Qual o INPC dos últimos 10 anos
2004 a 2028
A/M | JAN | ACUMULADO |
---|---|---|
2018 | 0,23% | 3,43% |
2019 | 0,36% | 4,48% |
2020 | 0,19% | 5,45% |
2021 | 0,27% | 10,16% |
Como se calcula o INPC acumulado
É calculada do mês atual em comparação ao mesmo mês do ano anterior. O acumulado do INPC em 2021 é calculado como: Variação do índice INPC entre dez/2020 e dez/2021 = (6.330,59 ÷ 5.746,71) – 1 = 0,1016 ou 10,16%
Como calcular índice INPC acumulado
O valor do INPC acumulado é uma medição da inflação do ano para famílias de baixa renda. Ou seja, o quanto a variação de preços afetou o público que ganha de 1 a 5 salários mínimos. O INPC acumulado de 2022 ficou em 5,93%. O INPC acumulado de 2021 ficou em 10,16%.
Qual o IPCA acumulado de 2023?
O IPCA hoje é de 0,23%. O IPCA acumulado nos últimos 12 meses é de 4.61%. Já o IPCA acumulado no ano de 2023 até o momento é de 3,23% e o IPCA acumulado de 2022 foi de 5.78%.
Qual o valor do IPCA dos últimos doze meses?
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, no dia 12 de setembro, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de agosto de 2023, que apresentou alta de 0,23%, um avanço de 0,11 ponto percentual (p.p.) em relação à taxa de julho, que foi de 0,12%.
- Com isso, o IPCA acumulado no ano sobe de 2,87% para 3,23%.
- E acumula 4,61% nos últimos 12 meses.
- Em julho de 2022, o índice de inflação foi de -0,36%.
- Em casos de reajuste de aluguel pelo IPCA para contratos que fazem aniversário em setembro de 2023, o percentual usado é o acumulado de 12 meses: 4,61%.
Por aqui você fica sabendo de tudo sobre o IPCA, que é considerado a inflação oficial do país. Navegue pelo conteúdo:
- Qual o valor do IPCA hoje? Agosto de 2023
- Impacto do IPCA por região
- Qual o IPCA dos últimos 12 meses? Acumulado em 2023
- Inflação baixa pode ser boa notícia para o mercado imobiliário
- Por que o ‘alívio’ na inflação tende a aquecer o mercado?
- Sinalização é boa, mas ainda é muito cedo
- Calendário do IPCA 2023
- O que é o IPCA?
- Como é calculado o IPCA?
- O uso do índice no QuintoAndar
- Como calcular o reajuste do aluguel pelo IPCA
- Vantagens do IPCA no reajuste de aluguel?
- Tabela IGP-M/IPCA – Variações nos últimos 12 meses
- E-book: estudo sobre alta do IGP-M
Qual o INPC de fevereiro de 2023?
Variação Mensal – Em fevereiro de 2023, a inflação medida pelo INPC apresentou alta de 0.77% em relação ao mês anterior. Comparação Interanual – Para este mês o resultado veio abaixo de fevereiro de 2022 (1%) Acumulado no ano – O INPC apresentou alta de 1.23%. Acumulado em 12 meses – O INPC apresentou alta de 5.47%.
Qual o acumulado do INPC 2023?
O INPC em 2023 é 2,80%. O conteúdo abaixo é de caráter exclusivamente informativo.
Qual o valor do INPC para 2023?
INPC | Carta de Conjuntura,,,,,,,,,,,,,,,,,,, Por Julia de Medeiros Braga, Mônica Mora Y Araujo e Claudio Roberto Amitrano O cenário atual da economia brasileira conjuga uma alteração nas perspectivas econômicas no sentido de maior crescimento econômico com menores taxas de inflação.
Essa situação, aparentemente contraditória, pode ser explicada por uma junção de fatores estruturais e conjunturais. A queda das cotações de commodities aliada ao aumento da quantidade vendida é um dos fatores explicativos. A reabertura econômica da economia chinesa e a resiliência das economias ocidentais ao ciclo de aperto monetário são outros fatores por trás da maior demanda externa pelas commodities brasileiras.
Ademais, a expansão da demanda interna, embora restrita pela fragilidade financeira de famílias e empresas, encontra suporte em medidas de estímulo fiscal e de política creditícia, que atuam no sentido de compensar, ainda que parcialmente, os efeitos contracionistas da austeridade monetária na economia doméstica.
- A inflação menor que o esperado, por sua vez, ocorre também devido à valorização do real brasileiro, que junto com a deflação das cotações das commodities resulta em força que pressiona para baixo os preços no atacado, induzindo a um cenário de desinflação no varejo e nos preços ao consumidor.
- Esta Visão Geral do Grupo de Conjuntura da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Dimac/Ipea) se organiza em três seções, além desta introdução: a seção 2 aborda a expansão da demanda externa pelas commodities brasileiras juntamente aos efeitos das restrições financeiras e dos estímulos fiscais sobre as componentes da demanda interna por bens e serviços, seguida de uma descrição das finanças públicas do governo central; a seção 3 trata dos efeitos das quedas nas cotações de commodities combinadas com a valorização cambial sobre o processo de desinflação da economia; e a quarta seção, por fim, tece alguns comentários sobre os desafios da indústria da transformação em retomar o crescimento. Em seguida estão boxes sobre comércio exterior, a massa de rendimentos ampliada por benefícios sociais, os preços no atacado e ao produtor e as projeções econômicas
— Por Maria Andréia P. Lameiras e Marcelo Lima de Moraes Os dados mais recentes mostram que a melhora na trajetória dos principais índices de preços no país vem surpreendendo favoravelmente, de modo que o processo de desinflação da economia brasileira se acentuou no último trimestre.
