidade natural; leva a não considerar tanto os benefícios recebidos da parte de Deus, mas, muito mais, o fato de que Deus é sumamente santo e sábio: “Nós vos damos graças por vossa grande glória”, diz a Igreja no hino da Liturgia eucarística; é, sim, próprio de um filho olhar a honra e a glória de seu pai, sem levar em conta os benefícios que ele possa receber do mesmo.
É o dom da piedade que leva os santos a desejar, acima de tudo, a honra e a glória de Deus ” para que em tudo seja Deus glorificado”, diz São Bento, ao passo que S. Inácio de Loiola exclama: ” para a maior glória de Deus”. É também o dom da piedade que desperta no cristão viva e inabalável confiança em Deus Pai, confiança e entrega das quais dá testemunho S.
- Teresinha de Lisieux na sua doutrina sobre a infância espiritual.
- O dom de piedade não incita os cristãos apenas a cumprir seus deveres para com Deus de maneira filial, mas leva-os também a experimentar interesse fraterno para com todos os seus semelhantes.
- Típico exemplo deste sentimento encontra-se na vida de S.
Francisco de Assis: quando este, certo dia, sonhando com as glórias de um cavaleiro medieval, avistou um leproso, sentiu-se impelido a superar qualquer repugnância e a dar-lhe o ósculo que exprimia a fraternidade de todos os homens entre si. O dom de piedade, tornando o cristão consciente de sua inserção na família dos filhos de Deus, move-o a ultrapassar as categorias do direito e do dever, a fim de testemunhar uma generosidade que não regateia nem mede esforços desde que sirva aos irmãos.
- É o que manifesta o Apóstolo ao escrever: “Quanto a mim, de bom grado me despenderei, e me despenderei todo inteiro, em vosso favor” (2Cor 12, 15).2.6.
- Fortaleza A fidelidade à vocação cristã depara-se com obstáculos numerosos, alguns provenientes de fora do cristão; outros, ao contrário, do seu íntimo ou das suas paixões.
Por isto diz o Senhor que “o Reino dos céus sofre violência dos que querem entrar, e violentos se apoderam dele” (Mt 11, 12). Ora, em vista da necessidade de coragem e magnanimidade que incumbe ao cristão, o Espírito lhe dá o dom da fortaleza. Esta nem sempre consiste em realizar vultosas e admiradas pelo público, mas não raro implica paciência, perseverança, tenacidade, magnanimidade silenciosas Pelo dom da fortaleza, o Espírito impele o cristão não apenas àquilo que as forças humanas podem alcançar, mas também àquilo que a força de Deus atinge.
É essa força de Deus que pode transformar os obstáculos em meios; é ela que assegura tranqüilidade e paz mesmo nas horas mais tormentosas. Foi ela que inspirou a S. Francisco de Assis palavras tão significativas quanto estas: “Irmão Leão, a perfeita alegria consiste em padecer por Cristo, que tanto quis padecer por nós”.2.7.
Temor de Deus Para entender o significado desde dom, distingamos diversos tipos de temor: a) o temor covarde ou da covardia; b) o temor servil ou do castigo; c) o temor filial. Este consiste na repugnância que o cristão experimenta diante da perspectiva de poder-se afastar de Deus; brota das próprias entranhas do amor.
Não se concebe o amor sem este tipo de temor. Com outras palavras: as virtudes afastam, sim, o cristão do pecado, ajudando-o a vencer as tentações. Isto, porém, acontece através de lutas, hesitações e, não raro, deficiências. Ora pelo dom do temor de Deus a vitória é rápida e perfeita, pois então é o Espírito que move o cristão a dizer Não à tentação.
O dom do temor de Deus se prende inseparavelmente à virtude da humildade. Esta nos faz conhecer nossa miséria; impede a presunção e a vã glória, e assim nos torna conscientes de que podemos ofender a Deus; daí surge o santo temor de Deus. O mesmo dom também se liga à virtude da temperança; esta modera a concupiscência e os impulsos desordenados do coração; com ela converge o temor de Deus, que, por impulso de ordem superior, modera os apetites que poderiam ofender a Deus.
