É perigoso febre de 39 graus

Conheça alguns efeitos adversos da febre alta – A febre alta oferece quando a criança manifesta sintomas de instabilidade cardiorrespiratória, como taquicardia e pressão baixa, alteração no nível de consciência e palidez. Nesses casos, é imprescindível que haja suporte médico intensivo, internação e investigação das causas 6,

A temperatura para febre acima de 39,4ºC pode indicar uma infecção bacteriana, principalmente se for acompanhada de calafrios. Além disso, a febre alta é capaz de desencadear convulsão febril em crianças de seis meses a três anos que tenham predisposição genética e febre repentina 7, Apesar de essa manifestação deixar os responsáveis assustados, a convulsão febril não oferece risco de lesão cerebral e geralmente dura apenas alguns minutos.

Outros riscos potenciais são desidratação e alucinações em crianças com 40 graus de febre 8,

Quando a febre deve ser preocupante

Febre alta: quando eu devo procurar um médico? – Como a febre em si não é uma doença para ser combatida, é fundamental observar outros sintomas paralelos como forma de diagnosticar o que está acontecendo e, se necessário, agendar uma consulta. Três características principais são determinantes para buscar auxílio:

Se a febre estiver acima dos 39,4°C; Se o quadro de febre persistir por mais de 48 horas; Se a febre vier acompanhada de sintomas como forte dor de cabeça, inchaço na garganta, confusão mental, fraqueza muscular, frequência cardíaca rápida ou pressão sanguínea baixa.

Em qualquer um desses casos, a recomendação é que você procure o médico o mais rápido possível. Amenizar os sintomas da febre não significa resolver o problema, pois como já mencionamos ela é apenas um sintoma originada por diversas outras causas.

O que é uma febre baixa?

Febre baixa exige tratamento imediato? A febre baixa, que compreende temperaturas entre 38,1º e 39º, não requer tratamento imediato quando o paciente apresenta bons sinais clínicos. Isso porque a variação da temperatura do corpo acima do normal, por si só, não indica uma infecção grave, sendo apenas um mecanismo de defesa do organismo contra a infecção.2 4 5 Por isso, é recomendado que a temperatura febril seja controlada quando a febre provocar sintomas que causem desconforto, como dor no corpo, delírio e letargia excessiva.

O que é bom para tirar a febre?

O que deve fazer para baixar a febre –

Beba muita água, sumos e caldos: a febre pode levar à perda de fluidos corporais, o que, por sua vez, pode favorecer a desidratação. A ingestão de líquidos ajuda também a baixar a temperatura corporal. Prefira alimentos fáceis de digerir. Descanse e evite atividades intensas que possam aumentar a temperatura corporal, atrasando a recuperação. Tome um banho morno (não frio) ou aplique toalhas húmidas na testa e pulsos. Vista roupa leve (mesmo que sinta arrepios), mantenha a temperatura ambiente fresca e diminua a quantidade de roupa de cama. Tome os medicamentos antipiréticos recomendados pelo seu médico assistente.

Quando devo me preocupar com a febre do meu filho?

Quando a febre é um sinal de alerta? – É importante buscar atendimento médico imediato se a febre persistir por mais de três dias, se a criança tiver uma febre alta (acima de 39,5°C) com sintomas graves, se bebês com menos de três meses de idade apresentarem temperatura igual ou superior a 38°C ou se houver mudanças abruptas de comportamento, como sonolência excessiva, recusa em se alimentar, choro inconsolável ou mau humor intenso.

Pode deixar a febre passa sozinha

Normalmente, as pessoas se recuperam das febres comuns naturalmente, conforme o sistema imunológico age. Mas como o estado febril traz sintomas desagradáveis, muitos acabam apelando para medicamentos desnecessariamente. No entanto, é possível diminuir a febre sem precisar de remédios.

Que tipo de infecção causa febre?

A maioria das febres em pessoas saudáveis é causada por uma infecção respiratória ou gastrointestinal devido a um vírus. Se pessoas com febre tiverem sinais de alerta. leia mais, elas devem consultar um médico imediatamente.

Quanto de febre tem que levar no hospital

Quando devo levar meu filho a uma emergência hospitalar?

  • Quando devo levar meu filho a uma emergência hospitalar?
  • Primeiramente vamos esclarecer o que é considerado um atendimento de emergência e urgência.
  • Um atendimento de emergência, é quando o paciente, adulto ou criança, necessita de assistência médica imediata, pois a situação implica em um risco iminente de morte.
  • Já o atendimento de urgência, é quando o paciente não apresenta risco de morte iminente, mas que pode evoluir para complicações mais graves.

Por isso, o atendimento de emergência e urgência pediátrica é aconselhado quando não há como esperar por uma consulta agendada com o pediatra. Pois o acompanhamento ideal para a saúde da criança, recomenda-se consulta periódicas, conforme orientações do ministério da saúde e do seu médico.

Desta forma, é possível avalia-la de forma geral, focar em condutas e tratamentos certos para cada situação. Com o atendimento especializado, as dúvidas, as queixas e qualquer outra situação incomum, serão melhores compreendidas por um médico que já mantém um contato frequente com os hábitos e rotinas da criança, esclarece Dr.

Thiago Longhi, Coordenador da Pediatria do Hospital Sapiranga.

  1. Mas como saber em quais situações devo levar meu filho a uma emergência?
  2. Existem diversas situações pontuais em que a criança precisa de atendimento imediato e urgente, e é muito importante que os pais reconheçam quais são essas situações para não expor seu filho a um ambiente estressante e não isento de riscos, como um hospital.
  3. A criança deve ser levada à emergência quando apresentar:

Dificuldade respiratória: a criança com dificuldade para respirar mostra o esforço que necessita fazer para “buscar o ar” através de alguns sinais como: respiração muito rápida, dor ao respirar e parece sufocar. Pequenos objetos também podem causar problemas respiratórios.

Se a criança aspirar ou engolir um brinquedo, por exemplo, deve-se leva-la a um serviço de emergência. Febre: leve seu filho à emergência em caso de febre muito alta apresentando gemência, desânimo ou fraqueza. A febre por si só não deve preocupar. Por um período de 12 horas, ela pode ser controlada em casa com a medicação recomendada.

Se não estiver conseguindo baixar a temperatura do seu filho com o remédio, ou apresentar picos acima de 39,5º C, procure um atendimento de emergência. A temperatura baixa (menor que 35,0°C) também é um sinal para buscar um atendimento de emergência. Ferimentos, quedas e traumatismo: se a criança estiver com um sangramento intenso, difícil de estancar, traumas sérios como a queda de um brinquedo alto, são motivos para procurar um atendimento de emergência.

Quanto a batidas na cabeça, é evidente que as crianças passam por este trauma, várias vezes durante a infância. Na maioria das vezes, esses traumas não precisam de avaliação. São motivos para procurar a emergência quando ocorrer: perda de consciência e de memória, convulsão pós-trauma, alteração de comportamento, muitos vômitos, sonolência anormal.

Vômito e diarreia: vômito e diarreia em crianças podem ter várias causas e geralmente, não duram muito tempo. A maior preocupação é a desidratação. Os principais sinais de alerta para correr para a emergência são: fraldas secas, não urinar, vômitos frequentes e diarreia com sangue.

