Porque o povo que mora no Rio de Janeiro é chamado de carioca
Histórico – No período colonial (século XVI – século XVIII), os nascidos na capitania do Rio de Janeiro eram conhecidos por “carioca”, devido ao Rio Carioca, que era o rio que fornecia água potável à população (aqueles que “bebiam das águas do Carioca”).
- A partir de 1783, por decreto de D.
- Luiz de Vasconcelos, então vice-rei do Brasil, foi criado um novo gentílico “mais civilizado” para o Rio de Janeiro, o “fluminense”, a partir do termo latino flumen, que significa “rio”, em alusão ao “Rio”.
- Segundo o relato de Dom Juan Francisco de Aguirre, nobre espanhol que visitou o Rio de Janeiro em março de 1782, os naturais do Rio de Janeiro passaram a ser apelidados de “cariocas” devido ao seu deslumbramento com o Aqueduto da Carioca e suas águas: “Foi esse deslumbre pelo seu aqueduto que fez com que os naturais desta cidade ficassem conhecidos como cariocas, nome da fonte de onde a água que abastece a região.
Logo que estabelecem contato com um europeu, os cariocas apressam-se em dizer-lhe que essa água tem o poder de enfeitiçá-lo e de fazê-lo fixar residência na cidade”. Em 1834, através do Ato Adicional à Constituição de 1824, o município do Rio de Janeiro se separou da Província do Rio de Janeiro para constituir o Município Neutro, com administração vinculada diretamente à corte imperial brasileira,
Como “carioca” é um termo indígena, os membros da Corte optaram por intitularem-se “fluminenses”, tendo “carioca” sobrevivido pelo uso popular, principalmente nas demais províncias do Império do Brasil. Em 1891, após a Proclamação da República do Brasil em 1889, o Município Neutro transformou-se no Distrito Federal e a província do Rio de Janeiro transformou-se no estado do Rio de Janeiro,
Em 1960, com a mudança da capital do país para Brasília, o antigo Distrito Federal tornou-se o estado da Guanabara, que adotou então oficialmente a designação “carioca” pela primeira vez para os habitantes do novo estado. Com a fusão do estado da Guanabara com o estado do Rio de Janeiro, em 1975, o então estado da Guanabara passou a integrar o atual estado do Rio de Janeiro.
Qual a diferença de carioca e fluminense?
Com a fusão do estado da Guanabara com o estado do Rio de Janeiro, em 1975, o então estado da Guanabara passou a integrar o atual estado do Rio de Janeiro. Oficialmente, optou-se por ‘fluminense’ como gentílico oficial do novo estado, reduzindo-se o gentílico ‘carioca’ a gentílico municipal.
Quem mora em Cabo Frio e carioca?
‘Quem nasce em Cabo Frio é cabo-friense ‘.
Como se chama a pessoa que nasce em Niterói
Dúvidas dos leitores | G1 Reduzir ao MÁXIMO ou ao MÍNIMO? Leitor questiona frase de governador: “Em todo o Estado, a ordem dos secretários é enxugar o quadro de pessoal e REDUZIR despesas de custeio ao MÁXIMO.” Leitor achou estranho e eu também. É mais uma daquelas expressões que se consagram no uso e que, curiosamente, todos entendem.
- Entretanto, eu prefiro a lógica: “REDUZIR AO MÍNIMO”.
- Também seria possível “reduzir o máximo possível”.
- CARIOCA ou FLUMINENSE?
- Leitora de Niterói quer saber por que quem nasce na cidade do Rio de Janeiro é carioca e quem nasce em Niterói é fluminense.
Há um engano na sua pergunta. Quem nasce em Niterói é niteroiense. Fluminenses são todos aqueles que nascem no ESTADO do Rio de Janeiro, inclusive os cariocas.
- Para ficar bem claro:
- CARIOCA é quem nasce na CIDADE do Rio de Janeiro (antigo Estado da Guanabara);
- FLUMINENSE é quem nasce no ESTADO do Rio de Janeiro.
- O adjetivo FLUMINENSE vem do latim flumens (=rio), por isso “água de rio” é “água FLUVIAL”.
