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Quem Nasce Em Recife É Chamado De?

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Quem mora em Recife e recifense

→ Geografia de Recife Densidade demográfica: 7.039,64 habitantes/quilômetro quadrado. Gentílico: recifense.

Quem nasce em Recife e baiano

Não é recifence Recifense ou Pernambucano (a).

Qual é o nome da capital de Recife?

Recife é a capital do estado de Pernambuco, localizado na região Nordeste.

Qual a diferença entre Recife e Recife

O nome “recife” é sinônimo de “arrecife” nos dicionários. O batismo da cidade veio desses muros aflorados por milênios na costa pernambucana: arrecife ou recife. O nome é masculino desde a origem. No entanto, sei por experiência que devemos sair da visão etimológica, porque ela se esvai nos costumes dos dias presentes.

  1. Imaginem o que seria a comunicação se conversássemos usando palavras no significado etimológico.
  2. Cairíamos numa comédia do diálogo entre um homem do século 16 com outro do século 21.
  3. Penso que devemos partir do histórico mais perto do presente.
  4. Melhor, devemos vir do histórico que se fez civilização, dos poetas e escritores que falaram e falam da cidade no gênero que ficou, por força da arte e do pensamento.

Pois não é próprio e legítimo estabelecer pontes entre o gênero prático e o gênio poético? Assim, desde o título Evocação do Recife, Manuel Bandeira canta a cidade no masculino em um dos seu máximos poemas. Também Carlos Pena Filho nos conduz no Guia prático da cidade do Recife.

  1. E assim o masculino da cidade aparece em João Cabral de Melo Neto.
  2. Mais: poderíamos citar todos os grandes poetas de Pernambuco, que sempre se referem à cidade no masculino.
  3. Além de João Cabral, Manuel Bandeira e Carlos Pena Filho, as citações iriam de Ascenso Ferreira e Joaquim Cardozo a Mauro Mota e Alberto da Cunha Melo.

Com direito à passagem, é claro, pela tradição pernambucana, que atende pelo nome de Gilberto Freyre: “O recifense diz ‘Chegar ao Recife’, ‘Vir para o Recife’, ‘Sair do Recife’, ‘Voar sobre o Recife’”. E Gilberto Freyre, com a graça de sempre, afirmava que somente a gente de fora se referia à cidade sem o artigo masculino.

Se saímos da tradição literária da cidade, temos a graça de ouvir na música popular o compositor e cronista Antônio Maria. Ele canta e encanta até hoje com “sou do Recife com orgulho e com saudade”, e mais: “que adianta se o Recife está longe, e a saudade é tão grande que eu até me embaraço”. Como esquecê-lo ou negá-lo? Falar ou dizer dE Recife, Em Recife, ou Recife sem o artigo masculino antes, é o mesmo que renegar as mais belas vozes da cidade, e assim desprezar o excelente, que é o modo mais vil de ignorância.

No entanto, a mídia do Sul e Sudeste algumas vezes claudica no gênero da cidade. E mais sério, acha que escrever Em Recife ou nO Recife é uma questão menor. Os seus consultores de língua portuguesa, se interrogados sobre o uso correto, respondem que tanto faz, quando de modo mais claro responderiam: para a importância periférica do lugar, tanto faz escrever dE Recife ou dO Recife.

  1. O que vale dizer: seria o mesmo que exigir correção diante de um nome tupi conforme as regras da fala dos índios.
  2. Já houve até gramáticos, como Napoleão Mendes de Almeida, que tiveram a pretensão de nos ensinar a falar o nome da nossa cidade.
  3. Ensinar tupi aos tupis? Pois assim nos ensina o senhor Napoleão: “Ao chamar hoje Recife de ‘o Recife’, não há tradição.

A tradição é a que por nós foi testemunhada quando aí estivemos. Veja-se para confirmação, a fotografia que se encontra na página 51 do Guia prático, histórico e sentimental de Recife, de Gilberto Freyre.”. Ato falho, o sabido Napoleão alterou o nome do livro de Gilberto Freyre, que é Guia prático, histórico e sentimental dO Recife.

