A Lua é uma espécie de cama quente para exploração ultimamente. A agência japonesa JAXA entrou em ação, mas seu módulo de pouso SLIM caiu de lado com os painéis solares apontando para o solo. Até hoje a JAXA pensava que era isso, mas hoje parece que conseguiram restabelecer o contacto.
O primeiro módulo lunar da JAXA, conhecido como SLIM (Smart Lander for Investigating Moon), foi projetado para demonstrar a capacidade de pousar na Lua. A missão pretendia particularmente mostrar como a precisão pode ser aplicada aos pousos lunares. Durante a descida, as crateras foram identificadas utilizando tecnologia desenvolvida para reconhecimento facial e localização identificada pelo orbitador lunar SELENE. Eles esperavam pousar com uma precisão de 100m que, em comparação com a histórica missão Apollo 11, aceitava um alcance de 20km.
Na chegada, no dia 20 de janeiro, um dos dois motores perdeu potência e, com potência reduzida, o pouso ficou comprometido. Ao pousar, de alguma forma, ele escorregou e caiu na lateral de uma cratera, deixando seus painéis solares incapazes de gerar eletricidade. Reagindo rapidamente, a equipe imediatamente comandou o módulo de pouso para transmitir os dados de pouso antes que a energia acabasse. Enquanto o módulo de pouso permanecia quieto e sem energia, a equipe esperou, na esperança de que as baterias pudessem recarregar assim que outros aspectos da Lua começassem a receber luz solar.
Felizmente, durante os estágios finais da descida, as duas sondas a bordo foram implantadas com sucesso. Um deles é um minúsculo robô esperançoso e o outro foi projetado para rolar pela superfície. Felizmente, ambos pareciam estar funcionando bem, com uma imagem sendo transmitida de volta para mostrar a orientação da espaçonave lateralmente. Não apenas as sondas funcionaram bem, mas a câmera de navegação a bordo capturou imagens durante a descida, mostrando o terreno rochoso pouco antes do pouso.
Mesmo que a missão tenha terminado de forma um pouco não planejada, ele ainda conseguiu pousar dentro do alvo de 100 metros, atingindo 55 metros do local identificado. Algumas horas após o pouso, a equipe decidiu desligar a energia para economizar energia para uma possível ativação quando a energia solar permitisse.
Em uma postagem no perfil ‘X’ da empresa, a equipe confirmou que luz solar suficiente conseguiu entrar para dar às baterias energia suficiente para inicializar e as operações serem retomadas.
Fonte : Alimentação ‘X’ da JAXA