Reações alérgicas: manchas pelo corpo e coceira precisam ser tratados, mas podem esperar uma consulta com o pediatra ou o dermatologista. A situação é grave quando existe algum sintoma respiratório: tosse rouca, dificuldade para respirar ou chiado. Também é preciso ficar atento com os sinais de alergia grave, como inchaço nos lábios e garganta.

Intoxicações: fique atento, se acontecer possíveis ingestões acidentais de medicamentos, produtos de limpeza, inseticidas ou drogas ilícitas, dirija-se a emergência. O tempo entre a ingestão e a possível intervenção é muito importante. Lembre-se de levar junta o recipiente do produto para verificação do médico.

Convulsões: a ocorrência de uma crise convulsiva é motivo para ir à emergência, exceto naquelas crises de pacientes com epilepsia, as quais as famílias já estão orientadas de como conduzir a crise. Essas são algumas situações de alerta na pediatria. É recomendável também, quando possível, que antes de trazer seu filho a um serviço de emergência, que faça contato com o pediatra da criança para melhores orientações, na maioria das vezes é mais indicado agendar uma consulta com o médico que já conhece o seu filho e seguir com um acompanhamento mais adequado e assertivo.

Como funciona o serviço de emergência e urgência pediátrica do Hospital Sapiranga? Nosso serviço de emergência e urgência realiza atendimento 24h por dia, todos os dias da semana. Contamos com profissionais capacitados e especializados para atender priorizando os casos de risco.

  • Contamos ainda com um Centro de Diagnóstico moderno para a realização de exames em casos mais complexos, assim oportunizando um diagnóstico conciso, e consequentemente possibilitando tratamento indicado com maior brevidade.
  • Os atendimentos são classificados quanto ao risco, para o qual utilizamos cinco cores para identificar o grau de gravidade de cada paciente: vermelho, laranja, amarelo, verde e azul.

A cor vermelha representa os casos mais graves, e as cores verde e azul, os mais leves, os quais sugerimos atendimento eletivo em nosso Centro de Especialidades. Com este método também, é possível saber quanto tempo o paciente poderá levar para ser atendido.

  • Nossas equipes buscam realizar o atendimento no menor tempo possível, no entanto, muitas vezes, contamos com diversos casos de emergência graves que podem gerar uma espera além do tempo previsto na classificação.
  • A classificação de risco hospitalar evita que os pacientes com casos mais graves esperem por mais tempo do que os casos mais leves.

Assim, é possível evitar o agravamento do quadro de saúde.

  • Aqui no Hospital Sapiranga, nos preocupamos com a elucidação diagnóstica de todos os casos, agilizando o processo e instruindo, de forma rápida e precisa, os devidos tratamentos, com indicação de internação e exames, quando necessário.
  • Nossa recomendação, é que se priorize o cuidado com a saúde através da prevenção, agendando regularmente consultas com especialistas e realizando exames preventivos com periodicidade, a orientação é investir na saúde, para não dar chances para as doenças.
  • Para manter sua saúde em dia, consultas e exames podem ser agendados através dos telefones (51) 3599-8100 ou pelo whatsapp (51) 9 9941-8484 exclusivo para mensagens.​

: Quando devo levar meu filho a uma emergência hospitalar?

Quando deve dar remédio para febre

Uso de antitérmicos: quando, como e por quê* Danilo Blank RESUMO Objetivo: Atualização de conhecimentos sobre tratamento da febre em pediatria. Fontes dos dados: Revisão não-sistemática de MEDLINE, SciELO e Google Scholar, com os termos fever, feverphobia, antipyretic e de listas de referências dos artigos encontrados, capítulos de livro e artigos clássicos.

Síntese dos dados e conclusões: Febre é a elevação da temperatura corpórea acima da variação diária normal; uma resposta fisiológica complexa à doença, caracterizada por uma elevação regulada da temperatura central do corpo e ativação de sistemas imunológicos; tem baixa probabilidade de causar danos e pode ser benéfica.

Há evidências de que a supressão medicamentosa da febre, vista como resposta adaptativa evoluída a infecções, provavelmente aumentaria sua morbidade. Os pais precisam ser bem orientados sobre os objetivos principais em caso de febre: reconhecer sinais de doenças potencialmente graves, melhorar o conforto da criança e manter um estado adequado de hidratação.

Não há estudos em humanos que tenham demonstrado de modo convincente que o uso de antipiréticos em infecções comuns virais ou bacterianas traga riscos clinicamente relevantes. Drogas antipiréticas não previnem convulsões febris, devem ser reservadas para crianças com desconforto físico, com temperatura acima de 38,2°C, e devem sempre ser usadas em regime de monoterapia, não superpondo ou intercalando drogas diferentes.

As maiores críticas aos regimes de drogas combinadas apontam as diferenças clinicamente desprezíveis e o risco nefrotoxicidade e de erros de dosagem por confusão dos cuidadores. Palavras-chave: antipirético; febre; febrefobia. ABSTRACT Objective: Knowledge update on fever treatment in pediatrics.

  1. Sources of data: Non-systematic review of MEDLINE, SciELO and Google Scholar databases, using the terms fever, fever phobia, antipyretic, and reference lists of articles found, book chapters and classic articles.
  2. Summary of the findings and conclusions: Fever is the elevation of body temperature above the normal daily variation; a complex physiologic response to disease, which is characterized by the regulated rise in core body temperature and activation of immune systems; it has low probability of causing damage, and may be beneficial.

There is evidence that using drugs to suppress fever, looked at as an evolved adaptive response to infections, would probably raise morbidity. Parents must be counseled on the main objectives when facing fever: to recognize signs of potentially severe diseases, to improve the child’s well-being, and to maintain adequate hydration.

  1. No study in humans has convincingly shown that the use of antipyretics in common viral or bacterial infections will bring clinically relevant risks.
  2. Antipyretic drugs do not prevent febrile convulsions, must be reserved for children with physical discomfort, with body temperature above 38.2°C, and must always be used in monotherapy regimen, without superimposing or alternating different drugs.

The main criticism to combining drug regimens point up the clinically negligible differences as well as the risk of nephrotoxicity e dosing errors caused by caregivers’ confusion. Keywords: Abstract antipyretic; fever; fever phobia. “Febre é o instrumento da Natureza que ela põe em campo para remover seu inimigo.” Thomas Sydenham1 A FOBIA DA FEBRE CORRE SOLTA COM A PARTICIPAÇÃO ATIVA DOS MÉDICOS! No início deste ano, a mídia estadunidense divulgou com grande destaque2,3 o recém-publicado relatório da Academia Americana de Pediatria4, que recomenda aos pediatras minimizar a chamada fobia da febre, orientando os pais sobre os baixos riscos e os possíveis benefícios da febre, promovendo o seu manejo seguro e racional, com uso judicioso de drogas antipiréticas.

