A Revolt anunciou uma nova estrutura de propriedade depois que seu fundador, Sean “Diddy” Combs, deixou o cargo de presidente da empresa de televisão e mídia.
Os funcionários atuais se tornarão o maior grupo de acionistas da Revolt, já que as ações de Combs na empresa foram totalmente resgatadas e retiradas. O jornal New York Times relata.
A participação dos funcionários será distribuída nos próximos meses, já que a Revolt promete aos funcionários uma análise detalhada do processo.
A mudança de propriedade ocorre após vários relatos de grandes investidores que procuram comprar a participação de Combs na empresa, incluindo o fundador da Essence, Richilieu Dennis.
“Hoje, estamos muito orgulhosos da transformação que nossas equipes experimentarão à medida que deixarem de ser funcionários para se tornarem proprietários do negócio que estão ajudando a construir”, disse o CEO Detavio Samuels em comunicado. Ele acrescentou: “Sem dúvida, eles merecem participação em nosso crescimento – e eu não poderia estar mais honrado em continuar nesta jornada com eles, alavancando nossa força coletiva, ultrapassando limites e alcançando novos patamares juntos”.
Combs saiu do Revolt em novembro de 2023 após uma acusação de estupro da ex-namorada Casandra Ventura, mais conhecida como a estrela do R&B Cassie, que gravou para a gravadora Bad Boy de Combs. Cassie acusou Combs de estuprá-la e espancá-la ao longo de uma década; Combs negou as acusações. Em maio, a CNN divulgou imagens vazadas de câmeras de vigilância que parecem retratar Combs agredindo violentamente Cassie em um hotel de Los Angeles. Combs admitiu um comportamento “imperdoável” em uma declaração em vídeo postada no Instagram, dizendo: “Assumo total responsabilidade por minhas ações naquele vídeo”. Nos últimos meses, Combs foi alvo de vários outros processos e alegações de má conduta sexual.
Ao anunciar a saída de Combs da empresa, a Revolt disse em um comunicado na época: “Embora o Sr. Combs não tenha desempenhado anteriormente nenhuma função operacional ou diária no negócio, esta decisão ajuda a garantir que a Revolt permaneça firmemente focada em nossos missão de criar conteúdo significativo para a cultura e amplificar as vozes de todos os negros em todo este país e da diáspora africana.”