Com efeito, após iniciar o ano com uma alta acumulada em doze meses de 5,8%, a inflação medida pelo IPCA intensificou sua trajetória de desaceleração, de forma que, em maio de 2023, esta taxa já era de 3,9%. Em junho, a expectativa é de que esta taxa recue ainda mais, tendo em vista que os dados do IPCA-15 mostram que a alta de 0,04% apontada neste mês foi bem inferior à observada neste mesmo período do ano anterior (0,69%).
Adicionalmente, nota-se que, embora parte desta desaceleração ainda esteja ligada à forte queda dos preços administrados, ocorrida entre julho e setembro do ano passado, o melhor desempenho dos preços livres, especialmente dos alimentos e dos bens industriais, tem se constituído no principal foco de descompressão inflacionária nos últimos meses.
No entanto, deve-se pontuar que, ao longo do segundo semestre de 2023, esta curva de inflação em doze meses apresentará uma reversão de trajetória, tendo em vista que as fortes deflações apresentadas no terceiro trimestre de 2022 não ocorreram no ano corrente. Entretanto, em que pese esta aceleração esperada da inflação, a expectativa é de que ela ocorra de modo bem menos intenso que o projetado anteriormente.
Por certo, diante de um cenário que conjuga um comportamento mais favorável das commodities e do câmbio, e levando-se em conta a inflação mais amena já observada nos últimos meses, as previsões de alta para o IPCA em 2023 foram revistas para baixo. De acordo com as novas projeções do Grupo de Conjuntura, a inflação esperada para o ano, medida pelo IPCA, recuou de 5,6%, em março, para 5,1%, em junho, refletindo a alta um pouco mais moderada dos preços administrados e uma desaceleração mais intensa dos preços livres.
–,,,,,,,,,,,,,,,,,,, Por Estêvão Kopschitz X. Bastos, Leonardo Mello de Carvalho, Maria Andréia P. Lameiras e Francisco E. de Luna A. Santos As perspectivas de crescimento de importantes economias no mundo melhoraram no primeiro trimestre de 2023, em relação ao que se esperava no fim do ano passado.
- Uma nova fonte de atenção, porém, surgiu com a quebra de bancos regionais nos Estados Unidos, seguida de dificuldades em bancos europeus.
- No entanto, o problema tem sido contornado e não impediu os bancos centrais de Estados Unidos e Europa de continuar aumentando suas taxas básicas de juros.
- No Brasil, desde o último trimestre do ano passado, o comportamento dos indicadores setoriais indica desaceleração bastante disseminada da atividade econômica, e este quadro se manteve nos primeiros meses de 2023.
O mercado de trabalho vem mostrando sinais de arrefecimento, caracterizado por leve aceleração da taxa de desocupação, refletindo a perda de dinamismo da população ocupada. Em contrapartida, o aumento dos rendimentos médios tem possibilitado o crescimento da massa salarial.
- Os dados mais recentes mostram que o processo de desinflação da economia brasileira vem se consolidando nos últimos meses, embora tanto os índices de preços ao consumidor quanto as médias dos núcleos de inflação ainda se encontrem em patamares relativamente elevados.
- No front fiscal, após as contas públicas fecharem 2022 com números bastante positivos, a expectativa para o ano corrente é de redução do resultado primário do setor público consolidado.
Esperamos que, no primeiro trimestre de 2023, o PIB brasileiro avance 1,2% na comparação, com ajuste sazonal, com o último trimestre de 2022, e tenha alta de 2,7% sobre o primeiro trimestre do ano passado. Para o acumulado em 2023, o cenário considera que a economia se recupera progressivamente ao longo do ano, registrando crescimento de 1,4%.
Apontamos, ainda, para uma expansão do PIB de 2,0% em 2024. As projeções do Grupo de Conjuntura do Ipea para o IPCA indicam que a inflação acumulada em 2023 deve manter-se no nível atual, encerrando o ano em 5,6%. Nota-se, entretanto, que, na comparação com a estimativa anterior (4,9%), divulgada em dezembro de 2022, houve revisão para cima, decorrente do desempenho menos favorável dos preços administrados e dos serviços.
De modo similar, a projeção para o INPC para 2023 também foi revista, passando de 4,6% para 5,5%.
— Por Maria Andréia P. Lameiras e Marcelo Lima de Moraes Os dados mais recentes mostram que o processo de desinflação da economia brasileira vem se consolidando nos últimos meses. Após encerrar 2022 com alta de 5,8%, recuando fortemente em relação ao observado em 2021 (10,1%), a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) manteve sua trajetória de desaceleração de modo que, no acumulado em doze meses, até fevereiro de 2023, a taxa já era de 5,6%.
Assim como ocorrido no primeiro bimestre de 2023, a expectativa para o restante do ano é de contínua desaceleração dos preços dos bens e serviços livres, conjugada a uma alta mais intensa dos preços administrados, impedindo, portanto, novos recuos da taxa de inflação. Dentro deste contexto, as projeções do Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea para o IPCA indicam que a inflação acumulada em 2023 deve manter-se no nível atual, encerrando o ano em 5,6%.
Nota-se, entretanto, que, na comparação com a estimativa anterior (4,9%), divulgada em dezembro de 2022, houve revisão para cima, decorrente do desempenho menos favorável dos preços administrados e dos serviços, especialmente os relativos à educação.