Os santos deram provas sensíveis de santo temos de Deus. Tenha-se em vista S. Luís de Gonzaga, que, conforme se narra, derramou copiosas lágrimas certa vez quando teve que confessar suas faltas, faltas que, na verdade, dificilmente poderiam ser tidas como pecados. Para o santo, essas pequeninas faltas eram sinais do perigo de poder um dia afastar-se de Deus.
Ora, para quem ama, qualquer perigo deste tipo tem importância. Eis, em grandes linhas, o significado dos dons do Espírito Santo na vida cristã. São elementos valiosos para o progresso interior, elementos que o Espírito mais e mais utiliza, se o cristão procura amar realmente a Deus e ao próximo e jamais dizer um Não consciente às inspirações da graça.
- Revista “PERGUNTE E RESPONDEREMOS” D.
- Estevão Bettencourt, osb Revista nº.479, Ano 2002, Pág.163.1 Sobrenatural não quer dizer portentoso ou maravilhoso, mas designa o que ultrapassa as exigências de qualquer natureza criada, o que é dado gratuitamente por Deus.
- É sobrenatural, portanto, a elevação do homem à filiação divina ou à comunhão de vida com o próprio Deus a fim de chegar à visão de Deus face-a-face.1 A palavra sabedoria vem do saber, derivado do verbo latino sapere, que significa “ter gosto de” – O vocábulo português sabor se origina do latino sapor, que é da mesma raiz que sapere “.1 Eis o texto de Ecl 3, 1-8: “Todas as coisas têm o seu tempo, e tudo o que existe debaixo dos céus tem a sua hora.
Há tempo para nascer, e tempo para morrer. Tempo para plantar, e tempo para arrancar o que se plantou. Tempo para matar, e tempo para dar vida. Tempo para destruir, e tempo para edificar. Tempo para chorar, e tempo para rir. Tempo para se afligir, e tempo para dançar.
- Tempo para espalhar pedras, e tempo para as ajuntar.
- Tempo para dar abraços, e tempo para se afastar deles.
- Tempo para adquirir, e tempo para perder.
- Tempo para guardar, e tempo para atirar fora.
- Tempo para rasgar, e tempo para coser.
- Tempo para calar, e tempo para falar.
- Tempo para amar, e tempo para odiar.
Tempo para a guerra. e tempo para a paz”.
O que entristece o Espírito Santo?
Como podemos entristecer o Espírito Santo? Entristecemos o Espírito Santo quando estimulamos as obras da carne por meio da conversação maligna e corrupta, da linguagem impura e pecaminosa.
O que fazer para sentir o Espírito Santo?
Como Convidar o Espírito Santo Respostas dos Líderes da Igreja Extraído de um discurso proferido em um devocional na Universidade Brigham Young–Idaho, em 25 de janeiro de 2005. young man looking at computer screen Uma das formas de saber que estou sentindo a influência do Espírito Santo é que me sinto feliz e cheio de luz. Parece-me que, quando o Espírito Santo está longe de mim, tenho uma sensação de escuridão e não me sinto feliz.
- Já senti esse fluxo e refluxo de luz e felicidade em minha vida e vocês também.
- Gosto de sentir essa luz e gosto de ser feliz.
- Não tenho que esperar dificuldades e provações que me façam querer a ajuda do Espírito Santo.
- Posso decidir lembrar-me de como me senti quanto desfrutei dessa companhia e, sempre que faço isso, volto a desejar essa bênção de todo o coração.
Quando quisermos a companhia do Espírito Santo e a respectiva paz de espírito e bem-estar, sabemos o que fazer. Temos que rogar a Deus com fé. É preciso orar com fé para receber a companhia do Espírito Santo. Temos de acreditar com fé que Deus, o Pai, o Criador de todas as coisas, vive e quer que tenhamos o Espírito Santo, que Ele quer enviar-nos o Consolador.
- Temos de acreditar com fé que Jesus é o Cristo, que Ele expiou nossos pecados e quebrou as cadeias da morte.