Entre nós, a revista Veja comentou o assunto, com a chancela do Departamento Científico de Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria, reproduzindo a opinião de Henry Farrar, um dos autores do relatório, de que os pais tendem a exagerar no tratamento da febre, com risco de overdose de medicação5.Em tempo: fobia da febre foi um termo cunhado por Barton Schmitt6, há mais de 30 anos, para designar a preocupação exagerada de muitos pais com febres baixas (temperatura axilar de 38,5°C ou menos) – devido à crença infundada de cerca de metade deles de que febres de 39,5°C poderiam causar danos neurológicos e que, sem tratamento medicamentoso, a temperatura subiria até 43°C -, o que levaria 85% desses cuidadores à administração intempestiva de drogas antipiréticas a crianças com febre bem abaixo de 38°C (nível recomendado pela Organização Mundial da Saúde para o emprego de antipiréticos7).No Brasil, apesar da falta de registros documentais, a simples observação do dia-a-dia do atendimento pediátrico evidencia que a fobia da febre corre tão solta quanto informa a literatura de fora, que aponta que 90% dos pais acreditam que a febre pode ter efeitos danosos, metade consideram altas temperaturas de 38,5°C e medem a temperatura mais do que de hora em hora durante episódios febris; 25% administram antipiréticos para crianças com temperatura abaixo de 37,0°C; 85% acordariam a criança para dar a medicação8.

Sobretudo, é preocupante a informação de que 67% dos pais afirmam alternar drogas antipiréticas – em geral, acetaminofeno e ibuprofeno -9, prática formalmente contraindicada por todos os consensos de especialistas4,10-18. Pior: a maioria dos pais afirma que usa antipiréticos seguindo a orientação dos pediatras8,9! Com efeito, ainda que não documentada, a atitude dos pediatras brasileiros é conspicuamente sintônica com o que relata a literatura de fora: dois terços dos pediatras sempre prescrevem antipiréticos em casos de febre, 90% das vezes para temperaturas axilares entre 37,5°C e 38,0°C19; metade deles – principalmente aqueles com menos de cinco anos de prática – aconselha explicitamente os pais a alternar acetaminofeno e ibuprofeno20.

COLOCANDO OS PONTOS NOS IS NAS CONSULTAS DE PUERICULTURA O aconselhamento apropriado acerca do manejo da febre começa por discutir com os cuidadores o que é e o que não é febre, que a medida da temperatura em si não deve ser o foco de atenção (até porque não existe um consenso sobre pontos de corte) e, principalmente, que a febre tem baixíssima probabilidade de causar danos e pode ser benéfica4,18.

Recomenda-se que isso seja feito no contexto da orientação antecipatória das consultas de puericultura e, sempre que possível, com o emprego de fôlderes21.Quanto à definição de febre, em vista da oscilação natural da temperatura do corpo conforme a hora do dia, circunstâncias externas, idade e entre indivíduos, além da enorme variabilidade de medidas obtidas por tipos diferentes de termômetros e locais de aferição, a tendência atual é desenfatizar valores numéricos, necessariamente arbitrários, e utilizar definições fisiológicas reconhecidas18,21,22. FEBRE: AMIGA OU INIMIGA? A citação de Thomas Sydenham, que abre este texto, define a visão corrente até meados do século XIX, de que a febre era benéfica. Ao longo do século passado, prevaleceu a visão “moderna” – não apoiada em evidências científicas – de que deveria ser combatida24.

Hoje, segundo Matthew J. Kluger, há evidências fortes de que a supressão medicamentosa da febre, vista como uma resposta adaptativa a infecções que evoluiu por milhões de anos, provavelmente levaria ao aumento da morbidade por muitos desses processos infeciosos25,26.Jayme Murahovschi sintetizou de modo muito ilustrativo o dilema de tratar ou não tratar a febre, como mostra a Tabela 2, que deve ser cuidadosamente considerada por pediatras e cuidadores12.

CONDUTAS GERAIS FRENTE À CRIANÇA FEBRIL Os pais precisam ser bem orientados sobre os objetivos principais em caso de febre: reconhecer sinais de doenças potencialmente graves, melhorar o conforto da criança e manter um estado adequado de hidratação4,27.

O primeiro objetivo exige o reconhecimento de sinais de alerta de gravidade: idade inferior a três meses, principalmente recém-nascido; febre de mais de 39,4°C (especialmente se acompanhada de calafrios); mau estado geral, com letargia e/ou irritabilidade excessiva, ausência de sorriso; pele muito pálida ou moteada; choro inconsolável; respiração gemente, entrecortada ou ofegante; duração da febre maior que 72 horas12.

Nessas circunstâncias, a criança deve ser levada imediatamente para avaliação médica. Uma discussão mais detalhada deste tópico está fora do escopo deste texto, mas sugere-se que todo pediatra leia com atenção a diretriz do National Institute for Health and Clinical Excellence, “Feverish illness: assessment and initial management in children younger than 5 years”18, bem como seu guia de referência rápida, disponíveis em,

Crianças com febre não devem ser despidas ou muito agasalhadas. Caso a criança febril sinta frio, deve ser protegida com um cobertor27. O ambiente deve ser bem ventilado; a criança pode ficar ao ar livre, sem exposição direta ao sol12.Líquidos de qualquer natureza devem ser oferecidos com frequência e insistência gentil, de acordo com o gosto e a tolerância da criança.

A oferta de comida deve respeitar a aceitação natural; lembrar que drogas antipiréticas não melhoram o apetite4,12.Esponjar o corpo com água tépida pode reduzir temporariamente a temperatura do corpo, mas causa mais desconforto, arrepios e tremores do que qualquer benefício13,18,21.

  • Tal prática só está indicada em casos de temperatura acima de 41°C, sempre meia hora depois da administração de antipirético27.
  • Banhos com álcool misturado à água são sempre contraindicados4,7,18.
  • PELO USO DE ANTIPIRÉTICOS APOIADO EM EVIDÊNCIAS A decisão do pediatra de prescrever medicação antipirética de ser bem pesada, levando em conta os contrapontos da Tabela 2, mas principalmente que a prescrição leviana de tais drogas indica preocupação (que os leigos não percebem como infundada) com riscos apenas presumidos da febre, promovendo um sentido de busca exagerada pela normotermia4,11,21.Quem opta por prescrever antitérmicos conta com a justificativa do devido respeito pelas crenças e desejos dos pais, além do fato de que, apesar da febre aumentar as funções imunológicas, não há estudos em humanos que tenham demonstrado de modo convincente que o uso dessas drogas em infecções comuns virais ou bacterianas traga riscos clinicamente relevantes.7Drogas antipiréticas não devem ser utilizadas com o objetivo de reduzir a temperatura em si em crianças que pareçam estar se sentindo bem.

Devem ser reservadas para crianças com desconforto físico ou dor4,7,10.Drogas antipiréticas não previnem convulsões febris e não devem ser usadas com esse objetivo18,22.Há um consenso de que antipiréticos devem ser reservados para febres acima de 38,2°C, mas principalmente para minimizar o desconforto; lembrar que crianças não costumam manifestar desconforto com temperaturas inferiores a 39,5°C7,27.Ao optar por prescrever um antitérmico, o pediatra deve informar os pais explicitamente que a medicação não diminuirá a temperatura até o nível normal e não impedirá que picos febris se repitam por vários dias, enquanto a infecção durar, sob pena de ser procurado novamente porque “o remédio não baixou a febre”6,12.Drogas antipiréticas devem sempre ser usadas em regime de monoterapia, não superpondo ou intercalando drogas diferentes4,7,10-13,17,21,22.

Contudo, se a criança não responde a uma opção, pode se usar uma alternativa18. Evitar doses de ataque maiores do que aquelas recomendadas, pois não têm efeito antipirético mais rápido ou superior4.As três drogas antipiréticas consideradas efetivas (embora causem reduções térmicas da ordem de 1 a 2°C, de relevância clínica marginal) e igualmente seguras são o acetaminofeno (ou paracetamol), a dipirona (ou metamizol) e o ibuprofeno.

