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Quem É Pai De Brisa?

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Que dia brisa descobre que é filha de Guerra

Que será? Brisa descobre o paradeiro de seu pai biológico em Travessia: ‘Finalmente!’ Divulgação/TV Globo Redação – Observatório da TV 12/01/2023 00:09 compartilhe Em cenas que estão previstas para irem ao ar na próxima semana em Travessia,

Que é mãe de Brisa em Travessia?

Muitos telespectadores estão se perguntando: afinal, Brisa (Lucy Alves) é ou não mãe de Tonho (Vicente Alvite) em Travessia ? A resposta é sim. A novela das nove da Globo mergulha agora em um tema pouco conhecido. Trata-se do quimerismo, um distúrbio genético raro.

  • A pessoa quimera tem dois materiais genéticos diferentes nas células.
  • Esse é um fator que pode acontecer durante o transplante de células tronco, porém também é possível nascer com a formação”, explica o geneticista Alexandre Lucidi, que integra a equipe de neurologistas do hospital Copa D’or, no Rio de Janeiro.

O Notícias da TV adianta o que acontece com Brisa e que a autora Gloria Perez só vai detalhar no folhetim mais para frente. A maranhense vai enfrentar seu pior pesadelo no último mês da trama porque os dois exames de DNA que ela fez atestam que não é mãe de um filho que gerou, gestou e deu à luz.

É realmente uma história complicada e que precisa ser tratada com cautela para não criar dúvidas em torno dos testes de DNA. O público verá que a personagem interpretada por Lucy Alves tem uma formação genética que até muitos profissionais de saúde desconhecem. “Na teoria, acontece quando no útero há dois embriões fecundados que geram dois zigotos -mesma formação de gêmeos.

No entanto, os embriões se fundem, originando apenas um bebê que possui dois materiais genéticos diferentes. No caso da novela, ao analisar o DNA de Brisa, não há compatibilidade 100% com seu filho, que recebeu apenas uma parte do material da personagem “, esclarece Lucidi.

Como assim Tonho não é filho de brisa?

‘Travessia’: O que é quimerismo, condição genética que afeta Brisa na novela da Globo () vem enfrentando dramas em diferentes áreas de sua vida em (). Nos capítulos recentes, ela fez dois exames de DNA para provar que é mãe de Tonho (Vicente Alvite), mas ambos deram negativo, mesmo que ela tenha dado à luz.

Isso ocorre porque a personagem é portadora de quimerismo, uma condição genética rara. Nos próximos capítulos da novela das 21h, ela descobrirá que tem essa variação em seus genes e que ela pode ser mãe da criança, mesmo que o teste diga o contrário —Ari () é o pai. Marco Antônio de Paula Ramos, médico geneticista e coordenador do Centro de Genética Médica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica que o quimerismo é uma condição que ocorre quando o indivíduo apresenta duas linhagens celulares diferentes.

“Ou seja, as células são derivadas de dois indivíduos diferentes”, afirma. “Chamamos de quimerismo verdadeiro ou natural quando ocorre a fusão entre dois zigotos diferentes –células iniciais depois da fecundação”, continua. “Os órgãos são desenvolvidos a partir de duas linhagens celulares.” Sendo assim, Brisa deve ter fecundado dois embriões diferentes e o útero desenvolveria gêmeos.

Na evolução da gravidez, os zigotos se fundiram e geraram somente um indivíduo, Tonho. Essa alteração genética é que provoca a incompatibilidade. No caso retratado na trama de, o especialista indica que Brisa faça mais testes de DNA com outras células do organismo até encontrar a compatibilidade. Além do exame de sangue e de saliva, o material genético pode ser estudado a partir de biópsia de tecidos e de partes da medula.

Ramos também atesta que mais da metade dos casos de quimerismo geram alterações clínicas no indivíduo que foi gerado assim. Partes do corpo com tonalidades diferentes, tipos sanguíneos não compatíveis entre o filho e mãe e até de diferenciação sexual são alguns dos sinais mais conhecidos.

  1. Há casos de genitália ambígua, em que os órgãos sexuais não são bem formados e não são claramente femininos ou masculinos”, relata.
  2. São os chamados hermafroditas verdadeiros, que precisam de intervenção cirúrgica.” Segundo o especialista, os casos de quimerismo são raros na literatura médica por conta da subnotificação.

Muitos quimeras não chegam a descobrir, ao longo da vida, que possuem essa variação genética. Dados de 2017, da Universidade de Stanford, apontam que existem somente 30 notificações dessa condição em todo mundo. Além do quimerismo natural, como retratado em “Travessia”, há casos não naturais ou induzidos, que ocorrem quando os indivíduos acabam recebendo células de outra pessoa —como em transplantes, doações de órgãos e no uso de células-tronco em algum tratamento.

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