- Com essa fé, aproximamo-nos de nosso Pai com reverência e com confiança de que Ele nos atenderá.
- Com essa fé, encerramos nossa oração em nome de Jesus Cristo, como Seus verdadeiros discípulos, confiantes de que nosso profundo arrependimento, nosso batismo, realizado por Seus servos, e nosso fiel serviço à Sua causa nos purificaram e nos tornaram limpos e dignos da bênção que desejamos: a companhia do Espírito Santo.
Como Você Colocou Isso em Prática? Recebo o Espírito Santo por meio do poder da oração, mantendo minha mente pura e me esforçando para guardar os padrões do evangelho. Aprender e entender o papel do Espírito é um processo contínuo. E então, seguir o que o meu Salvador pede me dá um desejo ainda maior de agir de acordo com a inspiração e ser mais semelhante a Cristo.
Por que Deus enviou o Espírito Santo?
O Senhor enviou o Espírito Santo para prestar testemunho do Pai e do Filho e ensinar o evangelho a Adão e Eva (ver Moisés 5:4–9).
Como posso ouvir a voz do Espírito Santo?
Para conhecermos o Espírito de Deus, precisamos aprender a ouvir com o coração. O Presidente Boyd K. Packer, Presidente do Quórum dos Doze Apóstolos, disse: ‘A voz do Espírito é mansa e delicada, uma voz que mais se sente do que se ouve.
Quais são os 7 dons do Espírito Santo na Bíblia?
YOUCAT 310: ‘Os sete dons do Espírito Santo são a sabedoria, a inteligência, o conselho, a fortaleza, o conhecimento, a piedade e o temor de Deus.
Qual é a sensação de sentir o Espírito Santo?
O poder do Espírito na conversão – O poder do Espírito Santo é essencial para a conversão. Procure compreender a doutrina e também o processo da conversão. O presidente Boyd K. Packer explicou o papel fundamental do Espírito na conversão: “Quando acontece a conversão, ela vem por meio do poder do Espírito. Imagem batismo Quanto mais você compreender o que as pessoas que você ensina, os missionários e os membros sentem quando recebem o testemunho do Espírito, melhor você compreenderá seu próprio papel, que é:
Ser edificado e ter sua mente iluminada ao pesquisar as escrituras e ensinar a doutrina. Criar um ambiente, ao ensinar, no qual o Espírito Santo possa prestar testemunho. Para fazer isso, você deve ensinar a mensagem da Restauração e prestar testemunho dela. Ensine conforme for guiado pelo Espírito e testifique que sabe, pelo poder do Espírito Santo, que o que você está ensinando é verdade. Siga a orientação do Espírito ao adaptar a mensagem às necessidades de cada pessoa. Convide as pessoas a agirem. A fé que elas tiverem vai crescer à medida que se arrependem, obedecem aos mandamentos, fazem convênios e os cumprem.
O presidente M. Russell Ballard disse o seguinte sobre o poder do Espírito: “A verdadeira conversão acontece pelo poder do Espírito. Quando o Espírito toca o coração, ele sofre uma mudança. Quando o indivíduo () sente o Espírito trabalhando nele, ou quando vê uma evidência do amor e da misericórdia do Senhor em sua vida, ele é edificado e fortalecido espiritualmente, e sua fé Nele aumenta.
- Essas experiências com o Espírito são uma consequência natural da disposição mostrada pela pessoa de pôr a palavra à prova.
- É assim que chegamos a sentir que o evangelho é verdadeiro” (” Agora é o momento “, A Liahona, janeiro de 2001, p.89).
- O Espírito Santo age no coração das pessoas para fazer com que aconteçam essas mudanças.
À medida que as pessoas decidem cumprir compromissos, elas sentem o poder do Espírito Santo com mais força e desenvolvem fé para obedecer a Cristo. Por isso, você deve ajudar as pessoas com quem estiver trabalhando a aumentarem sua fé, convidando-as a se arrependerem e a assumirem e a cumprirem compromissos.