  1. O certo é que tanto na mídia do Sudeste quanto na aula de tupi para tupis de Napoleão residem um desconhecimento soberbo, à beira da soberba, do que entendem como a tradição dos periféricos.
  2. Em resumo, podemos falar que o Recife é fêmea, como fêmeas são todas as cidades.
  3. Mas o Recife masculino veio do seu útero.

Toda a cidade do Recife é um abrigo, residência, identidade, modo de ser e origem do seu útero fecundado. Por isso dizemos nO Recife, dO Recife, O Recife. O que significa: o amor mais fundo pelo útero desta cidade. Os comentrios abaixo no representam a opinio do jornal Diario de Pernambuco; a responsabilidade do autor da mensagem.

Por que a cidade se chama Recife?

Prefeitura do Recife – O Bairro do Recife Antigo O nome RECIFE vem da curiosa muralha natural de rochedos de coral ou arrecifes, que corre paralela à costa. Ela protege o porto contra a força das ondas, ventos e tempestades. Esta peculiaridade provocou em Charles Darwin, quando de volta de sua viagem ao redor do mundo, uma surpreendente admiração: “O objeto mais curioso que observei nesta vizinhança foi o recife que forma o ancoradouro.

  • Duvido que em todo o mundo haja outra estrutura natural que apresente aspecto tão artificial”.
  • Foi neste singular local na desembocadura do Rio Capibaribe, num estreito ístmo (depois ilha), que a atual cidade iniciou o seu povoamento.
  • O bairro marítimo (Recife) por volta de 1548, era apenas um começo de povoado, formado por pescadores ou pessoas ligadas ao mar e contava com 3 armazéns.

Este povoado servia de porto para a cidade de Olinda. No início da colonização, o Recife emerge como ponto estratégico para conquistas e comércio. A característica de uma sociedade bélica que precisa se defender de ataques de piratas e conquistadores, se reflete na presença de fortificações existentes ou reformadas até hoje.

  • Após a Invasão Holandesa surgem as construções de taipa atendendo a espontaneidade das necessidades.
  • Em 1637 uma população de 2.700 habitantes se estabelecia no Recife.
  • A cidade do Recife se desenvolve pouco depois do abandono e incêndio de Olinda, indo até a Igreja da Madre de Deus.
  • Suas defesas se localizavam na praça do Apolo e Rua Amorim.

Heróis e pessoas comuns imprimiram suas marcas nas Ruas do Bairro do Recife, onde hoje sentimos o passado. A liberdade de credo que veio com os holandeses, trouxe para o Recife a primeira Sinagoga das Américas. A nova visão da formação de lucro, não mais condenável, mas desejável, fez desta nova sociedade/cidade um grande centro comercial, onde utilizava-se a moeda e um sistema de mercado tão adiantado e efervescente como na Europa.

Produtos como porcelanas orientais, sedas e damascos aqui chegavam mudando pouco a pouco os costumes de uma época. Construções, ruas e pontes eram edificadas, como testemunhos da urbanização do período como no caso das ruas da Moeda, Tomazina, do Bom Jesus e o Forte do Brum. No Século XVII era o maior porto das Américas.

O comércio efervescente refletiu na expansão do “bairro” com aterros e pontes que ligaram e solidificaram a ocupação do Continente. No decorrer dos séculos, a cidade se estendeu para lugares chamados Santo Antônio, São José e Santo Amaro, hoje componentes do Centro Histórico.

  1. Após a expulsão dos holandeses, Recife estava consolidada como centro de negócios e residências.
  2. Neste período já existe referência à Casa da Moeda.
  3. Entretanto, Recife só será elevada a categoria de vila em 1710.
  4. Datam do Século XVII a construção dos sobrados portugueses com influência holandesa, altos e estreitos, de altura variada, com 2, 3 e 4 pavimentos.

No andar térreo desses sobrados estavam os estabelecimentos comerciais, no primeiro andar escritórios e nos demais andares, as residências. Os viajantes eram atraídos, quando de sua chegada pelo mar, por seus sobrados altos e estreitos ( diferentes dos existentes em outras cidades), pelas ilhas, pelas pontes e pelos rios.