- No caso dos preços administrados, o aumento da previsão reflete, sobretudo, o impacto da reoneração dos combustíveis.
- Adicionalmente, os reajustes, acima do esperado, dos planos de saúde nos dois primeiros meses do ano sinalizam maior pressão deste serviço sobre os preços administrados em 2023, de forma que a projeção atual para a inflação deste segmento para o ano corrente é de 8,2%, ante a taxa projetada de 5,6%, em dezembro de 2022.
Já em relação aos serviços livres, o reajuste das mensalidades escolares, ocorrido em fevereiro, em magnitude acima da estimada, fez com que a expectativa de inflação para os serviços educacionais saltasse de 5,7% para 8,5%, gerando, por conseguinte, um incremento na projeção de alta dos serviços totais, que avançou de 5,4% para 6,0%.
- Em contrapartida, o desempenho mais favorável dos alimentos no primeiro bimestre e a melhora das expectativas para a safra brasileira, em 2023, fizeram com que a inflação de alimentos esperada para o ano recuasse de 5,2% para 4,5%.
- No que diz respeito às demais categoriais, as previsões de 3,0% para os bens industriais e de 5,6% para os serviços livres exceto educação – ante as taxas projetadas de 3,2% e 5,4%, respectivamente – pouco se alteraram, tendo em vista que não houve mudanças significativas no cenário macroeconômico brasileiro no último trimestre.
De modo similar, a projeção do grupo para o INPC para 2023 também foi revista, passando de 4,6% para 5,5%.
–,,,,,,,,,,,,,,,,,,, Por Marco A.F.H. Cavalcanti, Francisco E. de Luna A. Santos, Estêvão Kopschitz X. Bastos, Maria Andréia P. Lameiras e Leonardo Mello de Carvalho O quadro mundial continua piorando, com inflação alta, juros em elevação e desaquecimento do nível de atividade.
- No Brasil, sob o impacto da política monetária apertada, o ritmo de expansão da atividade econômica em outubro e novembro dá sinais de arrefecimento na indústria e nos serviços.
- O mercado de trabalho, por sua vez, segue em trajetória positiva, marcado pela queda da taxa de desocupação e, mais recentemente, pela recuperação dos rendimentos; o crescimento da massa salarial real também corrobora o quadro positivo do mercado de trabalho.
Quanto à inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), após encerrar o primeiro semestre do ano com taxa de variação acumulada em doze meses de 11,9%, veio se reduzindo continuamente, até 5,9% em novembro. No mercado de crédito, enquanto a inadimplência e o comprometimento de renda preocupam, o volume de concessões apresenta acomodação, após a elevação do início do ano.
A taxa média de juros de operações de crédito é outro fator que limita o mercado de crédito, encontrando-se em sua máxima dos últimos anos, embora, no último trimestre, tenha havido desaceleração no seu crescimento. As contas do setor externo continuam apresentando comportamento positivo, apesar das incertezas e turbulências externas e internas.
As contas públicas do governo central se encaminham para fechar 2022 com resultados muito positivos, relativamente a 2021. Para 2023, a discussão recente tem se concentrado nas mudanças a serem realizadas no orçamento federal e no arcabouço de regras fiscais, visando acomodar os aumentos de despesas desejados pelo governo eleito.
No front subnacional, as finanças públicas estaduais mantiveram, em termos agregados, resultados primários positivos nos primeiros dez meses de 2022. O resultado do produto interno bruto (PIB) do terceiro trimestre veio em linha com nossas projeções, com a taxa sobre o trimestre anterior (+0,4%) um pouco abaixo do previsto (+0,6%), assim como a variação sobre o mesmo trimestre de 2021 (dado observado de +3,6% e projeção de 3,8%).
Em relação à nova previsão de crescimento para 2022, com base na análise de um conjunto amplo de variáveis, a Dimac/Ipea aumenta a previsão para o PIB, passando-a de 2,8% para 3,1%, o que embute ligeira queda de 0,2% do PIB no quarto trimestre de 2022, na comparação com ajuste sazonal.
Nossa previsão para a expansão do PIB em 2023 foi revisada de 1,6% para 1,4% e continua acima das expectativas de mercado, que giram em torno de 0,7%. Tal divergência se explica fundamentalmente por nossa previsão mais alta de crescimento do setor agropecuário. As projeções do Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea para o IPCA e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 2022 foram mantidas em 5,7% e 6,0%, respectivamente.
Para 2023, a taxa prevista tanto para o IPCA quanto para o INPC é de 4,9%. — Por: Maria Andréia P. Lameiras; Marcelo Lima de Moraes Os dados mais recentes mostram que a melhora do cenário de inflação no país, iniciada no segundo semestre do ano, vem se mantendo nos últimos meses, conjugando forte queda dos preços administrados e recuo mais ameno dos preços livres.
Após registrar alta de 11,9%, no acumulado em doze meses, em junho, a inflação medida pelo IPCA veio desacelerando continuamente, de modo que, em novembro, esta variação já havia recuado para 5,9%. No acumulado do ano, até novembro, a variação registrada pelo IPCA, de 5,1%, reflete, em grande parte, a queda de 4,1% dos preços administrados, especialmente da gasolina (-25%) e da energia elétrica (-19,2%).
Além da incidência de uma alíquota menor do ICMS, a redução dos preços das commodities energéticas no mercado internacional e o aumento no nível dos reservatórios explicam, em grande parte, o comportamento baixista dos preços destes bens e serviços, em 2022.