Leia uma ou duas das seguintes passagens e pondere sobre o que uma pessoa precisa sentir para ser convertida. Escreva seus pensamentos e suas impressões em seu diário de estudo. Debata suas ideias com outros missionários e com os membros.2 Néfi 4:16–35 ; Enos 1 ; Mosias 4–5 ; 18:7–14 ; 27–28 ; Alma 5 ; 17–22 ; 32 ; 36 ; 38 Leia uma ou duas das seguintes passagens e pondere sobre o que você, como missionário e como membro, precisa sentir para ensinar com poder de conversão. Escreva seus pensamentos e impressões em seu diário de estudo. Debata suas ideias com outros missionários e com os membros.1 Néfi 8:11–12 ; Mosias 28:1–4 ; Alma 26 ; 29 ; 31:26–38 ; 32 ; Morôni 7:43–48 ; Doutrina e Convênios 4 ; 18:10–16 ; 50:21–22
Estudo das escrituras O que as seguintes escrituras ensinam sobre o poder do Espírito em seu trabalho?
2 Néfi 33:1–2 Doutrina e Convênios 42:11–17 Doutrina e Convênios 50:13–22 Atos 2:37–38 1 Coríntios 2:11–14 Guia para Estudo das Escrituras, ” Conversão, Converter ”
O que você pode fazer para desfrutar o poder do Espírito em seu trabalho?
Alma 32:27–28 Doutrina e Convênios 42:14 João 7:17
Por que é importante ensinar aquilo que você sabe e aquilo em que acredita?
Alma 5:43–47 Doutrina e Convênios 52:9 Doutrina e Convênios 80:4
Quem fez o Espírito Santo
Quem criou o Espírito Santo? O Espírito Santo, terceira pessoa da Santíssima Trindade, não foi criado. Ele procede, desde toda a eternidade, da primeira e segunda pessoas da Santíssima Trindade por via de expiração e de amor.
Quem pode ter o Espírito Santo?
” Pedro ainda estava falando quando o Espírito Santo desceu sobre todos os que estavam escutando a palavra.” – Por essa nem Pedro esperava, mas Deus tinha pressa, e precisão em ensinar o que queria a Pedro e a Igreja. Que os pagãos poderiam receber a Palavra de Deus e até se sem a necessidade de circuncisão, isso Pedro já tinha entendido, mas batizar no Espírito Santo era algo que superava as expectativas, ainda mais como aconteceu, sem a necessidade de impor as mãos.
Quais são as três funções do Espírito Santo
Quais são as funções do Espírito Santo? Vem, e Segue-Me — Sacerdócio Aarônico O Espírito Santo presta testemunho da verdade. Ele é a fonte do testemunho pessoal e da revelação. Ele pode guiar-nos em nossas decisões e proteger-nos de perigos físicos e espirituais.
- Ele é conhecido como o Consolador, Ele pode acalmar nossos temores e encher-nos de esperança.
- Por meio de Seu poder, seremos santificados se nos arrependermos, recebermos as ordenanças salvadoras e guardarmos nossos convênios.
- A fim de servir de modo eficiente como portadores do sacerdócio, é essencial que possamos ouvir e seguir os sussurros do Espírito Santo.
Que experiências pessoais você poderia compartilhar com os rapazes que iriam lhes ensinar sobre o papel do Espírito Santo? Por que é importante que os rapazes aprendam a reconhecer e seguir os sussurros do Espírito? Como você pode ajudá-los a ser dignos e a buscar a companhia do Espírito Santo?
Ao estudar essas escrituras e outros recursos sobre o Espírito Santo, busque a orientação Dele para saber o que ensinar aos rapazes sobre a importância do Espírito Santo em sua vida. (O Consolador pode ensinar-nos todas as coisas e fazer-nos lembrar de todas as coisas) ; ; (O Espírito Santo presta testemunho do Pai e do Filho) (Paulo descreve os frutos do Espírito) (O Espírito Santo vai nos mostrar o que devemos fazer) (O recebimento do Espírito Santo nos santifica) (O Espírito Santo nos enche de esperança e amor) (O Espírito Santo nos ensina a verdade)
Gary E. Stevenson, “”, A Liahona, maio de 2017, p.117 Henry B. Eyring, “”, A Liahona, maio de 2017, p.15 Juan A. Uceda, “”, A Liahona, novembro de 2016, p.30 Robert D. Hales, “”, A Liahona, maio de 2016, p.105 Vídeos: “A Voz do Espírito”, “Território Inimigo” Ensinar à maneira do Salvador O Salvador compartilhou histórias simples, parábolas e exemplos da vida real para ensinar de modo que fazia sentido a seus discípulos.