A população que circulava pelas ruas era em sua maioria de homens escravos. As mulheres não saiam às ruas, só de palanquins, e não chegavam à porta de casa durante todo o dia. O Recife do Século XIX era uma das principais cidades do Brasil, lugar próspero aumentando dia a dia em importância, opulência, e claro, em antigas rivalidades com Olinda.

Estas rivalidades e seu passado de lutas retardaria a concessão legal do título de cidade. A revolução industrial na Inglaterra teve significativa repercussão em Recife, como cidade portuária. O livre comércio entre as nações estreitas cosmopolitas gera mudanças nas relações físicas e nos costumes da cidade.

O viajante Koster anota, em 1811, algumas mudanças do atual Bairro do Recife, “As casas tinham sido reparadas e as rotulas foram substituídas pelas janelas com vidro e balcões de ferro. As mulheres continuavam saindo de palanquins, mas com a vinda das inglesas, os passeios à tarde se tornavam cada vez mais freqüentes”.

No tempo das procissões da Semana Santa, após as férias de verão, quando as pessoas saiam para os arredores, as ruas se enchiam de gente com os círios acesos ladeando as igrejas. A partir do Século XIX a diferença entre portugueses e brasileiros se acentua.

Algumas restrições econômicas, como o monopólio e o comércio reservado aos reinóis associado a outras causas sociais, desencandeia movimentos emancipacionistas. Recife é um terreno fértil para rebeliões. Dada a persistência da tensão entre brasileiros e portugueses suas ruas foram testemunhos de lutas para a independência brasileira, que culminaram na Revolução de 1817.

Tais lutas sucessivas retardaram a decisão de tornar Recife capital. A expansão em fins do Século XIX se reflete na necessidade de melhorias do porto, na construção do Teatro Apolo e na Torre do Observatório, hoje Torre de Malakoff. IGREJA DO CORPO SANTO Litografia de Luis Schlappriz, 1863 No início do Século XX, entretanto, a partir das demandas do Brasil republicano, foram feitas as reformas do Porto e do setor sul do Bairro do Recife, um prenúncio das mudanças que ocorreriam ao longo do século com o advento dos ideais de desenvolvimento e progresso que privilegiariam a destruição de vários edifícios emblemáticos do Bairro do Recife e do Centro Histórico como um todo.

  • Assim o Século XX é caracterizado por reformas e demolições em busca de modernização.
  • No Bairro do Recife inicia uma época de abertura de avenidas e construções modernas.
  • Desaparecem construções pioneiras como a Igreja do Corpo Santo um dos maiores e mais antigos templos da cidade e a Rua da Cadeia.
  • Em seu lugar surge um novo traçado urbano dominando dois grandes bulevares, calçadas decoradas (há cerca de 15 padrões variados), quadras tipo ferro de engomar e edifícios ecléticos apelidados de “bolo de noiva”.

O Bairro do Recife se consolida como área boêmia da cidade, prostíbulos famosos, boates e diversas entidades financeiras constróem a identidade do bairro. Em meados do Século XX, entretanto instala-se no Bairro do Recife um processo de deterioração física e desaquecimento funcional que só seria revertido seguindo uma tendência internacional pós-guerra de recuperar e requalificar centros históricos.

O final da década de 70 é marcado pela preocupação com o passado na memória, não só em Recife, mas em todo o país (Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, etc.). Aqui ele será refletido na elaboração de um Plano de Preservação dos Sítios Históricos da Região Metropolitana do Recife, o que desencadeará na criação de uma legislação específica de preservação ( Lei n°.13.957/97 ), incorporada na Lei de Uso e Ocupação do Solo da Cidade em 1983.

A ação concretizada de todo esse espírito de manutenção e preservação da memória de lugares históricos encontrará sua expressão materializada em 1987 com o Plano de Reabilitação do Bairro do Recife. A partir de então a continuidade de ações voltadas para empreender a preservação de nossa memória se tornou prioritária.

Atualmente em busca de adaptar o passado às condições da vida contemporânea e confrontando as mudanças da atualidade, o Bairro do Recife tem sido prioridade do poder público para diversificar empreendimentos e a promover o turismo. Hoje o bairro salvaguarda seus valores históricos, seus tesouros artísticos aliado ao charme do bom viver por suas ruas.