Estudos em humanos indicam eficácia analgésica e antipirética similar entre as duas últimas, ambas mais eficazes do que a primeira28-30. A Tabela 3 mostra as informações principais para a sua prescrição. SOBRE A ALTERNÂNCIA DE ANTITÉRMICOS A prática de combinar drogas antipiréticas simultânea ou alternadamente, embora desaconselhada pelos especialistas4,11- 18, é bastante popular entre profissionais de saúde e cuidadores7,19,20. A revisão criteriosa da literatura revela apenas seis estudos randomizados que compararam diversos modos de combinação de acetaminofeno e ibuprofeno com monoterapia.Em dois estudos, compararam-se monoterapia com ibuprofeno e acetaminofeno e a administração simultânea de ambas as drogas31,32.

  • Verificaram que a combinação seria marginalmente superior ao acetaminofeno e não mais efetiva do que o ibuprofeno sozinho.
  • Porém, ambos os estudos tinham problemas de validade, seleção de amostra e aferição de temperatura além de duas horas.
  • Os autores de um dos estudos concluíram pela não recomendação da combinação de drogas31.Três estudos mostraram superioridade da alternância de acetaminofeno e ibuprofeno em relação a ambas as drogas isoladas33-35.

Além de problemas de validade e tamanho das amostras, houve vieses causados por doses inadequadas e as diferenças médias da redução de temperatura, ainda que estatisticamente significativas, eram clinicamente insignificantes, não passando de 1°C. Neste grupo, os autores de dois estudos concluíram pela não recomendação da alternância33,35.Um estudo mais recente mostrou que tanto a administração simultânea como alternada de acetaminofeno e ibuprofeno teria efeito antipirético mais prolongado do que o ibuprofeno sozinho, mas – de novo – a magnitude da redução da temperatura não passava de 1°C, além de não haver diferença nas primeiras quatro horas36.Além das diferenças clinicamente desprezíveis, as maiores críticas aos regimes de drogas combinadas apontam o risco nefrotoxicidade e de erros de dosagem por confusão dos cuidadores4.

Sobretudo, segundo Edward Purssell, estudos como os descritos acima podem ser lidos sem cuidado e usados por aqueles que não entendem os riscos e benefícios de tal abordagem para apoiar um tratamento que não é necessário, para um sintoma que na verdade não precisa de tratamento, nas mãos de pessoas que têm uma chance relativamente alta de fazer o tratamento errado.

Com essas ressalvas em mente, sugere que os médicos devem continuar a seguir as principais diretrizes de especialistas e aconselhar os pais a usar somente uma droga antipirética por vez15. CONTROLE DA FEBRE: QUANDO, COMO E POR QUÊ Em síntese, prevalece a recomendação da Organização Mundial da Saúde, feita há quase 20 anos, de que pais e profissionais de saúde não devem – como ocorre com frequência – administrar antipiréticos de maneira automática a todas as crianças com febre.

Ao contrário, para evitar que os danos do tratamento não sobrepujem os benefícios, é preciso um olhar criterioso e apoiado nas melhores evidências científicas.Cabe ao profissional educar convincentemente o cuidador – e, a seu tempo, a própria criança – no sentido de que o controle da febre consiste de ações reflexivas (ponderadas) e não reflexas (involuntárias); isto é, contempla não só quando e como, mas principalmente por quê.

A Tabela 4 mostra os pontos principais que devem nortear esse esquema educativo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Payne JF. Thomas Sydenham. London, T. Fisher Unwin, 1900. apud Kramer MS, Naimark L, Leduc DG. Parental fever phobia and its correlates. Pediatrics.1985;75(6):1110-3.2. Hill E. Parents stricken with “Fever Phobia”. CBS News.2011; February 28, 2011 5:31 AM.Acesso: 01/05/2011.

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  3. Jacinto Osório 150/201Porto Alegre, RSTel: 55-51-3019-0092.

Fax: 55-51-3331-7435E-mail: [email protected] *Este artigo é uma adaptação autorizada da seguinte publicação: Blank D. Uso de antitérmicos: quando e como. Rev Amrigs.2011;55(2supl):12-16. : Uso de antitérmicos: quando, como e por quê*

Qual é a temperatura ideal de um adulto?

Ainda que uma temperatura de 37 ° C (98,6 ° F) seja considerada normal, a temperatura corporal varia durante o dia. Ela é mais baixa de manhã cedo e mais alta ao final da tarde, às vezes atingindo 37,7 ° C (99,9 ° F). Da mesma forma, a febre não permanece em constante temperatura.

Por vezes a temperatura atinge um pico máximo todos os dias, voltando logo em seguida à normalidade. Esse processo é chamado de febre intermitente. Alternativamente, a temperatura varia, mas não retorna ao normal. Esse processo é chamado de febre remitente. Os médicos não acham mais que o padrão de elevação e queda da febre seja muito importante no diagnóstico de certos distúrbios.

A temperatura corporal pode ser medida em várias partes do corpo. Os locais mais comuns são a boca (oral) e o reto. Outros locais incluem o ouvido, a testa e, com muito menos preferência, a axila. A temperatura é normalmente medida usando um termômetro digital.

Estão acima de 37 ° C (99 ° F) no início da manhã. Estão acima de 38 °C (100,4 °F) em qualquer momento após o início da manhã. Estão acima da temperatura normal diária conhecida de uma pessoa.

A temperatura retal e do ouvido é cerca de 0,6 °C (1,0 °F) mais alta do que a temperatura oral. As temperaturas da pele (por exemplo, a testa) são cerca de 0,6 °C (1,0 °F) mais baixas do que as temperaturas orais. Muitas pessoas usam o termo “febre” livremente, muitas vezes significando que elas se sentem quentes, com muito frio ou suadas, mas na verdade elas não mediram suas temperaturas.

A capacidade de gerar febre é reduzida em certas pessoas (por exemplo, aquelas muito idosas, muito jovens ou com um transtorno relacionado ao uso de álcool). Os sintomas que as pessoas têm são devidos, principalmente, ao estado que causa a febre, não à febre em si. Embora muitas pessoas se preocupem achando que a febre possa ser prejudicial, as elevações temporárias típicas da temperatura corporal para 38 °C a 40 °C (100,4° a 104° F) causadas pela maioria das infecções de curta duração (agudas) são bem toleradas por adultos saudáveis.

Porém, uma febre moderada pode ser ligeiramente perigosa para adultos com doença cardíaca ou pulmonar, porque a febre causa o aumento da frequência cardíaca e respiratória. A febre pode também piorar o estado mental em pessoas com demência. As substâncias que causam febre denominam-se pirógenos.

Estes podem ser provenientes do interior ou do exterior do corpo. Os micro-organismos e as substâncias que eles produzem (como as toxinas) são exemplos de pirógenos formados no exterior do corpo. Os pirógenos formados dentro do corpo são geralmente produzidos pelos monócitos e macrófagos (dois tipos de glóbulos brancos do sangue).