Que experiências pessoais você pode compartilhar com os jovens para ajudá-los a compreender o papel do Espírito Santo e a sentir o desejo de procurar ser digno de tais experiências? Ver um exemplo de, Um membro da presidência do quórum dirige a reunião do quórum. Ele lidera os rapazes ao reunirem-se em conselho para tratar dos assuntos do quórum, ensina-lhes os deveres do sacerdócio (usando as escrituras e o livreto ) e convida um consultor ou outro membro do quórum para ensinar uma lição do evangelho.
Ele pode preparar-se preenchendo a durante a reunião de presidência. Ver outras, Escolha dentre as seguintes sugestões, ou crie suas próprias, para revisar a lição da semana passada e apresentar a desta semana:
Dê aos rapazes um momento para pensar e compartilhar uma coisa de que eles se lembram da lição da semana passada. Pense em como você poderia relacionar as respostas à lição de hoje. Convide os rapazes a escrever sobre uma época em que eles sentiram a influência do Espírito Santo. O que eles fizeram para receber Sua influência? Que diferença Sua influência fez? Se for adequado, peça que vários deles compartilhem suas experiências.
Ver outras, Cada uma das atividades abaixo vai ajudar os membros do quórum a compreender o papel do Espírito Santo. Seguindo a orientação do Espírito, selecione uma ou mais delas que serão mais adequadas em sua classe:
Escreva as seguintes perguntas no quadro: Por que precisamos do Espírito Santo? Como o Espírito Santo pode nos ajudar? Convide os jovens a estudar o discurso do Élder Gary E. Stevenson, “”, ou assistam ao vídeo “A Voz do Espírito”, procurando respostas para as perguntas que estão no quadro. Conforme apropriado, compartilhe experiências que você teve ao ouvir o Espírito Santo e convide os rapazes a compartilhar quaisquer experiências que tiveram. Eles também poderiam compartilhar coisas que farão para ouvirem melhor e seguirem os sussurros do Espírito Santo. Encontre histórias de discursos recentes da conferência geral que ilustram os vários papéis do Espírito Santo. Considere a possibilidade de incluir a experiência que o Presidente Henry B. Eyring teve com o filho ou com os membros da Igreja na Áustria conforme relatadas no discurso “”, ou a experiência do Élder Juan A. Uceda quando servia como missionário no Peru, em seu discurso “”. Convide cada rapaz a ler uma das histórias, contá-la ao quórum em suas próprias palavras e identificar qual o papel do Espírito Santo nessa história. Incentive os rapazes a compartilhar suas próprias experiências quando o Espírito Santo os ajudou. Convide um membro do quórum para ensinar uma parte desta lição. Ele poderia fazer isso como parte de seu plano do Dever para com Deus de aprender e ensinar sobre o Espírito Santo (ver “Entender A Doutrina”, página 18, 42, ou 66 ). Convide os rapazes a examinar as seguintes escrituras, identificar o papel do Espírito Santo em cada uma e compartilhar como Sua influência pode abençoá-los: ; ; ; ;, Os rapazes podem pesquisar nas seções do discurso do Élder Roberto D. Hales, “”, para aprenderem o papel do Espírito Santo. Convide os rapazes a fazer uma lista das vezes em que precisarão da influência do Espírito Santo. Quando será importante que o Espírito Santo lhes mostre o que devem fazer? Em que momentos os rapazes poderão precisar sentir a influência consoladora do Espírito Santo? Considere a possibilidade de compartilhar uma experiência pessoal de quando você recebeu a ajuda do Espírito Santo. Mostre um dos vídeos indicados nesse esboço e peça aos rapazes que ouçam o que o vídeo lhes ensina sobre o recebimento de orientação por meio do Espírito Santo. Peça a cada rapaz que compartilhe algo que