No caso dos preços livres, verifica-se que, embora em desaceleração, a melhora no desempenho deste grupo deve-se apenas ao comportamento mais benevolente dos bens industriais, tendo em vista que tanto os alimentos no domicílio quanto os serviços livres apresentam trajetória de alta ao longo do ano. Por certo, mesmo apontando uma variação ainda elevada em 2022 – 8,3%, no acumulado de janeiro a novembro –, a alta dos bens industriais é 2,1 pontos percentuais (p.p.) menor que a observada no mesmo período de 2021.
Em contrapartida, a inflação acumulada no ano dos alimentos no domicílio e dos serviços livres registra variações de 12,4% e 7,1%, respectivamente, alcançando patamares bem acima dos verificados em 2021 (7,4% e 3,9%, nesta mesma ordem).
–,,,,,,,,,,,,,,,,,,, Por Marco A.F.H. Cavalcanti, Francisco E. de Luna A. Santos, Estêvão Kopschitz X. Bastos, Maria Andréia P. Lameiras e Leonardo Mello de Carvalho O cenário mundial tem piorado, tanto em termos dos dados recentes, quanto em termos das expectativas.
- A inflação alta e persistente provocou o início de ciclos de aperto monetário nos Estados Unidos e na Europa, com discursos cada vez mais duros dos dirigentes dos bancos centrais e taxas de juros esperadas maiores.
- Adicionalmente, destacam-se o prolongamento do conflito na Ucrânia e de suas consequências econômicas; na China, os lockdowns para levar a cabo a política de “covid zero” e a grave crise no mercado imobiliário; e a reversão das políticas fiscais expansionistas face ao recuo da pandemia e à necessidade de combater a inflação.
Em consequência, as projeções de crescimento no mundo têm se reduzido de forma substancial. A desaceleração externa deverá afetar negativamente o Brasil, mas a situação do país é diferente da observada na maioria dos países desenvolvidos e em muitos emergentes.
- O ciclo de aperto monetário, iniciado há um ano e meio pelo Banco Central do Brasil (BCB), parece já ter chegado ao fim e a discussão passa a se concentrar em quando o BCB poderá iniciar a redução da Selic.
- A inflação está em queda, bem como suas previsões; o nível de atividade vem surpreendendo positivamente e as projeções de crescimento para 2022 vêm sendo revistas para cima.
As projeções do Ipea para o produto interno bruto (PIB) no primeiro semestre de 2022, embora estivessem acima da mediana do mercado, também se revelaram aquém do observado, ensejando a necessidade de revisão das previsões para o ano. Assim, nossa previsão de crescimento do PIB em 2022 está sendo elevada de 1,8% para 2,8%.
Pela ótica da produção, o crescimento no ano deve ser liderado pelos serviços (3,9%) e pela indústria (1,7%), ao passo que a agropecuária deve apresentar recuo (-1,7%) por conta de dados aquém do esperado e revisões de safras. Pela ótica da despesa, o consumo das famílias deve se expandir em 3,7%, as exportações, em 2,5% e o consumo do governo, em 1%, enquanto o investimento e as importações devem registrar relativa estabilidade (variações de 0,1% e 0,2%).
Cabe ressaltar que, após as surpresas positivas do crescimento nos primeiros trimestres do ano, dados mais recentes de atividade mostram alguma desaceleração na margem. Contudo, o terceiro trimestre ainda deve ser de crescimento. Para o final de 2022 e início de 2023, espera-se alguma desaceleração em função do aperto monetário doméstico e da piora do cenário externo, mas indicadores robustos de mercado de trabalho, as medidas governamentais de apoio à renda e redução de impostos, e o investimento já observado ou contratado, além de um possível efeito continuado das reformas implementadas nos últimos anos, devem evitar uma queda muito expressiva do crescimento.
A gradual retomada de alguns setores dos serviços com atividade ainda abaixo dos níveis pré-pandemia, a melhora no comportamento dos preços de bens ou serviços administrados, e o aumento da confiança dos consumidores também representam contribuições positivas para o crescimento. O aperto monetário interno e a manutenção de um arcabouço de regras fiscais compatível com o compromisso com a disciplina fiscal – que mantenha, portanto, sob controle o risco associado à evolução das contas públicas – devem permitir a gradual redução da inflação ao longo de 2023 e propiciar as condições para a recuperação do crescimento ao longo do próximo ano.
Para 2023, projeta-se crescimento do PIB de 1,6%. Esse crescimento deverá ser puxado pelo setor agropecuário, que, após cair em 2022, deve crescer 10,9% em 2023. Para a indústria e os serviços, projetam-se taxas de crescimento de 0,8% e 0,7%. Quanto à inflação, ao contrário do que vem ocorrendo em grande parte dos países, nos últimos três meses, a inflação brasileira surpreendeu favoravelmente, beneficiada, sobretudo, pela melhora no comportamento dos preços administrados.
E, nas últimas semanas, o cenário prospectivo para a inflação vem se tornando melhor. As novas projeções do Grupo de Conjuntura do Ipea indicam variação menor do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 2022, de 5,7%, comparativamente à estimada na edição anterior da Visão Geral da Carta de Conjuntura de 6,6%, há três meses.
No caso do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), a projeção também foi revista para baixo, e a taxa estimada recuou de 6,3% para 6,0%. Para 2023, as projeções de inflação foram mantidas em 4,7%, tanto para o IPCA, quanto para o INPC. — Por Maria Andréia P.