Os pirógenos de fora do corpo podem causar febre ao estimular o corpo a liberar seus próprios pirógenos ou afetando diretamente a área do cérebro que controla a temperatura Febre, Infecção não é a única causa de febre. A febre pode também resultar de inflamação, de reação a um medicamento, de uma reação alérgica Considerações gerais sobre reações alérgicas As reações alérgicas (reações de hipersensibilidade) são respostas inadequadas do sistema imunológico a uma substância que normalmente é inofensiva., de distúrbios autoimunes Doenças autoimunes Uma doença autoimune é um mau funcionamento do sistema imunológico, levando o corpo a atacar os seus próprios tecidos. Ainda não se sabe o que desencadeia uma doença autoimune. Os sintomas variam. leia mais (quando o corpo produz anticorpos anormais que atacam seus próprios tecidos) e câncer não detectado (especialmente leucemia Considerações gerais sobre a leucemia As leucemias são cânceres de glóbulos brancos ou de células que se transformam em glóbulos brancos.

  • Os glóbulos brancos se desenvolvem a partir de células-tronco da medula óssea.
  • Por vezes,.
  • Leia mais, linfoma Considerações gerais sobre o linfoma Os linfomas são cânceres de linfócitos, que residem no sistema linfático e nos órgãos produtores de sangue.
  • Os linfomas são cânceres de um tipo específico de glóbulos brancos conhecidos como.

leia mais ou câncer no rim Câncer renal A maior parte dos tumores sólidos do rim é cancerosa, mas geralmente os que contêm líquido (cistos) não o são. Quase todos os cânceres de rim são carcinomas de células renais. Outro tipo de. leia mais ). Muitos distúrbios podem causar febre. Eles são amplamente categorizados como

Infecciosos (mais comuns) Neoplásicos (câncer) Inflamatórias

Uma causa infecciosa é altamente provável em adultos com febre que dure 4 dias ou menos. Uma causa não infecciosa tende mais a provocar febre que dure por muito tempo ou que retorne. Muitos cânceres causam febre. Os distúrbios inflamatórios que causam febre incluem distúrbios das articulações, do tecido conjuntivo e dos vasos sanguíneos, tais como artrite reumatoide Artrite reumatoide (AR) A artrite reumatoide é uma artrite inflamatória em que as articulações, geralmente incluindo as das mãos e pés, ficam inflamadas, resultando em inchaço, dor e, geralmente, destruição das articulações., lúpus eritematoso sistêmico Lúpus eritematoso sistêmico (LES) O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença inflamatória autoimune crônica do tecido conjuntivo, que pode envolver as articulações, rins, pele, membranas mucosas e paredes dos vasos sanguíneos. leia mais (lúpus) e arterite de células gigantes Arterite de células gigantes A arterite de células gigantes é uma inflamação crônica das artérias grandes e médias da cabeça, pescoço e parte superior do corpo. Normalmente, são afetadas as artérias temporais, que percorrem.

  1. Leia mais,
  2. Além disso, uma febre isolada de curta duração (aguda) em pessoas com câncer ou com uma doença inflamatória conhecida é mais provável que tenha uma causa infecciosa.
  3. Em pessoas saudáveis, é improvável que uma febre aguda seja o primeiro sinal de uma doença crônica.
  4. Os medicamentos às vezes causam febre.

Por exemplo, antibióticos betalactâmicos (como penicilina Penicilinas As penicilinas compreendem uma subclasse de antibióticos denominados antibióticos betalactâmicos (antibióticos que têm uma estrutura química chamada anel betalactâmico). Os carbapenéns, as cefalosporinas.

leia mais ) e medicamentos com sulfa podem desencadear febre. As drogas que podem causar uma temperatura extremamente alta incluem determinadas drogas ilícitas (tal como cocaína Cocaína A cocaína é uma droga estimulante viciante, produzida a partir de folhas de uma planta chamada coca. A cocaína é um forte estimulante que aumenta o estado de alerta, causa euforia e faz com.

leia mais, anfetaminas Anfetaminas As anfetaminas são medicamentos estimulantes que são usados para tratar determinados quadros clínicos, mas também são passíveis de abuso. As anfetaminas aumentam o estado de alerta, melhoram. leia mais ou fenciclidina Cetamina e fenciclidina (PCP) A cetamina e a fenciclidina são drogas quimicamente similares utilizadas para anestesia, que às vezes são usadas de maneira recreativa.

A cetamina está disponível em pó ou na forma líquida. leia mais ), anestésicos Anestésicos Analgésicos são os principais medicamentos usados para tratar a dor. O médico escolhe o analgésico em função do tipo e da duração da dor, ponderando os possíveis riscos e benefícios. A maioria. leia mais e antipsicóticos Medicamentos antipsicóticos A esquizofrenia é um transtorno mental caracterizado pela perda de contato com a realidade (psicose), alucinações (é comum ouvir vozes), falsas convicções (delírios), pensamento e comportamento.

leia mais, Praticamente todos os distúrbios infecciosos podem causar febre. Mas, em geral, as causas infecciosas mais prováveis são

Infecções do trato respiratório superior e inferior Infecções gastrointestinais

As infecções mais agudas do trato respiratório e gastrointestinal são virais. Certas condições (fatores de risco) tornam as pessoas mais vulneráveis a febre. Esses fatores de risco incluem os seguintes:

O estado de saúde da pessoa A idade da pessoa Certas profissões Uso de certos medicamentos e procedimentos médicos Exposição a infecções (por exemplo, por viagem ou contato com pessoas, animais ou insetos infectados)

De uma forma geral, um médico pode determinar se uma infecção está presente com base em um breve histórico, um exame físico ou a realização de alguns exames simples, como radiografia do tórax e testes de urina. Por vezes, no entanto, a causa da febre não é imediatamente identificada. Quando aos médicos avaliam inicialmente as pessoas com febre aguda, eles se focam em dois problemas gerais:

Identificação de outros sintomas, tais como dor de cabeça ou tosse: Esses sintomas ajudam a estreitar a gama de causas possíveis. Determinar se a pessoa está com doença séria ou crônica: Muitas das possíveis infecções virais agudas desaparecem espontaneamente e são difíceis para os médicos diagnosticarem especificamente (ou seja, de determinarem exatamente que vírus está causando a infecção). Limitar testes em pessoas que apresentam doença séria ou crônica pode ajudar a evitar muitas procuras caras, desnecessárias e, muitas vezes, sem frutos.

Em pessoas com febre aguda, certos sinais e características são causa para preocupação. Incluem

Mudança na função mental, tal como confusão Dor de cabeça, pescoço duro ou ambos Pequenas manchas vermelhas arroxeadas lisas na pele (petéquias), o que indica sangramento sob a pele Pressão arterial baixa Frequência cardíaca rápida ou respiração acelerada Falta de ar (dispneia) Temperatura superior a 40 °C (104 °F) ou inferior a 35 °C (95 °F) Viagem recente para uma área em que uma doença infecciosa, como malária, seja comum (endêmica) Utilização recente de medicamentos que inibem o sistema imunológico (imunossupressores)

As pessoas que tiverem quaisquer sinais de alerta devem consultar um médico imediatamente. Tais pessoas geralmente precisam de testes imediatos e muitas vezes de admissão a um hospital. Pessoas sem esses sinais de alerta devem ligar para o médico se a febre durar mais de 24 a 48 horas.

  1. Dependendo da idade da pessoa, de outros sintomas e de estados clínicos conhecidos, o médico pode pedir para a pessoa ir para avaliação ou recomendar tratamento em casa.
  2. Geralmente, as pessoas devem consultar um médico se a febre durar mais de 3 ou 4 dias, independente de outros sintomas.
  3. Primeiro, os médicos fazem perguntas sobre os sintomas e o histórico médico.

