O Slack vai passar a apagar definitivamente mensagens e arquivos de clientes de planos gratuitos após um ano. Anteriormente, este conteúdo ficava apenas inacessível — se o usuário migrasse para um plano pago, as mensagens voltavam a aparecer. A nova política entrará em vigor no dia 26 de agosto de 2024.
No plano gratuito, só é possível acessar mensagens e arquivos enviados nos últimos 90 dias. Ao assinar um plano pago, o resto do histórico é liberado para acesso. Com a nova política, os conteúdos com mais de 365 dias serão deletados continuamente, sem possibilidade de recuperá-los.
Isso significa que usuários que migrarem do plano gratuito para o pago após 26 de agosto de 2024 não terão acesso a mais do que 365 dias de histórico. Quem migrar antes disso, por outro lado, terá todo seu histórico preservado.
Dessa forma, o Slack deverá economizar em armazenamento e convencer equipes a migrarem para planos pagos. O histórico de mensagens e arquivos pode servir para retomar decisões e conversas antigas, bem como encontrar documentos que estavam perdidos.
Slack já mudou limite do histórico de mensagens em 2022
Não é a primeira vez que o Slack mexe nesta política. Até setembro de 2022, usuários dos planos gratuitos tinham acesso às últimas 10 mil mensagens e aos 5 GB mais recentes de arquivos enviados. Naquele mês, a empresa mudou para o modelo de 90 dias de limite, independentemente do tamanho ou quantidade.
O limite de número de mensagens e tamanho de arquivos garantia que equipes pequenas, que usavam pouco a plataforma, conseguiriam acessar o histórico por um bom tempo. Com a mudança, elas também passaram a precisar pagar para ver os itens enviados.
Os planos pagos do Slack custam a partir de US$ 7,25 mensais por usuário (cerca de R$ 39,56, em conversão direta). Teams e Discord são algumas das alternativas.