Afinal o Bairro do Recife é o berço da cidade, onde tudo começou. : Prefeitura do Recife – O Bairro do Recife Antigo

Qual é a cultura de Recife

Maracatu, caboclinhos, coco-de-roda, ciranda, samba, afoxé e o frevo este último reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, segundo a Unesco, são alguns dos ritmos que animam os foliões em todas as RPA’s da cidade, com especial destaque ao Bairro de Recife.

Quem nasce no Nordeste e baiano?

Adjetivos pátrios – Veja gentílicos dos Estados do Brasil

SiglaAdjetivo pátrio
NORDESTE
Bahia(BA) baiano, baiense
Sergipe(SE)sergipano, sergipense
Alagoas(AL)alagoano, alagoense

Qual é a nacionalidade de quem nasce em Pernambuco?

Nacionalidade | GEAPI top of page Essa é uma das perguntas mais frequentes, quando nós, pernambucanos, falamos que nossa nacionalidade não é brasileira, e sim pernambucana. Mesmo que nossos documentos, como o passaporte, afirmem que a nossa nacionalidade é brasileira.

Mas o que nacionalidade quer dizer então? Não é preciso ter grande conhecimento para saber de imediato que o termo nacionalidade é derivado da palavra nação, portanto, é importante entender o conceito de nação. Muita gente confunde nação, Estado e governo. As diferenças básicas são: 1 – Estado – entende-se a unidade administrativa de um território.

Não existe Estado sem território. O Estado é formado pelo conjunto de instituições públicas que representam, organizam e atendem (ao menos em tese) aos anseios da população que habita o seu território. Entre essas instituições, podemos citar o governo, as escolas, as prisões, os hospitais públicos, o exército, dentre outras.2 – Governo – seria apenas uma das instituições que compõem o Estado, com a função de administrá-lo.

  • Os governos são transitórios e apresentam diferentes formas, que variam de um lugar para outro, enquanto os Estados são permanentes (ao menos enquanto durar a divisão política).3 – Nação – tem seu conceito ligado à identidade, à cultura e aos aspectos históricos.
  • Por nação entende-se um agrupamento ou organização de uma sociedade que partilha dos mesmos costumes, características, idioma, cultura e que já possui uma determinada tradição histórica.

Este é o caso das diversas nações existentes dentro do Estado brasileiro, especialmente Pernambuco, que se distingue por sua singularidade. Foram mantidas historicamente (para evitar a fragmentação do território brasileiro) uma falsa denominação e uma característica forçada de identidade brasileira, que de fato nunca existiu.

  1. Nunca, em momento algum da história, houve essa tal identidade que até hoje nos empurram goela abaixo, para que nos sentíssemos integrados com os demais estados brasileiros.
  2. Desta maneira, usa-se o samba, a caipirinha e a feijoada como elementos de identidade cultural, forçados, que não chegam a realmente fazer parte da cultura natural de cada região-estado.

Tendo em vista que nem mesmo o pejorativo termo “nordestino” (usado e abusado por pessoas de outros estados) conseguiu surtir efeito de identidade regional no território pernambucano, concluímos que a nossa nacionalidade é pernambucana, independente de estado, governo ou território.

  1. Quem nunca ouviu pelo menos uma vez na vida um pernambucano falar “sou mais pernambucano que brasileiro”? Certa vez, o famoso poeta recifense João Cabral de Melo Neto, numa entrevista sobre política realizada pela Revista Leia (“Os escritores vão às urnas”, pesquisa, ano XI, n.132, p.29.
  2. São Paulo: Companhia Editora Joruês, 1989), chegou a admitir: “Não me sinto brasileiro, e sim pernambucano”.

Há quem erroneamente pense que o separatismo e o nacionalismo pernambucanos surgiram neste novo século virtual. Certa vez, Henrique Dias, herói da Insurreição pernambucana, escreveu uma carta aos holandeses que até então residiam em Pernambuco: “Saibam, vossas mercês, que Pernambuco é pátria dele e minha, e já não podemos suportar a ausência dela.