Lameiras e Marcelo Lima de Moraes Ao contrário do que vem ocorrendo em grande parte dos países, no último trimestre, a inflação brasileira surpreendeu favoravelmente, beneficiada, sobretudo, pela melhora no comportamento dos preços administrados. Por certo, após registrar alta de 11,7%, no acumulado em doze meses, em maio, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuou para 8,7% em agosto.
Já no acumulado do ano, a variação apontada pelo IPCA de 4,4%. Nota-se, ainda, que, ao longo das últimas semanas, o cenário prospectivo para a inflação vem se tornando mais benigno. Por certo, além do recuo da taxa de inflação corrente, a sinalização de uma deflação ainda mais intensa dos preços administrados, aliada a uma melhora no desempenho dos bens industriais – beneficiado por uma trajetória mais favorável das commodities no mercado internacional e pelo processo de normalização das cadeias produtivas – devem gerar uma alta mais moderada da inflação em 2022.
Adicionalmente, o ciclo de elevação da taxa básica de juros – completando agora um ano e meio –, certamente contribuirá para este quadro de redução da inflação. A partir deste contexto, as novas projeções do Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea indicam variação menor do IPCA, em 2022, (5,7%), comparativamente à estimada na edição anterior da visão geral da Carta de Conjuntura (6,6%).
No caso dos preços administrados, a projeção atual é de deflação de 4,2%, em comparação à alta de 1,1%, prevista anteriormente. Em relação aos bens industriais, a expectativa de inflação recuou de 9,1% para 8,7%. Todavia, as projeções de inflação para os alimentos no domicílio e para os serviços foram elevadas, avançando de 12,3% e 6,9% para 13,2% e 7,6%, respectivamente.
- No caso do Índice de Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), a projeção do Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea também foi revista para baixo, de modo que a taxa estimada recuou de 6,3% para 6,0%.
- Em relação aos preços administrados, os modelos mostram que a deflação projetada para o ano deve ser ainda mais intensa, passando de -0,9% para -3,9%.
Ainda que em menor intensidade, a inflação esperada para os bens industriais também foi reduzida – alta de 8,3% ante taxa de 8,9% projetada anteriormente. No entanto, há uma previsão maior para a inflação dos alimentos e dos serviços livres, cujas taxas de variação projetadas avançaram de 12,6% e 6,6% para 13,8% e 7,2%, respectivamente.
Para 2023, as projeções de inflação foram mantidas em 4,7%, tanto para o IPCA, quanto para o INPC. –,,,,,,,,,,,,,,,,,,, Por Marco A.F.H. Cavalcanti, Francisco E. de Luna A. Santos, Estêvão Kopschitz X. Bastos, Maria Andréia P. Lameiras e Leonardo Mello de Carvalho Após o avanço de 1% registrado pelo produto interno bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2022 em relação ao período imediatamente anterior, a maioria dos setores produtivos apresentou desempenho positivo também em abril e maio.
O avanço dos indicadores de atividade está em linha com a evolução positiva do mercado de trabalho, cujos dados mais recentes mostram que o ritmo de recuperação se intensificou ao longo dos últimos três meses. Esse conjunto de indicadores sugere boas perspectivas para o PIB no segundo trimestre: nossa projeção é de crescimento de 0,6%, em termos dessazonalizados, em relação ao trimestre anterior.
Para o segundo semestre do ano, espera-se alguma desaceleração da atividade econômica, em função de fatores externos e internos. Diante disso, a economia deve fechar 2022 com crescimento de 1,8% do PIB. Em termos desagregados, esperamos que o crescimento do PIB em 2022 seja liderado pelo setor de serviços, cuja previsão de crescimento é de 2,8%, ao passo que os setores da agropecuária e indústria devem mostrar relativa estabilidade.
Pelo lado da demanda, mantemos a avaliação de que a absorção doméstica será determinante neste ano, com crescimento do consumo das famílias de 1,6%. Em relação aos investimentos, após a queda de 3,5% observada no primeiro trimestre, prevemos recuperação parcial no segundo trimestre e relativa estabilidade no resto do ano, de modo que a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) deve fechar o ano de 2022 com queda de 2,8%.
Para 2023, nosso cenário é de crescimento de 1,3% no ano, baseado em duas hipóteses principais: i) com o fim da guerra na Ucrânia, a atenuação dos problemas pelo lado da oferta reduzirá grande parte da pressão inflacionária no exterior, possibilitando que a política monetária possa cumprir seu papel de reduzir gradualmente a inflação sem a necessidade de uma queda mais profunda dos níveis de atividade; e ii) ao iniciar-se 2023, parcela importante do impacto adverso do aperto monetário doméstico sobre a atividade econômica já terá ocorrido.
No que se refere à inflação, apesar da atual taxa ainda elevada e da perspectiva de que pontos de pressão inflacionária, como petróleo, bens industriais e serviços, ainda se mostrem resilientes à queda, o cenário inflacionário projetado para os próximos meses vem se tornando mais favorável.
- Além da expectativa de uma acomodação no preço das commodities agrícolas e da estimativa de melhora na projeção da safra brasileira em 2022, a implementação da Lei Complementar no 194/2022 deve contribuir para uma alta menos acentuada dos preços administrados este ano.
- Neste contexto, que combina uma alta maior para os preços livres e uma significativa desaceleração dos preços administrados, nossa estimativa da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2022 foi levemente revista para cima, passando de 6,5%, conforme divulgado na edição anterior da visão geral da Carta de Conjuntura, para 6,6%.
Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), a previsão foi mantida em 6,3%. Para 2023, a alta de ambos os índices é projetada em 4,7%.