- SUBSÍDIO – A pronúncia é /SUBSSÍDIO/ ou /SUBZÍDIO/?
- Quanto à grafia, não há discussão: é SUBSÍDIO (=com um “s”).
- Quanto à pronúncia, os nossos dicionários e a última edição do VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, publicado pela Academia Brasileira de Letras) ensinam: /subSSídio/.
- Nosso leitor tem razão ao afirmar que “atualmente é comum atribuir-se o som de Z”.
- Pode ser comum, mas eu prefiro a pronúncia clássica: /subSSídio/,
- O mesmo se aplica a palavras como o verbo SUBSIDIAR e o substantivo SUBSIDIÁRIA, ou seja, devemos pronunciar /subSSidiar/ e /subSSidiária/.
- No caso de palavras como SUBSISTIR, SUBSISTENTE e SUBSISTÊNCIA, o VOLP já aceita as duas pronúncias: /subSSistir/ e /subZistir/, /subSSistente/ e /subZistente/, /subSSistência/ e /subZistência/.
- HAJA VISTA ou HAJA VISTO?
Leitor quer saber se está correta a frase “Estamos impossibilitados de proceder ao pagamento da indenização relativa, HAJA VISTA a ocorrência de queda de raio.” HAJA VISTA é sempre HAJA VISTA, ou seja, é uma forma invariável. Não se flexiona. Não precisa, portanto, concordar com a palavra seguinte, como alguns pensam: “.
- HAJA VISTO só existe como forma verbal, equivalente a TENHA VISTO: “O caseiro poderá testemunhar a favor do deputado, caso ele realmente haja visto (tenha visto) o encontro dos dois”.
- Os analistas estão aqui para RESOLVER ou RESOLVEREM o problema?
- O uso do infinitivo dos verbos é um tema muito polêmico. Na minha opinião, o infinitivo deveria ser usado no plural se o sujeito estivesse expresso antes do verbo:
- “Houve uma ordem para OS ANALISTAS RESOLVEREM o problema”.
- Caso o sujeito, mesmo no plural, não esteja expresso antes do verbo (=sujeito oculto ou posposto), prefiro o uso do infinitivo no “singular”:
- “Os analistas estão aqui / para RESOLVER o problema.” (=sujeito oculto);
“Deixai / VIR a mim as criancinhas,” (=sujeito posposto). Isso não significa que eu considere “errado” o uso do infinitivo no plural. A diferença se deve muito à ênfase que autor queira dar à frase: a) se a ênfase estiver na ação, deixe o verbo no “singular”; b) se a ênfase estiver no sujeito da ação, ponha o infinitivo no PLURAL: “Os analistas estão aqui para (eles) RESOLVEREM o problema”.
- Lei de inativo vai A ou À votação? Leitor quer saber se ocorre ou não o fenômeno da crase.
- A presença da preposição “a” é indiscutível: “se a lei VAI, vai a algum lugar”.
- A dúvida é se existe o artigo definido feminino “a” antes de VOTAÇÃO.
- Se a lei fosse a uma determinada VOTAÇÃO, haveria o artigo definido: “A lei do inativo vai à votação da Comissão XYZ”.
Entretanto, no sentido genérico, não há artigo definido. Isso significa que não ocorre crase: “Lei de inativo vai a votação” (=”Lei de inativo vai PARA votação). : Dúvidas dos leitores | G1
Quem tem sotaque fluminense?
Dialeto fluminense. O dialeto fluminense ( ouvir) é um dialeto do português brasileiro falado nos estados brasileiros do Rio de Janeiro (especificamente no interior do estado) e do Espírito Santo, além de pequenas partes de Minas Gerais.
Porque o nome é Baixada fluminense?
30 de abril é comemorado o Dia da Baixada Fluminense Da expressão da língua inglesa “machine pump” que é uma pequena locomotiva, surgiu a palavra Maxambomba. Essa palavra virou o nome de um rio, também de uma serra e de um engenho. Isso aconteceu há muitos anos, quando o Brasil ainda era uma monarquia e era governado por Dom Pedro II.