ele aprendeu. Em seguida, escreva a seguinte declaração de Julie B. Beck no quadro: “A capacidade de qualificar-nos para receber revelação pessoal, de recebê-la e de agirmos de acordo com essa inspiração, é a habilidade mais importante que podemos adquirir nesta vida. Com ela não falharemos; sem ela, não podemos ter sucesso” (“”, A Liahona, maio de 2010, p.10). Convide-os a pensar e anotar como se sentem sobre essa citação e sobre a importância de viver digno de ter a companhia do Espírito e a importância de segui-Lo. Incentive-os a refletir sobre o que podem fazer para buscar mais plenamente a companhia do Espírito Santo. Convide os rapazes a olhar no hinário o índice de “Assuntos” no tópico “Oração e Súplica” para encontrar um hino que ensina sobre como o Espírito Santo pode nos ajudar. Peça-lhes que compartilhem as estrofes dos hinos que escolheram. Considere a possibilidade de cantar um dos hinos com o quórum.
Convide os rapazes a dizer o que aprenderam hoje. Quais são os sentimentos ou as impressões que eles têm? Eles compreendem o papel do Espírito Santo? Eles têm mais alguma pergunta? Valeria a pena despender mais tempo nesse assunto? Dica de ensino “Ao preparar-se para ensinar, em espírito de oração, () você pode ser inspirado a ressaltar determinados princípios.
- Pode adquirir uma compreensão de como apresentar melhor certas ideias Pode descobrir exemplos, atividades com objetos e histórias inspiradoras nas coisas simples do cotidiano.
- Pode ser inspirado a convidar determinada pessoa a auxiliar na aula e lembrar-se de uma experiência pessoal que possa contar” ( Ensino, Não Há Maior Chamado, 1999, p.48).
Ver outras, O rapaz que está dirigindo encerra a reunião. Ele pode:
Se for adequado, contar uma experiência em que sentiu a influência do Espírito Santo em uma das maneiras usadas no debate na reunião do quórum. Convidar os rapazes do quórum a ser dignos e buscar a companhia do Espírito Santo.
Atividades Relacionadas para os Jovens que ajude os rapazes a aplicar o que aprenderam nesta lição. : Quais são as funções do Espírito Santo?
O que me impede de ter o Espírito Santo?
Fuja do obstáculo que te impede de ter o Espírito Santo O Espírito Santo é o selo de Deus na vida do cristão. Só com Ele é possível permanecer na caminhada da fé até o fim: ele é a presença divina no interior de cada um e é o que faz com que se consiga ser resiliente e obediente à Palavra em meio às adversidades.
- Neste período de Jejum de Daniel, muito se fala a respeito da importância de buscá-Lo: muitos que ainda não O têm esperam recebê-Lo; outros, que já O têm, anseiam pela renovação espiritual.
- Falando especificamente com quem ainda não recebeu o batismo com o Espírito Santo, é preciso alertar que uma única atitude pode impedir e estragar essa busca: a dúvida.
Se uma pessoa duvida de Deus, ela não possuirá a presença dEle em seu ser. Talvez você esteja pensando: “mas, eu não duvido que Deus exista”. Tudo bem. Só que e quando as dificuldades chegam? E quando suas orações não são, aparentemente, atendidas e você passa a ser perseguido? Nesses momentos de tribulações, você questiona se conseguirá vencer? Você esfria na fé, quando não vê as bênçãos se materializarem em sua vida? Se sua resposta for sim, está claro que há uma dúvida a respeito do poder do Altíssimo e ela o impedirá de conquistar o que há de mais valioso na fé.
Duvidar é tão ruim para a vida espiritual que Deus alertou em Tiago 1.5-6: “Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida. Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento.” A origem da dúvida Uma revelação que muitos ainda não conhecem é que a dúvida é uma das principais armas do diabo.