— Por: Maria Andréia P. Lameiras e Marcelo Lima de Moraes Assim como vem ocorrendo em grande parte dos países, a inflação brasileira tem sido fortemente impactada pela aceleração dos preços das principais commodities no mercado internacional, refletindo os efeitos da guerra no Leste Europeu sobre a produção e a comercialização de petróleo, gás e cereais, além do persistente descasamento entre a oferta e a demanda mundial de insumos industriais.
- Adicionalmente, os danos causados a diversas lavouras temporárias pelos eventos climáticos, no início do ano, e a retomada do setor de serviços, neste período pós-pandemia, completam este quadro de pressão inflacionária em 2022.
- De acordo com o IPCA, no acumulado em doze meses, até maio, a inflação no país registra alta de 11,7%.
Já no acumulado do ano, até maio, a inflação medida pelo IPCA é de 4,8%, impactada pela alta tanto dos preços monitorados (2,5%) quanto dos preços livres (5,6%), refletindo os reajustes dos alimentos no domicílio (9,5%), dos bens industriais (5,9%) e dos serviços (3,8%).
Nota-se, no entanto, que, mesmo diante de um contexto marcado por uma inflação corrente elevada e pela perspectiva de que pontos de pressão inflacionária, como petróleo, bens industriais e serviços, ainda se mostrem resilientes à queda, o cenário inflacionário projetado para os próximos meses vem se tornando mais favorável.
Dentro desta nova configuração, que combina uma alta maior para os preços livres e uma significativa desaceleração dos preços administrados, a estimativa de inflação do Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea para o IPCA, em 2022, foi levemente revista para cima, passando de 6,5%, conforme divulgado na edição anterior da visão geral da Carta de Conjuntura, para 6,6%.
Por um lado, houve uma revisão mais intensa dos alimentos no domicílio e dos bens livres, cujas previsões avançaram de 9,1% e 5,4% para 12,3% e 9,1%, respectivamente, além de uma projeção mais alta para os serviços, com taxa de 6,8% ante 5,5%, estimada anteriormente. Por outro lado, a inflação estimada para os preços monitorados recuou de 6,9% para 1,1%.
No caso do INPC, embora a projeção do Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea para o INPC, em 2022, tenha se mantido em 6,3%, houve uma mudança de composição. No caso dos preços livres, espera-se uma aceleração mais forte, refletindo uma pressão maior dos preços dos alimentos no domicílio e dos bens industriais, cujas taxas de variação estimadas avançaram de 9,3% e 5,2% para 12,6% e 8,9%.
— : INPC | Carta de Conjuntura
Qual a diferença entre os índices INPC e IPCA?
Entendendo melhor a Inflação: Qual a diferença entre IPCA e INPC e como a taxa de inflação afeta o seu bolso: – Previg 25/08/2022 As objeções em relação a alta da inflação se tornaram constantes e isso se deve ao fato de que a inflação afeta diretamente o poder de compra das pessoas.
- A principal diferença entre os índices está na população que cada um engloba.
- Entenda a diferença entre eles:
- O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é o índice de referência do sistema de metas para a inflação do país e engloba uma parcela maior da população, sendo que atualmente mede o peço de uma cesta de consumo de famílias com renda entre 1 e 40 salários mínimos de regiões geográficas específicas do país.
- Já o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), mede o preço de uma cesta de consumo para famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos, nas mesmas regiões geográficas utilizadas para medição do IPCA.
Dessa forma, o IPCA acaba sendo utilizado para apontar a inflação de uma forma geral. O INPC por sua vez, também é muito importante, uma vez que mostra como está a inflação para aqueles que possuem uma renda menor.
- É justamente por isso que o INPC é utilizado para apontar os reajustes do INSS, por exemplo, já que os aposentados pelo programa recebem até 5 salários mínimos no máximo.
- O que é a inflação e como esses índices afetam a economia?
- A Inflação se trata de um conceito/termo econômico, associado diretamente ao consumo, ou seja, é caracterizada pelo aumento do custo de vida e consequentemente pela redução do poder de compra da moeda.
Podemos dizer que no cenário atual, percebemos a alta da inflação sempre que vamos ao supermercado e os produtos estão cada vez mais caros. Além disso, a inflação impacta nos custos de aluguéis, automóveis, mensalidades escolares ou itens de consumo de longo prazo.
Simplificando, se o INPC e o IPCA sobem, é sinal de que há mais inflação na economia, e, para conter o consumo e controlar o processo inflacionário, o governo pode determinar o aumento da taxa de juros, como a taxa Selic – Taxa básica de juros que é definida pelo Copom (Comitê de Política Monetária).
Dessa forma, com o crédito mais caro, as pessoas passam a consumir menos e esse movimento visa reduzir a inflação. Metas para a Inflação: No Brasil, a meta de inflação é definida pelo Conselho Monetário nacional (CMN) e é o Banco Central o responsável por adotar as medidas para que a meta seja alcançada.
- Atualmente, o IPCA é a referência do regime de metas para a inflação do Brasil.
- Quais os riscos da Inflação? O Banco Central trabalha para manter a inflação baixa, contudo, o objetivo não é somente que os preços declinem, afinal, a deflação também não é um bom cenário.
- A perspectiva de que os valores cobrados sejam relativamente estáveis ao longo do tempo, com inflação baixa e previsível, é importante para o planejamento de todos.
A inflação elevada gera incertezas na economia, desestimulando o investimento e, assim, prejudicando o crescimento econômico. Os preços relativos ficam distorcidos, gerando várias ineficiências na economia. As pessoas e as empresas perdem noção dos preços relativos e, assim, fica difícil avaliar se algo está barato ou caro.