Em seguida, o médico faz um exame físico. O que eles encontram durante o histórico e o exame físico muitas vezes sugere uma causa de febre e os testes que precisam ser feitos. O médico começa a perguntar à pessoa sobre os sintomas e as doenças passadas e presentes, os medicamentos que está utilizando, quaisquer transfusões de sangue, exposição a infecções, viagem recente, vacinações e hospitalizações recentes, cirurgias ou outros procedimentos médicos.

O padrão da febre raramente ajuda o médico a estabelecer um diagnóstico. No entanto, uma febre que retorna em dias alternados ou a cada três dias é típica de malária. Os médicos consideram malária como possível causa somente se as pessoas viajaram para uma área onde a malária é comum. Viagens recentes podem dar aos médicos pistas sobre a causa da febre, pois algumas infecções ocorrem somente em certas regiões.

Por exemplo, a coccidioidomicose (uma infecção fúngica) ocorre, quase exclusivamente, no sudoeste dos Estados Unidos. Exposições recentes também são importantes. Por exemplo, pessoas que trabalham em uma fábrica de embalagem de carnes são mais propensas a contrair brucelose (uma infecção bacteriana que se dissemina pelo contato com animais domésticos).

Outros exemplos incluem água ou alimentos não seguros (como o leite e derivados de leite não pasteurizados e carne, peixes e frutos do mar crus ou mal cozidos), picadas de insetos (como mosquitos) e carrapatos, sexo sem proteção e exposições ocupacionais ou recreativas (como caçadas, trilhas e esportes aquáticos).

A dor é um indício significativo da possível origem da febre, como tal, o médico coloca questões sobre dor nos ouvidos, cabeça, pescoço, dentes, garganta, tórax, abdome, flanco, reto, músculos e articulações. Outros sintomas que ajudam a determinar a causa da febre incluem congestão nasal e/ou secreção, tosse, diarreia e sintomas urinários (frequência, urgência e dor ao urinar).

  • Saber se a pessoa possui gânglios linfáticos aumentados ou erupção cutânea (incluindo a aparência, o local e quando apareceu em relação a outros sintomas) pode ajudar o médico a apontar uma causa.
  • Pessoas com febres recorrentes, suores noturnos e perda de peso podem ter uma infecção crônica, tal como tuberculose ou endocardite (infecção do revestimento do coração e geralmente das valvas cardíacas).

O médico pode também perguntar sobre o seguinte:

Contato com alguém que tenha uma infecção Qualquer condição conhecida que predisponha à infecção, tal como infecção por HIV, diabetes, câncer, transplante de órgão, doença falciforme, marca-passo ou distúrbios das valvas cardíacas, particularmente se uma valva artificial estiver presente Algum distúrbio conhecido que predisponha à febre sem infecção, tal como lúpus, gota, sarcoidose, glândula tireoide superativa (hipertireoidismo) ou câncer Uso de medicamentos que predispõem à infecção, tais como medicamentos quimioterápicos para câncer, corticosteroides ou outros medicamentos que suprimem o sistema imunológico. Uso de drogas ilícitas injetáveis

O exame físico começa com a confirmação da febre. A febre é determinada com mais precisão ao medir a temperatura retal, mas a temperatura oral ou do ouvido são medidas frequentemente. A temperatura da testa não é tão precisa quanto a do reto, mas devido à pandemia da COVID-19, os médicos podem medir a temperatura da testa para triar as pessoas quanto à presença de febre.

  • A temperatura axilar é a menos precisa, então os médicos raramente a usam para confirmar uma febre.
  • Em seguida, o médico faz um exame físico completo da cabeça aos pés para encontrar uma fonte da infecção ou alguma evidência da doença.
  • A necessidade de exames depende do que o médico encontra durante a avaliação do histórico médico e o exame físico.

Caso contrário, as pessoas saudáveis que apresentam febre aguda e somente sintomas gerais e imprecisos (por exemplo, elas se sentem geralmente doentes ou com dores) provavelmente têm uma doença viral que desaparecerá sem tratamento. Portanto, em geral elas não precisam realizar testes.

As exceções são pessoas em uma região onde a COVID-19 está se espalhando, pessoas que foram expostas a um animal ou inseto que é portador e transmissor de uma doença específica (chamados de vetores), tais como pessoas com mordida de carrapato e aquelas que estiveram em uma área onde uma doença em particular (tal como malária) seja comum.

Se, por outro lado, pessoas saudáveis apresentam achados que sugiram uma doença em particular, podem ser necessários testes. Os médicos selecionam testes com base nesses achados. Por exemplo, se as pessoas têm dor de cabeça e pescoço duro, é feita uma punção lombar para procurar meningite.

  1. Se as pessoas apresentam tosse e congestão dos pulmões, é feita uma radiografia do tórax para procurar pneumonia.
  2. Para certas doenças respiratórias, como COVID-19 ou gripe, existem testes moleculares rápidos que podem fornecer resultados em minutos ou poucas horas.
  3. Alguns testes rápidos podem ser feitos em casa ou no consultório médico em uma amostra obtida com um cotonete.

Outros testes rápidos para identificar uma causa específica de uma infecção requerem o envio de uma amostra de sangue para um laboratório. Pessoas com maior risco de infecção, pessoas que parecem seriamente enfermas e pessoas idosas muitas vezes precisam fazer testes quando os achados não sugerirem uma doença em particular.

Uma contagem completa (incluindo o número e a proporção de diferentes tipos de glóbulos brancos do sangue) Culturas de urina e de sangue Radiografia do tórax Urinálise

Um aumento da quantidade de glóbulos brancos do sangue costuma indicar infecção. A proporção de diferentes tipos de glóbulos brancos do sangue (contagem diferencial) fornece mais pistas. Por exemplo, um aumento de neutrófilos sugere uma infecção provocada por bactérias relativamente nova.

Um aumento dos eosinófilos indica a presença de parasitas, por exemplo, tênias ou nematelmintos. Também pode enviar amostras de sangue, urina e de outros líquidos corporais para o laboratório, para que se proceda ao cultivo de micro-organismos. Outras análises do sangue podem ser usadas para detectar anticorpos contra micro-organismos específicos.