“As dúvidas são os pensamentos do diabo, já a fé é o pensamento de Deus”, explica de forma objetiva o Bispo Edir Macedo em seu blog. E, quem se deixa dominar pela dúvida, seja por qual motivo for, fica sempre para trás. “A pessoa tem dúvida da igreja, dos pastores, da Bíblia, da Salvação e outras dúvidas mais. Tudo isso amarra a vida material, além de impedi-la de receber o Espírito Santo.
Na dúvida ninguém decide nada, tudo fica para depois, inclusive o batismo com o Espírito Santo”, acrescenta o Bispo Edir Macedo. Como vencer Por isso, é necessário lutar contra o diabo para vencer a dúvida. “Para se vencer um inimigo, primeiro temos que conhecer suas armas e técnicas. Esse é o princípio da guerra.
Além disso, é preciso encarar a dúvida como pecado e confessá-la diante de Deus, porque tudo que não provém de fé é pecado (Romanos 14.23). Olhe para aquilo que Deus já fez, tenha certeza que a Palavra dEle não falhará. Não use a emoção, porque na fé emotiva agimos de acordo com as circunstâncias.
- Na fé racional ou consciente agimos de acordo com as Promessas de Deus”, disse o Bispo Macedo.
- É preciso deixar claro que “a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos” (Hebreus 11.1) e que “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hebreus 11.6).
- Sendo assim, se você quer receber o Espírito Santo, precisa crer sem ver e confiar mesmo quando as coisas não vão bem.
O próprio Senhor Jesus ensinou como vencer as dúvidas quando, depois de ser batizado e receber o Espírito Santo, foi para o deserto e lá foi tentado pelo diabo (Mateus 4). Ele usou as Sagradas Escrituras como arma espiritual e rebateu as sugestões malignas, mostrando que essa é a principal forma de vencer o combate espiritual.
Nós vivemos nesse mundo sujeitos a medos, preocupações, ansiedades e a toda sorte de males e, quando damos vazão às dúvidas, tudo isso aumenta. Por outro lado, quando lemos a Bíblia, a absorvemos e exercitamos, nos tornamos fortes, resistentes, inabaláveis e as dúvidas são automaticamente eliminadas”, completa o Bispo.
Por isso, o dominado pela dúvida deve se apegar mais a Deus, ou seja, meditar mais nas Escrituras e se alimentar de tudo aquilo que edifica sua fé (palestras, livros, músicas e filmes cristãos). Tudo que o diabo não quer é que uma pessoa tenha o Espírito Santo, porque sabe que com Ele a vitória é certa.
Quais são as principais características do Espírito Santo?
O Espírito Santo é um dos 27 estados brasileiros e se localiza na Região Sudeste do país. Consiste no quarto menor em extensão territorial, desconsiderando-se o Distrito Federal. Possui faixa litorânea de 400 km, e a maritimidade exerce grande influência no seu clima, que é predominantemente tropical úmido.
Qual é a forma do Espírito Santo
Por que representamos o Espírito Santo em forma de pomba? Conheça o significado deste símbolo desde a época bíblica até os dias de hoje A resposta está no Evangelho de Mateus, dentro da narração do batismo de Jesus, na qual se lê: “Depois que Jesus foi batizado, saiu logo da água.
Como explicar a Trindade de forma simples?
São chamados Deus, o primeiro, o Criador; Deus, o segundo, o Redentor; e Deus, o terceiro, a Testemunha ou o Testificador. O encargo do Pai é presidir como Chefe ou Presidente, Jesus como o Mediador e o Espírito Santo como Testificador ou Testemunha’.
Qual é o símbolo do Espírito Santo
A pomba é símbolo do Divino Espírito Santo. Os quatro Evangelhos relatam o fato. Os textos estão em: Mateus 3, 16; Marcos 1, 10; Lucas 3, 22; João 1, 32. Por isso a pomba é usada para representar o Divino Espírito Santo.
O que é a alma e espírito?