- Inflação mais alta também aumenta o custo da dívida pública, pois as taxas de juros da dívida pública têm de compensar não só o efeito da inflação, mas também incluir o risco país para compensar as incertezas associadas com a inflação mais alta.
- Qual a influência da Inflação e desses Índices na PREVIG?
- Primeiro é importante ter em mente que previdência privada se trata de um investimento de longo prazo, e, a PREVIG, sabendo dos perfis e objetivos diversos de cada participante e assistido, trabalha com carteiras distintas entre si, oferecendo opções variadas de modalidades de investimento, justamente para atender a todos.
- Sabe-se que a inflação possui relação direta com os investimentos e que nos últimos anos, devido a diversos fatores, a economia tem passado por grande volatilidade.
Diante disso, cabe esclarecer que os investimentos, assim como o poder de compra, podem ser negativamente afetados pela inflação. O que a inflação faz é reduzir o valor do dinheiro ao longo do tempo, esteja esse dinheiro empregado em algum investimento ou esperando ser usado na sua conta corrente.
Nesse contexto, é importante ter em mente como funcionam as aplicações de investimento. Algumas aplicações financeiras utilizam esses índices como indexador. Ou seja, remuneram os investimentos de forma atrelada ao INPC ou IPCA. Nesse caso, a principal observação que deve ser feita quanto ao INPC e IPCA em relação aos investimentos, é a vinculação com a,
Então, a questão é que vários títulos de renda fixa são indexados à taxa Selic e indicadores como o, Diante disso, a alta do INPC e IPCA pode afetar positivamente os rendimentos de títulos atrelados a renda fixa, indexados a índices de inflação. Já as ações, que são negociadas na bolsa de valores não são afetadas propriamente pela Selic, contudo, esses indicadores afetam direta ou indiretamente os papeis das empresas que são negociados na bolsa.
- Conforme legislação vigente, os investimentos dos recursos dos planos administrados por Entidades Fechadas de Previdência, devem ser classificados nos seguintes segmentos de aplicação:
- I – renda fixa;
- II – renda variável;
- III – estruturado;
- IV – imobiliário;
- V – operações com participantes; e
- VI – exterior.
- Na PREVIG, o possui a finalidade de acompanhar a gestão dos recursos financeiros da Entidade, frente a evolução e oportunidades do mercado, recomendando a melhor alocação de recursos, visando a sua otimização, liquidez, segurança e rentabilidade.
- Fonte: e
: Entendendo melhor a Inflação: Qual a diferença entre IPCA e INPC e como a taxa de inflação afeta o seu bolso: – Previg
Qual o valor do INPC do ano passado
Inflação medida pelo INPC fica em 0,2% em agosto O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação da cesta de compras para famílias com renda até cinco salários mínimos, teve inflação de 0,2% em agosto deste ano. A taxa é superior às observadas no mês anterior e em agosto do ano passado, que haviam registrado deflações (quedas de preço) de 0,09% e 0,31%, respectivamente. O INPC acumula taxas de inflação de 2,8% no ano e de 4,06% em 12 meses. Portanto, o indicador apresenta taxas inferiores às apuradas pelo IPCA, que mede a inflação oficial e que apresentou altas de 0,23% em agosto deste ano, 3,23% no acumulado do ano e 4,61% em 12 meses.
Onde consultar índice IPCA
FAQ – Perguntas frequentes – Qual o valor do IPCA hoje 2023? O valor do IPCA de agosto de 2023 foi de +0,23%. Em julho, o índice ficou em +0,12% e em junho estava em -0,08%. Como saber o valor do IPCA? Para saber o valor do IPCA, você pode acessar o site do IBGE, onde são discutidos os valores do índice e a variação acumulada dos últimos 12 meses.
Qual a tabela do IPCA?
Tabela IPCA 2023
Data | Variação em % | Acumulado 12 meses |
---|---|---|
janeiro/2023 | 0,53 | 5,77 |
dezembro/2022 | 0,62 | 5,78 |
novembro/2022 | 0,41 | 5,90 |
outubro/2022 | 0,59 | 6,47 |
Qual é o valor do INPC hoje
INPC 2022
Mês de referência | INPC no mês | Acumulado 2022 |
---|---|---|
setembro | -0,32% | 4,32% |
outubro | 0,47% | 4,81% |
novembro | 0,38% | 5,21% |
dezembro | 0,69% | 5,93% |
Como fazer cálculo de IPCA acumulado?
Como calcular o IPCA acumulado de um período? O IPCA é calculado todos os meses pelo IBGE levando em consideração os grupos presentes na lista da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), que é atualizada de tempos em tempos.
Como atualizar um valor com juros e correção monetária?