Aqui haveremos de perder as vidas ou haveremos de deitar vossas mercês fora dela”. Aqui está mais do que claro que, em nenhum momento, se falou em pátria brasileira, e sim pernambucana. Eis aqui também alguns trechos de uma carta de Maurício de Nassau, que após ser derrotado pelos pernambucanos, reconhece Pernambuco por pátria dos inimigos: “Perdemos a guerra.

A vitória coube aos pernambucanos. Terão uma pátria”. Hoje, o Exército brasileiro comemora 19 de abril como o seu dia. Exército brasileiro? Ou pernambucano? Como se pode dizer que defenderam o Brasil, se tanto os patriotas como o próprio inimigo declarou que a pátria era pernambucana? Mais uma obra daqueles que perpetuam a profana unidade territorial brasileira.

Em 1817, foi declarada a República de Pernambuco. Na cerimônia em honra à bandeira da pátria (atual bandeira pernambucana), foi feito o seguinte discurso: “Invencíveis pernambucanos, jurai em nome de Deus de que não largardes as armas enquanto a Mãe Pátria precisar dos vossos invencíveis braços, e de não vos apartardes um só momento de suas bandeiras, de viver ou morrer gloriosamente à sua sombra.

Clamai comigo em testemunho do vosso valor e eterna felicidade: Viva a Liberdade, viva a Pátria, viva os Patriotas!”. Nota-se claramente que não se referiram ao Brasil e nem aos brasileiros. O trecho a seguir consta numa matéria do jornal Diário de Notícias (Pará), de 21 de junho de 1896.

  • O mais curioso é que o jornal é do estado do Pará e não de Pernambuco.
  • Se o nacionalismo pernambucano (como dos demais estados) não fosse latente já com a formada República brasileira, não haveria razão que justificasse o gaúcho Getúlio Vargas, vindo de um estado com fortes tradições separatistas, realizar a cerimônia de cremação dos estandartes estaduais.
  • Após implantar o Estado Novo, Vargas mandou realizar uma cerimônia de queima dos estandartes estaduais, na Esplanada do Russell, no Rio de Janeiro, e logo em seguida celebrar a Festa da Bandeira (cuja celebração havia sido adiada) e prestar homenagem às vítimas da “Intentona Comunista” de 1935.
  • Na cerimônia, que marcava simbolicamente a unificação maior do país e o enfraquecimento do poder regional e estadual, foi erguida 21 bandeiras do Brasil substituindo as estaduais incineradas numa grande pira no meio da praça, enquanto tocava o Hino Nacional brasileiro sob a regência do maestro Heitor Villa-Lobos e cantado por milhares de colegiais.
  • A cerimônia seguiu com o discurso do Ministro da Justiça, Francisco Campos:

“Bandeira do Brasil, és hoje a única. Hasteada a esta hora em todo o território nacional, única e só, não há lugar no coração dos brasileiros para outras flâmulas, outras bandeiras, outros símbolos. Os brasileiros se reuniram em torno do Brasil e decretaram desta vez com determinação de não consentir que a discórdia volte novamente a dividi-lo, que o Brasil é uma só pátria e que não há lugar para outro pensamento do Brasil, nem espaço e devoção para outra bandeira que não seja esta, hoje hasteada por entre as bênçãos da Igreja e a continência das espadas e a veneração do povo e os cantos da juventude.

Tu és a única, porque só há um Brasil ─ em torno de ti se refaz de novo a unidade do Brasil, a unidade de pensamento e de ação, a unidade que se conquista pela vontade e pelo coração, a unidade que somente pode reinar quando se instaura pelas decisões históricas, por entre as discórdias e as inimizades públicas, uma só ordem moral e política, a ordem soberana, feita de força e de ideal, a ordem de um único pensamento e de uma só autoridade, o pensamento e a autoridade do Brasil.” (Correio da Manhã, 1937, p.3).

O nacionalismo pernambucano persiste desde sempre. Não estenderei aqui os inúmeros eventos emancipacionistas históricos que provam que Pernambuco é a nossa nacionalidade, por isso este artigo foi argumentado com o menos óbvio e de menos conhecimento popular.