Na distinção entre alma e espírito, o discurso teológico está sem crédito | O TEMPO Alma e espírito são coisas diferentes? Os teólogos do cristianismo tradicional não gostam desse assunto. “Ruah” (em hebraico) e “pneuma” (em grego koiné, popular) significam sopro ou espírito.
- E “nefesh” (em hebraico) e “psiché” (em grego) significam alma.
- Sopro tem também a ideia de espírito ou alma, porque o espírito é que dá a vida, o que lembra o Gênesis 2: 7: Deus criou o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas um sopro de vida, transformando-o num ser vivente.
- E lembra também Jesus (João 6: 63): A carne para nada aproveita, o que importa é o espírito que dá a vida.
Para os teólogos do cristianismo tradicional, haveria uma diferença entre “ruah” e pneuma: espíritos, e “nefesh” e “psiché”: almas. Mas eles não o explicam. É que eles têm medo de se envolverem com o espiritismo, pois o estudo dos espíritos leva inevitavelmente a ele, principalmente depois da esclarecedora codificação espírita de Kardec.
- O latim registra “spiritus” e “ânima” tanto para o espírito como para a alma.
- Anima” vem do verbo latino “animare” (animar).
- E os dicionários de outras línguas trazem também espírito e alma como sinônimos, inclusive em sânscrito: “atma”.
- E elas têm também a ideia de vapor e sopro, símbolos do espírito que deixa o corpo que morre.
E “psiché” é também borboleta, que voa de flor em flor, simbolizando o espírito, de corpo em corpo, nas suas encarnações e desencarnações. Em parte, os teólogos acertaram. Segundo eles, o espírito é a terceira pessoa da Trindade, o Espírito Santo, que, pela Bíblia, não pelo dogma trinitário, é uma espécie de coletivo de todos os espíritos humanos.
- Diz Paulo que nosso corpo é santuário dum Espírito Santo (1 Coríntios 6:19).
- E o espírito Emmanuel, que tanta luz trouxe para uma melhor compreensão dos evangelhos, através do famoso médium Chico Xavier, ensina que o Espírito Santo é uma plêiade de espíritos iluminados, como os da codificação espírita de Kardec.
E como todos nós, um dia, vamos ser também espíritos iluminados, angélicos, de algum modo, espiritamente falando, em germe, ou em forma de semente, ou em estado de potencialidade, já fazemos também parte do Espírito Santo. E os demônios (“daimones”), que, pela Bíblia, são também todos os espíritos humanos bons, ou mais ou menos, ou maus, e, por consequência, são igualmente o Espírito Santo.
Como vimos, para os teólogos cristãos tradicionais, espírito e alma são meio confusos. Ou seria o medo de dizer a verdade? Mas o conceito geral de espírito e alma, inclusive dos dicionários de outras línguas, espírito e alma são a mesma coisa. E o espiritismo, a religião que mais estuda espíritos, ensina o que recebeu e recebe dos próprios espíritos: a alma é o espírito encarnado, e o espírito é a alma desencarnada, ou seja, a mesma coisa.
O que os diferencia, pois, são apenas seus momentos diferentes de quando encarnados e de quando desencarnados! Na Rede Mundo Maior, por parabólica digital e www.tvmundomaior.com.br, o programa “Presença Espírita na Bíblia”, com Celina e este colunista, nas quintas-feiras, às 20h, e reprise aos domingos, às 23h.
- Para suas perguntas e sugestões: presenca@tvmundomaior. com.br.
- E, na Rede TV, o “Transição”, aos domingos, às 16h15, com reprise à 1h45 das quintas-feiras.
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: Na distinção entre alma e espírito, o discurso teológico está sem crédito | O TEMPO
Qual o papel do Espírito Santo na vida de Jesus?
Sua atuação, em geral, estará relacionada aos elementos indicadores da maternidade: gerar, fecun- dar, renovar, confortar, consolar. ‘Alguns Padres da Igreja chamaram o Espírito Santo de mãe divina de Jesus homem, porque a concepção no seio da Virgem Maria acontece por obra e graça do Es- pírito Santo (Mt 1,18).