Uma febre de origem desconhecida pode ser diagnosticada quando

A pessoa tem febre de pelo menos 38,3 °C por várias semanas. A investigação exaustiva não detecta uma causa

Nesses casos, a causa pode ser uma infecção crônica pouco comum (como tuberculose Tuberculose (TB) A tuberculose é uma infecção contagiosa crônica causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, que se propaga pelo ar. Ela geralmente afeta os pulmões, mas praticamente qualquer órgão. leia mais, infecção bacteriana do coração Endocardite infecciosa A endocardite infecciosa é uma infecção do revestimento interno do coração (endocárdio) que geralmente também afeta as válvulas cardíacas. A endocardite infecciosa ocorre quando uma bactéria. leia mais, infecção por HIV, Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é uma infecção viral que destrói progressivamente certos glóbulos brancos do sangue e pode provocar a síndrome da imunodeficiência adquirida. leia mais citomegalovírus Infecção por citomegalovírus (CMV) A infecção por citomegalovírus é uma infecção comum por herpesvírus com uma ampla gama de sintomas: desde nenhum sintoma a febre e cansaço (que lembra a mononucleose infecciosa) até sintomas. leia mais ou vírus Epstein-Barr Mononucleose infecciosa O vírus Epstein-Barr é o agente que está na origem de algumas doenças, entre as quais a mononucleose infecciosa. ) ou outro quadro que não uma infecção, como uma doença do tecido conjuntivo (por exemplo, lúpus Lúpus eritematoso sistêmico (LES) O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença inflamatória autoimune crônica do tecido conjuntivo, que pode envolver as articulações, rins, pele, membranas mucosas e paredes dos vasos sanguíneos. leia mais ou artrite reumatoide Artrite reumatoide (AR) A artrite reumatoide é uma artrite inflamatória em que as articulações, geralmente incluindo as das mãos e pés, ficam inflamadas, resultando em inchaço, dor e, geralmente, destruição das articulações. leia mais ) ou câncer (por exemplo, linfoma Considerações gerais sobre o linfoma Os linfomas são cânceres de linfócitos, que residem no sistema linfático e nos órgãos produtores de sangue. Os linfomas são cânceres de um tipo específico de glóbulos brancos conhecidos como. leia mais, câncer ovariano Câncer de ovário, câncer das trompas de Falópio e câncer de peritônio O câncer de ovário é o câncer dos ovários. Ele está relacionado ao câncer das trompas de Falópio, que se desenvolve nas trompas que vão dos ovários ao útero, e ao câncer de peritônio, que é.

leia mais ou leucemia Considerações gerais sobre a leucemia As leucemias são cânceres de glóbulos brancos ou de células que se transformam em glóbulos brancos. Os glóbulos brancos se desenvolvem a partir de células-tronco da medula óssea. Por vezes,. leia mais ). Outras causas incluem reações a drogas, coágulos de sangue ( trombose venosa profunda Trombose venosa profunda (TVP) A trombose venosa profunda se caracteriza pela formação de coágulos de sangue (trombos) nas veias profundas, geralmente nas pernas.

Coágulos de sangue podem se formar em veias lesionadas, um. leia mais ), inflamação de tecidos orgânicos ( sarcoidose Sarcoidose A sarcoidose é uma doença em que se formam coleções anormais de células inflamatórias (granulomas) em muitos órgãos do corpo. Normalmente, a sarcoidose se desenvolve em pessoas de 20 a 40 anos. leia mais ) e doença inflamatória do intestino Considerações gerais sobre a doença intestinal inflamatória (DII) Na doença intestinal inflamatória, o intestino fica inflamado, geralmente causando dor abdominal e diarreia recorrentes. Os dois principais tipos de doença intestinal inflamatória (DII) são.

leia mais, Em pessoas idosas, as causas mais comuns de febre de origem desconhecida são arterite de células gigantes Arterite de células gigantes A arterite de células gigantes é uma inflamação crônica das artérias grandes e médias da cabeça, pescoço e parte superior do corpo. Normalmente, são afetadas as artérias temporais, que percorrem.

leia mais, linfomas Considerações gerais sobre o linfoma Os linfomas são cânceres de linfócitos, que residem no sistema linfático e nos órgãos produtores de sangue. Os linfomas são cânceres de um tipo específico de glóbulos brancos conhecidos como., abscessos e tuberculose Tuberculose (TB) A tuberculose é uma infecção contagiosa crônica causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, que se propaga pelo ar. Ela geralmente afeta os pulmões, mas praticamente qualquer órgão. leia mais, Ultrassonografia Ultrassonografia A ultrassonografia usa ondas sonoras de alta frequência (ultrassom), para produzir imagens de órgãos internos e de outros tecidos. Um dispositivo chamado de transdutor converte a corrente elétrica. leia mais, tomografia computadorizada (TC) Tomografia computadorizada (TC) Na tomografia computadorizada (TC), que antigamente era chamada de tomografia axial computadorizada (TAC), uma fonte de raios X e um detector de raios X giram em torno da pessoa. Nos aparelhos. leia mais ou imagem por ressonância magnética (RM) Ressonância magnética (RM) Na ressonância magnética (RM), um forte campo magnético e ondas de rádio de muito alta frequência são utilizados para produzir imagens em alto grau de detalhe. A RM não usa raios X e é normalmente. leia mais, particularmente das áreas que estão causando desconforto, podem ser úteis no diagnóstico da causa. A cintilografia com radionuclídeos Cintilografia Na cintilografia são utilizados radionuclídeos para produzir imagens. Um radionuclídeo é uma forma radioativa de um elemento, o que significa que ele é um átomo instável que se torna mais estável.

leia mais, feita após glóbulos brancos do sangue com marcadores radioativos serem injetados na veia, ou uma tomografia por emissão de pósitrons Tomografia por emissão de pósitrons (PET) A tomografia por emissão de pósitrons (Positron Emission Tomography, PET) é um tipo de cintilografia. Um radionuclídeo é uma forma radioativa de um elemento, o que significa que ele é um átomo.

leia mais (PET) pode ser usada para identificar áreas de infecção ou de inflamação. Se os resultados de todos os exames realizados forem negativos, o médico pode ter necessidade de obter para biópsia uma amostra do fígado, da medula óssea ou de outra área do corpo que o médico suspeite de infecção.

A amostra é então examinada ao microscópio, cultivada e analisada. O melhor tratamento para febre é o tratamento da causa. Uma vez que a febre ajuda o corpo a defender-se contra a infecção e porque a febre em si não é perigosa (a menos que mais alta que 41 °C), há certo debate se a febre deva ser tratada rotineiramente.

No entanto, pessoas que apresentam febre alta costumam sentir-se muito melhor quando esta é tratada. Além disso, pessoas com doença cardíaca ou pulmonar e aquelas com demência são consideradas em risco particular de complicações perigosas, portanto quando elas têm febre devem ser tratadas.

  1. Os medicamentos utilizados para baixar a temperatura corporal levam o nome de antipiréticos.
  2. Os antipiréticos mais eficazes e mais generalizados são o paracetamol e os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como aspirina, ibuprofeno e naproxeno.
  3. Esses medicamentos são tomados de acordo com as instruções dadas no rótulo do recipiente.

Já que muitas preparações para resfriado ou gripe vendidas livremente contêm paracetamol, as pessoas devem ter cuidado para não tomarem paracetamol em uma ou mais dessas preparações ao mesmo tempo. Outras medidas de resfriamento (como resfriar com borrifo de água morna e usar cobertores de resfriamento) são necessárias somente se a temperatura for de cerca de 41,1 °C ou mais.

Deve-se evitar passar esponja com álcool, pois o álcool pode ser absorvido pela pele e ter efeitos nocivos. As pessoas que têm uma infecção do sangue ou apresentam sinais vitais anormais (como pressão arterial baixa e pulso e frequência respiratória rápidos) são admitidas no hospital. A febre pode ser ardilosa em pessoas idosas porque o corpo pode não responder do mesmo modo que responderia em pessoas mais jovens.

Por exemplo, em idosos fracos, a infecção tem menos probabilidade de causar febre. Mesmo quando elevada por infecção, a temperatura pode ser mais baixa do que a definição padrão de febre e o grau de febre pode não corresponder à gravidade da doença. Similarmente, outros sintomas, tais como dor, podem ser menos notáveis.