Salientamos aqui apenas o sentimento individual de cada um, para que seja mais compreensível este incompreensível sentimento de amor à pátria pernambucana. Portanto, não é à toa que vemos tantas bandeiras de Pernambuco nas ruas. Seja nas casas, nas camisas, nas canecas, no Carnaval, na praia, nas cores do frevo e do maracatu.

Enquanto só se vê bandeira do Brasil de quatro em quatro anos, quando a mídia faz a lavagem cerebral no povo, implantando o nacionalismo brasileiro. O Governo do Estado de Pernambuco, alguns anos atrás, lançou um CD com o hino de Pernambuco cantado por diferentes artistas, o que mostra também que os pernambucanos sabem cantar o hino.

  1. É comum os pernambucanos levarem a bandeira de Pernambuco ao visitar outros países.
  2. Assim é o povo pernambucano, patriota.
  3. Jamais se esquece de suas origens.
  4. Nenhum pernambucano se sentiria brasileiro se não fosse a constante insistência midiática empurrando goela abaixo uma “unidade cultural nacional” usando artifícios poucos convincentes.

Esses símbolos, tal como a feijoada, o samba, o futebol, foram tomando conta do imaginário da população, fazendo-a acreditar que o país todo carrega interesses em comum, quando, na verdade, em Pernambuco pouco se valoriza esses símbolos.

  1. A rejeição do pernambucano à nacionalidade brasileira sempre esteve em pauta.
  2. Em dezembro de 2016, o famoso apresentador baiano Joslei Cardinot Meira, mais conhecido por Cardinot, fez uma enquete em seu programa Por Dentro, transmitido em todo o território pernambucano:
  3. “Você tem orgulho de ser brasileiro?”
  4. A resposta dos pernambucanos foi o suficiente para perceber o quanto o pernambucano rejeita a sua brasilidade: 17,51% responderam que tinham orgulho de ser brasileiros contra a maioria esmagadora de 82,49%, que afirmou que não.

“O nacional e o regional na construção da identidade brasileira.” Ruben George Oliven. bottom of page : Nacionalidade | GEAPI

Quem mora em Pernambuco e baiano?

Adjetivos pátrios – Veja gentílicos dos Estados do Brasil

SiglaAdjetivo pátrio
Bahia(BA)baiano, baiense
Sergipe(SE)sergipano, sergipense
Alagoas(AL)alagoano, alagoense
Pernambuco(PE) pernambucano

Quantos habitantes tem em Recife 2023

Região Metropolitana do Recife lidera no Nordeste em população, diz IBGE O Recife é a nona cidade mais populosa do Brasil e a terceira do Nordeste, registrando 1.488.920 habitantes, segundo os resultados do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira (28).

Em relação ao levantamento de 2010, a capital pernambucana teve leve redução populacional, de 3%, um fato novo no Brasil, que ultrapassou a marca de 200 milhões de habitantes. Contudo, a capital pernambucana detém a liderança regional quando se trata de regiões metropolitanas. Os 14 municípios que formam a RMR reúnem mais de 3,7 milhões de habitantes.

Com isso, o aglomerado urbano do Recife fica atrás apenas de São Paulo (20,6 milhões/hab), Rio de Janeiro (11,6 milhões/hab), Belo Horizonte (4,9 milhões/hab) e Brasília (3,8 milhões/hab). Os resultados do Censo de 2022 mostraram o Recife como a 12ª cidade brasileira mais densamente povoada com 6.803,6 habitantes/km².

Em Pernambuco, perde para Olinda, que tem 8.474,00 habitantes/km². Os resultados do Censo 2022 vão fundamentar diferentes tomadas de decisão do governo baseadas em onde e como estão as pessoas de cada região, estado e município. Em relação ao Nordeste, o Recife continua sendo um polo natural de atração de investimentos, ajudado por fatores como localização geográfica e capital humano.

: Região Metropolitana do Recife lidera no Nordeste em população, diz IBGE

É bom viver em Recife

A qualidade de vida em Recife é boa. Além das praias, da gastronomia e da cultura da cidade, o IDH da cidade é de 0,772 — considerado alto. A cidade tem boas opções de comércio e indústria, o que permite conseguir tudo o que é necessário na própria capital pernambucana.