BCB – Calculadora do cidadão Correção de valores
Metodologia da Correção pelos Índices
A atualização é obtida multiplicando-se o valor a ser corrigido (ou 1 se não informado) pelo fator acumulado do índice de referência (Ex.: produtório dos índices mensais de IPCA/100+1). São usados no cálculo os índices da data inicial e da data final. Assim sendo, caso deseje a correção por apenas um mês, o usuário deve informar a data inicial igual à data final, de acordo com o seguinte exemplo: Exemplo 1) Correção, pelo IPCA, para o mês de janeiro de 2003. Usuário deve informar: Data Início: 01/2003 Data Fim: 01/2003 Resultado: índice de correção: 1,0225 Exemplo 2) Correção, pelo IPCA, em 2003: Data Início: 01/2003 Data Fim: 12/2003 Resultado: índice de correção: 1,0929994 O usuário deve levar em consideração as diferentes moedas utilizadas no país ao longo dos últimos anos. O valor a ser corrigido deve ser informado com referência à unidade monetária vigente no início do mês informado no campo “data inicial”; o valor corrigido na data final é informado pela Calculadora do cidadão na moeda em vigência no último dia do mês informado como data final: Exemplo 3) Correção, pelo INPC, de 100.000,00 unidades monetárias, de janeiro de 1989 até maio de 1989. Considera-se a moeda do início de janeiro (Cz$) e a do final de maio (NCz$). Usuário deve informar: Data Início: 01/1989 Data Fim: 05/1989 Valor a ser corrigido: 100.000,00 Resolução: O índice de correção do INPC no período é de 2,1046 Cz$1.000,00 = NCz$ 1,00 (mil Cruzados equivalem a um Cruzado Novo) Resultado: valor corrigido: Cz$ 100.000,00 * 2,1046 / 1000 = NCz$ 210,46. Exemplo 4) Correção, pelo INPC, de 1000,00 unidades monetárias, de janeiro de 1994 até junho de 1994 (Considera-se a moeda do início de janeiro (CR$) e a do final de junho (CR$). Usuário deve informar: Data Início: 01/1994 Data Fim: 06/1994 Valor a ser corrigido: CR$ 1.000,00 Resultado: valor corrigido: CR$ 1.000,00 * 8,5915 = CR$ 8.591,50 Correção pelo IGP-M A atualização pelo IGP-M, a partir de 12/04/2021, passou a ser calculada com base em uma nova série histórica que reflete a variação percentual acumulada dos números índices mensais divulgados pela FGV com 3 (três) casas decimais. O cálculo anterior utilizava série da FGV com 2 (duas) casas decimais referente aos fechamentos mensais percentuais. A alteração vale para todos os cálculos de atualização pelo IGP-M realizados dessa data em diante (12/04/2021), independentemente do período a que se referem. Ou seja, um cálculo que tenha como base o período de dezembro de 2010 também será realizado de acordo com a nova série histórica. Se você realizou algum cálculo de correção de valor pelo IGP-M antes de março de 2021 e refizer a operação agora, os resultados podem ser ligeiramente diferentes (provavelmente, em centavos). Detalhes técnicos sobre as séries utilizadas podem ser acessados no Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Banco Central,, A série 28655 é a utilizada pela Calculadora do Cidadão para a correção de valores pelo IGP-M. |
BCB – Calculadora do cidadão
Qual é a atual inflação do Brasil?
O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) — índice oficial da inflação do país — registrou deflação de 0,08% em junho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (11). Foi o primeiro IPCA negativo em 2023 e desde a medição de setembro de 2022, quando marcou 0,29% A deflação do mês passado é a menor variação para meses de junho desde 2017, quando o índice foi de -0,23%.
A deflação de junho, porém, continua longe dos -0,68% de julho de 2022, a menor taxa desde 1980. O resultado vem em linha com a expectativa de especialistas ouvidos pela CNN, que já esperavam a deflação de junho, A inflação negativa de junho vem depois do índice desacelerar para 0,23% em maio. No ano, o IPCA acumula alta de 2,87% e, nos últimos 12 meses, de 3,16%, abaixo dos 3,94% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Com o resultado de junho, a inflação de 12 meses se aproxima da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), Para 2023, a meta de inflação é de 3,25%, definida em junho de 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
Como calcular a inflação acumulada no período?
Nesse caso, utilizaremos um período de 12 meses, considerando o primeiro mês como sendo janeiro, e o último, dezembro. O resultado obtido é o produto entre o valor inicial e o resultado da divisão do número-índice do mês final pelo número-índice do mês anterior ao mês inicial.
Quando é divulgado o IPCA de cada mês
Já o resultado do IPCA é divulgado, em geral, até a segunda semana do mês seguinte.
Qual o INPC de fevereiro de 2023?
Variação Mensal – Em fevereiro de 2023, a inflação medida pelo INPC apresentou alta de 0.77% em relação ao mês anterior. Comparação Interanual – Para este mês o resultado veio abaixo de fevereiro de 2022 (1%) Acumulado no ano – O INPC apresentou alta de 1.23%. Acumulado em 12 meses – O INPC apresentou alta de 5.47%.
Quando sai o INPC de abril 2023?
Calendário IBGE
Indicador: | Data de divulgação: |
---|---|
INPC abril | 12/05/2023 |
IPCA-15 maio | 25/05/2023 |
IPCA maio | 07/06/2023 |
INPC maio | 07/06/2023 |
Qual o IPCA acumulado de 2023
O IPCA hoje é de 0,23%. O IPCA acumulado nos últimos 12 meses é de 4.61%. Já o IPCA acumulado no ano de 2023 até o momento é de 3,23% e o IPCA acumulado de 2022 foi de 5.78%.
Qual o INPC acumulado de agosto?
Inflação medida pelo INPC fica em 0,2% em agosto O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação da cesta de compras para famílias com renda até cinco salários mínimos, teve inflação de 0,2% em agosto deste ano. A taxa é superior às observadas no mês anterior e em agosto do ano passado, que haviam registrado deflações (quedas de preço) de 0,09% e 0,31%, respectivamente. O INPC acumula taxas de inflação de 2,8% no ano e de 4,06% em 12 meses. Portanto, o indicador apresenta taxas inferiores às apuradas pelo IPCA, que mede a inflação oficial e que apresentou altas de 0,23% em agosto deste ano, 3,23% no acumulado do ano e 4,61% em 12 meses.