Frequentemente, uma mudança na função mental ou um declínio no funcionamento diário é o único outro sinal inicial de pneumonia Pneumonia adquirida em hospital A pneumonia adquirida no hospital é uma infecção pulmonar que se desenvolve em pessoas que foram hospitalizadas, geralmente após cerca de dois dias ou mais de internação.

Muitas bactérias, vírus. leia mais ou de infecção do trato urinário Considerações gerais sobre infecções do trato urinário (ITUs) Em pessoas saudáveis, a urina na bexiga é estéril – não tem bactérias ou outros micro-organismos infecciosos. O tubo que transporta a urina da bexiga até o exterior do corpo (uretra) não contém.

  • Leia mais,
  • Porém, idosos com febre têm mais probabilidade de ter uma infecção bacteriana séria do que adultos mais jovens com febre.
  • Assim como em adultos mais jovens, a causa é comumente uma infecção respiratória ou do trato urinário.
  • Infecções da pele e do tecido mole são também causas comuns em idosos.

As pessoas idosas são mais propensas a ter manifestações graves de infecções virais respiratórias, como gripe Influenza (gripe) A influenza (gripe) é uma infecção viral dos pulmões e das vias aéreas por um dos vírus da gripe. Ela provoca febre, coriza, dor de garganta, tosse, dor de cabeça, dores musculares (mialgias).

  • Leia mais, COVID-19 COVID-19 A COVID-19 é uma doença respiratória aguda que pode ser grave e é causada por um coronavírus chamado SARS-CoV-2.
  • Os sintomas da COVID-19 variam significativamente.
  • Dois tipos de testes podem.
  • Leia mais e vírus sincicial respiratório Infecção pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e infecção pelo metapneumovírus humano A infecção pelo vírus sincicial respiratório e a infecção pelo metapneumovírus humano causam infecções das vias aéreas superiores e, às vezes, das vias inferiores.

O vírus sincicial respiratório. leia mais (VSR).

A maioria das febres em pessoas saudáveis é causada por uma infecção respiratória ou gastrointestinal devido a um vírus. Os médicos conseguem geralmente identificar uma infecção com base em um breve histórico médico, um exame físico e ocasionalmente alguns exames simples e, em seguida, eles usam esses resultados, particularmente os sintomas, para determinar que outros exames são necessários. Os médicos consideram distúrbios crônicos subjacentes, particularmente aqueles que debilitam o sistema imunológico, como possível causa da febre que dura muito tempo. Tomar paracetamol ou um AINE geralmente baixa a febre e faz com que as pessoas se sintam melhores, embora para a maioria das pessoas o tratamento não seja crucial. Em idosos, as infecções têm menos probabilidade de causar febre e outros sintomas podem ser menos notáveis.

Qual é a temperatura normal em um adulto

10 Fevereiro 2020 – A febre, caracterizada pelo aumento da temperatura corporal para indicar que algo não vai bem no organismo, é velha conhecida de todas as famílias, afinal desde as primeiras vacinas nos recém-nascidos, ela costuma aparecer. Geralmente quando ela surge, já é um sinal de alerta.

  • Mas, quando a temperatura do corpo cai abaixo de 35 º C ocorre a hipotermia, condição que requer tanta atenção quanto a febre.
  • Em condições normais, nosso organismo tem a temperatura estável na média de 37º C.
  • Quando despenca para 35 º C ou menos, ou seja, quando o corpo perde mais calor do que produz, há impactos fisiológicos, entre eles a diminuição do ritmo cardíaco e o abrandamento dos processos neurológicos.

Geralmente quando uma pessoa se encontra nessa condição, os principais sintomas são pele fria e pálida, tremores, dificuldade para respirar, movimentos lentos, confusão mental, diminuição da pulsação e sonolência. A hipotermia faz com que a velocidade dos batimentos cardíacos diminua e por isso é perigosa, pois o coração pode parar.

Qual a temperatura considerada normal para um adulto

O aumento da temperatura do corpo é sempre febre? Para qualquer indivíduo, a temperatura normal do corpo humano varia entre 36,5ºC e 37ºC. A variação da temperatura ocorre principalmente por mecanismos de feedbacks neurais que podem sofrer influência de diversos fatores, como a prática de atividades físicas, alterações hormonais, temperatura do ambiente, ciclo menstrual nas mulheres e mudanças na alimentação 2,

No entanto, a subida da temperatura do corpo pode ser classificada como febre ou hipertermia. A febre, como já citamos, é o aumento da temperatura que ultrapassa a variação diária normal e varia entre 37ºC e 39ºC.2 A hipertermia também eleva a temperatura do corpo, mas difere da febre devido ao desequilíbrio entre a produção e a dissipação do calor.

Ou seja, ela surge devido a uma falha nos mecanismos que controlam a temperatura do corpo por causa do calor no ambiente externo, como o uso excessivo de agasalhos e ar-condicionado ligado em alta potência 2, É importante ter muito cuidado com a chamada hipertermia maligna.

Qual a temperatura normal do corpo de um ser humano adulto?

A temperatura corporal normal é 37º C? Talvez não. E veja por que isso importa Como um dos sintomas comuns da Covid-19 é a febre, algumas pessoas mais preocupadas podem estar medindo suas temperaturas com mais frequência nos dias de hoje. Só que uma pessoa que entra em pânico quando o termômetro emite um bipe e indica 0,1 grau acima de 37 graus Celsius pode estar se preocupando sem motivos, dizem os especialistas.

Qualquer medição acima de 37º C pode parecer preocupante, mas não é tão simples assim. Existem muitos fatores pessoais, ambientais e médicos que influenciam a temperatura corporal e determinam se alguém está com febre. O conceito de temperatura corporal padrão é geralmente creditado ao médico alemão Carl Wunderlich, que, em meados de 1800, analisou mais de 1 milhão de temperaturas axilares de cerca de 25 mil pacientes.

A partir dessas leituras, ele obteve a média de 37º C, e seu padrão tem prevalecido desde então – pelo menos na mente de muitos que não são médicos. “Curiosamente, eu diria que há muitas pessoas que podem não estar cientes de que a temperatura normal é uma faixa, não um número fixo”, comentou o doutor Donald Ford, médico de medicina da família na Clínica Cleveland em Ohio, por e-mail.

  • Grandes estudos mais recentes mostram temperaturas normais variando de 36,1 a 37,2 graus, e muitos indivíduos podem ficar fora dessa faixa e estar perfeitamente bem”.
  • Pode-se saber quais os níveis normais de pressão arterial, frequência cardíaca ou de glicose no sangue, “mas poucas pessoas neste mundo sabem qual é sua temperatura corporal normal ou o quanto ela varia normalmente”, disse o doutor Waleed Javaid, diretor de controle e prevenção de infecções no hospital Mount Sinai Downtown, no estado de Nova York.

“Devemos começar a pensar sobre a temperatura corporal normal: o que é, o que significa para mim e assim por diante”. Como a temporada de gripe nos Estados Unidos coincide com o aumento dos casos de Covid-19, é importante entender o que realmente é febre e qual a sua faixa de temperatura individual.

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Formado em Educação Física, apaixonado por tecnologia, decidi criar o site news space em 2022 para divulgar meu trabalho, tenho como objetivo fornecer informações relevantes e descomplicadas sobre diversos assuntos, incluindo jogos, tecnologia, esportes, educação e muito mais.