O que é Recife no mar?

Recifes de corais Os recifes de corais são estruturas formadas em grande parte por carbonato de cálcio do exoesqueleto secretado por animais do filo, classe dos Antozoários. Esses animais, denominados de corais, encontram-se na forma de pólipo e podem formar,

Os corais mais conhecidos, formadores de recifes, são denominados de hermatípicos, Encontram-se em águas rasas, na zona eufótica, ou seja, com grande incidência de luz, e em ambientes tropicais, embora o desenvolvimento maior seja na região indo-pacífica, Necessitam de elevado nível de oxigênio e são sensíveis a temperaturas abaixo de 18 ºC e acima de 30 ºC.

Também não toleram águas ricas em sedimento e com grandes variações de salinidade, → Classificação dos recifes de corais

Recife de franja: não forma uma laguna entre ele e a praia; Recife de barreira: fica a quilômetros de distância da praia e é separado por uma laguna; Atol: é também chamado de recife circular, pois circunda uma laguna e não inclui uma ilha.

A Grande Barreira de Coral na Austrália é um exemplo de atol. Possui cerca de 2 mil quilômetros de comprimento → Formação dos recifes de corais São várias as teorias para a origem dos recifes de corais, no entanto, acredita-se que o crescimento de um recife típico começa como uma franja de recife em uma praia com declive.

  1. À medida que a terra submerge-se, seja por erosão, seja por aumento do nível do mar, forma-se uma barreira de recife, que, mais tarde, quando a terra for completamente submergida, formará um atol,
  2. Importância ecológica e econômica Os recifes são os com a maior no mundo.
  3. Apresentam um grande número de espécies de, e i nvertebrados e servem muitas vezes de berçário para muitas espécies.

Algumas vivem no interior dos corais em uma relação, fornecendo-lhes moléculas orgânicas. Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉 É importante destacar também a importância econômica dos recifes, pois alguns estudos mostram que eles apresentam produtos minerais, além de matérias-primas para a fabricação de medicamentos,

Deve-se destacar também a utilização para fins turísticos, pois nesses locais são realizadas atividades de mergulho, o que contribui para o desenvolvimento econômico e social das regiões costeiras, desde que realizadas de forma adequada para minimizar os prejuízos ao ambiente. → Ação antrópica Os recifes de corais, assim como todo o ambiente costeiro, tem sido bastante afetado pela ação humana,

A ocupação da região costeira sem planejamento, o turismo não sustentável, a degradação de mangues, a pesca excessiva e a coleta de esqueletos de corais vêm causando a degradação dessas áreas e uma diminuição da, O aumento da acidificação da água do mar pelo aumento do CO 2 atmosférico, a elevação da temperatura da água por causa do aquecimento global e a poluição são fatores que contribuem para a morte de corais em grande escala.

→ Patógenos Recentemente tem se observado a grande influência de patógenos (, e ) sobre as de recifes de corais, causando alterações em suas composições e estruturas. No Caribe, a doença da banda branca, por exemplo, pode ter sido responsável pela perda de um grande número de espécies de corais da região.

Ela é causada por uma e caracteriza-se pelo surgimento de manchas brancas no coral. Estudos mostram que muitos desses patógenos têm sua ação intensificada por causa das alterações no ambiente, como o aumento da temperatura da água e a poluição. Por Ma.

Como Recife é dividido?

Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído do distrito sede e se compõem de 15 zonas administrativas: Recife, Boa Vista, Santo Amaro, Graças, Encruzilhada, Afogados, Madalena, Tejipió, Boa Viagem, Poço, Casa Amarela, Várzea, Beberibe, Santo Antônio e São José.

Qual é a região de Recife

Localização: Ocupa posição central no litoral do nordeste do Brasil, situando-se na área central da Região Metropolitana do Recife, a 800 km das metrópoles regionais de Salvador e Fortaleza.

Qual é a população da cidade de Recife?

População no Recife (PE) é de 1.488.920 pessoas, aponta o Censo do IBGE.

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