- Os anos foram passando, o engenho, virou vila, a vila virou cidade, e a cidade se dividiu em várias outras cidades.
- Essas cidades e outras no entorno são conhecidas atualmente como Baixada, porque é uma área plana em meio de várias montanhas, Fluminense, do latim – natural do Rio.
- No dia 30 de abril é comemorando o Dia da Baixada Fluminense, essa data é uma referência a inauguração da primeira ferrovia do Brasil, a estrada de Ferro Rio Petrópolis.
Seu primeiro trecho ligava o Porto de Mauá, no centro do Rio de Janeiro até onde hoje está localizado o bairro de Piabetá, em Magé. Com cerca de 4 milhões de habitantes, a baixada engloba os municípios de Guapimirim, Magé, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Nilópolis, Belford Roxo, Mesquita, Queimados, Japeri, Paracambi, Seropédica e Itaguaí.
Como é o sotaque do interior do Rio de Janeiro?
Influências – O sotaque carioca apresenta algumas semelhanças com o português lusitano. Entre tais semelhanças, percebe-se a pronúncia do “s” chiado e as vogais abertas em palavras como “também”, características comuns em ambos. Isso é creditado, ao menos parcialmente, a fatores históricos como a vinda da Família Real Portuguesa, que quando de sua chegada ao Rio de Janeiro trouxe uma população de cerca de 15 mil portugueses, entre membros da corte e seus serviçais, alterando a demografia da cidade que até então contava apenas com 23 mil pessoas (sendo a maioria dessa população composta escravos africanos).
- Tal presença de uma grande quantidade de escravos e cidadãos de origem africana gerou também outra forte influência percebida no sotaque carioca, que são os dialetos africanos, falados pelos escravos que compunham a maioria da população carioca durante o período colonial e até o final do Império,
- Entre tais influências, nota-se por exemplo a Palatalização do /d/ e /t/ para as africadas palato-alveolares e quando antes de /i/ e a pronúncia pesadamente africanizada do s, em que os sons de s e z apresentam pronúncia palatizada quando não seguidos de vogal ou outra consoante fricativa alveolar.
Compartilha com o dialeto fluminense a tendência eventual de reduzir as vogais /e/ e /o/ para /i/ e /u/ quando átonas, um ritmo acentual de fala (sílabas átonas de menor duração que as tônicas) e palatalização da s e z em fim de sílaba (mesmos /mejʒmuʃ/).
Quantos cariocas têm o fluminense?
Veja lista dos maiores campeões cariocas: –
- FLAMENGO – 37 títulos (1914, 1915, 1920, 1921, 1925, 1927, 1939, 1942, 1943, 1944, 1953, 1954, 1955, 1963, 1965, 1972, 1974, 1978, 1979, 1979, 1981, 1986, 1991, 1996, 1999, 2000, 2001, 2004, 2007, 2008, 2009, 2011, 2014, 2017, 2019, 2020 e 2021)
- FLUMINENSE – 33 títulos (1906, 1907, 1908, 1909, 1911, 1917, 1918, 1919, 1924, 1936, 1937, 1938, 1940, 1941, 1946, 1951, 1959, 1964, 1969, 1971, 1973, 1975, 1976, 1980, 1983, 1984, 1985, 1995, 2002, 2005, 2012, 2022 e 2023)
- VASCO – 24 títulos (1923, 1924, 1929, 1934, 1936, 1945, 1947, 1949, 1950, 1952, 1956, 1958, 1970, 1977, 1982, 1987, 1988, 1992, 1993, 1994, 1998, 2003, 2015 e 2016)
- BOTAFOGO – 21 títulos (1907, 1910, 1912, 1930, 1932, 1933, 1934*, 1935*, 1948, 1957, 1961, 1962, 1967, 1968, 1989, 1990, 1997, 2006, 2010, 2013 e 2018)
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Quem tem mais carioca fluminense
O Flamengo é o maior campeão carioca, com 37 títulos na história. O Fluminense vem em seguida, com 32. O Tricolor é o atual vencedor: levantou a taça em 2022 justamente em cima do maior rival, que é o clube com mais vice-campeonatos na história do Carioca.