SLYM Nova estrutura anatômica descoberta no cérebro
Crédito da imagem: Alex Mit/Shutterstock.com
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SLYM Uma estrutura anatômica inédita foi descoberta no cérebro: a membrana linfática subaracnóidea

Não apenas atua como barreira protetora e abriga células imunológicas, mas também desempenha um papel importante na eliminação de resíduos e no sistema imunológico.

A SLYM foi caracterizada pela primeira vez em camundongos, mas também foi observada em cérebros humanos adultos. É uma das quatro membranas entre o crânio e o cérebro, conhecidas coletivamente como camada meníngea (junto às membranas dura, aracnóide e pia-máter). A SLYM divide o espaço abaixo da camada aracnóide, o espaço subaracnóide, que contém líquido cefalorraquidiano (LCR).

Ela forma uma barreira entre o cérebro e o resto do corpo e controla o fluxo de LCR.

A SLYM parece separar o LCR “limpo” recém-feito do LCR “sujo” que contém produtos residuais das células, o que a torna provavelmente envolvida no sistema glinfático – uma rede responsável pela remoção de resíduos no cérebro.

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“A descoberta de uma nova estrutura anatômica que segrega e ajuda a controlar o fluxo de LCR dentro e ao redor do cérebro agora nos fornece uma apreciação muito maior do papel sofisticado que o LCR desempenha não apenas no transporte e remoção de resíduos do cérebro, mas também para apoiar suas defesas imunológicas“, disse Maiken Nedergaard, um dos autores de um estudo que descreve a descoberta.

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A SLYM é um tipo de membrana de mesotélio, encontrada também em órgãos como os pulmões e o coração. Verificou-se que a SLYM estava repleta de células imunológicas, sugerindo sua importância para as defesas do cérebro. Essas células podem usar a SLYM para vigiar o LCR em busca de sinais de infecção ou inflamação.

Essa nova descoberta pode ter implicações no estudo de lesões cerebrais e doenças como esclerose múltipla e Alzheimer.

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Os pesquisadores notaram que o número e a diversidade de células imunes na SLYM aumentam em resposta à inflamação e ao envelhecimento. Eles também sugerem que “a ruptura física da SLYM poderia, alterando os padrões de fluxo do LCR, contribuir para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas como a esclerose múltipla e o Alzheimer“.

A descoberta da SLYM é importante porque fornece mais informações sobre como o cérebro remove resíduos e se protege de doenças. Isso pode levar a novas abordagens para tratar problemas cerebrais e melhorar a saúde geral do cérebro.

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